"Desenvolvimento e Coesão Social" é o título do artigo. No artigo Lula explica os objetivos da política social do Brasil, onde ressalta o Programa de Bolsa Família que até hoje tem apoiado a mais de 11 milhões de famílias o que representa mais de 45 milhões de brasileiros. Destaca também os investimentos do Governo Federal na educação dos jovens de escassos recursos, que encontravam-se marginalizados do ensino superior. Com a criação da Bolsa Estudo hoje são beneficiados mais de 400 mil jovens com bolsas de estudos integrais e parciais em universidades privadas.
O artigo, interessante por ser um dos poucos publicados de autoria do Presidente, coloca ênfase nos principais programas socias do governo brasileiro, tais como a reforma agrária e as ações da agricultura familiar, a luta do governo contra a discriminação, o crescimento econômico sustentável e a diminuição da desigualdade, onde ressalta o crescimento do PIB e seus efeitos na diminuição da desigualdade sociual, destacando-se a geração de novos empregos, o aumento da renda média anual ds brasileiros -que aumentou em 5,3% entre 2003 e 2006 e o salário mínimo -que teve um aumento de 53% até meados de 2008-, permitindo que mais de 20 milhões de brasileiros deixaram as classes D e E rumo à classe C, alcançando-se, em 2007, uma meta que até alguns anos parecia inalcançável: a classe média passou a representar à maioria da população brasileira.
Os novos desafios para Iberoamérica 2020, segundo Lula são a continuação do crescimento com a consolidação dos programas sociais, a ampliação dos programas de infra-estrutura, a questão energética, -com a exploração das novas reservas de petróleo. No âmbito regional destaca-se no artigo, que o compartilhamento das experiências bem sucedidas com os vizinhos é fundamental para conseguir difundir as externalidades positivas do crescimento econômico e avanços sociais. Dentre dessas experiências destacam-se a Bolsa Família, o combate a doenças como o HIV/AIDS e a questão dos biocombustíveis, dentre outros.
Finalmente Presidente chama a uma solidariedade global, sendo este na realidade uma verdadeira marca do Lula e que deverá ser sua grande contribuição ao mundo no bicentenário da independência de muitos países de Iberoamérica.
Outros ex-presidentes escrevem também no livro do Felipe Gonzalez, dentre eles o ex-presidente Fernado Henrique Cardoso, com uma contribuição que vai precisamete no sentido oposto ao artigo do Presidente Lula. O ex-presidente ressalta a fragilides da democracia na América Latina e chama a atenção sobre uma nova onda populista na região. Diferentemente, o Lula destaca o processo de consolidação da democracia.
Exército confirma morte de 11 militares no Haiti; terremoto mata também Zilda Arns
O gabinete do senador Flávio Arns (PSDB-PR) confirmou nesta quarta-feira (13) que Zilda Arns morreu em missão no Haiti, país que sofreu um terremoto de 7 graus na escala Richter nesta terça-feira. O senador é sobrinho de Zilda Arns.
Zilda Arns, 75, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, estava em missão humanitária no país e está entre as vítimas do terremoto
UOL Notícias.
Médica pediatra e sanitarista, Zilda Arns era fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa. A Pastoral da Criança é um órgão de Ação Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
A morte de Zilda Arns foi confirmada também pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC) ao UOL Notícias.
Além de Arns, morreram pelo menos quatro militares brasileiros que servem na força de paz da ONU no país caribenho, informou o Exército nesta quarta-feira.
O Brasil vai enviar US$ 10 milhões e 14 toneladas de alimentos ao Haiti. Um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) vai decolar no final da manhã de hoje para Belém com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o embaixador brasileiro no Haiti Igor Kipman, que estava em Brasília aguardando autorização para seguir até Porto Príncipe.
Missão brasileira no Haiti
O Brasil tem 1.266 militares na Força de Paz da ONU, a Minustah, dos quais 250 são da engenharia do Exército.
O general Carlos Alberto Neiva Barcellos, chefe do setor de comunicação social do Exército, disse a jornalistas que há grande número de militares brasileiros desaparecidos após o terremoto.
O Brasil, que lidera as tropas de paz da ONU no Haiti, participa da Minustah com 1.266 militares. O contingente total da missão é de 9.065 pessoas, sendo 7.031 militares, segundo dados de novembro.
*Com informações de Keila Santana, do UOL Notícias em Brasília, e das agências internacionais.
