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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Curiosidades - There's no such thing as a free lunch
Viajar para América do Sul em linha aérea brasileira? Ou vai de G ou vai de T, quando existia V todo era diferente. Quem diria, “qualquer tempo passado foi melhor”. Não acredito que seja assim, o presente e futuro sempre serão melhores que o passado. O avanço da ciência, tecnologia e inovação, têm feito com que as comunicações sejam melhores, com mais oportunidades de escolha. Mas no caso que relato não foi assim.
Peguei um vôo nessa G, que está aí na foto e o desastre foi total para minha coluna e em geral para minha estrutura óssea, que ficou gravemente afetada por uns três dias, apesar das minhas amplas qualidades de esportista amador, que agüenta uma cadeira apertada, em uma fileira Nº. 32, com as pernas encolhidas, sem conseguir esticar. Felizmente do meu lado, minhas filhas, que apesar de que já viajaram em classe executiva, por esses erros da burocracia, encararam esta viagem na aeronave G, como uma festa, com fome, só um sanduíche de queixo com presunto de peru e aquele suco ligth ou refrigerante, entretanto felizes.
O avião não caiu, passamos pela cordilheira e essa aeronave, mãe do sucatão, nos trouxe de volta, ao nosso destino final, vivos, mas quebrados e felizes, depois de 6 horas de vôo, incluindo uma poderosa escala de 55 minutos.
Qual foi a estratégia da Companhia para que sofrêssemos tanto? Aumentar em algumas fileiras a capacidade da aeronave, reduzindo o espaço entre elas. Assim cabem mais passageiros e a classe c, d, e, e f, estão viajando, pro exterior. As passagens são mais baratas e todo mundo está feliz, menos eu que era feliz e não sabia, mas estou dando minha contribuição para um mundo não tão cheio. Como disse o economista neoliberal: não existe esse lanche de graça.
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