terça-feira, 2 de agosto de 2011

Utilidade pública - Recursos minerais estratégicos


Nióbio, o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece, e tudo fazem para que isso continue assim.

Recebemos  do comentarista Mário Assis Causanilhas este artigo sobre o nióbio, sem a menção do órgão de comunicação, site ou blog de onde foi extraído. Por sua importância, decidimos postá-lo aqui na Tribuna da Imprensa, para conhecimento de nossos comentaristas e leitores. (Carlos Newton, editor do blog)

Júlio Ferreira
A cada vez mais no dia-a-dia, o tema é abordado em reportagens nas mídias escrita e televisiva, chegando a já ser alarmante. Como é possível que metade da produção brasileira de nióbio seja subfaturada “oficialmente” e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando de longa data, para o gabinete presidencial?

Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum?

EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados.
Estamos perdendo cerca de14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa. Não é uma descalabro alarmante?
O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”.
Ninguém teve coragem de investigar… Ou estarão todos ganhando com isso? Soma-se a esse fato o que foi publicado na Folha de S. Paulo em 2002: “Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora de nióbio) em Araxá-MG, cuja ONG financiou o programa Fome Zero”.
As maiores jazidas mundiais de nióbio estão em Roraima e Amazonas (São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol), sendo esse o real motivo da demarcação contínua da reserva, sem a presença do povo brasileiro não-índio para a total liberdade das ONGs internacionais e mineradoras estrangeiras.

Há fortes indícios que a própria Funai esteja envolvida no contrabando do nióbio, usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa, e dali aos EUA e Europa. A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou oficialmente, deixando assim o contrabando fluir livremente, num acordo entre a presidência da República e os países consumidores, oficializando assim o roubo de divisas do Brasil.

Todos viram recentemente Lula em foto oficial, assentado em destaque, ao lado da rainha da Inglaterra. Nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos “traíras” a serviço da Coroa Britânica. Mas, no andar dessa carruagem, esse escândalo está por pouco para estourar, afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica.

domingo, 31 de julho de 2011

Pará, Economia: caravana incentiva exportação


Como diversificar e aumentar a pauta de exportação no Pará, levando em consideração a diversidade de produtos regionais? Essa e outras questões são objeto do projeto Caravana do Comércio Exterior, realizado em parceria pela Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), governo estadual, Sebrae/PA, além de diversas entidades empresariais locais.

A finalidade é fomentar, através da informação, a inclusão de novos produtos na pauta de exportação paraense, que se mantém em sua maioria voltada para produtos minerais, madeira, peixes, pimenta-do-reino e poucas frutas regionais, apesar da diversidade de sabores. O primeiro município visitado pela caravana será Santarém, polo de desenvolvimento da região do Baixo-Amazonas e um dos principais produtores do Estado.

O potencial econômico dos municípios paraenses é algo latente, mas que precisa ser estimulado com foco na diversificação da pauta de exportação. Os produtos tradicionais como a madeira, sucos de frutas, peixes, e a pimenta do reino, mesmo apresentando bons resultados no primeiro semestre de 2010, tiveram uma significativa redução na participação da pauta de exportação.
De janeiro a junho de 2007, a madeira, por exemplo, tinha uma participação de 11,16% na pauta. No ano passado, a importância deste produto para as exportações paraenses ficou em 4,41%, e, nos seis primeiros meses de 2011, caiu para 2,48%.

SANTARÉM

No primeiro semestre deste ano, Santarém ficou na 13ª posição entre aqueles que contribuíram para o saldo da balança comercial paraense. Nesse mesmo período, o valor exportado de Santarém ficou em US$ 30.434 milhões e as importações foram de US$ 138 mil. Madeira e soja foram os dois principais produtos que apresentaram os melhores resultados.

SETORES

Em 2010, Santarém exportou US$ 83 milhões, dos quais cerca de 50% foram referentes às vendas de soja e a outra metade do setor madeireiro. Constatou-se que é preciso fortalecer estes dois setores na pauta de exportação. No entanto, também é necessário estimular outras cadeias produtivas no município, para que a economia não fique concentrada e nem vulnerável aos impactos que estas duas atividades possam vir a sofrer.

