Decidido a exercer a incompetência com a máxima competência, o governo converte o Enem em instrumento de tortura da estudantada.
Lula frequenta a encrenca como comandante do suplício. Primeiro, em solo africano, tirou os pés da realidade: o Enem foi “um sucesso extraordinário”.
Nesta quarta (10), ainda na África, o presidente ensaiou uma queda da ficha: "Nós vamos fazer uma investigação...” “...
Duas coisas estarão garantidas à juventude brasileira: a Polícia Federal vai fazer todas as investigações para saber o que aconteceu efetivamente...”
“...E nenhum jovem vai ficar sem cursar a universidade. Se for necessário fazer uma prova, faremos. Se for necessário fazer duas, faremos...”
“...Se for necessário fazer três, faremos. Mas o Enem continuará a ser fortalecido".
Antes de retornar ao Brasil, Lula ainda passará por Seul, na Coreia do Sul. Dispõe de tempo para cair em si.
A bordo do Aerolula, pode ser que reflita. Ao encostar a sola do sapato nessa terra de palmeiras, sabiás e confusões talvez seja devolvido à realidade.
É possível que conclua: a garotada não enfia a cara nos livros por um ano para fazer duas, três provas do Enem. Uma só, sem erros, já basta.
Se o clareamento das idéias for completo, Sua Excelência pode até usar a tinta que lhe resta na caneta para assinar uma, duas ou três exonerações.
Não é necessário investigar muito para verificar que o MEC foi relapso. E o Inep, para dizer o mínimo, inepto.
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