terça-feira, 2 de agosto de 2011

Utilidade pública - Recursos minerais estratégicos


Nióbio, o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece, e tudo fazem para que isso continue assim.

Recebemos  do comentarista Mário Assis Causanilhas este artigo sobre o nióbio, sem a menção do órgão de comunicação, site ou blog de onde foi extraído. Por sua importância, decidimos postá-lo aqui na Tribuna da Imprensa, para conhecimento de nossos comentaristas e leitores. (Carlos Newton, editor do blog)

Júlio Ferreira
A cada vez mais no dia-a-dia, o tema é abordado em reportagens nas mídias escrita e televisiva, chegando a já ser alarmante. Como é possível que metade da produção brasileira de nióbio seja subfaturada “oficialmente” e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando de longa data, para o gabinete presidencial?

Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum?

EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados.
Estamos perdendo cerca de14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa. Não é uma descalabro alarmante?
O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”.
Ninguém teve coragem de investigar… Ou estarão todos ganhando com isso? Soma-se a esse fato o que foi publicado na Folha de S. Paulo em 2002: “Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora de nióbio) em Araxá-MG, cuja ONG financiou o programa Fome Zero”.
As maiores jazidas mundiais de nióbio estão em Roraima e Amazonas (São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol), sendo esse o real motivo da demarcação contínua da reserva, sem a presença do povo brasileiro não-índio para a total liberdade das ONGs internacionais e mineradoras estrangeiras.

Há fortes indícios que a própria Funai esteja envolvida no contrabando do nióbio, usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa, e dali aos EUA e Europa. A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou oficialmente, deixando assim o contrabando fluir livremente, num acordo entre a presidência da República e os países consumidores, oficializando assim o roubo de divisas do Brasil.

Todos viram recentemente Lula em foto oficial, assentado em destaque, ao lado da rainha da Inglaterra. Nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos “traíras” a serviço da Coroa Britânica. Mas, no andar dessa carruagem, esse escândalo está por pouco para estourar, afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica.

domingo, 31 de julho de 2011

Pará, Economia: caravana incentiva exportação


Como diversificar e aumentar a pauta de exportação no Pará, levando em consideração a diversidade de produtos regionais? Essa e outras questões são objeto do projeto Caravana do Comércio Exterior, realizado em parceria pela Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), governo estadual, Sebrae/PA, além de diversas entidades empresariais locais.

A finalidade é fomentar, através da informação, a inclusão de novos produtos na pauta de exportação paraense, que se mantém em sua maioria voltada para produtos minerais, madeira, peixes, pimenta-do-reino e poucas frutas regionais, apesar da diversidade de sabores. O primeiro município visitado pela caravana será Santarém, polo de desenvolvimento da região do Baixo-Amazonas e um dos principais produtores do Estado.

O potencial econômico dos municípios paraenses é algo latente, mas que precisa ser estimulado com foco na diversificação da pauta de exportação. Os produtos tradicionais como a madeira, sucos de frutas, peixes, e a pimenta do reino, mesmo apresentando bons resultados no primeiro semestre de 2010, tiveram uma significativa redução na participação da pauta de exportação.
De janeiro a junho de 2007, a madeira, por exemplo, tinha uma participação de 11,16% na pauta. No ano passado, a importância deste produto para as exportações paraenses ficou em 4,41%, e, nos seis primeiros meses de 2011, caiu para 2,48%.

SANTARÉM

No primeiro semestre deste ano, Santarém ficou na 13ª posição entre aqueles que contribuíram para o saldo da balança comercial paraense. Nesse mesmo período, o valor exportado de Santarém ficou em US$ 30.434 milhões e as importações foram de US$ 138 mil. Madeira e soja foram os dois principais produtos que apresentaram os melhores resultados.

SETORES

Em 2010, Santarém exportou US$ 83 milhões, dos quais cerca de 50% foram referentes às vendas de soja e a outra metade do setor madeireiro. Constatou-se que é preciso fortalecer estes dois setores na pauta de exportação. No entanto, também é necessário estimular outras cadeias produtivas no município, para que a economia não fique concentrada e nem vulnerável aos impactos que estas duas atividades possam vir a sofrer.

A expectativa da Fiepa é que a caravana, ao disseminar a promoção da cultura exportadora, estimule a produção nas diversas regiões do Estado, diversificando e fortalecendo a economia paraense.

