terça-feira, 13 de agosto de 2013

Migração política, sem rumo claro




Cachorro que tem muito dono morre de fome

Cinco ministros formam Comitê Gestor do Inova Empresa


Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta-feira (9), os nomes dos membros do Comitê Gestor do Plano Inova Empresa. Compõem o grupo os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; da Fazenda, Guido Mantega; da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos; e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

O Comitê irá se reunir a cada seis meses com o objetivo de elaborar as diretrizes para a execução do programa, coordenar o monitoramento e avaliar os resultados da ação. Qualquer um dos membros poderá solicitar encontros extraordinários quando necessário.

Haverá ainda uma Secretaria Técnica para produzir relatórios, além de transmitir as diretrizes e acompanhar a implantação do Plano Inova Empresa junto às agências operadoras. A secretaria terá representantes dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), da Financiadora de Estudos e Projetos (FInep), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Banco nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Inova Empresa é um plano de apoio financeiro por meio de crédito, subvenção econômica, investimento e do financiamento a instituições de pesquisa. Até 2014 serão aplicados mais de R$ 30 bilhões em inovação. Os recursos são destinados a empresas brasileiras de todos os portes que tenham projetos inovadores. O plano apoia setores considerados prioritários pelo governo federal, como saúde, aeroespacial, energia, petróleo e gás, tecnologia assistiva e tecnologias da informação e comunicação (TICs).

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Quatro dia, só Deus sabe se pode


Marina Silva tem até quinta-feira para oficializar criação do partido Rede

Mesmo em alta nas pesquisas para a disputa ao Planalto, aliados admitem que ela pode ser obrigada a negociar a candidatura por outra legenda



Apontada por pesquisas eleitorais como o maior obstáculo à reeleição da presidente Dilma Rousseff, a ex-senadora Marina Silva tem pela frente quatro dias decisivos para uma eventual campanha ao Palácio do Planalto. Até quinta-feira, a Rede Sustentabilidade, encabeçada por Marina, precisa validar cerca de 500 mil assinaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para regularizar o novo partido, criado para dar sustentação à candidatura presidencial da ex-petista. O partido tem o relógio como principal inimigo para o projeto, já que 300 mil assinaturas ainda precisam ser validadas para a formação da Rede. Com dificuldades para consolidar os documentos em cartório, a pré-candidata pode ser obrigada a estudar vias alternativas para encarar a disputa eleitoral.

Hoje, a Rede informou que tem cerca de 800 mil assinaturas coletadas. Dessas, 600 mil foram entregues aos cartórios, mas apenas 189 mil foram validadas. Integrantes da legenda alegam que a regularização está sendo prejudicada pelo atraso dos cartórios. Segundo eles, os funcionários locais estariam sobrecarregados de trabalho, devido à implantação do sistema de biometria. “Os cartórios deveriam fazer esse processo em, no máximo, 15 dias. Mas muito deles estão demorando mais do que isso”, disse o deputado federal Alfredo Sirkis (PV-RJ).

Correio Braziliense


domingo, 11 de agosto de 2013

Aliança estratégica PT/PMDB





sábado, 10 de agosto de 2013

Dilma recupera 6 pontos de popularidade, diz Datafolha



Depois de uma queda de 35 pontos percentuais na aprovação de seu governo, a presidente Dilma Rousseff teve uma ligeira recuperação, segundo pesquisa Datafolha concluída ontem.

O índice dos que consideram o governo ótimo ou bom subiu de 30% no final de junho, no auge dos protestos, para 36% agora.

A aprovação a Dilma é maior entre os mais pobres. Entre os que ganham até dois salários mínimos, 41% aprovam o governo.

Entre os mais ricos, aqueles que ganham acima de dez salários mínimos, a aprovação tem o menor índice (29%), mas foi nessa faixa que Dilma teve o maior crescimento entre aqueles que consideram a sua gestão ótima/boa. O aumento foi de oito pontos percentuais.

O ápice da aprovação de Dilma ocorreu em março, quando 65% consideravam a sua gestão ótima ou boa.

Na pesquisa deste mês, o índice dos que julgam o seu governo ruim/péssimo variou de 25% para 22% e aqueles que o consideram regular oscilou de 43% para 42%.

Há menos otimismo agora dos benefícios que os protestos podem trazer tanto para o entrevistado como para os brasileiros. No fim de junho, 65% diziam que a onda traria mais benefícios pessoais do que prejuízos; agora são 49%. Em relação aos brasileiros, o índice caiu de 67% para 52%.

A avaliação do governo Dilma na área econômica também teve uma pequena recuperação. A aprovação subiu de 27% para 30%, um ponto acima da margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais.

O Datafolha mostra que estancou o movimento dos que acreditam que a inflação vai aumentar. Entre o final de junho e agosto, esse índice oscilou de 54% para 53%. O pessimismo com a inflação estava em crescimento desde dezembro do ano passado.

Há mais otimismo com o emprego, ainda de acordo com a pesquisa. Caiu cinco pontos percentuais o índice de brasileiros que dizem acreditar que o desemprego vai aumentar, de 44% para 39%.

Também houve uma queda no contingente daqueles que acham que o poder de compra dos salários vai diminuir (de 38% para 32%).

Os brasileiros são mais otimistas com a sua situação econômica do que com as expectativas para o país.

