domingo, 12 de dezembro de 2010

Ferramenta de ataques pró-Wikileaks revela identidade de usuário


Software não realiza falsificação de endereço, apontam especialistas.
Porta-voz de grupo 'Anônimo' revelou sua identidade em arquivo PDF.

Tela do 'canhão de íons de órbita baixa', utilizado para atacar sites pelo grupo 'Anonymous'.

 Especialistas analisaram o programa LOIC, o “Canhão de íons de órbita baixa”, usado pelos integrantes do grupo “Anonymous” para realizar os ataques em defesa do Wikileaks, e concluíram que o software revela informações sobre seu utilizador, permitindo que autoridades competentes facilmente identifiquem aqueles que estão participando dos ataques.


O LOIC não realiza nenhum tipo de falsificação de origem dos dados. Os próprios manuais de instrução dos Anonymous dizem que não é possível usar ferramentas para esconder seu endereço, método conhecido como "proxy". “Seria como atirar com uma bazuca em direção ao seu vizinho, mas atrás do seu muro. Você só vai destruir seu próprio muro”, explica um texto sobre o software.

Os pesquisadores da Universidade de Twente, na Holanda, alertam que, sem o uso de uma rede capaz de tornar o tráfego anônimo, usuários do LOIC podem ser facilmente identificados.


Um desenvolvedor que se identifica como “Praetox Technologies” foi o idealizador do LOIC. O programa foi criado para realizar testes de carga para verificar a resistência de sites web. Ele recebeu adaptações dos Anonymous para ser usado nos ataques. Por isso, não inclui nenhum tipo de falsificação para proteger seus usuários.
Dois membros do “Anonymous”, um de 16 e outro de 19 anos, foram presos na Holanda acusados de participação nos ataques. O primeiro foi preso por ser um dos responsável pela manutenção dos canais de comunicação do "Anonymous"; o outro, por fazer parte do ataque que derrubou o site da promotoria que fez a primeira prisão.


Descuidos
Além de a ferramenta usada para realizar os ataques não ser adequada para o “anonimato” desejado, alguns anônimos também não tomam cuidados com sua identidade. Um documento PDF criado como “nota à imprensa” pelos Anonymous trouxe em seus metadados o nome do autor, Alex Tapanaris. Essa informação é normalmente adicionada por editores de texto, caso o usuário não tome o cuidado de apagá-la.



Metadados de nota à imprensa revela nome do redator 'anônimo'.  
Metadados de nota à imprensa revela nome do redator 'anônimo'. (Foto: Reprodução)
Outros internautas que participam do movimento conectam aos canais de bate-papo usando clientes web que revelam o endereço IP completo e real do usuário para todos os demais membros da sala. Como comparação, um bate-papo no Live Messenger normalmente só revela o IP do participante quando ele realiza certas atividades, como conversa multimídia ou envio de arquivos.
Membros do Anonymous disseram, ainda antes das prisões, ao G1 que estavam cientes dos riscos. “Se alguém for preso não será a primeira vez”, observou um deles. A “defesa” dos participantes seria o seu grande número e a improbabilidade de todos eles serem perseguidos pela polícia.
O documento de perguntas frequentes (FAQ) sobre o LOIC afirma que “as chances de você ser preso são quase zero” e que, no caso de problemas, o anônimo deve “dizer que foi infectado por um vírus ou negar ter conhecimento do software”.

Leia a matéria completa no G1 clicando

Belém, Pará - Fundação da Pesquisa do Pará dá inicio ao pagamento das bolsas em atraso


Finalmente!. A Fundação de Amparo a Pesquisa do Pará – Fapespa informa que está iniciando o pagamento das bolsas em atraso de Mestrado, Doutorado, Iniciação Científica e demais bolsas vinculadas a outros programas. Os depósitos referentes aos meses de outubro e novembro estarão disponíveis a partir do próximo dia 13.12 nas contas dos bolsistas.

