terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bela fusão para governar a metade do Brasil. "There's no such thing as a free lunch"

Fusão à vista - DEM PMDB

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, uma das principais lideranças do DEM, se reuniu há alguns dias com o ex-deputado Moreira Franco (PMDB-RJ), homem de confiança do presidente nacional da sigla e candidato a vice na chapa da presidenciável Dilma Rousseff, Michel Temer.

No encontro , foi discutida a fusão entre as duas siglas. Fontes do DEM, conforme anunciou nesta terça-feira (26) a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, querem com a fusão “formar o maior partido do Congresso Nacional para se contrapor ao PT".

No Espírito Santo, caso a união se consolide, demistas e peemedebistas passariam a ter um terço da Assembleia Legislativa, com 10 deputados. Hoje, com a saída de Nilton Baiano (PP) e a entrada de Solange Lube, o PMDB se igualou em número de deputados ao DEM, que também fez cinco parlamentares. Uma possível união entre os dois partidos deixaria o governador eleito Renato Casagrande (PSB) refém da fusão DEM/PMDB.

Casagrande teria muito mais trabalho para costurar apoios na Assembleia. O novo governador teria também que entregar alguns bons cargos do seu governo a demistas e peemedebistas, contrariando sua posição inicial de não leiloar cargos por imposição política, e sim por mérito técnico.

Se para Casagrande a fusão seria desastrosa, de outro lado, quem festejaria muito a união seria o governador Paulo Hartung (PMDB). Nesse novo contexto, Hartung teria chances de ampliar sua influência no governo de Casagrande, manipulando mais à vontade os passos dos parlamentares e, consequentemente, assegurando uma parcela mais generosa de poder dentro do novo governo. O flerte entre DEM e PMDB, pelo histórico dos dois partidos, não parece nada platônico. Kassab aposta que a fusão poderia ser benéfica para os dois partidos em qualquer cenário, seja com Serra ou Dilma.

O prefeito paulista sabe que a fusão garantiria a maior bancada da Câmara dos Deputados aos dois partidos. Caso José Serra (PSDB) vença a eleição no próximo domingo (31), as lideranças do DEM trabalhariam para arrastar o PMDB para debaixo da asa do tucano, assegurando a governabilidade do novo presidente. Se Dilma se sagrar vitoriosa, os demistas manteriam a posição de "independência" em relação ao governo federal, aumentando o poder de barganha da nova bancada.

Mônica Bergamo

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cinema - Minha vida com Carlos, 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.





Foi com apenas quatro anos de idade que Germán Berger Hertz ouviu pela primeira vez o relato da morte de seu pai, Carlos. Sua mãe, Carmen, nunca escondeu a forma como ele fora assassinado, em outubro de 1973, uma das vítimas do exército chileno no período ditatorial de Augusto Pinochet.


Mais de trinta anos depois, Germán iniciou uma busca para conhecer não apenas o homem símbolo político de resistência à ditadura de Pinochet (1973-1990), mas o cidadão comum, seu pai. Assim surgiu a história do documentário Mi vida con Carlos, dirigido por Germán, em exibição na 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Durante essa última ditadura militar no Chile, as Forças Armadas e o órgão de inteligência DINA organizaram inúmeras ações como a Caravana da Morte, na qual Carlos foi assassinado, a Operação Condor, a Operação Albânia, a Operação Colombo, entre muitas outras, que resultaram na prisão arbitrária, exílio forçado, assassinato e desaparecimento de milhares de pessoas. Estima-se que 50 mil pessoas morreram ou desapareceram durante esses 17 anos de ditadura.


O filme, no entanto, não é mais um sobre as brutalidades das ditaduras militares do Cone Sul. Não se trata de um relato sobre a busca pelo corpo, documentos ou por justiça, mas “uma procura pelo lado amoroso de meu pai, de recuperar a sua sensibilidade dele”, contou por telefone Germán, filho de Carlos e diretor do documentário. “Foi uma necessidade de quebrar o silêncio emocional. Falávamos em casa somente o lado político de meu pai. Mas eu precisava preservar e perpetuar a memória pessoal dele. Contar às minhas filhas quem ele era”, explicou o diretor, de Barcelona, onde vive atualmente.

