quinta-feira, 21 de julho de 2011

O baixo risco de ser corrupto no Brasil

Leonardo Avritzer
 
 A demissão recente dos ministros da Casa Civil e dos Transportes envolvidos em escândalos com fortes traços de corrupção, assim como a tramitação do regime de contratação especial no Congresso Nacional reabrem um debate da maior importância para a democracia brasileira: como controlar a corrupção sem comprometer a eficiência do Estado brasileiro?

Já estão distantes os dias em que a opinião pública enxergava a corrupção de maneira jocosa expressa no "rouba mas faz". Até 1988, o Brasil vivia um clima de tolerância à corrupção que, na melhor das hipóteses era sancionada simbolicamente. Alguém afirmava "lá vai um corrupto" ou "esse indivíduo está envolvido em corrupção". Essa era a única maneira de apontar a corrupção. Tínhamos no Brasil a assim chamada "sanção simbólica da corrupção".

A partir da Constituição de 1988, essa atitude mudou. As novas atribuições do TCU, a criação da CGU em 2001 e as operações da Polícia Federal estão entre as ações importantes que ajudam a controlar a corrupção no Brasil. Sabemos mais sobre os casos de corrupção, alguns esquemas importantes de corrupção foram interrompidos por operações da Polícia Federal e, finalmente, podemos dizer que há um risco em ser corrupto no Brasil, risco esse que não é apenas simbólico. Casos de corrupção, tais como os dois mencionados acima, aparecem todos os dias na imprensa, o que não deixa de constituir um avanço nas formas de controle da corrupção.
Avanços no controle estão ameaçados pela impunidade
Há, no entanto, uma segunda dimensão do fenômeno do combate à corrupção que merece destaque: a relação entre a baixa criminalização do fenômeno pelo judiciário e o aumento exponencial de regras impostos pelo assim chamado sistema "U". Os casos de coibição da corrupção no Brasil esbarram em um sistema judicial lento, com quatro instâncias e que trabalha com um conceito absurdo de presunção da inocência. A condenação em três instâncias é absolutamente inócua no Brasil e não produz nenhuma consequência jurídica. O foro especial ao qual tem direito o presidente, os ministros, os senadores e os membros do Congresso Nacional gera uma balbúrdia jurídica que inviabiliza a maior parte dos processos. Processos são transferidos dos tribunais de primeira e segunda instância para Brasília a cada eleição e, a cada demissão de ministro, voltam para os seus locais de origem.

Ao mesmo tempo, o Supremo, pela sua característica de Corte constitucional, não consegue imprimir a esses processos a celeridade desejada. Cria-se um mecanismo de impunidade que reduz o risco das condenações por práticas de corrupção. Assim, é possível dizer que há um risco em aderir a práticas de corrupção no Brasil, mas esse risco ainda é incrivelmente baixo.

 A reação do sistema "U" à falta de punição dos casos de corrupção é o aumento do controle administrativo. Difunde-se, no âmbito da máquina administrativa do Estado, formas de controle interno que aumentam o número de regras existentes para a realização de qualquer atividade. Ao mesmo tempo, se a punição às práticas corruptas é cada vez mais lenta no Brasil, a interrupção das atividades do estado na construção de infra-estrutura é cada vez mais frequente. Estamos assim, naquilo que denomino o pior dos mundos: não temos o chamado controle criminal da corrupção, isto é, não temos punição aos atos mais importantes de apropriação privada dos recursos públicos e temos uma máquina estatal que não consegue realizar os seus objetivos com eficiência devido a uma proliferação absurda de regras que minam a pouca eficiência que o setor público no Brasil tem. Como sair desse impasse?