A política paraene e a teoria da complexide - Fala um caboclo de Igarapé.
O ex Deputado e político paraense Parsifal Pontes, com sua brilhante lenguagem faz uma análise sobre a entrevista da Governadora Ana Julia no Programa Argumento de uma emissora de TVdo Estado. Gostei e postei!
A governadora Ana Júlia, no programa Argumento, concedeu, ontem, mais uma entrevista.
O mesmo enredo das outras intui que a governadora acredita na eficiência do dito de que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.
Caboclo de igarapé, tenho visto muita pedra dura criar tanto limo que a água não mais bate: apenas passa.
Concordo, conceitualmente, com a governadora quando ela diz que trata o PMDB melhor que o governo passado.
Dialeticamente, todavia, devo discordar: se o PT trata “melhor” o PMDB, é sinal que o PSDB o teria tratado bem e o PT apenas melhorou a atenção.
Como o PSDB tratou mal o PMDB, fique claro que o PT apenas o tratou menos mal.
Semanticamente, a conclusão a que se chega é que o PMDB foi maltratado no governo que passou e continua sendo neste.
PSDB e PT se valeram da infantaria peemedebista e do prestígio do seu general para se encastelar no Palácio dos Despachos e depois, destarte as juras de apreço, cuspiram-lhe no rosto.
Quando rareia a saliva vêm oferecer lenços de seda para secar o cuspe. Ambos, portanto, ao PMDB, lembram aqueles versos do Augusto dos Anjos, para quem “o beijo é a véspera do escarro”.
A governadora também afirma, na sustentação da sua tese que de o PMDB deveria marchar com ela, que o partido “tem memória, foi desidratado no governo anterior”.
Ocorre que na política o momentum é avaliado de forma diversa daquela que Sir Isaac Newton o definiu para a física: nela não há a conservação do momento linear.
Traduzindo a equação: a memória do PMDB está mais próxima da raiva que o PT o tem causado agora do que daquela que o PSBD o causou antanho.
Não sinalizo, nesta asserção, que eu, como um militante peemedebista, defenda uma aliança com o PSDB.
Prefiro significar que o partido tem musculatura para disputar a eleição majoritária em cabeça de chapa, por possuir cabeças de pontes bem estruturadas.
A desinteligência do atual governo não conseguiu superar o desapreço com as alianças firmadas. O PMDB não deseja, não quer, e nunca aceitará ser tratado como uma tendência do PT.
Se o PT pretende governar só que dispute a eleição sem companhia. O PMDB deve desejar, se fizer alianças com quem quer que seja, fazer parte do governo, efetivamente implantando a sua política administrativa no devido espaço que lhe for destinado.
Parsifal Pontes
Quem decidirá a eleição no Chile?
Apos da última pesquisa de intenções de voto que dão ao candidato da direita chilena um triunfo por menos de um dígito, frente ao candidato da Concertação de centro direita, Eduardo Frei, surgiu o salvador da patria que pode dar uma reviravolta nas eleições do domingo 17, no Chile.
Marco Enríquez-Ominami, terceiro colocado no primeiro turno, que obteve mais de 20% dos votos, declarou se apoio a Frei, criticamente, manifestou que votará pelo candidato que o povo do Chile tinha dado um respaldo de 29%, sem mencionar o nome do Frei, Enríquez manifestou que as diferencias com a direita são irrecobciliáveis, por serem eles os continuadores da política pinochetista e responsáveis pelo assassinato de milhares de chilenos e do seu padre o lider da esquerda Miguel Enríquez, assassinado pela ditadura em 1974.
apesar do apoio a Frei Enriquez dize que "Frei e Pinhera representam o passado e não o futuro.
Assim, "não emprestaremos nossa ropa a ninguem para cubrir sua vergonha e contruiremos um partido moderno, programático, um partido deste século", manifestou.
"No hemos negociado nada y no negociaré nada (...). No quiero nada para mí. No me verán en cargo alguno en el próximo gobierno", afirmó, dejando claro que encabezará "una oposición constructiva, propositiva, firme, rigurosa, combativa, pensando en lo que sea mejor" para el país.
"Somos la tercera fuerza de Chile, no le prestamos ropa a nadie para cubrir sus vergüenzas y construiremos un partido programático, moderno, un partido de este siglo", añadió, recordando que para él tanto Piñera como Frei "son demasiado partícipes del oscuro pasado de Chile".
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