Mais cinco Secretarias Especiais foram criadas para integrar a
administração do Estado. O anúncio foi feito pelo governador do Estado
Simão Jatene, neste sábado (11), durante reunião com todos os
secretários de Estado e gestores da administração direta e indireta, a
reorganização da estrutura administrativa do Poder Executivo estadual.
Fazem parte da composição do governo as secretarias de Gestão;
Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção; Infraestrutura e
Logística para o Desenvolvimento Sustentável; Proteção Social; e
Promoção Social.
A estratégia adotada pelo governador tem como principal objetivo
facilitar a integração e articulação dos órgãos do governo, além de
reduzir os custos. 'As secretarias especiais vão garantir uma maior
articulação entre os órgãos do governo, além de discutirem políticas
públicas que trarão melhor efeito para o governo e consequentemente um
menor custo', avalia.
Durante a reunião também foi anunciada a extinção de outras duas
secretarias serão extintas, a de Governo (Segov) e a de Projetos
Estratégicos (Sepe). A extinção das secretarias partiu de uma
constatação do próprio governador e os titulares destas secretarias,
Sergio Leão e Sidney Rosa, poderão assumir as novas secretárias
especiais. 'Percebi que as questões do governo e dos projetos
estratégicos devem ser tratadas diretamente com o governador', considera
Jatene.
O projeto de lei criando as novas pastas deverá ser encaminhado ainda
este mês para aprovação na Assembleia Legislativa. A estratégia adotada
pelo governador tem como principal objetivo facilitar a integração e
articulação dos órgãos do governo, além de reduzir os custos.
O chefe do Executivo afirmou que encaminhará, também este mês, para a
AL, o projeto de lei que determina que 80% dos cargos comissionados dos
assessores especiais deverão ser lotados nos órgãos do governo e não no
gabinete do governador.
Durante a reunião com os secretários, o governador afirmou que até
julho de 2012 o governo pretende entregar a Santa Casa reformada e o
Hospital Oncológico Infantil. Jatene falou ainda sobre a viabilização
das novas entradas da cidade de Belém. 'Essa reunião de hoje (11) é uma
oportunidade para que façamos o detalhamento e a execução de tudo que
está na Agenda Mínima. Vamos aproveitar também para definir melhor o
papel das novas secretarias criadas e as excluídas', convocou.
As Secretarias Especiais estarão vinculadas os
seguintes órgãos: Gestão: Sead, Sefa, Seplan, Igeprev, Iasep, Idesp,
Escola de Governo, Loterpa, Ioepa, Prodepa, Banpará.
Desenvolvimento Econômico: Sagri, Sepaq, Adepará, Jucepa, Emater, Ceasa, Paratur.
Infraestrutura e Logística: Setran, Seir, Seop, Sema, Sedect, Iterpa, Ideflor, Arcon, Cosanpa, Cohab.
Promoção Social: Seduc, Secult, Seel, Uepa, IAP, Centur, Carlos Gomes, Curro Velho, Fapesp.
Proteção Social: Sespa,
Sedes, Seter, Sejudh, Defensoria Pública, Inmetro, Hospital Ofir
Loyola, Santa Casa, Hemopa, Hospital das Clinicas e Funcap.
Redação Portal ORM com informações da Agência Pará
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sábado, 11 de junho de 2011
" Não sei se vai ser a Idelizinha paz e amor "
Ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) sobre seu papel na articulação política
Do blog do Planalto:
AGRESSIVA E INTOLERANTE
Por Carlos Chagas
A se confirmar a nomeação de Ideli Salvatti para o
ministério da Coordenação Política, surge uma pergunta inteiramente
inócua, antes das questões fundamentais: quem irá para o ministério da
Pesca? Tanto faz, já que a Pesca e o governo ainda não foram
apresentados. E não é por culpa da ministra Ideli, senão pelo total
desprezo que o Brasil vem dando à atividade pesqueira, faz séculos. O
peixe não precisa de pasto, nem de ser alimentado e vacinado, muito
menos necessita passar por estações de engorda, mas custa mais caro do
que o boi. Quem sabe, desta vez, a presidente Dilma venha a nomear um
pescador para gerir o ministério? Ou uma pescadora, de acordo com os
ventos que sopram no Planalto.
Quanto à Coordenação Política, a ex-senadora vai montar num rabo de foguete. Sem apoio no PMDB e no PT, ficará difícil até mesmo anotar os pedidos da base parlamentar oficial. Acresce que deixou cicatrizes no Senado, onde durante oito anos demonstrou-se agressiva e intolerante. Essas características até que fazem parte da arte de governar nos tempos atuais, mas são incompatíveis com o desempenho das relações institucionais. Não se coordenará com elas conjuntos tão díspares e conflitantes quando os dois principais partidos que apóiam o governo, ou deveriam apoiar. Basta ver as reações registradas nos últimos dois dias entre os companheiros e os peemedebistas.
De qualquer forma, a presidente Dilma terá tido motivos para escolher Ideli Salvatti, se não tiver voltado atrás.