Uma mudança que pode ser implementada para diminuir o impacto da impunidade sobre a eficiência do setor público é a introdução dos contratos de gestão entre órgãos e agências do setor público. Esta constitui uma maneira de compensar a incapacidade do controle administrativo de fazer frente à corrupção. Através de contratos de gestão, o Estado abriria mão do chamado controle administrativo exercido no varejo por meio de um conjunto de regras pouco claras. Ao mesmo tempo, órgãos como hospitais públicos, universidades federais, ou até mesmo os órgãos ligados as obras públicas teriam que assumir compromissos claros em relação a resultados. Por exemplo, hospitais poderiam ser administrados a partir de três metas: número de pacientes atendidos, custo por paciente, índices de mortalidade.

Universidades poderiam assumir um formato parecido: número de alunos titulados, número de artigos publicados, custo por aluno titulado. No caso dos controles, haveria uma forte redução dos controles administrativos restando apenas os controles mais importantes que levariam, no caso de descumprimento, a processos criminais e não aos processos administrativos cujas limitações conhecemos. O importante é que essas metas envolvam aumentos significativos de produtividade no setor público.

A introdução de contratos de gestão no setor público teria dois objetivos: o primeiro deles é diminuir o foco do controle administrativo. O que vemos nos escândalos de corrupção mais importantes, aqueles que implicam em fortes danos às finanças públicas, é que órgãos como o TCU e a CGU controlam tudo e, no final, exercem muito pouco controle efetivo. Falta foco no controle administrativo no Brasil e ele só pode ser adquirido com uma nova filosofia dos órgãos de controle. Ao conciliar aumento da produtividade do setor público com um controle mais seletivo será possível alcançar o que a sociedade brasileira clama: o aumento do risco de aderir à corrupção que depende da punição criminal e não do controle administrativo.
 
Leonardo Avritzer é professor associado do Departamento de Ciência Política da UFMG e membro do Centro de Referência do Interesse Público (CRIP).

domingo, 17 de julho de 2011

SUSTENTÁVEL - O Pará desponta no cenário da beleza, não só como fornecedor de matéria prima.

 SUSTENTÁVEL
O Pará desponta no cenário da beleza, não só como fornecedor de matéria prima. Em breve, o
Estado também será responsável por produzir sabonetes, a partir das riquezas naturais da região.

A biodiversidade local também é o estimulo para uma série de investimentos no Estado, que serão implantados por meio do Programa Amazônia, da indústria de cosméticos Natura. Uma das propostas para a região é a implantação de uma nova fábrica da empresa no município de Benevides, onde a Natura já atua desde 2007.

Oportunidades O programa ampliará as oportunidades de trabalho e renda, envolvendo um número ainda mais expressivo de pessoas, empresas, comunidades e organizações que vivem e atuam na Amazônia Legal Brasileira e Latinoamericana.

Ele nasce para gerar novos negócios, atuar como um catalisador “Programa Amazônia” pretende implantar um fábrica de sabonete no Estado, em parceria com comunidades locais
Beleza de conhecimentos, ideias e iniciativas.

Também criará oportunidades para organizar as sociedades locais em torno de propostas de
desenvolvimento para a região, juntamente com governos, comunidades,  entidades não governamentais, meio acadêmico, dentre outros atores da sociedade civil.

Pesquisas
A meta é desenvolver conhecimento “na” Amazônia, “sobre” a Amazônia e “para” a Amazônia.
Com o desenvolvimento de novas pesquisas, a empresa pretende contribuir para estimular a fixação de pesquisadores e cientistas locais na região.

Para colocar essa iniciativa em prática, atuará através de redes internacionais, envolvendo instituições acadêmicas, de ensino, de pesquisa tecnológica e científica e de investigação
social e econômica.

A meta é envolver em rede mais de mil pesquisadores dessas instituições e colaboradores
Natura até 2020 por meio de uma presença física na cidade de Manaus com a criação de um Centro de Conhecimento e Inovação da Natura na Amazônia. “O programa surge com a intenção de desenvolver a Amazônia, de produzir riqueza para a região”, frisa Luciana Villa Nova, gerente de sustentabilidade da empresa.


