sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Pânico pre-eleitoral da candidatura do Helder Barbalho

Eleições correm perigo afirma Diário do Pará 






Petistas do Rio jogam a Toalha, segundo afirma o Painel Político do Diário do Pará. 

PMDB de São Paulo cobra petistas pela derrota. Cadê o piso de 20% que ofereceu o PT?  




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Diário do Pará

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Governo de Dilma embarcou em “farra de gastos”, diz "Economist”



SÃO PAULO - A revista britânica “The Economist” destacou em sua última edição, divulgada nesta quinta-feira, o aumento das despesas do governo de Dilma Rousseff, candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à reeleição, na reta final da disputa pela presidência. Segundo a reportagem, a administração de Rousseff embarcou em uma “farra de gastos”, que tornou-se evidente depois que o Tesouro divulgou suas contas de agosto.

A publicação afirma que o déficit primário (antes do pagamento de juros) do país alcançou 14,4 bilhões de reais (US$ 5,9 bilhões) em agosto. “O superávit primário consolidado nos oito primeiros meses do ano até agosto ficaram em apenas 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB). E grande parte do superávit veio dos Estados. O governo federal foi responsável por apenas 1,5 bilhão de reais, ou 0,05% do PIB, o pior resultado para o período desde 1998. O déficit orçamentário total subiu para 4% da produção, nível mais alto desde que o antecessor e mentor de Roussef, Luiz Inácio Lula da Silva, implementou grande pacote de estímulos em 2009, no auge na crise financeira mundial”, disse o texto.

De acordo com a revista, parte da deterioração fiscal não é totalmente ruim, além de ser uma tendência. “O governo pelo menos decidiu parar de ‘pedalar’, forma como os críticos ironicamente chamam o processo duvidoso de adiar pagamentos aos bancos estatais encarregados de distribuir os benefícios como o seguro-desemprego e os auxílios em dinheiro para a população mais pobre, ampliados por Dilma há três meses”.

A “Economist”, porém, ressalta que se a administração do PT quiser cumprir sua meta de superávit primário de 1,9% do PIB em 2014, todas as esferas do governo devem economizar 22,2 bilhões de reais até o fim do ano, “uma meta impossível”. O leilão decepcionante de banda larga 4G realizado nesta semana, ajuda a piorar esse espectro. A reportagem lembra que o governo esperava arrecadar 8 bilhões de reais e conseguiu apenas 5 bilhões de reais.

Na avaliação da revista, se o Brasil mantiver a grade de investimento, o próximo governo precisará reverter essa tendência. “Na teoria, Marina Silva, candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB), prometeu ampliar a política de responsabilidade fiscal. Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), também foi na mesma linha. No entanto, se as pesquisas estiverem certas, nenhum dos dois terão a chance de instituir um novo curso. Os últimos levantamentos mostram que Rousseff tem vantagem confortável em relação à Marina e a Aécio e deve vencer mesmo se houver segundo turno”.

Entretanto, a publicação ressalta que os mercados não estão satisfeitos com a reeleição da presidente e se “desesperam” com essa possibilidade. “Na última segunda-feira, o mercado de ações teve sua pior sessão em três anos e o Ibovespa registrou queda de 4,5%. As ações da Petrobras, a gigante estatal do petróleo que foi muito mal administrada por Rousseff, caiu 11%. O real também teve forte desvalorização em relação ao dólar e em setembro caiu 11% na comparação com a moeda americana”, disse a “Economist”.

Ao citar entrevista feita com Mauro Leos, analista sênior da Moody´s responsável pelo rating dos países da América Latina, a revista aponta que ele reconhece que “o segundo mandato de Rousseff pode ser, na prática, um pouco diferente do de Marina Silva. A presidente não tem outra escolha a não ser cortar os gastos, enquanto Silva poderia enfrentar uma pressão social para voltar atrás em algumas contenções de gastos implícitas em seu programa de governo”.

A matéria, no entanto, ressalta que Silva deve contar com a ajuda dos investidores. Se ela ganhar, os mercados financeiros provavelmente vão se fortalecer. Em contraste, “Roussef tende a enfrentar um período bem adverso nos mercados, o que deve fazer com que as reformas fundamentais nas finanças públicas fiquem ainda mais difíceis”.