De uma forma objetiva, a caravana promoverá acesso às informações acerca das políticas, das ações e da estrutura do comércio exterior, além de disseminar o conhecimento dos instrumentos de apoio e estímulo, dos mecanismos de financiamento do intercâmbio comercial brasileiro e da realidade paraense.
(Diário do Pará)

Belém - O mundo cheio, a cultura do carro volta às ruas da cidade.



A cultura do mundo cheio e do carro, principal objeto de consumo do paraense, que vive esta nova "fase de Crescimento", como disse a presidente (a) Dilma, ontem no Rio de Janeiro, no sorteio da COPA 2014. 

No Pará se reproduz o pior e mais perverso do crescimento desordenado, sem planejamento, sem a mínima ação do Estado. 

Na ponta mais estreita da cadeia, estão os novos ricos e os que ascenderam para a chamada classe média, definida assim pelos indicadores de consumo de bens duráveis (TV, geladeira, fogão, carro, etc.) e não pela educação, saúde e outros indicadores de capital social.
 
Aqui no Pará, o Capitalismo Selvagem, que tanto criticam alguns economistas do governo federal (só alguns, os outros subiram ao carroussel da alegria enriqueceram ilicitamente junto com os quadros dirigentes do governo federal) está em plena expansão. 

Sujeira nas ruas, carros com trio elêtrico, com volume e intensidade do som altamente perigosos para a saúde. A pornografia exposta nas ruas e dentro das famílias que adoram que seus filhos assistam a Rede Globo, verdadeira escola da sexolândia do Brasil. 


Pais ignorantes, sem educação, só com grana, filhos ignorantes usando o dinheiro dos pais para contribuir com a destruição do meio ambiente, estudando em colégios particulares, onde os títulos de graduação são um objeto que se compra, como se fosse carro ou bem durável. 

Na outra ponta da cadeia, a mais ampla a extensa. está isto aqui, alta taxa de mortalidade, falta de educação, renda extremamente concentrada. Em outras palavras crescimento sem desenvolvimento.

Veja alguns indicadores econômicos e sociais do Pará e sua relação com outros Estados da Federação.






 Belém incorpora 150 mil carros à rotina



Muitos paraenses devem retornar à capital e municípios vizinhos hoje, e o primeiro choque de realidade de que a tranquilidade acabou é o congestionamento na rodovia BR-316, previsto pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para acontecer desde a madrugada de hoje. A Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel) estima que pelo menos 150 mil veículos retornarão à capital. Depois do período do veraneio, cerca de 500 mil pessoas devem retornar a Belém.



O Detran-PA aponta que a frota de Belém é a maior do Pará, com 289.974 veículos (entre carros, motos, ônibus e caminhões), seguida da frota de Ananindeua, com 70.337. Diariamente, a frota total circulando na RMB oscila entre 450 mil e 500 mil veículos. Somente em Belém, há de 200 mil a 300 mil veículos circulando diariamente.

O diretor de Trânsito da CTBel, Elias Jardim, diz que pelo fato de segunda-feira ser dia primeiro dia do mês, já haverá escolas funcionando e os pontos facultativos chegam ao fim. O retorno para Belém começou na noite deste sábado e continuará por todo o dia de domingo. Quem tiver a opção, deve voltar durante a semana. Ele adianta que haverá fiscalização rigorosa e muitas ações educativas, principalmente nas portas de instituições de ensino.

É o mundo cheio!

sábado, 30 de julho de 2011

Risco Brasil fecha em alta, aos 157 pontos

SÃO PAULO - Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+ do Brasil, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, encerrou a sexta-feira com alta de 2,61%, aos 157 pontos. Na quinta-feira, o indicador marcou 153 pontos.
Na semana, porém, o índice registra queda de 3,68%.

Sobre o EMBI+ Brasil

O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo.

O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que, a cada 100 pontos expressos pelo risco Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.

Basicamente, o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país.

Assim, para atrair capital estrangeiro, o governo tido como " arriscado" deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco.

(Valor)

País do curto prazo (Fernando Rodrigues, da Folha)

RBRASÍLIA - Quando cheguei a Nova York em 1988 e passava 90% do meu tempo fazendo a cobertura jornalística da crise da dívida externa para a Folha, logo conclui que o Brasil é o país do curto prazo. Sofre com uma incapacidade atávica de planejar seu futuro.