“A experiência que acumulamos ao longo de mais de uma década de trabalho e pesquisa nessa região única, nos colocou diante de uma certeza: a de que é possível utilizar as riquezas da Amazônia em harmonia com a natureza, dentro de um modelo sustentável
que se opõe ao sistema exploratório e devastador que tem colocado em risco a existência da maior floresta do mundo”, afirma Alessandro Carlucci, diretor-presidente.

O Liberal. 

sábado, 16 de julho de 2011

Em jantar inteligente, rico é bem-vindo e pobre fica na cozinha: Jantares inteligentes

por Luiz Felipe Pondé para Folha

Você já foi a um jantar inteligente? Jantares inteligentes são frequentados por psicanalistas, artistas plásticos, músicos, atores, jornalistas, publicitários (com a condição de falar mal da publicidade), médicos (esses porque, como é sempre chique ser médico, não se dispensa médicos nunca), produtores, "videomakers", antropólogos, sociólogos, historiadores, filósofos  (Acrescento:  e  eco -gente.)
Administrador de empresa não pega bem (a menos que tenha um negócio sustentável). Engenheiros, coitados, só vão se forem casados com psicanalistas que traduzem pra eles esse mundo de gente inteligente. Advogados podem ir porque é sempre necessário um cínico inteligente em qualquer lugar. Pedagogas, só se casadas com esses advogados e por isso talvez consigam bancar amizades chiques assim.

Ricos são sempre bem-vindos apesar de gente inteligente fingir que não gosta de dinheiro. Pobre só se for na cozinha, mas são super bem tratados. Claro, tem que ter um amigo gay feliz.

Essa gente é descoladíssima. Seus filhos estudam em escolas de esquerda, claro, do tipo que discute o modelo cubano de economia a R$ 2 mil por mês.

Quando viajam ficam em lugares que reúne natureza "pura", tradição (apenas como "tempero do ambiente") e pouca gente (apesar de jurarem ser a favor da democracia para todos, só gostam de passar férias onde o "povo" não vai).

Detalhe: é essencial achar todo mundo "ridículo" porque isso faz você se sentir mais inteligente, claro.

Quanto à religião, católica nem pensar. Evangélicos, um horror. Espírita? Coisa de classe média baixa. Budista, cai muito bem. Judaica? Uma mãe judia deixa qualquer um chique de matar de inveja. Judaísmo não é religião, é grife.

Mas o que me encanta mesmo são as "atitudes" que se deve ter para se frequentar jantares inteligentes assim. Claro, não se aceita qualquer um num jantar no qual papo cabeça é o antepasto.

Quer saber a lista de preconceitos que pessoas inteligentes têm? Qualquer um desses "gestos" abaixo você pode ter, que pega bem com comida vietnamita ou peruana.

1) A Igreja Católica é um horror e o papa Bento 16 é atrasadíssimo. Claro que não vale ter lido de fato nada do que ele escreveu;

2) Matar Osama bin Laden sem julgamento foi um ato de violência porque terroristas são pessoas boazinhas que querem negociar a paz em meio a criancinhas;

3) Ter ciúmes é coisa de gente mal resolvida;

4) Se algum dia um gay lhe cantar e você se sentir mal com isso, você precisa rever seus conceitos porque gente inteligente nunca tem mal-estar com coisas assim;

5) Se seu filho for mal na escola, minta. Se alguém descobrir, ponha a culpa na professora, que é mal preparada pra lidar com crianças como seus filhos, que se preocupam com as baleias já aos 11 anos e discutem a África no Twitter;

6) Caso leve seus filhos à Disney, não conte a ninguém, pelo amor de Deus!;

7) Acima de tudo, abomine os Estados Unidos, ache Obama ótimo e vá à Nova York porque Nova York "não são os Estados Unidos";

8) Não seja muito simpático com ninguém porque gente simpática é gente carente e gente assim procura "eye contact" em festas. Um conselho: olhe sempre para um ponto no horizonte. Assim, se alguém falar com você, ela é que é carente;