A Fapespa agradece a compreensão dos bolsistas, e com esses depósitos deixa em dia o pagamento das bolsas de pesquisa financiadas aos mais de quatro mil pesquisadores apoiados pela instituição.
Ascom-Fapespa

Meio Ambiente - Acordo sobre florestas em conferência de Cancún beneficiaria Brasil

A criação de instrumentos para promover a redução de emissões por desmatamento e degradação (conhecidos pela sigla REDD) em países em desenvolvimento tem boas chances de ser um dos resultados praticos  da conferência das Nações Unidas sobre mudança climática em Cancún, no México. Um acordo na área pode significar o aporte de bilhões dólares ao Brasil, com suas vastas reservas florestais.

Se aprovados, instrumentos de REDD+ (o sinal acrescenta a remuneração de atividades que levem a conservação de florestas, manejo sustentável e reforço de estoques de carbono de florestas em países em desenvolvimento) poderiam canalizar este dinheiro de um fundo específico financiado por governos, bem como da iniciativa privada ou mercados de carbono e verbas para mitigação (redução de emissões).

O Brasil tem grande interesse em uma implementação relativamente rápida de REDD, tanto que deve assumir a liderança, ao lado da França, do grupo internacional Parceria REDD – criado neste ano com quase 70 países para viabilizar mecanismos REDD no mundo.
Uma vez aprovada uma estrutura internacional de REDD, o país pode sair na frente por ter mais de 20 projetos pioneiros já em prática.

Talvez o mais conhecido e bem-sucedido seja o projeto Juma, da Fundação Amazonas Sustentável, que já possibilita o sustento de 338 famílias na Reserva de Juma, no Amazonas.
Moeda de troca – Desde a conferência de Copenhague, em 2009, negociadores admitem que as discussões estão em uma fase adiantada, faltando pouco mais que definições de forma no texto.
No entanto, por fazer parte das complexas negociações por um acordo mais abrangente, o tema pode acabar sendo usado como moeda de troca entre os negociadores.
‘Os países utilizarão a REDD como peça no jogo de xadrez que gire em volta das outras negociações, principalmente o financiamento e as metas de redução de emissões. De fato um acordo sobre REDD não trará benefícios para o planeta sem um compromisso firme para reduzir as emissões globais’, afirmou à BBC Brasil Raja Jarrah, especialista em REDD da organização não-governamental Care International.

‘Podem sim fechar um acordo específico sobre REDD em Cancún, mas seria parcial e deixaria muito a desejar.’

Sem um mecanismo internacional que norteie as iniciativas florestais, tanto o financiamento quanto a própria estrutura dos projetos ficam indefinidas.

Apesar da grande expectativa por um acordo parcial de REDD, há também quem seja contra o mecanismo. Muitos ativistas temem que projetos REDD acabem levando à expulsão de comunidades indígenas ou nativas de florestas.

Riscos – A ONG Friends of the Earth International considera o mecanismo ‘perigoso’ já que poderia incentivar o agronegócio e o setor madeireiro.

‘O estímulo à plantações de árvores é baseado nas falsas promessas de criação de empregos, desenvolvimento sustentável, mitigação de mudanças climáticas e proteção da biodiversidade. Mas testemunhos e estudos de caso (reunidos pela ONG) mostram que plantações têm impactos muito severos sobre a população e a natureza locais’, afirmou um dos coordenadores do grupo, Sebastian Valdomir.

Mesmo a Care, que apoia iniciativas REDD em tese, alerta para o risco de uma versão ‘aguada’ do mecanismo.
Os ativistas dizem que no esforço por acomodar interesses distintos durante o encontro de Cancún, corre-se o risco de ‘nivelar tudo por baixo’.

‘Tecnicamente seria relativamente fácil encontrar uma forma de palavras que agrade a todos’, afirmou Raja Jarrah, acrescentando que elementos importantes poderiam ser deixados de lado, como a obrigação de monitorar salvaguardas sociais e ambientais.
‘Aí teríamos um mecanismo que facilita o fluxo de finanças e o negócio de carbono, mas que deixa as populações que dependem da floresta expostos a exploração.’

