Após receber cumprimentos da presidente Dilma Rousseff (PT) por seus 80
anos, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse nunca ter
recebido telefonema do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em
seu aniversário. Ele negou estar magoado, mas criticou o adversário.
“Ele deve ter algum problema psicológico, tem dificuldade em fazer
gestos comigo”, afirmou FHC em entrevista publicada pelo jornal “Correio Braziliense” nesta sexta-feira (17).
Apesar da crítica a Lula, FHC elogiou Dilma, que, disse, o tem
“surpreendido”. Citou as decisões da presidente de privatizar aeroportos
e de não convidá-lo para almoço com o presidente dos Estados Unidos,
Barack Obama, como acertadas.
“Todo mundo diz que a Dilma é uma pessoa agressiva. Comigo não foi de forma alguma”, disse o tucano ao jornal.
Para o ex-presidente, a beligerância entre seu partido, o PSDB, e os
adversários do PT “cansou”. Segundo ele as siglas têm projetos “meio
parecidos” e a separação entre elas “é essencialmente a disputa pelo
poder”.
“Não quero com isso tirar o mérito do governo Lula, do que fez de
expansão dos programas sociais”, afirmou FHC. “Agora, os programas
sociais todos começaram no meu governo. Do Luz no Campo, distribuição de
livros, as bolsas”, disse.
Amazônia, meio ambiente, ecologia, biodiversidade, desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia, incubadoras e parques tecnológicos, política nacional e internacional - Amazonia, the environment, ecology, biodiversity, sustainable development, science and technology, incubators and technology parks, national and international policy
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Dilma diz a governadores que apoiará consenso dos Estados para royalties
Os governadores da região Norte e Nordeste conseguiram ontem o apoio do
PMDB e da oposição para estabelecer uma data limite para a definição de
um novo modelo de distribuição dos royalties do pré-sal, sob pena de que
o Congresso convoque uma sessão para derrubar o veto do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva à proposta que deputados e senadores aprovaram em
2010.
Os nove governadores do Nordeste, seis do Norte (o petista Tião Viana, do Acre, não compareceu) e o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), estiveram ontem com a presidente Dilma Rousseff para reivindicar um pacote de medidas de seu interesse. A mais relevante delas é a "imediata pactuação de critérios para a repartição do produto da arrecadação dos royalties oriundos do pré-sal que levem em consideração o legítimo interesse do conjunto da Federação Brasileira".
Ouviram da presidente que ela apoiaria a solução que fosse acordada entre todos os governadores do país, tendo em vista que há um conflito entre os Estados produtores, como Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, e todos os outros com pouca ou quase nenhuma produção petrolífera.
Alguns dos governadores que estiveram com a presidente se reuniram com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, para discutir as recentes decisões do tribunal que julgaram inconstitucionais incentivos fiscais concedidos por alguns Estados. Os governadores pediram a Dilma apoio nesse diálogo. Segundo o governador do Sergipe, Marcelo Déda (PT), os Estados estão impossibilitados de fazerem um programa de investimentos e seus planos plurianuais porque há incertezas no curto, médio e longo prazo quanto à conjuntura político-econômica. "Há muitas variáveis acontecendo e que estão por acontecer que provocam muitas incertezas. Hoje nossa política industrial, por exemplo, está subjudice."
Leia mais no Valor Online.
Os nove governadores do Nordeste, seis do Norte (o petista Tião Viana, do Acre, não compareceu) e o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), estiveram ontem com a presidente Dilma Rousseff para reivindicar um pacote de medidas de seu interesse. A mais relevante delas é a "imediata pactuação de critérios para a repartição do produto da arrecadação dos royalties oriundos do pré-sal que levem em consideração o legítimo interesse do conjunto da Federação Brasileira".
Ouviram da presidente que ela apoiaria a solução que fosse acordada entre todos os governadores do país, tendo em vista que há um conflito entre os Estados produtores, como Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, e todos os outros com pouca ou quase nenhuma produção petrolífera.
Alguns dos governadores que estiveram com a presidente se reuniram com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, para discutir as recentes decisões do tribunal que julgaram inconstitucionais incentivos fiscais concedidos por alguns Estados. Os governadores pediram a Dilma apoio nesse diálogo. Segundo o governador do Sergipe, Marcelo Déda (PT), os Estados estão impossibilitados de fazerem um programa de investimentos e seus planos plurianuais porque há incertezas no curto, médio e longo prazo quanto à conjuntura político-econômica. "Há muitas variáveis acontecendo e que estão por acontecer que provocam muitas incertezas. Hoje nossa política industrial, por exemplo, está subjudice."