9) Ache uma situação para dizer que você conhece uma cidadezinha no sul da Itália e lá ficou hospedado na casa de uma amiga brasileira casada com um italiano que defende o direito dos imigrantes africanos e odeia Silvio Berlusconi;

10) O ideal seria se você tivesse passaporte italiano também;

11) Se alguém falar pra você que não dá para pagar direitos sociais e médicos para imigrantes ilegais na Europa, considere essa pessoa um "reacionário de direita", mesmo que você não aceite sustentar alguém que não seja você mesmo e sua família (no caso da família nem sempre, claro);

12) No conflito israelo-palestino, não tenha dúvida, seja contra Israel, mesmo que morra de medo de ir lá e não tenha lido uma linha sequer sobre a história do conflito;

13) Se você se sentir mal com a legalização do aborto, minta;

14) Deixe transparecer que só os outros transam pouco;

15) Seja ateu, mas blasé.

Audiências Públicas debaterão o PPA e Orçamento do Estado para 2012 - Começam pelo Marajó



O município de Breves, na região do Marajó, arquipélago que apresenta um dos mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), será o primeiro a receber a audiência pública que debaterá o plano de ação para os próximos quatro anos - o Plano Plurianual 2012-2015 (PPA) - e, ao mesmo tempo, a definição do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2012.


Para garantir a participação da sociedade no planejamento das ações de governo, serão realizadas audiências públicas em 12 regiões de integração do Estado no período de 18 de julho a 17 de agosto, sempre no horário de 8h às 14h. “O principal objetivo é promover o desenvolvimento do Estado de uma forma coletiva. Por isso é importante a participação da população”, ressalta Lilian Bendahan, diretora de planejamento estratégico da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Estado do Pará (Sepof).

Secretários de estado e representantes dos poderes Judiciário e Legislativo participarão, junto com a população, das decisões que definirão as prioridades estratégicas de cada região. Está prevista, ainda, a participação do governador Simão Jatene em algumas audiências. “Será uma maneira simples e prática de garantir que a população participe das decisões, o momento que o governo terá para ouvir os anseios da sociedade e aperfeiçoar políticas públicas, estimulando a prática da responsabilidade compartilhada”, explicou Lilian.
Resultados – Os resultados das audiências públicas são a última etapa do PPA. O plano começou a ser elaborado no dia 31 de maio com um seminário que contou com a participação de todos os gestores e do governador Simão Jatene. De lá pra cá, várias metas e programas de governo já foram definidos.

Durante o mês de junho secretários, gestores e diretores da administração direta e indireta organizaram-se em grupos de trabalho, o que resultou na criação de 83 programas de governo ligados à Agenda Mínima e voltados para as mais diversas áreas como educação, segurança, infraestrutura e logística. O prazo final para o PPA ser encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado é 31 de agosto. Ele deverá ser devolvido ao executivo no dia 31 de dezembro e entrará em vigor no dia 02 de janeiro de 2012.

Diferencial – Nesse governo, o plano de ação governamental tem grandes diferenciais. Um deles é a oportunidade que a população terá de participar da elaboração do PPA enviando sugestões através do site da Sepof (www.sepof.pa.gov.br). “A participação popular tem sido muito positiva. Já recebemos mais de 200 demandas e todas estão sendo encaminhadas para as secretarias relacionadas. O que mais tem nos entusiasmado é que a maioria das sugestões tem a ver com o que já foi elaborado e já está contido no plano. Isso quer dizer que estamos no caminho certo”, finalizou a diretora da Sepof.

A participação dos poderes Judiciário e Legislativo na elaboração do plano e o fato das Organizações Sociais também estarem contidas no PPA são outro aspecto considerado positivo do Plano Plurianual.