Agora, no último programa na TV, Marina decide fazer ataque frontal a Dilma

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Escândalo da Petrobras pautam confrontos entre candidatos



O escândalo da Petrobras e as votações de Marina Silva (PSB) sobre a CPMF (contribuição sobre transações bancárias) pautaram os confrontos entre os principais candidatos à Presidência da República em debate realizado na noite deste domingo (28) pela TV Record.
Ao longo do debate, Dilma Rousseff (PT), Marina e Aécio Neves (PSDB) buscaram o confronto direto. A petista afirmou que, ao contrário do que Marina disse em debate na TV Bandeirantes em agosto, ela nunca votou a favor da criação da CPMF, repetindo a tática usada pela propaganda petista, em inserções na televisão. Dilma também acusou Marina de mudar de partido e de posição repetidas vezes.


Na resposta, Marina disse que mudou de partido "para não mudar de ideias e princípios" e afirmou que votou sim favoravelmente à criação da CPFM.

"A CPMF é um processo que começou em 93, com várias etapas. Nessas várias etapas, no momento em que foi a votação do fundo de combate à pobreza, que aliás foi uma iniciativa do senador Antônio Carlos Magalhães, a composição do fundo seria de recursos da CPMF e dos impostos sobre cigarro. Naquela oportunidade, tanto na comissão, quanto no plenário, votei favorável, sim. Eu e o senador Eduardo Suplicy, mesmo com a oposição séria de várias lideranças do PT, que a época diziam que eu estava favorecendo um senador de direita", disse Marina.

Na réplica, Dilma afirmou não entender como Marina "pode esquecer que votou quatro vezes contra a criação da CPMF". Marina respondeu a Dilma que não tem a "lógica da oposição pela oposição e da situação raivosa". "Nem da situação cega, que só vê qualidades quando há problemas. Eu tenho posição sim, eu votei a CPMF para o combate a pobreza."
Marina usa etanol para criticar Dilma

Quando foi sua vez de perguntar, Marina escolheu o etanol como assunto para criticar o governo federal.

"O setor de álcool combustível tem pago um alto preço no atual governo. Cerca de 70 usinas fechadas, 40 em recuperação judicial, perda de emprego, cerca de 60 mil empregos perdidos, mesmo depois do presidente Lula ter estimulado o setor. O que aconteceu para que você mudasse o rumo da política, causando tanto prejuízo econômico e desemprego no nosso país?", perguntou Marina.


domingo, 28 de setembro de 2014

Á TRAJETÓRIA




Parece claro que Marina quer deixar uma marca com a campanha eleitoral deste ano. Há alguns dias, ouviu do ex-deputado Maurício Rands, um dos coordenadores de seu programa de governo, o prognóstico de uma possível vitória eleitoral. "Você tem ideia de que será a primeira mulher negra eleita presidente do Brasil?", perguntou o colaborador. Marina corrigiu: "Negra e seringueira".


TRAJETÓRIA


Nome completo: Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima


Nascimento: 8 de fevereiro de 1958, no seringal Bagaço, a 70 km de Rio Branco (AC)


ANOS 1960 Vive com a família num seringal e tem o sangue contaminado por mercúrio por causa de medicamento usado para tratar uma leishmaniose. Também contrai malária e hepatite


ANOS 1970 Fixa-se, em 1974, em Rio Branco para tratar da saúde e tentar ser freira. Trabalha como empregada doméstica e se alfabetiza pelo Mobral. Em 1976, conhece Chico Mendes


ANOS 1980 Após os supletivos de 1º e 2º graus, passa no vestibular para o curso de história na Universidade Federal do Acre. Filia-se ao PT e, em 1988, é eleita vereadora em Rio Branco


ANOS 1990 Em 1990, é eleita deputada estadual no Acre. Em 1994, conquista vaga no Senado Federal. Em 1997, troca o catolicismo pela Assembleia de Deus


