domingo, 16 de junho de 2013

Torcida vaia e constrange Dilma


Dilma (no centro) discursa na abertura da Copa das Confederações ao lado de Joseph Blatter

A presidente Dilma Rousseff foi muito vaiada momentos antes do início da abertura da Copa das Confederações. Anunciada pelo alto-falante do estádio, ela fez caras de poucos amigos e limitou-se a dizer uma única frase no microfone, enquanto Joseph Blatter, presidente da Fifa, deu uma bronca na torcida pelo comportamento.

"Por favor, onde está o fair play de vocês", disse o cartola, que também foi vaiado pelo público. Dilma, por sua vez, foi sucinta e ignorou os protestos. "Declaro oficialmente aberta a Copa das Confederações 2013", disse ela, atropelando as vaias.

O momento embaraçoso repete uma outra história polêmica do país em grandes competições. Em 2007, na cerimônia que abriu o Pan do Rio de Janeiro, Lula estava no Maracanã e foi vaiado em todas as vezes que apareceu no estádio ou foi citado. Até por isso, ele quebrou o protocolo e não fez o pronunciamento tradicional de abertura.
UOL

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Exploração econômica da floresta no Pará

Governo prepara edital para exploração de 440 mil hectares de floresta no Pará


Mais de 440 mil hectares de uma área florestal no Pará poderão ser explorados por madeireiras a partir do próximo ano. O edital para que as empresas interessadas disputem as concessões de exploração sustentável de madeira foi lançado há uma semana pelo Serviço Florestal Brasileiro (SBF).

A Floresta Nacional do Crepori está localizada entre as rodovias Transamazônica (BR-230) e Cuiabá-Santarém (BR-163). O lote de concessão está dividido em quatro unidades de manejo com áreas de 29 mil hectares, 59,8 mil hectares, 134 mil hectares e 219 mil hectares, o que permitirá atrair empreendedores de vários portes. Um hectare corresponde a 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol oficial.

Os empresários têm até o final de novembro para apresentar os documentos e as propostas para concorrer à concessão de uma das quatro unidades em que a floresta foi dividida. O valor mínimo de pagamento é R$ 16,38 por mil metros cúbicos de madeira.

A disputa vai depender não apenas da taxa que as madeireiras pretendem pagar a cada mil metros cúbicos retirados. Além disso, as empresas precisam apontar indicadores ambientais, sociais e econômicos que aumentem a produtividade, como uso de tecnologias inovadoras para a retirada do produto e investimentos em infraestrutura e serviços para a comunidade local.

“No plano do manejo, verificamos se tem comunidades tradicionais próximas. Do retorno social, nossa estimativa é a criação de 200 empregos diretos e 400 indiretos, apenas em um dos municípios”, explicou Marcelo Arguelles, gerente executivo de Concessões Florestais do SBF.

Essa será a terceira concessão de parcela de florestas que o SBF abre para concorrência. O primeiro edital foi lançado em 2008 para uma floresta em Rondônia. “Em 2010, lançamos novos contratos no Pará. Temos mais um processo de mais 85 mil hectares em andamento e a expectativa de lançamento de vários editais de grandes áreas, que vão somar mais de 1 milhão de hectares”, disse ele.

A expectativa do governo é estimular a produção de madeira legal e sustentável nessas regiões, mas os técnicos ainda não conseguem medir os impactos da iniciativa.

˜São contratos ainda pontuais. Não temos condições de avaliar regionalmente. Mas do ponto de vista local, há benefícios claros. No Jamari [floresta em Rondônia com área explorada sob concessão], por exemplo, havia problema muito grave de invasão. Com a presença dos concessionários, a exploração ilegal foi reduzida a zero”, concluiu.

Segundo Argueles, a percepção da sociedade local sobre a floresta muda com a geração de riqueza e renda que a concessão passa a representar.

Por: Carolina Gonçalves
Fonte: Agência Brasil – EBC
Edição: Davi Oliveira

Servidores, empresários, produtores rurais, alunos de escolas particulares, familiares de autoridades e mortos

BOLSA FAMÍLIA. Comida pela inflação. 

Além de irregularidades no pagamento, os relatórios apontaram para uma série de problemas, como falta de controle da frequência escolar e do cartão de vacinação das crianças, inexistência de comissão gestora do programa e até desvios de recursos enviados para atividades complementares.