Naquela época, faltava dinheiro para os compromissos internacionais de curto prazo -o que vencia em até 12 meses. Vivia-se em "moratória branca". Um "calote cordial", diria Sérgio Buarque de Holanda. O governo Sarney não admitia a moratória. Simplesmente não pagava. E seguia enrolando.
Hoje existe um cenário oposto, mas a maldição do curto prazo permanece. Embora o Brasil já não tenha o menor problema com seus débitos a vencer nos próximos 12 meses, ninguém tampouco tem a mais remota ideia de como estará o país em 5 anos, no médio prazo, ou em 20 anos, no longo prazo.
Há sinais amarelos na economia. Até biquínis são importados da China. Em 2010, o Brasil teve um deficit de US$ 33,5 bilhões na sua balança comercial de produtos manufaturados. Neste ano, o buraco deve passar de US$ 50 bilhões.

Os pobres, a classe média e os ricos podem adorar comprar tudo a preço de banana. Mas quem pensa alguns segundos perceberá o alto grau de insustentabilidade do modelo baseado em exportar matéria-prima e trazer produtos industrializados do exterior.

Não é uma questão de se, e, sim, de quando e de como essa farra acabará. A presidente Dilma Rousseff entra agora no seu 8º mês de mandato. Ainda não tomou grandes medidas para corrigir os principais gargalos da economia. A nova política industrial a ser lançada na quarta-feira não ficou pronta. Todos parecem esperar o desfecho da crise da dívida nos EUA para só então pensar no curto prazo.

Esse é o desafio de Dilma: romper essa lógica que impede os brasileiros de terem um pouco mais de certeza sobre o futuro.

Dilma na guerrilha (Fernando de Barros e Silva, da Folha)

SÃO PAULO - Lula acomoda, Dilma confronta; Lula contemporiza, Dilma peita; Lula negocia, Dilma perde ou ganha. A diferença na maneira de atuar entre um e outro já foi bastante comentada.

Marcos Nobre, professor de filosofia da Unicamp, batizou esse novo estilo de "política da queda de braço". O artigo que publicou no jornal "O Estado de S. Paulo" avança em relação ao que tem sido dito.

Dilma, ele escreve, "mobiliza e canaliza a seu favor a legítima ojeriza da sociedade à desfaçatez do sistema político. Como se ela própria não estivesse metida até o pescoço nesse mesmo sistema político que combate de dentro. Com isso, projeta a imagem de uma presidente que não se mistura à baixaria, que se mantém a salvo da contaminação".

Segundo essa lógica da "antinegociação", eventuais derrotas se transformam em "vitórias morais" da presidente. Mas se os políticos e a política são colocados, em bloco, no papel de vilões, o feitiço pode se voltar contra a feiticeira.

Tome-se o que disse nesta semana Paulinho, da Força Sindical: "Se esse tratamento valer para toda crise, teremos que tratar Dilma dessa mesma forma quando houver uma denúncia que envolva a presidente". O notório deputado é do PDT, mas tomou as dores do PR -ou dos "vilões" vistos em conjunto. Em geral, esse tipo de chantagem se esgota por aí, mas já é um sintoma, como diz Nobre, "do clima de permanente tensão produzido pelo modus operandi da presidente".

Dilma procura moralizar, ou reduzir o grau de bandalheira nos Transportes, o que ninguém de boa-fé ousaria dizer que é inócuo.

Mas sua ação saneadora não altera a estrutura fundamental da política brasileira, da qual ela é refém no atacado, ainda que a combata no varejo. O PT nasceu há mais de 30 anos com a veleidade de enfrentar essa velha política, de que é hoje o maior fiador. Dilma se vê novamente no papel de guerrilheira. Mas o inimigo desta batalha perdida agora são os seus aliados.

Brasília: Os bons exemplos da polícia do Distrito Federal



A rampa de acesso a pessoas com deficiências é fechado pela própria polícia.




sexta-feira, 29 de julho de 2011

MP denuncia empresa por estudo ambiental enganoso

O Ministério Público do Estado (MPE) em Santarém denunciou a Consultoria Paulista de Estudos Ambientais Ltda. (CPEA) e seu diretor-presidente, Sérgio Luís Pompéia, pela elaboração e apresentação de estudo ambiental parcialmente enganoso, crime previsto na lei de crimes ambientais. O documento questionado é relativo aos impactos no meio ambiente, causados pela construção do terminal fluvial de granéis sólidos da empresa Cargill S.A no município.

Com base no apurado em depoimentos e documentos constantes no inquérito policial e no procedimento administrativo instaurado na promotoria de Santarém, o MPE verificou que os dados fornecidos pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA), apresentado pela empresa CPEA, não condizem com a realidade, com elementos discrepantes e que tornam obscuras as informações extraídas de estudos de diversos autores.