A expectativa da Fiepa é que a caravana, ao disseminar a promoção da cultura exportadora, estimule a produção nas diversas regiões do Estado, diversificando e fortalecendo a economia paraense.

De uma forma objetiva, a caravana promoverá acesso às informações acerca das políticas, das ações e da estrutura do comércio exterior, além de disseminar o conhecimento dos instrumentos de apoio e estímulo, dos mecanismos de financiamento do intercâmbio comercial brasileiro e da realidade paraense.
(Diário do Pará)

Belém - O mundo cheio, a cultura do carro volta às ruas da cidade.



A cultura do mundo cheio e do carro, principal objeto de consumo do paraense, que vive esta nova "fase de Crescimento", como disse a presidente (a) Dilma, ontem no Rio de Janeiro, no sorteio da COPA 2014. 

No Pará se reproduz o pior e mais perverso do crescimento desordenado, sem planejamento, sem a mínima ação do Estado. 

Na ponta mais estreita da cadeia, estão os novos ricos e os que ascenderam para a chamada classe média, definida assim pelos indicadores de consumo de bens duráveis (TV, geladeira, fogão, carro, etc.) e não pela educação, saúde e outros indicadores de capital social.
 
Aqui no Pará, o Capitalismo Selvagem, que tanto criticam alguns economistas do governo federal (só alguns, os outros subiram ao carroussel da alegria enriqueceram ilicitamente junto com os quadros dirigentes do governo federal) está em plena expansão. 

Sujeira nas ruas, carros com trio elêtrico, com volume e intensidade do som altamente perigosos para a saúde. A pornografia exposta nas ruas e dentro das famílias que adoram que seus filhos assistam a Rede Globo, verdadeira escola da sexolândia do Brasil. 


Pais ignorantes, sem educação, só com grana, filhos ignorantes usando o dinheiro dos pais para contribuir com a destruição do meio ambiente, estudando em colégios particulares, onde os títulos de graduação são um objeto que se compra, como se fosse carro ou bem durável. 

Na outra ponta da cadeia, a mais ampla a extensa. está isto aqui, alta taxa de mortalidade, falta de educação, renda extremamente concentrada. Em outras palavras crescimento sem desenvolvimento.

Veja alguns indicadores econômicos e sociais do Pará e sua relação com outros Estados da Federação.






 Belém incorpora 150 mil carros à rotina



Muitos paraenses devem retornar à capital e municípios vizinhos hoje, e o primeiro choque de realidade de que a tranquilidade acabou é o congestionamento na rodovia BR-316, previsto pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para acontecer desde a madrugada de hoje. A Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) estima que pelo menos 150 mil veículos retornarão à capital. Depois do período do veraneio, cerca de 500 mil pessoas devem retornar a Belém.



O Detran-PA aponta que a frota de Belém é a maior do Pará, com 289.974 veículos (entre carros, motos, ônibus e caminhões), seguida da frota de Ananindeua, com 70.337. Diariamente, a frota total circulando na RMB oscila entre 450 mil e 500 mil veículos. Somente em Belém, há de 200 mil a 300 mil veículos circulando diariamente.

O diretor de Trânsito da CTBel, Elias Jardim, diz que pelo fato de segunda-feira ser dia primeiro dia do mês, já haverá escolas funcionando e os pontos facultativos chegam ao fim. O retorno para Belém começou na noite deste sábado e continuará por todo o dia de domingo. Quem tiver a opção, deve voltar durante a semana. Ele adianta que haverá fiscalização rigorosa e muitas ações educativas, principalmente nas portas de instituições de ensino.

É o mundo cheio!

sábado, 30 de julho de 2011

Risco Brasil fecha em alta, aos 157 pontos

SÃO PAULO - Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+ do Brasil, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, encerrou a sexta-feira com alta de 2,61%, aos 157 pontos. Na quinta-feira, o indicador marcou 153 pontos.
Na semana, porém, o índice registra queda de 3,68%.

Sobre o EMBI+ Brasil

O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo.

O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que, a cada 100 pontos expressos pelo risco Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.

Basicamente, o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país.

Assim, para atrair capital estrangeiro, o governo tido como " arriscado" deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco.

