BRASÍLIA -
O nome da senadora Marta Suplicy (PT-SP) faz parte do leque de opções
da presidente Dilma Rousseff para a reforma ministerial, prevista para o
início do próximo ano.
A própria Dilma especulou sobre o nome de Marta em conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando o visitou no hospital Sírio Libanês, antes de embarcar para a reunião do G-20 em Cannes, no dia 1º.
Pouco antes, a presidente conversou com Marta no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A senadora disse a Dilma que iria desistir da eleição para a Prefeitura Municipal de São Paulo porque Lula resolvera apoiar o ministro Fernando Haddad (Educação).
Marta, segundo apurou o Valor, disse a Dilma que não considerava Haddad o melhor candidato, mas como o ex-presidente achava o melhor para ela era desistir. Marta já dispunha das assinaturas necessárias para concorrer às prévias do PT.
Dilma contou a conversa a Lula quando o visitou no hospital, onde o ex-presidente trata de um câncer. Lula quis saber se Marta procurara a presidente. Dilma confirmou e Lula demonstrou satisfação com o encaminhamento dado à questão.
Nesse instante, Dilma emendou que Marta, talvez amanhã ou depois, pudesse ocupar o lugar do próprio Haddad. Lula, então, segundo contou a fonte ouvida pelo Valor, respondeu “eu não sei, você é quem sabe”.
Embora na cúpula do PT em geral diga-se que Marta dificilmente será ministra, há uma ala atenta à movimentação da senadora. Por exemplo: pegou mal ela desistir da disputa sem ter imediatamente apoiado o candidato do ex-presidente.
Há dúvidas também se a senador efetivamente quer entrar agora para o governo. No início do mandato de Dilma, ela teria pensado no Turismo, cargo que já ocupou, diante das possibilidades abertas com a realização da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Brasil.
(Raymundo Costa / Valor)
A própria Dilma especulou sobre o nome de Marta em conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando o visitou no hospital Sírio Libanês, antes de embarcar para a reunião do G-20 em Cannes, no dia 1º.
Pouco antes, a presidente conversou com Marta no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A senadora disse a Dilma que iria desistir da eleição para a Prefeitura Municipal de São Paulo porque Lula resolvera apoiar o ministro Fernando Haddad (Educação).
Marta, segundo apurou o Valor, disse a Dilma que não considerava Haddad o melhor candidato, mas como o ex-presidente achava o melhor para ela era desistir. Marta já dispunha das assinaturas necessárias para concorrer às prévias do PT.
Dilma contou a conversa a Lula quando o visitou no hospital, onde o ex-presidente trata de um câncer. Lula quis saber se Marta procurara a presidente. Dilma confirmou e Lula demonstrou satisfação com o encaminhamento dado à questão.
Nesse instante, Dilma emendou que Marta, talvez amanhã ou depois, pudesse ocupar o lugar do próprio Haddad. Lula, então, segundo contou a fonte ouvida pelo Valor, respondeu “eu não sei, você é quem sabe”.
Embora na cúpula do PT em geral diga-se que Marta dificilmente será ministra, há uma ala atenta à movimentação da senadora. Por exemplo: pegou mal ela desistir da disputa sem ter imediatamente apoiado o candidato do ex-presidente.
Há dúvidas também se a senador efetivamente quer entrar agora para o governo. No início do mandato de Dilma, ela teria pensado no Turismo, cargo que já ocupou, diante das possibilidades abertas com a realização da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Brasil.
(Raymundo Costa / Valor)
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