Subiu de 44% para 48% os que acreditam que sua situação vai melhorar. Já a opinião sobre a situação do país segue igual a junho (oscilou de 31% para 30%).
A pesquisa foi feita entre quarta-feira e ontem em 160 municípios do país, com 2.615 entrevistados.

Com Dilma em baixa, PT antecipa fim de seminários do partido

A primeira aparição da presidente Dilma Rousseff com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde as manifestações de junho, na noite desta quarta-feira (24), marcará também o fim precoce do ciclo de comemorações pelos dez anos do PT no governo.

Inaugurado em fevereiro, quando Lula lançou Dilma à reeleição, o seminário "O decênio que mudou o Brasil" era previsto para ocorrer em dez cidades, "de todas as regiões do país", e durar até o final do ano.

Agora, com a presidente em baixa entre os eleitores --sua aprovação caiu 35 pontos percentuais nos últimos quatro meses, atingindo o menor nível do mandato (30% de avaliação positiva, segundo o Datafolha)--, o partido vai promover a despedida do evento hoje, em Salvador. A cidade é apenas a sexta capital da turnê, que será encerrado sem passar por Norte e Centro-Oeste.

O mais recente seminário, que seria em Goiânia, no final de junho, por exemplo, acabou cancelado devido à onda de protestos.

"A coisa vai mudando a depender da conjuntura. Agora, o que virou muito importante para nós é a questão da reforma política", diz o secretário nacional de comunicação do PT, Paulo Frateschi.

Ele afirma que a situação pode mudar e que novos seminários podem ser marcados depois. O material de divulgação do evento de hoje, no entanto, afirma que este será o último seminário.

O encontro acontece após rusgas entre Dilma e o partido, que emitiu uma resolução com críticas ao governo, e em meio ao coro interno de "volta Lula" para 2014. No sábado (20), a presidente não compareceu à reunião do Diretório Nacional do PT, em Brasília.

DEZ ANOS

Os seminários anteriores sempre serviram de termômetro para a sigla e o Planalto.

Após Lula lançar Dilma em São Paulo, no dia 20 de fevereiro, o ex-presidente aproveitou a reunião de Fortaleza, uma semana depois, para mandar um recado à base: "O PT pode até ganhar a eleição sozinho, mas precisa de aliados para governar. Tem hora em que precisamos do apoio dos aliados, e tem horas que temos que ter a humildade de apoiar os outros".

Quando Dilma vivia o ápice de sua popularidade, que estava em 65%, em abril, Lula afirmou em Belo Horizonte "nunca ter tido tanta tranquilidade" e chegou a compará-la a outros nomes com passagem marcante pela Presidência da República.

"Este país, que já teve Getúlio, Juscelino, que já teve Lula, este país tem nesta mulher a pessoa que mais chegou preparada para governar este país", disse na ocasião.

Com o aumento das críticas da oposição, especialmente em relação à situação econômica do país, as falas ganhavam tons de resposta. Na capital mineira Dilma atacou os "pessimistas sistemáticos, especializados em pessimismo". Em Porto Alegre, em maio, repetiu o discurso.

Já enfrentando o início das manifestações, no dia 13 de junho, em Curitiba, ela prometeu "dar a volta por cima" e recebeu afagos de Lula, que avisou que a presidente não estava só e que não podia "se deixar abalar".

O seminário de hoje, em um hotel onde Lula está desde ontem na capital baiana, utilizou o chamado "gritos das ruas" para escolher como tema "Participação Popular e Movimentos Sociais".

O auditório tem capacidade para 800 pessoas sentadas, mas o PT espera a presença de 1.000 militantes. A organização também é feita pelo Instituto Lula e pela Fundação Perseu Abramo.

Recuperação tímida 






quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Brasil sai da UTI. A conferir


Dilma reafirma que inflação está completamente sob controle



VARGINHA (MG) - A economia brasileira crescerá a um ritmo bem mais forte do que a dos EUA, onde analistas falam em um avanço inferior a 2%, afirmou a presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira em cerimônia da inauguração de um campus da Universidade Federal de Alfenas em Varginha.

“Eu acredito que vamos ter um crescimento bem mais robusto do que esse”, disse ela em entrevista no aeroporto de Varginha, no sul de Minas Gerais.

Dilma disse que não falaria quanto espera para o crescimento do Brasil para não ser cobrada depois. Nos EUA, disse ela, a discussão recente é se a maior economia do mundo crescerá 1,7% ou 1,8%. “Tenho convicção de que a situação [do Brasil] é bem melhor”.

Inflação sob controle

Ao fazer um balanço sobre a economia, Dilma disse que “a inflação está completamente sob controle” e citou o IPCA de julho, divulgado nesta quarta-feira, que registrou 0,03%, “uma das mais baixas [taxas] para esse período”.

Dilma se queixou de que “fizeram todo um estardalhaço de que tínhamos perdido o controle” dos preços e que agora os índices mostram uma realidade diversa. O mesmo ocorreu, segundo ela, com as previsões do fim do ano passado e início deste ano, quando críticos diziam que com as mudanças de regras no setor elétrico, faltaria energia no Brasil.

Em seu panorama sobre a situação da economia, ela citou ainda que o país recebeu no primeiro semestre US$ 30 bilhões em investimento estrangeiro direto e perguntou por que colocariam essa quantia no país se a situação fosse tão ruim quanto os críticos a descrevem.

A presidente também falou da criação de empregos e disse que as 826 mil vagas criadas no primeiro semestre foram mais do que os postos gerados durante todo o primeiro governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).