Leia mais no Valor Online.
Governo divulga Minha Casa 2 sem definir preço médio das moradias
BRASÍLIA – O preço médio dos imóveis enquadrados no Minha
Casa, Minha Vida 2 ainda será objeto de definição entre o governo, empresários
e os bancos estatais que operam no programa. Os valores divulgados hoje serão
ajustados e, enquanto isso, a contratação, parada há seis meses, vai continuar.
A informação é do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic), Paulo Sáfady Simão. O Palácio do Planalto divulgou hoje que o valor médio das moradias para famílias de baixa renda subiu de R$ 42 mil para R$ 55,188 mil.
“São valores preliminares”, com correção desde 2008 pela variação do indicador Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), mais a inflação sobre o custo do aquecedor solar, explicou Sáfady.
Após solenidade de lançamento da fase dois do Minha Casa pela presidente Dilma Rousseff, o empresário disse que novas reuniões serão necessárias com o Ministério das Cidades para se chegar ao novo preço médio.
O presidente da Cbic já considera “no balaio” o aumento de 600 mil unidades do programa. Dilma anunciou que se tudo correr bem até 2012, a meta inicial de 2 milhões pode receber mais dinheiro, para subir a 2,6 milhões de moradias.
Somente na faixa de zero a três salários mínimos, com 100% de subsídios da União, a Caixa tem 40 mil contratos aprovados, e cerca de 90 mil em processamento. Tudo à espera dos novos números, pois nada foi contratado, desde que Dilma entrou em janeiro deste ano, segundo a Cbic.
A segunda etapa do Minha Casa deve contar, inicialmente, com R$ 72,6 bilhões orçamentários, para subsidiar as moradias de famílias com renda entre zero e seis salários mínimos. Para a faixa de mais de seis a até dez mínimos, a previsão é de R$ 53,1 bilhões em financiamento para as famílias.
(Azelma Rodrigues | Valor)
A informação é do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic), Paulo Sáfady Simão. O Palácio do Planalto divulgou hoje que o valor médio das moradias para famílias de baixa renda subiu de R$ 42 mil para R$ 55,188 mil.
“São valores preliminares”, com correção desde 2008 pela variação do indicador Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), mais a inflação sobre o custo do aquecedor solar, explicou Sáfady.
Após solenidade de lançamento da fase dois do Minha Casa pela presidente Dilma Rousseff, o empresário disse que novas reuniões serão necessárias com o Ministério das Cidades para se chegar ao novo preço médio.
O presidente da Cbic já considera “no balaio” o aumento de 600 mil unidades do programa. Dilma anunciou que se tudo correr bem até 2012, a meta inicial de 2 milhões pode receber mais dinheiro, para subir a 2,6 milhões de moradias.
Somente na faixa de zero a três salários mínimos, com 100% de subsídios da União, a Caixa tem 40 mil contratos aprovados, e cerca de 90 mil em processamento. Tudo à espera dos novos números, pois nada foi contratado, desde que Dilma entrou em janeiro deste ano, segundo a Cbic.
A segunda etapa do Minha Casa deve contar, inicialmente, com R$ 72,6 bilhões orçamentários, para subsidiar as moradias de famílias com renda entre zero e seis salários mínimos. Para a faixa de mais de seis a até dez mínimos, a previsão é de R$ 53,1 bilhões em financiamento para as famílias.
(Azelma Rodrigues | Valor)
quarta-feira, 15 de junho de 2011
O Senador EnRollemberg
Ao visitar a Vila Planalto, perto do Planalto, e prometer a regularização fundiária, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) ouviu da moradora Leiliane Rebouças: “O Sr. nunca veio aqui nem em campanha e agora promete título...” A concessão de uso dos moradores expira em 2012.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Assimetrias regionais. Inovação tecnológica no Brasil e no mundo
Muitos dos países da OCDE estão adotando modelos de
desenvolvimento regional que visam a estimular a inovação, baseados
principalmente na maior coordenação dos fundos públicos. O documento destaca
que três fatores principais podem ser apontados como responsáveis pelo
crescente reconhecimento do papel da dimensão regional nas estratégias de inovação:
os governos têm valorizado a importância da inovação no estímulo das ações de
bem-estar social e sustentabilidade ambiental; os tomadores de decisão estão
mais conscientes da dinâmica da inovação; e há uma crescente demanda pela
prestação de contas das políticas que inclui o monitoramento de resultados
mensuráveis.
