Minas e Pará registraram os maiores saldos comerciais no 1º
trimestre
Os estados de Minas Gerais
e do Pará registraram
os maiores saldos da balança
comercial (exportações
menos importações) no
primeiro trimestre do ano,
como resultado das grandes
vendas de minérios, especialmente
para a China.
Minas contabilizou saldo
de US$ 5,886 bilhões e o
Pará ficou com US$ 3,112
bilhões, de acordo com informação
divulgada ontem
pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio
Exterior (MDIC).
Rio de Janeiro e Espírito
Santo também registraram
bons superávits, de US$
1,518 bilhão e de US$ 1,132
bilhão, respectivamente, seguidos
de saldos menores
da maioria dos estados brasileiros.
Em contrapartida,
o estado que mais compra
e vende no país foi também
o que contabilizou o maior
déficit no período - São
Paulo exportou US$ 12,159
bilhões, mas fez compras
equivalentes a US$ 18,365
bilhões, com déficit de US$
6,205 bilhões.
A movimentação no comércio
internacional foi
deficitária também para o
Amazonas (US$ 2,598 bilhões),
Santa Catarina (US$
1,407 bilhão), Pernambuco
(US$ 763 milhões) e Paraná
(US$ 588 milhões). Mas, numa
avaliação por regiões, o
MDIC só verificou déficits
no Sul (US$ 1,418 bilhão) e
no Nordeste (US$ 426 milhões),
enquanto o Sudeste
faturou US$ 2,332 bilhões,
o Centro-Oeste teve saldo
de US$ 1,316 bilhão e o
Norte contabilizou US$ 672
milhões.
Dos 5.565 municípios
brasileiros, 2.057 realizaram
operações de comércio exterior
no trimestre. Poucos
deles, porém, fizeram movimentações
significativas.
Os destaques ficam sempre
com os municípios detentores
de jazidas de minério ou
exportadores de petróleo.
Esse é o caso, por exemplo,
de Parauapebas, no Pará, onde
fica a jazida de Carajás,
explorada pela Vale do Rio
Doce, ou de Itabira e Nova
Lima, em Minas, com jazidas
de minério de ferro.
Os municípios que mais
exportaram no período foram
Angra dos Reis (RJ),
com US$ 2.512 bilhões; Parauapebas
(PA), com US$
2,108 bilhões; Rio de Janeiro
(RJ), US$ 1,364 bilhão; São
Paulo (SP), US$ 1,285 bilhão;
destacou que, no mercado globalizado
do século 21, nenhuma
nação deve agir como se
os seus interesses individuais
estivessem acima do coletivo.
“Nenhum país pode aspirar
o isolamento nem assegurar
sua prosperidade à expensa
de outros”, insistiu. “A estabilidade
e o crescimento da economia
mundial dependem de
um relacionamento equilibrado
entre as partes.”
QUEIXAS
A exigência de reciprocidade
responde a queixas
de empresas brasileiras que
enfrentam barreiras para
investir na China ou exportar
produtos de maior valor
agregado. “Precisamos agregar
valor antes de exportar,
e não achar que é absolutamente
natural que só exportemos
produtos básicos.”
O aumento da participação
de bens industrializados nos
embarques brasileiros foi o
principal objetivo comercial
da visita. “Temos clareza de
que queremos um superávit
de outra qualidade, não só baseado
em commodities”, afirmou
a presidente.
Segundo ela, a China se
mostrou disposta a abrir espaço
para produtos de valor
agregado. O primeiro gesto
será o envio ao Brasil em maio
de uma “missão de compras”
chefiada pelo ministro do Comércio,
Chen Deming, cujo
objetivo será adquirir produtos
industrializados.
JUROS
Diante da reclamação de
muitos empresários brasileiros
sobre a valorização excessiva
do real, a presidente
Dilma Rousseff afirmou que
Agência Estado
PEQUIM
Agência O Globo
PEQUIM, SÃO PAULO E RIO
Agência Brasil
BRASÍLIA e Vitória (ES), US$ 1,249
bilhão.
As maiores importações foram
feitas por São Paulo (US$
3,741 bilhões), Manaus (US$
2,817 bilhões) e Rio de Janeiro
(US$
1,727 bilhão).
O Liberal
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