SÃO PAULO - De saída do governo, o ex-ministro
da Casa Civil Antonio Palocci afirmou hoje que decidiu deixar o governo
porque seu trabalho estava sendo comprometido pelo ambiente político.
Segundo Palocci, manifestação da procuradoria-geral da República, que negou a abertura de uma investigação por causa da evolução do seu patrimônio, confirmou que ele trabalhou dentro da legalidade, respeitando os padrões éticos.
“O mundo jurídico é diferente do mundo político, que não permitiu que eu trabalhasse normalmente. Minhas atividades foram sendo progressivamente comprometidas pelo ambiente político. Se eu vim para ampliar o diálogo, saio agora para promovê-lo”, declarou.
Em um plenário lotado, Palocci arrancou aplausos de pé da plateia que acompanhava a cerimônia de transição na Casa Civil. O ex-ministro, no entanto, procurou demonstrar tranqüilidade com a saída do governo.
“Nao quero fazer deste ato um momento triste. A vida é uma luta permanente e não costumo me abater pelas pedras no caminho. Até porque fomos avisados. Havia e haverá sempre pedras na nossa caminhada. A políttica é naturalmente conflituosa e, por isso, é reservado aos librianos e, somente aos librianos, a tarefa de construir pontes”, argumentou.
Palocci ainda desejou sorte para sua sucessora, Gleisi Hoffmann, ressaltando que teve a oportunidade de trabalhar com ela na equipe de transição de governo, em 2002. Por fim, disse que sai do governo de cabeça erguida.
(Fernando Taquari | Valor)
Segundo Palocci, manifestação da procuradoria-geral da República, que negou a abertura de uma investigação por causa da evolução do seu patrimônio, confirmou que ele trabalhou dentro da legalidade, respeitando os padrões éticos.
“O mundo jurídico é diferente do mundo político, que não permitiu que eu trabalhasse normalmente. Minhas atividades foram sendo progressivamente comprometidas pelo ambiente político. Se eu vim para ampliar o diálogo, saio agora para promovê-lo”, declarou.
Em um plenário lotado, Palocci arrancou aplausos de pé da plateia que acompanhava a cerimônia de transição na Casa Civil. O ex-ministro, no entanto, procurou demonstrar tranqüilidade com a saída do governo.
“Nao quero fazer deste ato um momento triste. A vida é uma luta permanente e não costumo me abater pelas pedras no caminho. Até porque fomos avisados. Havia e haverá sempre pedras na nossa caminhada. A políttica é naturalmente conflituosa e, por isso, é reservado aos librianos e, somente aos librianos, a tarefa de construir pontes”, argumentou.
Palocci ainda desejou sorte para sua sucessora, Gleisi Hoffmann, ressaltando que teve a oportunidade de trabalhar com ela na equipe de transição de governo, em 2002. Por fim, disse que sai do governo de cabeça erguida.
(Fernando Taquari | Valor)
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