Germán fala de maneira natural sobre a falta que lhe fez a figura do pai, principalmente, depois que passou pela experiência de ser pai, há seis anos. “Na minha família, começamos a falar de Carlos, de seus gostos pessoais, do que o fazia dar risada, que tipo de música gostava de dançar, detalhes pessoais. Há uma mensagem social também porque a pessoa não é apenas uma foto, você recupera seu senso de humanidade e também um pouco da sua vida. Ainda que, lamentavelmente, esta ferida nunca se fechará”.

sábado, 23 de outubro de 2010

Trafego aéreo - pode ser sua vez

Este filme mostra-te o dia do tráfego aéreo a nível mudial durante 1 dia.

Cada ponto no filme, corresponde a um avião com, pelo menos, 200 passageiros.

Podes tentar perceber a hora do dia pelas áreas iluminadas e mais escuras que vão aparecendo sobre o Planeta.

Discurso do Allende sobre ser ou não ser cristão - qualquer referência ao Brasil é mera coincidência

Sempre a história nós permite encontrar inspiração para falar com o povo. 


 


Confissiones de um Militante da esquerda Paraense

É com tristeza eu ver que dediquei 20 anos de minha vida à um projeto quer se degenera a cada dia. Tenho dito. (Edir Veiga).

Eleições no Brasil: a esquerda caiu no pragmatismo desvairado

A experiência internacional européia dos partidos sociais democratas e trabalhistas no poder experimentou um caminho análogo. Todos os partidos transformaram-se progressivamente de partidos de massas em partidos de mobilização eleitoral. A luta pela transformação social se transmutou em luta pelo controle de parcela do poder de Estado, ou seja, governos e parlamentos.

O "envelhecimento" destes atores partidários redundou no cochilo frente à emergência de uma nova agenda pública, a partir da década de 1970, temas como: questões ambientais globais e locais, direitos humanos, liberdade opção sexual, questões culturais, artísticas, ética na política, etc. Esta agenda passou "desapercebida" pelos partidos da esquerda tradicional.

Ancorados nesta nova agenda pública, não captadas pelos partidos, emergiu organizações da sociedade civil que canalizaram toda esta nova agenda sócio-ambiental- cultual, fazendo emergir o poderoso movimento do terceiro setor, que ao ganharem musculatura, testemunharam a mudança do papel dos partidos políticos para uma dimensão meramente relacionada à institucionalidade estatal.

No Brasil o PT conheceu a conquista de governos estaduais e federal e experimentou a mais fantástica alteração objetiva em sua forma de ver o mundo, a política e as relações com o aparelho de Estado. Num curto espaço de tempo, de 15 anos, o PT trocou a negação total de alianças com partidos de centro e chegou a se aliar até com partidos da direita ideológica.

O PT vem se estatizando a passos largos, os movimentos sociais influenciados pelo PT, perdeu seus principais quadros, que viraram parlamentares, assessores ou governantes. Enquanto isso, estes mesmos movimentos sociais, dirigidos por líderes poucos expetimentados e despreparados foi progressivamente manietado peloa direção política emanados dos governos.

O debate entre meios e fins ou entre filosofia e política foi esquecido. A adesão completa à institucionalidade do sistema eleitoral e partidário foi total. Em nome de conquistar governos e parlamentos adentrou-se ao tortuoso caminho do financiamento de campanhas, para não depender do empresariado, muitos governantes e parlamentares foram flagrados no famoso caixa 2. Muitos líderes renomados foram fulminados em escândalos públicos.

As lideranças partidárias cometem, a cada dia, pecados mortais contra a marca PT. Até com "inimigos" históricos e recentes aparecem abraçados no palaque eletrônico (TV), a exemplo do que ocorreu com Almir Gabriel no Pará, ou com Collor em Alagoas.

