Da Redação
Agência Pará de Notícias
Sidney Rosa, Secretário Especial SEDIP |
Trata-se do Pará Estratégico 2030, projeto que deve ser apresentando, em forma de diagnóstico, no dia 20 de junho em uma audiência pública especial na Assembleia Legislativa do Estado. Esse documento traz todos os indicadores que tornam possível uma visão ampla e detalhada dos riscos e dos potenciais econômicos do Estado, servindo tanto à formulação de políticas públicas quanto aos investidores que tem interesse em se instalar em nosso território.
Coordenado pela Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), que tem Sidney Rosa como titular, o projeto inclui técnicos das 11 secretarias executivas e órgãos de governo vinculados à pasta. Quem coordena os trabalhos de diagnóstico e, agora, a fase de elaboração do plano, é a professora doutora Maria Amélia Enriquez, adjunta da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom).
“No dia 20 nós vamos apresentar um diagnóstico e as projeções do governo para o futuro do Estado. Já em outubro, será apresentado o Plano, ou seja, um documento com propostas, metas e diretrizes para o desenvolvimento sustentável do Pará até o ano de 2030”, explica a professora, doutorada pela Universidade de Brasília em Desenvolvimento Sustentável e ex-técnica do Ministério de Minas e Energia do Governo Federal.
Maria Amélia Enríquez, Secretária Adjunta SEICOM |
Segundo Maria Amélia Enriquez, a economia do Pará está dividida em três eixos: a) o eixo dos projetos de desenvolvimento de energia, mineração, agronegócio e infraestrutura, onde o estado deve concentrar esforços para extrair e obrigar cada vez mais os grandes projetos a darem garantias ambientais e sociais, minorizando os impactos e ampliando os benefícios desses empreendimentos à população, b) as economias tradicionais do extrativismo, agricultura familiar, pesca artesanal, economia de subsistência e outras, que serão alvo de um trabalho direcionado do governo que as amplie e desenvolva em benefício da qualidade de vida das populações rurais e crescimento sustentável e, finalmente, c) o eixo da inovação, da economia criativa, do turismo, biotecnologia e todo o potencial de desenvolvimento de setores menos tradicionais e mais modernos da economia, projeto que deve estar vinculado à uma política educacional e social.
É nesse sentido, e a partir desses três eixos, que o governo tem buscado as contribuições de cada setor de gestão e produção para elaborar o plano.
É nesse sentido, e a partir desses três eixos, que o governo tem buscado as contribuições de cada setor de gestão e produção para elaborar o plano.
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