“Assim, o Estudo de Impacto Ambiental confeccionado pelos denunciados se constitui, pois, peça que retrata uma realidade dos fatos mais benéfica a empresa Cargill S.A. A conclusão apontada pelo referido EIA induz em erro o Órgão Licenciador, a sociedade e prejudica sobremaneira a análise judicial dos fatos que se encontram em plena discussão processual”, afirma o Ministério Público de Santarém na denúncia.

Segundo o documento da promotoria, ao inserir conclusões não correspondentes a verdadeira idéia dos autores citados na bibliografia e não ressaltar que os dados estatísticos colhidos não tinham como base os anos anteriores a instalação e efetivo funcionamento da empresa Cargill, a CPEA cometeu o ilícito previsto na lei de crimes ambientais.

“Os denunciados agiram de forma negligente e omissa na elaboração da informação central, tornando obscuro e parcialmente inverídico o Estudo de Impacto Ambiental, documento de fundamental importância para o procedimento de Licenciamento Ambiental da empresa Cargill. a cargo da Secretaria Estadual de Meio Ambiente”, ressalta a denúncia do MPE.

Pela forma negligente e omissa na elaboração e apresentação de estudo ambiental parcialmente enganoso, a pena prevista para o crime é de detenção, de um a três anos.

O Ministério Público não ofereceu denúncia contra os representantes legais da empresa Cargill, pois entende que houve celebração de contrato com a empresa denunciada para que elaborasse o estudo de impacto ambiental, que é de exclusiva responsabilidade da CPEA, não podendo a Cargill ser responsabilizada objetivamente na seara criminal, pelas incorreções e negligências da contratada. (MPE/PA)

Para Lula, oposição torce para a volta da inflação. Fala com o discurso de autoridade, de quem acabou com a inflação, implantou o Real e deu estabilidade à economia.



RIO - O  ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a oposição “torce para que a coisa não dê certo”. Em palestra na ESG, Lula disse que a oposição está “torcendo” para a inflação voltar e o desemprego aumentar. “Esse negócio de que a oposição vai contribuir, não acreditem. A oposição é quem um jogador que está no banco de reservas. Você pensa que ele é amigo do que está jogando, mas ele está doidinho para o outro se contudir”, disse Lula.

Depois da palestra, Lula conversou com jornalistas e ponderou que o papel da oposição é “ficar procurando coisas para falar”.

“É ótimo que faça crítica. O papel da oposição é esse mesmo”, disse.
(Rafael Rosas / Valor)
 Lula chama de “bobagem” declaração de Jesus.

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva interpretou, nesta quinta-feira, uma famosa passagem bíblica onde Jesus diz: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”. Em Salvador, ele disse que é “bobagem” o que o Novo Testamento apregoa sobre a promessa de que o reino dos céus é para os pobres. Ele discursou de manhã para uma plateia formada em sua maioria por pequenos agricultores.


Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro. É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu . O rico já está no céu, aqui. Porque um cara que levanta de manhã todo o dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer, janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu. Agora o coitado que levanta de manhã, de sol a sol, no cabo de uma enxada, não tem uma maquininha para trabalhar, tem que cavar cada covinha, colocar lá e pisar com pé, depois não tem água para irrigar, quando ele colhe não tem preço. Esse vai pro inferno — discursou Lula, para delírio das cerca de mil pessoas que lotavam o auditório de um hotel de Salvador.

Vejamos que a Bíblia fala sobre isso: “Quem crê Nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê nome do unigênito Filho de Deus.” ( João 3:18)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tucano que teria como subordinado um idiota.


Apesar do esperneio público de dirigentes como André Vargas, parte da cúpula do PT fez leitura um pouco mais amena da declaração de voto de Nelson Jobim (Defesa): a de que, embora haja constrangimento a Dilma Rousseff, só um ingênuo desconfiaria de qual botão o ministro apertara em outubro.

Até porque Jobim nunca teria feito segredo de sua preferência, internamente. Em meio ao desencontro das manifestações públicas e privadas, petistas lembravam um incômodo extra, esse relacionado ao "militante histórico" José Genoino. Assessor especial da Defesa desde março, é subordinado diretamente a um agora declarado eleitor de José Serra.

RANIER BRAGON(interino) - painel@uol.com.br

Mais da Folha. 

