O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) afirmou nesta quinta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pediu sua candidatura ao governo de São Paulo e que o partido mantém interesse em fazer aliança com o PSB no Estado.
"O nome que ele [presidente Lula] sinalizou é o do Ciro Gomes", afirmou.
Mercadante não respondeu se sairá candidato a governador caso Ciro não seja o nome do partido para São Paulo, e afirmou que disputará novamente uma cadeira no Senado em 2010.
Apesar dos planos do PT de emplacar Ciro Gomes como candidato ao governo de São Paulo, o partido sustenta o discurso de que o deputado cearense tem o direito de se lançar candidato à Presidência da República.
Dirceu solta o verbo
O ex-ministro José Dirceu afirmou que a possível candidatura de Ciro não vai desviar votos da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). "A Campanha de Dilma tem apoio da maioria dos partidos", disse Dirceu.
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu afirmou nesta quinta-feira que vai trabalhar para a campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República sempre que for chamado.
Segundo Dirceu, seu apoio será feito às claras. "Já fui clandestino por dez anos. Meu tempo de clandestinidade já passou", disse.
O ex-ministro, afastado do comando do PT por causa do escândalo do mensalão, disse que sua imagem não vai tirar votos de Dilma, e que a ministra tem todos os requisitos para ser presidente.
Para Dirceu, o fato de ela não ser um quadro histórico do partido não enfraquece sua campanha. "Ela é de esquerda, é mulher e é política, tem todas as condições para ser candidata", disse.
Sobre Marina Silva, pré-candidata do PV à Presidência, Dirceu afirmou que também tem condições para ser presidente, mas precisa de voto e do apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Dirceu falou a repórteres ao chegar ao 4º Congresso Nacional do PT, no centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O Congresso começou hoje, e a entrada de jornalistas ao auditório onde acontece o evento está vetada.
E Ciro não abandona a idéia de ser candidato.E não tem para os dois.
Na semana em que o PT irá lançar a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à sucessão presidencial, o PSB vai usar o programa eleitoral de rádio e TV para tentar alavancar a candidatura do deputado Ciro Gomes ao Palácio do Planalto.
Nos dez minutos de programa, Ciro só irá dividir o tempo com os três governadores do partido --de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.
Apesar do destaque, Ciro não monopolizará as inserções nos Estados onde o PSB deverá lançar candidatura a governador. Pelo menos em sete Estados --incluindo São Paulo e Espírito Santo-- as entradas (distribuídas ao longo da programação) serão destinadas à promoção do candidato a governo.
Como as inserções têm maior impacto eleitoral, essa última chance de Ciro poderia ser prejudicada.
Num contraponto à candidata petista, vendida como de continuidade, Ciro irá se apresentar como capaz de aprimorar o governo Lula.
Ao dar espaço para Ciro, o PSB aposta num crescimento capaz de influenciar na decisão do presidente Lula, que ainda resiste em lançar dois candidatos da sua base de apoio.
"O programa todo vai ser apresentado pelo Ciro. Ele tem destaque, é o nosso pré-candidato à Presidência. Vamos fazer o que todos os partidos fizeram, dar espaço para nossa liderança", disse o presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Em nota ontem, a própria assessoria de Ciro disse que o programa iria "confirmar" sua candidatura à sucessão presidencial. O movimento foi emblemático porque a assessoria não costuma divulgar os passos do deputado federal.
O PSB definiu com o presidente Lula um prazo até março para a decisão sobre o futuro de Ciro. Preocupa os socialistas, mesmo os que defendem a postulação à Presidência, o fato de o deputado não ter conquistado apoios entre os demais partidos, o que deixaria o PSB isolado. Neste cenário, a candidatura é inviável, dizem.
Lula poderia ajudar a atrair esses apoios, caso se convença do argumento de socialistas de que Ciro pode ajudar a tirar votos do tucano José Serra e, num segundo turno entre PSDB e PT, ele pode ser um apoio importante. A definição do PSDB sobre quem será o seu candidato também é um senão para o partido, uma vez que Ciro não disputaria se o nome tucano fosse outro.
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