Pela terceira vez em menos de um mês, milhares de estudantes chilenos foram ao meio-fio nesta quinta (14) para pressionar o governo por melhorias no sistema educacional público.
Os
organizadores da marcha estimaram em 80 mil o número de manifestantes,
entre estudantes, professores e pais de alunos. Na conta da polícia,
foram 30 mil.
As
autoridades chilenas haviam proibido os manifestantes de levar o
protesto para a frente da sede do governo. A rapaziada deu de ombros.
A
polícia informou que 32 carabineiros saíram feridos. Foram recolhidos
ao xilindró 54 manifestantes. Não há vestígio de dinheiro de estatais
chilenas no custeio dos protestos.
No Chile a educação tem sido prioridade de todos os governos, é política de Estado, de verdade.
Alguns exemplos: No Chile, em menos de dois meses foram reconstruidas a totalidade das escolas destruídas no terremoto (mais de 1.500 escolas foram destruídas). Chile tem uma taxa de analfabetismo de cerca de 2%. Qual é a taxa de analfabetismo no Brasil, perguntem para os Ministros de Educação. Um programa que atinge diretamente a diminuição do analfabetismo, o Programa Bolsa Família (PBF) o Brasil já conta com três gerações que recebem, ainda bolsa família.
Qual era o objetivo do Bolsa Família? Eliminar essa relação perversa, pais misseráveis, filhos misseráveis, já foi realmente transformada essa realidade?.Quem realiza essa avaliação?.
Se no Brasil a educação fosse política de Estado, não teriamos essa calamidade que hoje ainda temos. Parece ser que o que se avançou foi a inêrcia das políticas publicas tradicionais. Falta essa revolução na educação.
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