segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Michelle Bachelet é eleita presidente do Chile


Michelle Bachelet confirma favoritismo e, quatro anos depois, volta a ser presidente do Chile



SANTIAGO – Michelle Bachelet foi eleita neste domingo presidente do Chile, tornando-se a primeira mulher reeleita presidente no país e marcando a volta dos socialistas ao poder depois de um mandato comandado pelo direitista Sebastian Piñera, o único desde a redemocratização dos anos 90. Ex-mandatária do país entre 2006 e 2010, a candidata da coalizão oposicionista Nova Maioria bateu a governista Evelyn Matthei no segundo turno do pleito, que teve baixo comparecimento dos eleitores.

- Obrigada por fazer-me parte desta história - disse Bachelet em discurso de agradecimento na noite deste domingo, acrescentando que sua vitória não foi pessoal, mas de um “sonho coletivo” e que é chegada a hora de fazer as “mudanças profundas” no Chile que constam de seu programa de governo, como elaborar uma nova Constituição (a atual foi herdada da ditadura de Augusto Pinochet) e promover reformas profundas em Educação, Saúde e sistema tributário. - Temos a força cidadã, a maioria parlamentar e nos conselhos regionais, as políticas sociais e econômicas, a vontade e a união (para isso). Estou orgulhosa de ser hoje sua presidente eleita, do país que construímos e do que vamos construir. De nós depende seu avanço, cimentar o futuro para que o Chile que todos queremos não seja mais um sonho.

Bachelet, no entanto, vai ter que lutar contra a impressão de que seu governo carece de legitimidade, já que, de acordo com Piñera, apenas 47% dos chilenos habilitados a votar foram às urnas. Já o jornal “La Tercera” indicou que o comparecimento foi ainda mais baixo: 41,93%.

- Temos que aprender a escutar os chilenos que votaram e os que não o fizeram - disse o atual presidente chileno. - No Chile, o voto é voluntário, uma reforma deste governo, porque acreditamos na liberdade.

Apesar disso, em telefonema a Bachelet, Piñera cumprimentou a candidata oposicionista pela vitória, garantindo que ela poderá contar uma “atitude leal, construtiva e patriótica” na transição de governo.

Segundo resultados divulgados pelo Conselho Diretor do Serviço Eleitoral do Chile (Servel), às 22h16 no horário local, 23h16 em Brasília, com 99,96% das urnas apuradas Bachelet tinha quase 3,5 milhões, ou 62,16%, dos votos, contra pouco mais de 2,1 milhões, ou 37,83%, para Matthei. Mas já às 18h56 no horário local (19h56 em Brasília), com 63,85% das urnas apuradas, Bachelet liderava com pouco mais de 2,1 milhões de votos, ou 62,54%, contra 1,27 milhão, ou 37,45%, de Matthei, números que levaram a candidata da situação a reconhecer a derrota.

- Ela (Bachelet) ganhou e depois vou visitá-la - disse Matthei, que cumpriu a palavra e pouco mais de uma hora após reconhecer a derrota foi ao hotel San Franscico, onde Bachelet e seus partidários estão reunidos para acompanhar a apuração, para cumprimentar a adversária. O GLOBO (EMAIL)



Discurso da vitória


Depois de receber a visita da candidata derrotada no comando instalado no Hotel San Francisco, Michelle Bachelet subiu ao cenário instalado na frente do edifício, por volta das 21h40 (20h40 hora local), para saludar um público de cerca de 15 mil pessoas.

A socialista destacou que “o Chile, desde o retorno da democracia, avançou muito, mas agora precisa reconhecer que existem novos desafios. Nesta eleição, os eleitores perceberam que este é o momento histórico para fazer as grandes mudanças”. "Temos condições políticas de fazer as mudanças necessárias", afirmou.

Bachelet também fez um gesto ao movimento estudantil, dizendo que “a vitória também é dos jovens que marcharam desde 2011, mostrando aos políticos que a educação é um direito e não um bem de consumo”.

E sobre a reforma constitucional, que também forma parte do seu projeto de governo, garantiu que “vamos trabalhar por uma nova constituição, que garanta mais direitos sociais, mais justa com todas as expressões da cidadania, desde os que tem mais aos que tem menos recursos econômicos”.

Para terminar, falou que “peço a todos os chilenos agora também se comprometam, porque queremos fazer grandes mudanças neste país. Como presidente, é minha responsabilidade liderar este processo, mas para isso também precisarei do apoio de todos os setores políticos e todas as cidadãs e todos os cidadãos chilenos”.



domingo, 15 de dezembro de 2013

A Lei Kandir. Perguntar não ofende


Que outro deputado ou político paraense tem feito algo parecido, nos últimos 20 anos?