A 16ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas começou na segunda-feira, 29 de novembro, e vai até o dia 10 de dezembro.

Poucos esperam que um acordo abrangente saia do encontro no México. A expectativa é de que representantes de mais de 190 países pavimentem um possível acordo para o encontro de 2011, na África do Sul.  

(Fonte: G1)


sábado, 11 de dezembro de 2010

Pará - Jatene fará mudanças na estrutura de governo

 

O governador eleito Simão Jatene vai fazer o que chamou de uma revisão na estrutura administrativa do Estado. Embora recuse o termo “reforma administrativa”, Jatene admite que haverá mudanças com a criação, fusão ou extinção de estruturas existentes. O novo desenho, segundo ele, não está fechado.

“Temos um problema que é a estrutura do Estado hoje. Será feita uma revisão”, disse, afirmando que, em função disso, aumentam as dificuldades para fechar o secretariado, já que é preciso escolher nomes para preencher os cargos existentes hoje, mas “já visando a nova estrutura”.

Para definir o novo desenho, Jatene diz que tem ouvido entidades que atuam na área da administração pública e avaliado o funcionamento de Estados como Minas Gerais. “Hoje há superposição. Foram sendo criados alguns órgãos que, em determinado momento, foram importantes, mas quando se olha o conjunto acaba-se tendo um Frankenstein”.

A expectativa era de que Jatene apresentasse pelo menos três secretários ontem, mas ele decidiu adiar o anúncio. Os primeiros nomes a serem revelados serão dos secretários de Educação, Saúde e Segurança.

Jatene disse que, no momento, as maiores preocupações estão com as informações da gestão do Estado e com o orçamento. Jatene vem denunciando o corte - no projeto de lei orçamentária feito pelo atual governo para 2011 - de recursos para custeio de áreas como a Superintendência do Sistema Penal e a falta de investimentos na segurança pública. “Não se pode fazer um orçamento baseado em recursos que não estão sob a nossa governabilidade”.


SOCIAIS

Jatene negou que tenha intenção de reduzir investimentos em programas sociais. Segundo ele, o atual governo deve explicar as razões dos cortes. “Não adianta querer transferir responsabilidade para esconder fragilidade”. Jatene falou com os jornalistas ontem pela manhã, na sede do Ministério Público Público Federal, onde passou toda a manhã. Ele fez uma visita de cortesia e falou da necessidade de fazer “um pacto” entre as esferas de governo para combater a pobreza e desigualdade.

Jatene foi acompanhado do coordenador da transição, Sérgio Leão e foi recebido pelos procuradores Ubiratan Cazetta, Felício Pontes Júnior, Daniel Azeredo e Alan Mansur. Depois chegaram o deputado federal reeleito, Zenaldo Coutinho e o prefeito de Paragominas, Adnan Demachki.

Cazetta disse que o MPF acompanhará a aplicação de recursos federais em áreas como saúde e educação. Disse ainda que um exemplo de atuação conjunta do MPF com o Estado é o caso da carne, onde o MPF aplicou um “choque” e o Estado foi criando mecanismos para a regularização das propriedades rurais. Jatene deve manter a atuação com o MPF nessa área. 

(Diário do Pará)

Pará - Duas chapas concorrem às eleições do SEBRAE

Sebrae terá duas chapas na disputa

Uffff!!
Pelo menos o governo eleito não está apoiando seus anteriores dirigentes (tod@s) que passaram décadas no poder do órgão e pouco, ou nada, fizeram pelas pequenas e micro empresas. E muito por el@s.


Duas chapas concorrem à eleição do Serviço Brasileiro de Micro e Pequenas Empresas no Pará (Sebrae/PA), que acontece dia 14. As inscrições ocorreram ontem.

Uma das chapas é liderada por dirigentes de entidades do setor produtivo, liderada pelo presidente da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), José Conrado, que concorre à presidência do conselho deliberativo do órgão, e o diretor da Federação da Agricultura do Pará (Faepa), Wilson Schuber, ao cargo de diretor-superintendente.

