Aconteceu na manhã de hoje (11), no
juizado especial do Centro Universitário do Estado do Pará - Cesupa, a
audiência conciliadora entre famílias de moradores do edifício Blumenau e
engenheiros da construtora Real Engenharia.
Estiveram presentes na audiência oito
pessoas moradoras de dois apartamentos do edifício Blumenau, o advogado
Graco Ivo Coelho, que representou as famílias, dois engenheiros
responsáveis pela obra do edifício que desabou e o advogado da
construtora, Tiago Sefer.
Sem acordo entre as partes, a juíza
conciliadora que participou da audiência, Ana Lúcia Bentes Lynch,
determinou uma nova audiência para o mês de maio de 2012.
De acordo com o advogado das famílias
que pedem pela indenização, a Real Engenharia não apresenta nenhuma
proposta aos moradores que foram afetados pelo desabamento, que
aconteceu em 29 de janeiro deste ano.
As famílias pedem pela indenização,
pelos traumas, constrangimentos e privações por terem sido desalojados
de suas residências por um longo período, além dos problemas de ordem
emocional e psicológica que alguns vêm sofrendo até hoje.
O CASO
O prédio de 34 andares, que estava sendo
construído na travessa 3 de Maio, deixou um saldo de três pessoas
mortas e três feridas, além dos moradores dos prédios Blumenau e
Londrina, vizinhos ao acidente, que foram desalojados por um período.
No local onde estava sendo construído o
edifício, tudo o que se vê são escombros e restos de ferro retorcido do
que sobrou das 4 mil toneladas de entulho que foram retiradas da área.
(DOL).
A Real Engenharia possui mais outros prédios, alguns deles com sérios problemas de construção. O Maior e mais luxosso deles é o Palácio Antônio Lemos, localizado na Rua dos mundurucus com Apinagés.
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