Problema de caixa A citação do tesoureiro João Vaccari Neto na Operação Lava Jato, que investiga desvios na Petrobras, abriu uma crise na arrecadação eleitoral do PT. Dirigentes contam que as doações à cúpula do partido “despencaram”, o que tem reduzido o fluxo de dinheiro para candidatos em todo o país. Desde que foi vinculado ao escândalo na estatal, Vaccari está “fora de combate”, segundo aliados. Empresários que costumam financiar campanhas também ficaram mais cautelosos.
Cordão sanitário A campanha de Dilma Rousseff sofre impactos, mas mantém uma estrutura independente de arrecadação. No entanto, tem faltado dinheiro a comitês montados para promovê-la em diversos Estados.
Cobertor curto A seca é mais grave em regiões onde o PT patina, como São Paulo, Rio e Paraná. Sem arrecadar o suficiente por conta própria, vários candidatos a governador devem terminar as eleições com dívidas milionárias.
Tá difícil Terceira colocada na disputa paranaense, Gleisi Hoffmann sofre para fechar contas. Já pediu ajuda ao partido, mas não recebeu o que precisava. “A estrutura da campanha ficou comprometida”, reclama um aliado.
Porta da rua Lindberg Farias, que amarga a quarta posição no Rio, já dispensou parte da equipe de propaganda. Agnelo Queiroz, terceiro no Distrito Federal, tem atrasado o salário de assessores.
Bico fechado Procurado via assessoria do PT, Vaccari não se manifestou. Ele foi citado por Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras preso no Paraná. No início do mês, disse nunca ter tratado de dinheiro com o delator.
Trem parador O PT se desdobra para atender os quatro candidatos ao governo do Rio que apoiam Dilma. A sigla estuda fazer a presidente sair do carro quatro vezes em carreata na semana que vem para abraçar separadamente cada aliado.
uol,com.br
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