Eles representam o grupo político ligado ao governador eleito Simão Jatene (PSDB) e apresentam um discurso afinado com as perspectivas de crescimento do Estado, a partir de investimentos em infraestrutura e implantação de grandes e médios projetos de desenvolvimento. A chapa se completa com a deputada estadual Suleima Pegado (PSDB) para o cargo de diretora técnica e Elias Pedrosa, do Sindicato da Panificação, ao cargo de diretor administrativo-financeiro.

A chapa da situação tem a atual presidente do Hangar Centro de Convenções, Joana Pessoa, como concorrente ao cargo de diretora-superintendente, e Reginaldo Ferreira, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Pará (Faciapa), para o conselho deliberativo do órgão. Mas, ela prefere não dar entrevista sobre a eleição, nem sobre a chapa formada para disputar a direção do Sebrae.

Elias Tavares, ligado ao Sesi, e o secretário adjunto da Fazenda estadual, José Carlos Damasceno, candidatos aos cargos de diretor técnico e diretor administrativo, respectivamente, completam a chapa ligada ao grupo político da governadora Ana Júlia (PT). 

Para José Conrado, sua chapa é formada por entidades empresariais que querem colaborar com o novo governador, com a qualificação das micro e pequenas empresas, necessária ao Pará quando o Estado tem a perspectiva de receber mais de R$ 100 bilhões em investimentos nos próximos quatro anos -90% vindos da iniciativa privada. 

“Nossa preocupação é qualificar as empresas para atender essa demanda, com prestação de serviços em todos os segmentos”. Conrado também não vê problemas nas duas chapas polarizarem grupos distintos. Mas, diz que, tradicionalmente, o Sebrae é administrado por dirigentes de entidades empresariais. 

(Diário do Pará)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Municípios enfrentam mineradoras por royalty em dobro

Tributação: Anteprojeto de lei com novas regras para o setor será enviado ao Congresso em 2011


Vera Saavedra Durão | Do Rio

10/12/2010

Cabido: "As mineradoras nos pagam US$ 2,75 pela tonelada do minério de ferro extraído para vendê-lo lá fora por US$ 150"

 
Os prefeitos das cerca de 2 mil cidades mineradoras do país estão mobilizados para defender os interesses desses municípios no Plano Nacional de Mineração, cujo prazo de consulta pública terminou ontem. Em reunião ocorrida terça-feira, em Brasília, eles redigiram uma carta com reivindicações que foi encaminhada ao Ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que será reconduzido à Pasta pela presidente eleita, Dilma Rousseff. 


Enquanto as mineradoras defendem a manutenção em 2% da alíquota da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), o royalty da mineração que é cobrado sobre o faturamento líquido das empresas, os prefeitos querem dobrar este percentual "para garantir sustentabilidade aos municípios quando o minério acabar", diz Anderson Costa Cabido, do PT, prefeito de Congonhas, cidade histórica de Minas. O clima é de confronto.


A proposta dos prefeitos de aumentar a alíquota da Cfem bate de frente com a das mineradoras. Estas empresas lutam para manter a alíquota atual alegando que o minério já é muito tributado no Brasil, conforme levanta estudo encomendado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) à consultoria Ernst & Young.

"A Cfem não é um tributo, é o preço que a mineradora paga pela matéria-prima extraída da mina. Jogar a discussão para a reforma tributária (como defende o Ibram), alegando que a carga tributária da mineração é alta não tem sentido. As mineradoras exportam com isenção de ICMs. Elas nos pagam US$ 2,75 pela tonelada do minério de ferro extraído para vendê-lo lá fora por US$ 150. A injustiça está aí", rebate Cabido.

