Assessorar o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e outros dirigentes de agências, fundos e programas do organismo internacional no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável. Essa é a missão dos integrantes do painel das Nações Unidas. E o primeiro brasileiro a integrar esse painel de 26 cientistas de alto nível é o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Nobre.
De acordo com Nobre, esse painel tem a missão filtrar conhecimento científico e produzir documentos e reflexões na interface entre ciência e políticas públicas globais de sustentabilidade. “Mas ainda tem um enorme desafio, que é conseguir mais visibilidade mundial para essa agenda”, explicou.
Nobre recebeu o convite em 25 de setembro, data da sessão inaugural do Fórum Político de Alto Nível das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em meio à 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas.
Alto nível
Estabelecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o conselho inclui pesquisadores de diversas disciplinas naturais, sociais e humanas.
“Apesar de o nome ser Scientific Advisory Board, não se trata apenas de um grupo de cientistas que conhecem muito de um determinado assunto, mas um painel com especialistas em ética, economistas, sociólogos e outros profissionais que trabalham na fronteira dainteração entre sociedade, ciência e política pública de sustentabilidade, seja em mudanças climáticas, seja em oceanos, seja em biodiversidade”, observou Nobre.
A lista inclui 26 pesquisadores de 25 países de todos os continentes. “São pessoas influentes no meio científico, com muito conhecimento, que, portanto, ao aconselhar o secretário-geral e o sistema ONU, podem realmente fazer diferença, principalmente elaborando documentos reflexivos”, destacou o secretário.
(om iformações do MCTI)
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