Quanto à Coordenação Política, a ex-senadora vai montar num rabo de foguete. Sem apoio no PMDB e no PT, ficará difícil até mesmo anotar os pedidos da base parlamentar oficial. Acresce que deixou cicatrizes no Senado, onde durante oito anos demonstrou-se agressiva e intolerante. Essas características até que fazem parte da arte de governar nos tempos atuais, mas são incompatíveis com o desempenho das relações institucionais. Não se coordenará com elas conjuntos tão díspares e conflitantes quando os dois principais partidos que apóiam o governo, ou deveriam apoiar. Basta ver as reações registradas nos últimos dois dias entre os companheiros e os peemedebistas.
De qualquer forma, a presidente Dilma terá tido motivos para escolher Ideli Salvatti, se não tiver voltado atrás.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Palocci diz que deixa governo por causa de ambiente político. Sai para escapar
SÃO PAULO - De saída do governo, o ex-ministro
da Casa Civil Antonio Palocci afirmou hoje que decidiu deixar o governo
porque seu trabalho estava sendo comprometido pelo ambiente político.
Segundo Palocci, manifestação da procuradoria-geral da República, que negou a abertura de uma investigação por causa da evolução do seu patrimônio, confirmou que ele trabalhou dentro da legalidade, respeitando os padrões éticos.
“O mundo jurídico é diferente do mundo político, que não permitiu que eu trabalhasse normalmente. Minhas atividades foram sendo progressivamente comprometidas pelo ambiente político. Se eu vim para ampliar o diálogo, saio agora para promovê-lo”, declarou.
Em um plenário lotado, Palocci arrancou aplausos de pé da plateia que acompanhava a cerimônia de transição na Casa Civil. O ex-ministro, no entanto, procurou demonstrar tranqüilidade com a saída do governo.
“Nao quero fazer deste ato um momento triste. A vida é uma luta permanente e não costumo me abater pelas pedras no caminho. Até porque fomos avisados. Havia e haverá sempre pedras na nossa caminhada. A políttica é naturalmente conflituosa e, por isso, é reservado aos librianos e, somente aos librianos, a tarefa de construir pontes”, argumentou.
Palocci ainda desejou sorte para sua sucessora, Gleisi Hoffmann, ressaltando que teve a oportunidade de trabalhar com ela na equipe de transição de governo, em 2002. Por fim, disse que sai do governo de cabeça erguida.
(Fernando Taquari | Valor)
Segundo Palocci, manifestação da procuradoria-geral da República, que negou a abertura de uma investigação por causa da evolução do seu patrimônio, confirmou que ele trabalhou dentro da legalidade, respeitando os padrões éticos.
“O mundo jurídico é diferente do mundo político, que não permitiu que eu trabalhasse normalmente. Minhas atividades foram sendo progressivamente comprometidas pelo ambiente político. Se eu vim para ampliar o diálogo, saio agora para promovê-lo”, declarou.
Em um plenário lotado, Palocci arrancou aplausos de pé da plateia que acompanhava a cerimônia de transição na Casa Civil. O ex-ministro, no entanto, procurou demonstrar tranqüilidade com a saída do governo.
“Nao quero fazer deste ato um momento triste. A vida é uma luta permanente e não costumo me abater pelas pedras no caminho. Até porque fomos avisados. Havia e haverá sempre pedras na nossa caminhada. A políttica é naturalmente conflituosa e, por isso, é reservado aos librianos e, somente aos librianos, a tarefa de construir pontes”, argumentou.
Palocci ainda desejou sorte para sua sucessora, Gleisi Hoffmann, ressaltando que teve a oportunidade de trabalhar com ela na equipe de transição de governo, em 2002. Por fim, disse que sai do governo de cabeça erguida.
(Fernando Taquari | Valor)
terça-feira, 7 de junho de 2011
Da própria base aliada. É fogo amigo
Paulinho pede afastamento imedidato de Palocci
SÃO PAULO - O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, pediu, por meio de nota, nesta segunda-feira o “imediato afastamento” do cargo de ministro-chefe da Casa Civil a Antonio Palocci.Deputado federal eleito pelo PDT, partido da base aliada do governo, Paulinho afirma que as explicações dadas por Palocci sobre o seu enriquecimento por meio da prestação de serviços de consultoria não foram suficientes.
“O imediato afastamento do ministro só trará benefícios para o País, que vive um bom momento econômico, com pleno emprego e sinais de controle inflacionário, mas começa a sentir a paralisia política do governo devido às incertezas que cercam o atual ocupante da Casa Civil do Palácio do Planalto”, diz Paulinho na nota divulgada pela Força Sindical.
Segundo o dirigente sindical, Palocci “ainda deve explicações ao povo brasileiro, visto que, sendo servidor público de alto escalão, deve servir de exemplo e ser pautado pela ética, pela transparência e pela moralidade pública”. Na nota, Paulinho diz ainda que o “povo brasileiro” “anseia por uma resposta convincente e verdadeira” por parte do ministro.
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