quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Assuntos Estratégicos - Críticas ao Estado mínimo


Durante a posse, Lula também disse que não é possível um país sobreviver com um Estado mínimo. O presidente defendeu a secretaria, criada a pedido do vice-presidente José Alencar, do PRB, partido que indicou o novo ministro. Ele afirmou que um país não pode ser pensado apenas de quatro em quatro anos, quando se troca de presidente. Para ele, desta forma, um país não pode dar certo.

- É preciso pensar concretamente as coisas que nós precisamos fazer para tornar o Brasil moderno, tornar o Brasil avançado, sem aquela concepção atrasada de que o estado não tem um papel a cumprir no país - disse, completando:

- Se tem uma coisa extraordinária que esta crise econômica permitiu que aqueles que têm olhos, mas não queriam enxergar, passassem a enxergar é que não é possível um país sobreviver se o estado for débil e fraco, e o mercado, forte. Porque tem coisas que o mercado não sabe fazer, e tem coisas que o mercado não quer fazer.
De acordo com Lula, entre as tarefas que o novo ministro enfrentará será repensar a Amazônia.

- A questão da Amazônia não está muito bem pensada e elaborada. Nós não pensamos ainda uma doutrina sobre a utilização da Amazônia. Nós temos paixões pela Amazônia. Cada um de seu jeito

- sentenciou, embora Mangabeira tenha apresentado diversas propostas para o governo e ter sido escolhido para coordenar o Plano Amazônia Sustentável (PAS).
O presidente estimou que no ritmo em que o país vai, em 2016 será
a quinta maior economia do mundo, com possibilidade de se tornar a
quarta, por conta do petróleo encontrado no pré-sal, por exemplo.

SAE/PR

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