Petistas reagem a Jobim, e Planalto tenta conter crise

Deputados fazem críticas ao ministro da Defesa, que declarou ter votado em Serra contra Dilma em 2010

Para secretário do PT, aliado se acha a "última bolacha do pacotinho'; tucano agradece e diz que também o nomearia

O Século da Biotecnologia. Oportunidades, dificuldades e riscos tecnológicos e econômicos


O Século da Biotecnologia (em espanhol)

Nunca antes en la historia ha estado la humanidad tan mal preparada para las nuevas oportunidades, dificultades y riesgos tecnológicos y económicos que se ven en el horizonte. Es probable que sean más fundamentales los cambios de nuestra forma de vida en las próximas décadas que en los mil años anteriores. Hacia el año 2025 viviremos, nosotros y nuestros hijos, en un mundo sumamente diferente de todo lo que los seres humanos hayan experimentado en el pasado.

En poco más de una generación nuestra definición de la vida y del significado de la existencia se habrá alterado de forma radical; habrá seguramente que reconsiderar muchos supuestos sobre la naturaleza, incluida nuestra propia naturaleza humana, que desde hace mucho se dan por sentados. Puede ...que muchas viejas prácticas relativas a la sexualidad, la reproducción, el nacimiento y la paternidad se abandonen en parte. También es probable que las ideas sobre la igualdad y la democracia, o las que nos hacemos del significado de expresiones como «libre albedrío» y «progreso», se redefinan. Seguramente cambiará la percepción que tenemos de nuestra identidad y de la sociedad igual que el espíritu del primer Renacimiento modificó la de la Europa medieval hace más de setecientos años.

Hay muchas fuerzas convergentes que están juntándose para crear esta nueva y poderosa corriente social. En el epicentro está una revolución tecnológica sin parangón en toda la historia, que tiene el poder de rehacemos y de rehacer nuestras instituciones y nuestro mundo. Los científicos empiezan a reorganizar la vida a nivel genético. Los nuevos instrumentos de la biología abren oportunidades para la remodelación de la vida en la Tierra a la vez que clausuran opciones que han existido a lo largo de los milenios de la historia de la evolución. Ante nuestros ojos se extiende un nuevo paisaje, sin mapas aún, que se ha conformado en miles de laboratorios biotecnológicos de universidades, organismos gubernamentales y empresas de distintas regiones del mundo. Con que se cumpliese parte de lo que se está anunciando acerca de la nueva ciencia, las consecuencias para la sociedad y las generaciones futuras serían seguramente enormes. He aquí unos ejemplos de lo que podría suceder en los próximos veinticinco años:

Un puñado de empresas multinacionales, institutos de investigación y gobiernos podría poseer las patentes de prácticamente cada uno de los 100.000 genes que constituyen los planos del género humano y de las células, órganos y tejidos que el cuerpo humano comprende. Igualmente podrían tener patentes similares de las decenas de millares de microorganismos, plantas y anima les que existen, de tal modo que poseerían el poder sin precedentes de dictar cómo viviríamos, nosotros y las generaciones futuras, nuestras vidas.

La agricultura de todo el planeta podría verse en medio de una gran transición de la historia mundial, con un volumen creciente de alimentos y fibra cultivados en interiores, en gigantescos baños bacterianos, a un precio que sería una fracción de lo que cuesta cultivar en la tierra. El paso a la agricultura de interiores presagiaría el ocaso de la era agrícola, que empezó hace unos diez mil años con la revolución neolítica y se ha prolongado hasta la revolución verde de la segunda mitad del siglo xx. 

La agricultura de interiores podría suponer unos precios más baratos y una oferta de alimentos más abundante, pero millones de campesinos, tanto del mundo desarrollado como de los países en vías de desarrollo, serían quizá arrancados de sus tierras; se desencadenaría una de las grandes perturbaciones sociales de la historia.

Podrían liberarse en el medio ambiente decenas de miles de nuevos virus, bacterias, plantas y animales transgénicos con fines comerciales, de la «biodepuración» a la producción de combustibles alternativos. Pero algunas de estas sueltas podrían sembrar la desolación en la biosfera del planeta y diseminar una contaminación genética desestabilizadora, letal incluso, por el mundo. Los usos militares de la nueva tecnología podrían igualmente tener efectos devastadores sobre la Tierra y sus habitantes. Los agentes de guerra biológica creados mediante ingeniería genética podrían suponer en el siglo que viene una amenaza tan seria a la seguridad mundial como las armas nucleares en la actualidad.

