sexta-feira, 15 de julho de 2011

mais LULA


Lalau

A Advocacia-Geral da União (AGU) restituiu ontem R$ 55 milhões para o Tesouro Nacional, referente a desvio de verba na construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), segundo decisão judicial. Os valores, já bloqueados, serão devolvidos pelo Grupo OK, responsável pela obra entre 1994 e 1998. Essa é a maior recuperação de verbas desviadas por corrupção. De acordo com o Ministério Público, foram desviados R$ 169,5 milhões na construção. No total, foram gastos R$ 234,5 milhões no novo prédio em São Paulo.

Lula na UGT

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa hoje do 2º Congresso Nacional da UGT. Fundada em 2007, a UGT foi a única das seis centrais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho que não apoiou a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência nas eleições de 2010. Com integrantes da direção nacional filiados em partidos de oposição, a UGT decidiu não apoiar nenhum candidato presidencial, liberando os sindicatos. No congresso, a central apresentará as principais propostas para as áreas de políticas públicas do país. A UGT representa cerca de cinco milhões de trabalhadores.

Chalita

O deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) utilizou o Twitter para informar que não teme perder o mandato por infidelidade partidária. O PSB intensificou o cerco contra o deputado, que deixou a legenda em junho. "Tive quase 600 mil votos. Tenho honrado esses votos com muito trabalho", disse. "Não compactuo com máscaras, mentiras, negociatas".

Cada vez mais parecidos

 
No balanço dos primeiros seis meses, o governo da presidente Dilma Rousseff manteve o PAC em movimento, a inflação sob controle e o desemprego em baixa. Mas ficou indelevelmente marcado pela "inoperância e indecisão" política, segundo os próprios aliados, entre os quais ministros de Estado e setores de cúpula do PT e do PMDB.

Nesse período, três ministérios importantes mudaram de mãos, a presidente foi envolvida numa discussão desgastante sobre homofobia que pouco ou quase nada tinha a ver com o Palácio do Planalto e foi e voltou em assuntos como a lei de acesso à informação e a prorrogação do decreto que limitou o pagamento dos restos a pagar do Orçamento.

O governo também saiu chamuscado em operações polêmicas, como a licitação do trem-bala e a fusão dos grupos Carrefour e Pão de Açucar. Neste último caso, só ao fim do processo ficou-se sabendo que a presidente sempre fora contrária à participação do BNDES no negócio, que fora tocado de maneira autônoma pelo presidente do banco.

Mas não é possível julgar o semestre de Dilma pelos discursos inflamados no Congresso, inclusive dos aliados. Na ponta do lápis, a presidente fechou os primeiros seis meses com saldo positivo. A rigor, seu único revés no Legislativo ocorreu na votação do Código Florestal, quando os partidos aliados aprovaram emenda que permite a concessão de anistia a desmatadores.
Valor econômico
Raymundo Costa | De Brasília
 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

compensação ambiental para Rondònia. E no Para?

Região da Hidrelétrica Santo Antônio terá R$ 1,3 bilhão para ações ambientais e sociais


A presidenta Dilma Rousseff informou nesta segunda-feira (11) que está prevista a aplicação de R$ 1,3 bilhão em ações ambientais e sociais relacionadas à construção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia, que deve começar a gerar energia a partir do final do ano.

“A Usina de Santo Antônio, por exemplo, quando ficar pronta vai produzir energia para milhões de pessoas. Quando uma obra desse tamanho é feita, a economia toda se movimenta naquela região – indústrias se instalam, empregos são criados, o comércio cresce, aparecem novas oportunidades”, disse ao participar do programa de rádio Café com a Presidenta.

Na terça-feira (5) da semana passada, a presidenta participou da cerimônia que deu início ao desvio do Rio Madeira que faz parte da construção da usina, com potência instalada de 3,1 mil megawatts. A Santo Antônio começou a ser construída em setembro de 2008 e deve entrar em funcionamento em dezembro deste ano.

No programa, a presidenta destacou que quase 90% da energia elétrica gerada no Brasil são provenientes de fontes não poluentes. “Posso dizer que estamos no caminho certo, estamos usando nossos recursos hídricos de forma responsável”, disse.  

(Fonte: Carolina Pimentel/ Agência Brasil)

sábado, 9 de julho de 2011

A divisão do Estado do Pará

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou ontem no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) as resoluções 23.342 e 23.343, que tratam da realização e do calendário do plebiscito sobre o desmembramento do Pará para a criação de dois novos Estados, Carajás e Tapajós. O plebiscito está marcado para o domingo do dia 11 de dezembro, com abertura das seções eleitorais às 8h e encerramento às 17h. A apuração do resultado começará logo após o término da votação.

Os eleitores paraenses deverão responder a duas perguntas: “Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Carajás?” e “Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Tapajós?”. O TSE estabeleceu os números 55 e 77 para a manifestação positiva ou negativa às perguntas apresentadas na urna eletrônica.

A data de 2 de setembro é o prazo limite para que senadores, deputados federais e estaduais paraenses se manifestem sobre o interesse de formar frente para defender uma das correntes de pensamento que serão temas do plebiscito. A manifestação deverá ser feita perante o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), e as frentes devem pedir o registro também ao TRE-PA até o dia 12 de setembro.

Três meses antes do plebiscito, ou seja, 11 de setembro, o cidadão que pretende participar do pleito, mas ainda não pediu seu título de eleitor ou transferiu seu domicílio eleitoral, deve tomar essas providências junto ao cartório eleitoral mais próximo.

A partir de 13 de setembro, será autorizada a propaganda sobre o plebiscito, inclusive na internet. Também a partir desta data, as pesquisas de opinião pública relativas ao plebiscito deverão ser registradas no TRE-PA. Já a propaganda gratuita no rádio e na televisão, que será transmitida apenas para o Estado do Pará, terá início no dia 11 de novembro, 30 dias antes do plebiscito.
 

Em 8 de dezembro, três dias antes do plebiscito, deverão ser realizadas as últimas reuniões públicas e comícios. O dia 10 de dezembro é a última data para fazer propaganda por meio de alto-falantes ou amplificadores de som. O prazo termina às 22h. Nesse mesmo horário, será encerrada a distribuição de material gráfico e a promoção de caminhadas, carreatas e passeatas pelas cidades divulgando mensagens das frentes. (Diário do Pará)