Basta ver os diferentes jornais e revistas, editoriais e artigos, onde a expressão oficial da politica do Partido dos Trabalhadores - PT (poderia até mudar de nome e ninguém se incomodaria) encontra-se à deriva, "no mato sem cachorro".
Sem uma voz oficial, cada tendência do PT fala o que quer e o que não quer. Não existe um eixo que oriente a política do partido. A maioria das propostas do governo terminaram em nada, derrubadas pelo próprio PT.
Desde o Governo Federal, os governos estaduais, o Congresso, até o mais pequeno núcleo do partido, não existem fundamentos, princípios pelos quais o PT deve lutar, a partir das mudanças que o Brasil está vivendo, depois do fracasso do modelo capitalista que o próprio partido sustentou.
Vejam como a realidade bateu na frente da inconsistência dos princípios petistas. Construíram, durante 10 anos, um modelo baseado em dois eixos fundamentais, defendidos religiosamente, pelo ex Presidente Lula e sustentado pela atual presidente (a) Dilma. Crescimento econômico e diminuição da pobreza, na realidade combate à pobreza. Aliado a esses dois eixos, um conjunto de penduricalhos, atacados no varejo e que não foram estruturantes para o Governo Federal. Educação, saúde, segurança, mas só no discurso.
O ponto forte do Governo do PT foi a transferência de renda, mas não foi "transferência"! houve realmente inclusão no orçamento do governo federal um dos principais investimentos sociais do PT. o Programa de Bolsa Família (PBF). Excelente, mais não foi transferência de um setor para outro, nem os bancos, nem as empresas, nem as grandes fortunas colaboraram com o Bola Família. Foi o mesmo povo, digamos classe média, que teve que pagar o custo desse investimento.
Até aí tudo bem, mas agora, como Dilma disse, esses pobres querem mais e muito mais. Já tiveram geladeiras, fogões, ar condicionado, bicicletas, motos e até carro (com o desconto do IPI). Agora eles querem educação, saúde, segurança, no padrão que outros programas do Governo são desenvolvidos. Padrão FIFA.
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