La clonación de animales y seres humanos podría llegar a ser algo corriente, y la «replicación» reemplazaría en parte a la «reproducción» por vez primera en la historia. Podrían emplearse clones de animales, diseñados genéticamente por encargo y producidos en serie, como fábricas químicas que segreguen --en su sangre y leche- volúmenes grandes de abaratadas sustancias químicas y fármaco s de uso humano. Podríamos incluso ver la creación de una gama de nuevos animales quiméricos, incluidos híbridos de animal y persona. Podría, por ejemplo, llegar a ser realidad un ser chimpumano, medio chimpancé, medio ser humano. Podrían utilizarse ampliamente los híbridos de animal y ser humano como sujetos experimentales en las investigaciones médicas y como «donantes» de órganos para xenotrasplantes. La creación artificial y la propagación de animales clonados, quiméricos y transgénicos podría suponer el fin de la vida salvaje, sustituida por un mundo bioindustrial.

Habrá padres que prefieran concebir sus hijos en tubos de ensayo y gestarlos en vientres artificiales, fuera del cuerpo humano, para librarse de las molestias del embarazo y garantizar un entorno seguro, transparente, donde pueda vigilarse el desarrollo de su hijo antes de nacer. Se podrían hacer cambio genéticos en los fetos humanos dentro del seno materno para corregir anomalías y enfermedades mortales, y para mejorar el carácter, la conducta, la inteligencia y los rasgos físicos. 


Los padres podrían diseñar algunas características de sus hijos, alterando decisivamente la noción de paternidad. Los niños «a gusto del cliente» prepararían el camino al nacimiento de una sociedad eugenésica en el siglo XXI.

Millones de personas podrían obtener una lectura genética detallada de sí mismas, y así vislumbrarían su futuro biológico. La información genética les daría el poder de predecir y planificar sus vidas de acuerdo con unas pautas que nunca antes han sido posibles. Pero escuelas, patronos, compañías de seguros y gobiernos podrían usar esa misma «información genética» para determinar el curso de la educación de una persona y sus perspectivas de empleo, cuotas de seguros y vencimientos; se generaría una nueva forma de descriminación, basada en el perfil genético. Podrían transformarse nuestras nociones de sociabilidad y equidad. La meritocracia daría paso a la geneticocracia, donde individuos, grupos étnicos y razas serían clasificados y encasillados, cada vez más, conforme a su genotipo, impulsando en todo el mundo un sistema informal de castas biológicas.

El siglo de la biotecnología podría introducir algunos de estos cambios, o puede incluso que la mayoría de ellos, y muchos más en nuestra vida cotidiana; nuestra consciencia individual y colectiva, el futuro de la civilización y de la misma biosfera quedarían profundamente afectados. Los beneficios y los peligros de lo que algunos llaman «la última frontera tecnológica» son a la vez apasionantes y escalofriantes. No obstante, pese al potencial formidable y las sombras ominosas de esta revolución técnica extraordinaria, hasta ahora se ha prestado mucha más atención pública a la otra gran revolución técnica del siglo XXI: los ordenadores y las telecomunicaciones. Eso está a punto de cambiar. 

Tras más de cuarenta años de seguir sendas paralelas, las ciencias de la información y de la vida están empezando a fundirse, lentamente, en una sola fuerza tecnológica y económica. 
El ordenador se usa cada vea nás para descifrar, gestionar y organizar la vasta información genética que es la materia prima de la naciente economía biotecnológica. Los científicos que trabajan en el nuevo campo de la «bioinformática» están extrayendo la información genética de millones de años de evolución, y así están creando un nuevo y potente tipo de «bancos de datos biológicos». La rica información genética que se guarda en ellos sirve a los investigadores para rehacer el mundo natural.

El maridaje de los ordenadores y los genes altera para siempre nuestra realidad, hasta los niveles más profundos de la experiencia humana. Para empezar a comprender la dimensión del cambio que está teniendo lugar en la civilización humana conviene dar un paso atrás y entender mejor la naturaleza histórica de los muchos cambios que están ocurriendo a nuestro alrededor tan cerca ya del nuevo siglo. Estos cambios suponen un giro de la civilización. Estamos en las agonías del parto de una de las grandes transformaciones de la historia mundial.
(...)

Jeremy Rifkin El siglo de la Biotecnología. El comercio genético y el nacimiento de un mundo feliz, Crítica/Marcombo, Barcelona, 1999, p. 19.