Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
domingo, 15 de setembro de 2013
Atividade econômica abre trimestre em queda
Recuo de 0,33% apurado por índice do BC foi menor que média esperada pelas instituições consultadas pelo Valor Data, de baixa de 0,6%
BRASÍLIA - (Atualizada às 9h24) Depois do firme avanço no mês de junho, a economia brasileira voltou a mostrar contração em julho. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br, que busca antecipar o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,33% em julho, na série com ajuste sazonal. Além disso o Banco Central reviu os dados de junho, que agora registram alta de 1,03% sobre maio, ante leitura inicial de 1,13%.A variação mensal de menos 0,33% foi melhor do que a média projetada pelas 13 instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, que sugeria contração de 0,6% em julho ante junho, no dado ajustado. O intervalo de projeções variava de queda de 0,1% a 1%.
O prognóstico feito pelas instituições ouvidas pelo Valor Data levava em consideração a queda da produção industrial (baixa de 2% no mês de julho) e o resultado melhor do que esperado pelas vendas no varejo, divulgado ontem pelo IBGE (avanço de 1,9% em julho).
O IBC-Br mostrou alta de 3,38% em julho ante igual período do ano passado, na série sem ajustes. Considerando a sazonalidade, foi verificado avanço de 2,60% na mesma comparação. E nos 12 meses acumulados em julho, o aumento foi de 2,3%, com ajuste sazonal (e alta de 2,11% sem ajuste). No ano, o aumento é de 2,97% (sem ajuste) e 3,10% considerada a sazonalidade.
O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.
No Relatório de Inflação de junho, o BC rebaixou sua previsão de crescimento para o ano de 3,1% para 2,7%. A projeção deve ser atualizada no fim do mês, com a divulgação de um novo Relatório de Inflação. Já os analistas consultados para a confecção do boletim semanal Focus estimam avanço de 2,35%.
Média móvel trimestral
O IBC-Br apresentou contração na passagem de junho para julho e também tem variação negativa na medida móvel trimestral.
Considerando os dados com ajuste sazonal, o indicador, que tenta antecipar o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), mostra queda de 0,26% nos três meses encerrados em julho quando comparado com os três meses encerrados em junho.
Essa é a primeira leitura negativa da média móvel desde maio do ano passado. Mantendo a base de comparação, o trimestre encerrado em junho mostrava avanço de 0,16% sobre os três meses findos em maio.
(Eduardo Campos | Valor)
sábado, 14 de setembro de 2013
Não disse a partir de quando, nem como......?
Dilma: Brasil terá dinheiro para educação nos próximos 30 a 50 anos
UBERLÂNDIA (MG) - A presidente Dilma Rousseff voltou a propagandear nesta sexta-feira os recursos a serem investidos em educação com a destinação de royalties de petróleo do pré-sal para a área. Dilma disse que “gastar em educação” é “investir em pessoal”. “É como se fosse uma herança”, afirmou a presidente.
“Todos nós podemos ter certeza de que nos próximos 30 a 50 anos o Brasil terá dinheiro para gastar em educação”, acrescentou a presidente dizendo que não haverá como o país assegurar educação de qualidade sem qualificação de professores.
Dilma está em Uberlândia (MG), onde participa de cerimônia de formatura de alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Dilma defendeu o programa e afirmou, em discurso dirigido aos alunos, que o Brasil precisa da formação dos jovens e adultos para assegurar a competitividade frente aos demais países. “O mundo hoje está entrando em outro momento, é a chamada economia do conhecimento. Quanto mais estudo, melhor para o país”, disse Dilma.
A presidente afirmou ainda que tão importante quanto a economia do país crescer é assegurar que a população, sobretudo os estudantes, seja beneficiada com os ganhos do país.
“Não basta o PIB crescer, tem que crescer para vocês. Não basta o PIB crescer se não tiver emprego de qualidade. É importante que o PIB cresça com tudo isso”, disse a presidente mencionando a necessidade de ganhos também em áreas como a saúde.
Dilma falou que pretende tornar o Pronatec um programa permanente do governo, para que alunos já formados em algum dos cursos tenham a oportunidade de qualificar-se continuamente.
“Vocês só tiveram o primeiro curso. Vocês sempre terão que melhorar sua especialização”, acrescentou a presidente, dizendo que o Brasil precisa de jovens e adultos qualificados profissionalmente.
O prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado (PT), fez elogios à presidente e agradeceu por investimentos do governo federal na região. “Aqui no Triângulo Mineiro, o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] está andando, está tendo obras executadas”, disse Machado, um aliado estratégico de Dilma em Minas Gerais, um dos maiores colégios eleitorais do país e reduto do potencial adversário da presidente em 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, foi saudado ao ser cumprimentado por Machado. Um militante chegou a chamá-lo de “governador”, ao que Pimentel respondeu sorrindo, em referência ao cargo que o ministro deverá concorrer no próximo ano por Minas Gerais.
Valor
Assinar:
Postagens (Atom)