O estudo mostra que, em países como Bélgica, Alemanha e
China, as regiões já respondem por pelo menos 50% dos gastos públicos em
P&D, e essa fatia vem aumentando nos últimos cinco anos na maioria dos
países. "Ao criar condições e instituições para melhorar a produtividade e
o bem-estar, as políticas de desenvolvimento regional contribuem para o
desempenho nacional", explica o texto. "As regiões são chamadas a
identificar e explorar seu próprio potencial de desenvolvimento, capitalizando
sobre seus recursos e eliminando gargalos. Essa mudança de paradigma — na
visão, mas nem sempre na prática — traz a inovação para o centro da agenda de
desenvolvimento regional."
Emergentes no cenário de inovação
Apesar de não fazer parte da OCDE, o Brasil é citado no
estudo como um dos países que estão ganhando mais espaço no cenário de inovação
mundial, ao lado de China, Índia, Coreia do Sul e algumas nações do leste
europeu. O documento destaca que o fenômeno da globalização está remodelando o
processo de inovação e que, no âmbito regional, isso está afetando os países de
duas maneiras. Por um lado, está ampliando a necessidade de ações locais e
regionais para identificar "fontes endógenas de crescimento" e
desafiando os agentes locais a manter na região recursos humanos capacitados e
capacidades de produção. De outro lado, "está abrindo oportunidades para
organização de pesquisa e produção além das fronteiras", o que estimula a
mobilidade de talentos e permite uma maior colaboração internacional.
O Brasil aparece no estudo ao lado de países como
Áustria, Bélgica, Alemanha, Austrália, Canadá, Suíça e Estados Unidos, em que
há uma grande descentralização de poderes para os Estados nas políticas e
recursos da área de ciência, tecnologia e inovação (C&T&I). De acordo
com a OCDE, países emergentes como Brasil e China estão criando agendas de
inovação mais amplas, que priorizem ações em setores específicos, mas sem
deixar de lado as políticas para "estimular a competitividade e o
crescimento em áreas periféricas", como forma de tentar diminuir os
desequilíbrios regionais. "A estratégia nacional brasileira para ciência,
tecnologia e inovação combina: uma abordagem seletiva estritamente ligada com o
apoio ao desenvolvimento da produção; um compromisso de aumentar a qualidade e
a massa crítica de recursos humanos capacitados; e um crescente foco na
dimensão regional." "OECD Reviews of Regional Innovation" também
destaca o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) para a criação de
leis de inovação nos Estados brasileiros para constituir uma base legal própria
em que as ações locais de inovação possam ser estimuladas.
Núcleos regionais de excelência
A entidade que reúne as maiores economias do mundo cita o
caso do polo de biotecnologia de Minas Gerais, ao lado do núcleo de tecnologias
da informação e comunicação (TIC) de Bangalore, na Índia, e do polo de
pesquisas biomédicas de Pudong, em Xangai, na China, como iniciativas
bem-sucedidas em que ações de governo coordenadas ajudaram a promover núcleos
de tecnologia e conhecimento que revitalizaram o desenvolvimento regional.
Levantamento divulgado no ano passado pela Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), mostra que está havendo uma
"pequena desconcentração" da atividade de patenteamento no Brasil. Os
seis Estados líderes em patenteamentos no Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (INPI) — São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Paraná e Santa Catarina — detinham 94,9% das patentes com Estados identificados
no período de 1980 a 1989. No período de 2000 a 2005, essa fatia caiu para
89,1%. Mesmo assim, a concentração ainda é grande no Brasil: São Paulo, o líder
em patentes, respondeu por 46,5% dos patenteamentos no INPI entre 2000 e 2005.
Além disso, o território paulista concentra ainda cerca de 60% da P&D do
País, de acordo com a Fapesp.
Novo paradigma no intercâmbio de conhecimento
A OCDE destaca que está havendo mudanças
"drásticas" no processo de intercâmbio de conhecimento com o advento
da era da comunicação digital e com as novas ferramentas tecnológicas, que
exercem efeito direto sobre a organização interna e externa de pesquisa, sobre
as vantagens geográficas e, principalmente, sobre o papel das políticas
nacionais e regionais do setor. Até então, o fator geográfico exerceu um peso
maior para a associação de competências em um âmbito local ou regional, seja
pelo estabelecimento de grandes empresas, de institutos de pesquisa ou de
universidades, atraindo outros atores do processo de inovação, entre eles,
cientistas, engenheiros, estudantes e empreendedores.
De acordo com o estudo, o processo de globalização da
P&D reduziu "indubitavelmente" a concentração de recursos e as
capacidades inovativas entre os países. Apesar disso, diz a OCDE, não houve um
questionamento formal sobre a existência de concentração física e espacial nas
atividades de pesquisa nos países, e isso tem provocado tensões diversas. As
políticas de pesquisa e inovação ainda são feitas com o critério das fronteiras
administrativas, enquanto investimentos e conhecimento circulam cada vez mais
entre empresas e indivíduos em nível internacional.