ANOS 2000 Em 2002, é reeleita senadora. Em 2003, torna-se ministra do Meio Ambiente do governo Lula. Tem embates com a ministra Dilma Rousseff. Em 2009, deixa o PT


ANOS 2010 Concorre à Presidência pelo PV em 2010. Em 2013, tenta criar a Rede Sustentabilidade. Com a morte do aliado Eduardo Campos, encabeça chapa do PSB ao Planalto


AÇÚCAR


Marina perdeu 3 kg desde que assumiu a cabeça da chapa à Presidência. Alérgica a diversos alimentos, encontra o prazer do açúcar no biju, biscoito feito sem manteiga que devora em velocidade assustadora


FONO


Com agenda intensa, Marina ficou afônica e foi aconselhada por assessores a diminuir seu ritmo. Recusou-se. No lugar, pediu a ajuda de uma fonoaudióloga para exercitar as cordas vocais


MEDO


Desde a morte de Eduardo Campos, amigos repetem para Marina teses sobre a baixa probabilidade de um avião cair. Um assessor deu de presente à candidata um livro sobre estatísticas que ela carrega em todos os voos


BETERRABA


Marina encontrou uma linha importada de produtos de beleza que supre suas necessidades de pele sensível. Apenas o batom não foi compatível devido às suas alergias. Ela mesma inventou uma essência de beterraba que utiliza nos lábios


REVELAÇÃO


Uma católica que quase se tornou freira, Marina diz ter tido a epifania que a levaria a se tornar evangélica após um sofrer um problema de saúde, em 1997

Programa Eleitoral Marina Silva e Beto Albuquerque - tarde - 27/09/2014

Programa Eleitoral Marina Silva e Beto Albuquerque - noite - 27/09/2014

sábado, 27 de setembro de 2014

Cantata Santa Maria de Iquique (completa: 40 minutos)

"Correção dolorosa" no Brasil é quase inevitável, diz editorial do FT


GENEBRA - Para alguns mercados emergentes como Brasil, Turquia e África do Sul, a alta inflação, excesso de empréstimos no exterior e agora desvalorização da moeda significam que uma 'dolorosa correção' é quase inevitável com ou sem elevação dos juros nos Estados Unidos no ano que vem.

É o que diz em editorial o jornal Financial Times, leitura obrigatória da elite economica global, destacando que nem todas as economias emergentes estão prontas para um futuro cenário de menos liquidez externa.

O jornal nota que havia sinais de que uma melhor política macroeconômica tinha preparado vários emergentes para a crise financeira. Com amplas reservas internacionais e reforço da credibilidade da autoridade monetária, vários países foram capazes de atravessar bem a crise.

Infelizmente, diz o editorial, cinco anos mais de financiamento externo barato encorajaram uma farra de empréstimos que elevaram os déficits fiscal e das contas correntes.

Exemplifica que esta semana o Brasil, que se beneficiou bastante da alta de preços de matérias-primas, sinalizou que iria usar US$ 1,5 bilhão de seu fundo soberano para cobrir um 'gap' no orçamento.

O jornal conclui que uma correção dolorosa em países como Brasil, Turquia e África do Sul é quase inevitável. E que pressões inflacionárias deixam pouco espaço para afrouxar a política monetária doméstica e contrabalançar a alta dos juros globalmente.

Considera que, junto com a 'desapontadora gestão macroeconômica', pouquíssimos países aproveitaram a situação até agora para implementar reformas estruturais, e assim atacar o pobre ambiente para negócios, melhorar infraestruturas inadequadas e reestruturar indústrias ineficientes.

Os que pelo menos prometeram isso, como o México, são uma raridade, nota o FT. O editorial observa que 'nem todo exportador de commodities é um Brasil ou uma África do Sul'. E exemplifica que Colômbia e Peru usaram o período de bonança para aumentar a poupança e reduzir a dívida pública.

Para o jornal, os mercados emergentes como um todo enfrentam o mais difícil situação desde o recuo da crise financeira global. Mas vê uma ponta de esperança, no caso de investidores e formulares de políticas no futuro tratarem classes de ativos e grupos econômicos de maneira mais discriminada do que tem feito até agora.

Por Assis Moreira | Valor

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