Diário do Pará
Caderno Negócios

A pancadaria do DIÁRIO é total, até o Vice apanha do RD.


Têm por aí uns que vão à loucura pelos resultados da IBOPE/CNI.




sábado, 14 de dezembro de 2013

Avaliação positiva do governo Dilma sobe em dezembro, nota CNI/Ibope




BRASÍLIA - Após a queda sofrida no período dos protestos de rua, a avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff aumentou em dezembro, conforme pesquisa Confederação Nacional da Indústria (CNI)/Ibope. A gestão atual foi considerada ótima ou boa por 43% dos entrevistados. Em setembro, essa parcela era 37%. Em julho, no auge dos protestos, estava em 31%.

Houve ainda redução na parcela dos que consideram o governo como regular, ruim e péssimo. Os que dizem que o governo é regular são 35% do total - eram 39% em setembro. Outros 20% dizem que o governo é ruim ou péssimo - em setembro, eram 22%.

A pesquisa divulgada foi feita de 23 de novembro a 2 de dezembro com 15.414 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Outro indicador da avaliação do governo é a expectativa com relação ao restante do governo da presidente Dilma Rousseff, que tomou posse em 1º janeiro de 2011 para um mandato que se encerra em 1º janeiro de 2015. Para 45% das pessoas, a expectativa é ótima ou boa. Em setembro, 39% tinham essa opinião. Em julho, 34%. Os que dizem que a expectativa é regular são 30% do total, ante 33% em setembro. Os mais pessimistas, que têm expectativa ruim ou péssima, são 21% - eram 23% no estudo anterior.

Quando as perguntas se referem ao desempenho da presidente, os indicadores não registram a mesma melhora. Ao todo, 56% dos entrevistados dizem aprovar a maneira de governar de Dilma. Em setembro, eram 54%. Esse percentual oscilou dentro da margem de erro. Por isso, não é possível dizer que houve melhora.

O mesmo ocorre com a confiança na presidente. São 52% dos brasileiros que, de acordo com a pesquisa, confiam em Dilma, mesmo percentual obtido na pesquisa anterior.

Apesar disso, o percentual dos que desaprovam a maneira de governar de Dilma caiu de setembro para dezembro, de 40% para 36%. E os que não confiam na presidente oscilaram de 43% para 41%.

(Fábio Brandt e Bruno Peres | Valor)

O Governo Jatene tem apenas 22% de aprovação, e Jatene 39%, diz Ibope


Foto de arquivo
Segundo a pesquisa CNI Ibope, divulgada nesta sexta-feira (13), o governador Simão Jatene (PSDB) tem apenas 22% de aprovação popular.

O governador Omar Aziz, do Amazonas, foi o melhor avaliado: 74% da população do estado consideram o governo como ótimo ou bom. Em seguida, vem Eduardo Campos, de Pernambuco, com 58% de aprovação, e Tião Viana, do Acre, com 55%. Empatados com 49% de aprovação estão Mato Grosso do Sul, governado por André Puccinelli (PMDB), Minas Gerais, por Antônio Anastasia (PSDB), e o Espírito Santo, por Renato Casagrande (PSB).

Os estados que tiveram as piores avaliações foram o Rio Grande do Norte, de Rosalba Ciarlini (DEM), aprovado por 7% da população, e o Distrito Federal, governado por Agnelo Queiroz (PT), aprovado por 9%. O Amapá, de Camilo Capiberibe (PSB), e o Rio de Janeiro, de Sérgio Cabral Filho (PMDB), tiveram o mesmo índice de aprovação, 18%.

A pesquisa CNI-Ibope foi feita entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro em 727 municípios. Para o levantamento sobre os governos estaduais foram feitas 13.412 entrevistas em todas as unidades federativas.

(DOL com informações da Agência Brasil)

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Pará, um dos últimos em educação no Brasil, só supera o Haiti e África

Cada vez pior

O Liberal
12/12/13

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Qualquer machismo será duramente condenado, menos.....

Se for para defender mulheres do mensalão. Diferentemente dos homens, que receberam todo o apoio do Pensamento Único (PT) e que cumprem penas em regime, semi aberto, as fêmeas ficaram trancadas em celas o dia todo e a noite toda.

Painel Político.

Folha de São Paulo 09/12/13