"Em muitas áreas, as jurisdições administrativas dos
contribuintes não mais representam um fórum apropriado para o planejamento e a
implantação dessas políticas", aponta o documento. Além disso, a crise
financeira que afetou o mundo nos últimos anos deve ampliar esses problemas
estruturais associados com a globalização e a acumulação espacial de
conhecimento, prevê a OCDE. Isso deverá ocorrer em muitos países ligados à
instituição, de maneira contrária à "revolução das TICs" que vem
ocorrendo nas últimas duas décadas.
sábado, 11 de junho de 2011
Simão Jatene anuncia criação de cinco Secretarias Especiais
Mais cinco Secretarias Especiais foram criadas para integrar a
administração do Estado. O anúncio foi feito pelo governador do Estado
Simão Jatene, neste sábado (11), durante reunião com todos os
secretários de Estado e gestores da administração direta e indireta, a
reorganização da estrutura administrativa do Poder Executivo estadual.
Fazem parte da composição do governo as secretarias de Gestão; Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção; Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável; Proteção Social; e Promoção Social.
A estratégia adotada pelo governador tem como principal objetivo facilitar a integração e articulação dos órgãos do governo, além de reduzir os custos. 'As secretarias especiais vão garantir uma maior articulação entre os órgãos do governo, além de discutirem políticas públicas que trarão melhor efeito para o governo e consequentemente um menor custo', avalia.
Durante a reunião também foi anunciada a extinção de outras duas secretarias serão extintas, a de Governo (Segov) e a de Projetos Estratégicos (Sepe). A extinção das secretarias partiu de uma constatação do próprio governador e os titulares destas secretarias, Sergio Leão e Sidney Rosa, poderão assumir as novas secretárias especiais. 'Percebi que as questões do governo e dos projetos estratégicos devem ser tratadas diretamente com o governador', considera Jatene.
O projeto de lei criando as novas pastas deverá ser encaminhado ainda este mês para aprovação na Assembleia Legislativa. A estratégia adotada pelo governador tem como principal objetivo facilitar a integração e articulação dos órgãos do governo, além de reduzir os custos.
O chefe do Executivo afirmou que encaminhará, também este mês, para a AL, o projeto de lei que determina que 80% dos cargos comissionados dos assessores especiais deverão ser lotados nos órgãos do governo e não no gabinete do governador.
Durante a reunião com os secretários, o governador afirmou que até julho de 2012 o governo pretende entregar a Santa Casa reformada e o Hospital Oncológico Infantil. Jatene falou ainda sobre a viabilização das novas entradas da cidade de Belém. 'Essa reunião de hoje (11) é uma oportunidade para que façamos o detalhamento e a execução de tudo que está na Agenda Mínima. Vamos aproveitar também para definir melhor o papel das novas secretarias criadas e as excluídas', convocou.
As Secretarias Especiais estarão vinculadas os seguintes órgãos: Gestão: Sead, Sefa, Seplan, Igeprev, Iasep, Idesp, Escola de Governo, Loterpa, Ioepa, Prodepa, Banpará.
Desenvolvimento Econômico: Sagri, Sepaq, Adepará, Jucepa, Emater, Ceasa, Paratur.
Infraestrutura e Logística: Setran, Seir, Seop, Sema, Sedect, Iterpa, Ideflor, Arcon, Cosanpa, Cohab.
Promoção Social: Seduc, Secult, Seel, Uepa, IAP, Centur, Carlos Gomes, Curro Velho, Fapesp.
Proteção Social: Sespa, Sedes, Seter, Sejudh, Defensoria Pública, Inmetro, Hospital Ofir Loyola, Santa Casa, Hemopa, Hospital das Clinicas e Funcap.
Redação Portal ORM com informações da Agência Pará
Fazem parte da composição do governo as secretarias de Gestão; Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção; Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável; Proteção Social; e Promoção Social.
A estratégia adotada pelo governador tem como principal objetivo facilitar a integração e articulação dos órgãos do governo, além de reduzir os custos. 'As secretarias especiais vão garantir uma maior articulação entre os órgãos do governo, além de discutirem políticas públicas que trarão melhor efeito para o governo e consequentemente um menor custo', avalia.
Durante a reunião também foi anunciada a extinção de outras duas secretarias serão extintas, a de Governo (Segov) e a de Projetos Estratégicos (Sepe). A extinção das secretarias partiu de uma constatação do próprio governador e os titulares destas secretarias, Sergio Leão e Sidney Rosa, poderão assumir as novas secretárias especiais. 'Percebi que as questões do governo e dos projetos estratégicos devem ser tratadas diretamente com o governador', considera Jatene.