Acompanhe o cronograma das audiências públicas:

18/07 – Breves – Auditório do Centro de Desenvolvimento Educacional
20/07 – Tucuruí – Cine Roxy
22/07 – Castanhal – Ginásio Antônio Virgulino
25/07 – Paragominas – Teatro Reinaldo Castanheira
26/07 – Capanema – Auditório Frei Leonidas
01/08 – Marabá – Auditório da Secretaria Municipal de Saúde
3/08 – Redenção – Auditório da Câmara municipal
08/08 – Altamira – Centro de Convenções
09/08 – Santarém – Auditório da UEPA
10/08 – Itaituba – Auditório da Polícia Civil
16/08 – Belém – Auditório do CENTUR
17/08 – Abaetetuba – Barraca de Nossa Senhora da Conceição

*Todas as audiências acontecerão no horário de 8h às 14h

Orgulho de ser brasileiro, orgulho de ter nascido no Chile


Pela terceira vez em menos de um mês, milhares de estudantes chilenos foram ao meio-fio nesta quinta (14) para pressionar o governo por melhorias no sistema educacional público.

Os organizadores da marcha estimaram em 80 mil o número de manifestantes, entre estudantes, professores e pais de alunos. Na conta da polícia, foram 30 mil.

As autoridades chilenas haviam proibido os manifestantes de levar o protesto para a frente da sede do governo. A rapaziada deu de ombros.

A polícia informou que 32 carabineiros saíram feridos. Foram recolhidos ao xilindró 54 manifestantes. Não há vestígio de dinheiro de estatais chilenas no custeio dos protestos.

No Chile a educação tem sido prioridade de todos os governos, é política de Estado, de verdade.

Alguns exemplos: No Chile, em menos de dois meses foram reconstruidas a totalidade das escolas destruídas no terremoto (mais de 1.500 escolas foram destruídas). Chile tem uma taxa de analfabetismo de cerca de 2%. Qual é a taxa de analfabetismo no Brasil, perguntem para os Ministros de Educação. Um programa que atinge diretamente a diminuição do analfabetismo, o Programa Bolsa Família (PBF) o Brasil já conta com três gerações que recebem, ainda bolsa família.

Qual era o objetivo do Bolsa Família? Eliminar essa relação perversa, pais misseráveis, filhos misseráveis, já foi realmente transformada essa realidade?.Quem realiza essa avaliação?. 

Se no Brasil a educação fosse política de Estado, não teriamos essa calamidade que hoje ainda temos. Parece ser que o que se avançou foi a inêrcia das políticas publicas tradicionais. Falta essa revolução na educação.

Cadeia Produtiva do Chocolate - Obra inaugurada pelo Governo do Estado em setembro de 2010


Cadeia Produtiva do Chocolate: Estado do Pará




Cadeia Produtiva do Chocolate: Colônia, Alemanha


ENRIQUEZ/2010
ENRÍQUEZ/2010

ENRÍQUEZ/2010

ENRÍQUEZ/2010

ENRÍQUEZ/2010
ENRÍQUEZ/2010

ENRÍQUEZ/2010


ENRÍQUEZ/2010

Banho de sal grosso


O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, 74, sofreu um "pequeno traumatismo craniano" após cair no chuveiro na noite passada, mas está "bem", disse nesta sexta-feira seu médico pessoal, Alberto Zangrillo.

Silvio Berlusconi "caiu na ducha e bateu a cabeça". "Estava cansado e segue cansado (...) mas sofreu apenas um pequeno traumatismo craniano", declarou Zangrillo à Rádio 24.

"Após a queda, realizamos um exame para avaliar a inflamação que sempre ocorre após um traumatismo, mas Berlusconi está bem".

"Tudo vai bem, o scanner deu negativo", garantiu o médico, antes de revelar que Berlusconi sofreu uma "forte contusão" na nuca e sente dores na mandíbula.

Após o exame, Berlusconi saiu do hospital com a prescrição de uma "simples terapia analgésica e já foi dar um passeio", concluiu Zangrillo.

Presente na tarde de hoje na Câmara dos Deputados para assistir à adoção definitiva do plano de austeridade, "Il Cavaliere" explicou aos parlamentares que escorregou no banheiro na noite passada e que regressaria a Milão para ser examinado por seu médico pessoal.