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SÃO PAULO - O Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, sobe mais de 1% influenciado pelo resultado da pesquisa de avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff, divulgada nesta manhã pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A pesquisa mostrou queda na popularidade da presidente e aumento no percentual dos que desaprovam o governo atual. Mesmo assim, ela lidera as intenções de voto, ficando com 37% das intenções frente aos 43,7% do levantamento anterior.
- A pesquisa confirmou a expectativa do mercado, que é o enfraquecimento de Dilma. A novidade deste levantamento foi o crescimento do pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, de 17% para 21,6% e do pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, de 9,9% para 11,8%. Por isso, os investidores reagem positivamente, já que uma troca de governo, com um candidato mais pró-mercado, é bem vista - diz Pedro Galdi, estrategista da SLW corretora.
Após a divulgação da pesquisa, às 10h30m, o Ibovespa ampliou a alta e chegou a se valorizar 2%. Às 13h15m, o índice ganhava 1,41% aos 52.107 pontos e volume negociado de R$ 3,4 bilhões. A alta é puxada por ações de estatais. O mercado avalia que uma troca de governo seria benéfica à gestão dessas empresas. Os papeis preferenciais (sem direito a voto) da Eletrobras avançam 3,35% a R$ 12,65, enquanto as ordinárias (com direito a voto) sobem 3,27% a R$ 7,95.
Os papéis preferenciais da Petrobras se valorizam 2,65% a R$ 17,01, enquanto as ações ordinárias da petrolífera avançam 2,30% a R$ 16,01. As ações ordinárias do Banco do Brasil sobem 2,30% a R$ 24,00.
Entre as demais blue chips, Vale PN tem alta de 0,48% a R$ 26,89 e Bradesco PN tem ganho de 2,61% a R$ 34,16.
Os papéis preferenciais do Itaú Unibanco sobem 0,02% a R$ 36,79 depois de ter avançado mais de 1% pela manhã, após o banco divulgar uma alta de 27,3% no lucro do primeiro trimestre na comparação anual. O lucro líquido do primeiro trimestre somou R$ 4,19 bilhões, resultado próximo da média das projeções, que indicavam lucro de R$ 4,262 bilhões.
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