O projeto de lei criando as novas pastas deverá ser encaminhado ainda este mês para aprovação na Assembleia Legislativa. A estratégia adotada pelo governador tem como principal objetivo facilitar a integração e articulação dos órgãos do governo, além de reduzir os custos.
O chefe do Executivo afirmou que encaminhará, também este mês, para a AL, o projeto de lei que determina que 80% dos cargos comissionados dos assessores especiais deverão ser lotados nos órgãos do governo e não no gabinete do governador.
Durante a reunião com os secretários, o governador afirmou que até julho de 2012 o governo pretende entregar a Santa Casa reformada e o Hospital Oncológico Infantil. Jatene falou ainda sobre a viabilização das novas entradas da cidade de Belém. 'Essa reunião de hoje (11) é uma oportunidade para que façamos o detalhamento e a execução de tudo que está na Agenda Mínima. Vamos aproveitar também para definir melhor o papel das novas secretarias criadas e as excluídas', convocou.
As Secretarias Especiais estarão vinculadas os seguintes órgãos: Gestão: Sead, Sefa, Seplan, Igeprev, Iasep, Idesp, Escola de Governo, Loterpa, Ioepa, Prodepa, Banpará.
Desenvolvimento Econômico: Sagri, Sepaq, Adepará, Jucepa, Emater, Ceasa, Paratur.
Infraestrutura e Logística: Setran, Seir, Seop, Sema, Sedect, Iterpa, Ideflor, Arcon, Cosanpa, Cohab.
Promoção Social: Seduc, Secult, Seel, Uepa, IAP, Centur, Carlos Gomes, Curro Velho, Fapesp.
Proteção Social: Sespa, Sedes, Seter, Sejudh, Defensoria Pública, Inmetro, Hospital Ofir Loyola, Santa Casa, Hemopa, Hospital das Clinicas e Funcap.
Redação Portal ORM com informações da Agência Pará
" Não sei se vai ser a Idelizinha paz e amor "
Ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) sobre seu papel na articulação política
Do blog do Planalto:
AGRESSIVA E INTOLERANTE
Por Carlos Chagas
A se confirmar a nomeação de Ideli Salvatti para o
ministério da Coordenação Política, surge uma pergunta inteiramente
inócua, antes das questões fundamentais: quem irá para o ministério da
Pesca? Tanto faz, já que a Pesca e o governo ainda não foram
apresentados. E não é por culpa da ministra Ideli, senão pelo total
desprezo que o Brasil vem dando à atividade pesqueira, faz séculos. O
peixe não precisa de pasto, nem de ser alimentado e vacinado, muito
menos necessita passar por estações de engorda, mas custa mais caro do
que o boi. Quem sabe, desta vez, a presidente Dilma venha a nomear um
pescador para gerir o ministério? Ou uma pescadora, de acordo com os
ventos que sopram no Planalto.
Quanto à Coordenação Política, a ex-senadora vai montar num rabo de foguete. Sem apoio no PMDB e no PT, ficará difícil até mesmo anotar os pedidos da base parlamentar oficial. Acresce que deixou cicatrizes no Senado, onde durante oito anos demonstrou-se agressiva e intolerante. Essas características até que fazem parte da arte de governar nos tempos atuais, mas são incompatíveis com o desempenho das relações institucionais. Não se coordenará com elas conjuntos tão díspares e conflitantes quando os dois principais partidos que apóiam o governo, ou deveriam apoiar. Basta ver as reações registradas nos últimos dois dias entre os companheiros e os peemedebistas.
De qualquer forma, a presidente Dilma terá tido motivos para escolher Ideli Salvatti, se não tiver voltado atrás.
Quanto à Coordenação Política, a ex-senadora vai montar num rabo de foguete. Sem apoio no PMDB e no PT, ficará difícil até mesmo anotar os pedidos da base parlamentar oficial. Acresce que deixou cicatrizes no Senado, onde durante oito anos demonstrou-se agressiva e intolerante. Essas características até que fazem parte da arte de governar nos tempos atuais, mas são incompatíveis com o desempenho das relações institucionais. Não se coordenará com elas conjuntos tão díspares e conflitantes quando os dois principais partidos que apóiam o governo, ou deveriam apoiar. Basta ver as reações registradas nos últimos dois dias entre os companheiros e os peemedebistas.
De qualquer forma, a presidente Dilma terá tido motivos para escolher Ideli Salvatti, se não tiver voltado atrás.
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