Cabido, que exerce o segundo mandato na Prefeitura de Congonhas, é um dos líderes do movimento dos prefeitos. Ele está à frente da reestruturação da Associação Nacional dos Municípios Mineradores (ANMM). Os prefeitos defendem que ela seja a legítima representante da sociedade na interlocução com o governo para as questões de mineração. O prefeito de Congonhas também integra a comissão do Ministério das Minas e Energia (MME), que desenvolve novas regras para a Cfem no anteprojeto de lei a ser levado ao Congresso em 2011.
"Queremos dobrar a taxa cobrada das mineradoras pela exploração do minério de 2% para 4% e mudar a fórmula de cálculo. Nossa reivindicação é que ela seja cobrada sobre a receita bruta das mineradoras e não sobre a receita líquida. Os royalties do petróleo que são pagos aos municípios petroleiros são cobrados sobre a receita bruta das petroleiras", alega.

Segundo ele, a injustiça da Cfem fica clara quando se compara o que arrecadam as cidades beneficiadas com os royalties do petróleo com as cidades que recebem a Cfem. "A cidade de Macaé, no Estado do Rio, recebeu R$ 1,1 bilhão em royalties de petróleo em 2009, mais do que todos os municípios mineradores do país juntos receberam da Cfem, que somou R$ 1,08 bilhão".

Cabido explica que esta diferença está na base de cálculo da Cfem. Os royalties do petróleo são cobrados sobre 10% do faturamento das companhias petroleiras, ante 2% da Cfem, incidentes sobre receita líquida das mineradoras. "Queremos que o projeto de lei da Cfem, que será encaminhado ao Congresso, inclua o que está no anteprojeto: dobre o percentual da alíquota atual e mude a base de cálculo. Que ela incida sobre a receita bruta das mineradoras, não sobre a receita líquida, como é hoje e seja clara, para não abrir margem para as grandes mineradoras postergarem seu pagamento entrando com recursos na Justiça contra os municípios".

Outra mudança importante para os prefeitos no anteprojeto de lei da Cfem é na distribuição desse royalty entre União, Estados e municípios. Hoje, 12% do que é recolhido de royalties da mineração vai para a União, 23% para os Estados e 65% para os municípios. A proposta de nova distribuição da Cfem é repartir 10% com a União, 20% com os Estados, 60% municípios e destinar 10% à criação de um fundo de recursos para beneficiar as cidades do entorno das mineradoras, que não têm mina. "Toda cidade que tem mina tem um entorno que fica comprometido em termos ambientais e é onde a pobreza se instala".
Cabido deu um exemplo a favor da criação do fundo relatando o que ocorre em Congonhas. A cidade dos profetas do Aleijadinho arca com atividades de quatro mineradoras (Vale, CSN, Namisa e Ferrous).

"Lá a mineradora Ferrous está investindo R$ 2,5 bilhões em sua mina de Viga. A barragem de rejeito de minérios da mina da Ferrous está localizada no município vizinho de Jeceaba. Com o fundo, Jeceaba poderá receber benefícios para reduzir os impactos dos rejeitos sem ter mina dentro da cidade".

Outra alteração que os municípios mineradores pretendem fazer na Cfem é restringir o uso dos recursos advindos desse royalty a investimentos em infraestrutura e outros sustentáveis que garantam a sobrevivência do município pós mineração. "No anteprojeto de lei da Cfem estamos reforçando isto: proibindo que a Cfem seja utilizada para pagar folha de pessoal e dívidas."

Em janeiro, os prefeitos dos municípios mineradores vão em comitiva à Brasília se reunir com Lobão para cobrar celeridade na aprovação do Plano Nacional de Mineração.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Imprensa - Wikileaks: Fim do assalto!



A escalofriante campanha de intimidação que governos e corporações privadas estão realizando contra Wikileaks é injusta, perigosa e põe em perigo o Estado democrático de direito e a liberdade de imprensa. 

Expertos opinam que é provável que Wikileaks não tenha vulnerado nenhuma lei. Entretanto, políticos estadunidenses têm acusado de grupo terrorista e se tem se chegado a insinuar que haveria que matar aos membros da sua equipe. A organização está sofrendo um ataque massivo por parte de governos e corporações, mas WikiLeaks se está limitando a publicar informação facilitada por confidentes, em colaboração com alguns dos jornais mais proeminentes do mundo (New York Times, The Guardian, Spiegel, El País), que examinam cuidadosamente a informação antes de publicar-la.