(Valor)

País do curto prazo (Fernando Rodrigues, da Folha)

RBRASÍLIA - Quando cheguei a Nova York em 1988 e passava 90% do meu tempo fazendo a cobertura jornalística da crise da dívida externa para a Folha, logo conclui que o Brasil é o país do curto prazo. Sofre com uma incapacidade atávica de planejar seu futuro.

Naquela época, faltava dinheiro para os compromissos internacionais de curto prazo -o que vencia em até 12 meses. Vivia-se em "moratória branca". Um "calote cordial", diria Sérgio Buarque de Holanda. O governo Sarney não admitia a moratória. Simplesmente não pagava. E seguia enrolando.
Hoje existe um cenário oposto, mas a maldição do curto prazo permanece. Embora o Brasil já não tenha o menor problema com seus débitos a vencer nos próximos 12 meses, ninguém tampouco tem a mais remota ideia de como estará o país em 5 anos, no médio prazo, ou em 20 anos, no longo prazo.
Há sinais amarelos na economia. Até biquínis são importados da China. Em 2010, o Brasil teve um deficit de US$ 33,5 bilhões na sua balança comercial de produtos manufaturados. Neste ano, o buraco deve passar de US$ 50 bilhões.

Os pobres, a classe média e os ricos podem adorar comprar tudo a preço de banana. Mas quem pensa alguns segundos perceberá o alto grau de insustentabilidade do modelo baseado em exportar matéria-prima e trazer produtos industrializados do exterior.

Não é uma questão de se, e, sim, de quando e de como essa farra acabará. A presidente Dilma Rousseff entra agora no seu 8º mês de mandato. Ainda não tomou grandes medidas para corrigir os principais gargalos da economia. A nova política industrial a ser lançada na quarta-feira não ficou pronta. Todos parecem esperar o desfecho da crise da dívida nos EUA para só então pensar no curto prazo.

Esse é o desafio de Dilma: romper essa lógica que impede os brasileiros de terem um pouco mais de certeza sobre o futuro.

Dilma na guerrilha (Fernando de Barros e Silva, da Folha)

SÃO PAULO - Lula acomoda, Dilma confronta; Lula contemporiza, Dilma peita; Lula negocia, Dilma perde ou ganha. A diferença na maneira de atuar entre um e outro já foi bastante comentada.

Marcos Nobre, professor de filosofia da Unicamp, batizou esse novo estilo de "política da queda de braço". O artigo que publicou no jornal "O Estado de S. Paulo" avança em relação ao que tem sido dito.

Dilma, ele escreve, "mobiliza e canaliza a seu favor a legítima ojeriza da sociedade à desfaçatez do sistema político. Como se ela própria não estivesse metida até o pescoço nesse mesmo sistema político que combate de dentro. Com isso, projeta a imagem de uma presidente que não se mistura à baixaria, que se mantém a salvo da contaminação".

Segundo essa lógica da "antinegociação", eventuais derrotas se transformam em "vitórias morais" da presidente. Mas se os políticos e a política são colocados, em bloco, no papel de vilões, o feitiço pode se voltar contra a feiticeira.

Tome-se o que disse nesta semana Paulinho, da Força Sindical: "Se esse tratamento valer para toda crise, teremos que tratar Dilma dessa mesma forma quando houver uma denúncia que envolva a presidente". O notório deputado é do PDT, mas tomou as dores do PR -ou dos "vilões" vistos em conjunto. Em geral, esse tipo de chantagem se esgota por aí, mas já é um sintoma, como diz Nobre, "do clima de permanente tensão produzido pelo modus operandi da presidente".

Dilma procura moralizar, ou reduzir o grau de bandalheira nos Transportes, o que ninguém de boa-fé ousaria dizer que é inócuo.

Mas sua ação saneadora não altera a estrutura fundamental da política brasileira, da qual ela é refém no atacado, ainda que a combata no varejo. O PT nasceu há mais de 30 anos com a veleidade de enfrentar essa velha política, de que é hoje o maior fiador. Dilma se vê novamente no papel de guerrilheira. Mas o inimigo desta batalha perdida agora são os seus aliados.

Brasília: Os bons exemplos da polícia do Distrito Federal



A rampa de acesso a pessoas com deficiências é fechado pela própria polícia.