Assim o PT caiu no pragmatismo mais deslavado, abandonou seu compromisso histórico com uma ética republicana e se comporta eleitoralmente com os partidos tradicionais, pagando formiguinhas, bandeirolas e boca de urna.

Vale a pena assistir, muiito.

Lei da Ficha Limpa


Quere apostar: Quarta feira será votada a Lei da Ficha Limpa no Superior Tribunal Federal (STF). A validade terá seu primeiro desafio,  analisar o recurso do Jader Barbalho (PMDB-PA). 

Resultado: Jader será o primeiro caso favorecido pela Lei. Isso já está acertado é caso acordado previamente. 

Logo depois: Jader, sua ex-mulher, Elcione Barbalho e o filho (Prefeito de Ananindeua), Helder Barbalho, declararão voto em Ana Julia, neste segundo turno. 

Brasil não muda, nada acontece com o País e a banda podre da política brasileira é lavada pelo órgão que faz o blanquamento da corrupção no Brasil. 

Isso se chama a política do "gato pardo" tudo muda para que tudo fique igual. 

Os nossos filhos e o futuro do Brasil agradecem.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vai brincar de bolinha, vai?

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Aqui em Brasília as promessas correm soltas

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

RESUMO DAS PESQUISAS (DATA FOLHA/IBOPE/CENSUS/VOX POPULIS)


RESUMO DAS 4 PESQUISAS

MEDIA DAS 4 PESQUISAS 



Veja a matérria completa no Estado de São Paulo, na coluna "Política", de José Roberto de Toledo. Clique    Aqui

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PESQUISAS - CNT/Sensus -IBOPE

Pesquisa CNT/Sensus, divulgada há instantes, indica "saída do empate técnico" (Blog do Cláudio Humberto)  entre Dilma Rousseff (PT), que agora soma 46,8% das intenções de voto, contra 41,8% de José Serra (PSDB), na estimulada.

Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados citam em quem vão votar, Dilma tem 45,3% e Serra 40,6%. O levantamento foi realizado nos dias 18 e 19. Para 44,7% dos entrevistados, Dilma é a única candidata em quem votariam; para 15,5% a candidata na qual poderiam votar, 35,2% não votariam de jeito nenhum. Para 35, José Serra é o único candidato em quem votariam; para 20,6%, é o candidato no qual poderiam votar; 39,8%, não votariam de jeito nenhum.


 CNT/Sensus -IBOPE




IBOPE  


Imagens do Blog do Parsifal 5.0

meio Ambiente - Megaprojetos continuarão a ser construídos no Norte

Se o próximo governo eleito mantiver a tendência de continuar privilegiando os empreendimentos hidrelétricos para dar conta do aumento da demanda nesta década, a região Norte, que concentra 70% do potencial hidrelétrico do país, deverá assistir à construção de novas usinas.

No lugar da bacia do rio Xingu, onde será erguida Belo Monte, e da bacia do rio Madeira, onde serão instaladas as usinas de Jirau e Santo Antônio, o foco estará nas bacias dos rios Teles Pires, Tapajós e Juruena, que, somadas, podem ter um potencial superior a 20 mil MW.

Um dos maiores projetos a serem licitados nos próximos anos é o da usina de São Luiz dos Tapajós, no rio Tapajós, no Pará, com capacidade de 6.133 MW, praticamente a mesma capacidade da usina de Santo Antônio e Jirau e que deverá receber mais de R$ 7 bilhões em investimentos, segundo estimativas do mercado.

Outro projeto é a hidrelétrica de Teles Pires, no rio Teles Pires, em Mato Grosso, com capacidade de 1.820 MW, que poderá ser licitada ainda neste ano. O rio que corta Mato Grosso deve também assistir à construção de outros empreendimentos: São Manoel, Sinop, Colíder, três usinas, que, somadas, têm capacidade instalada de cerca de 1400 MW. Para reduzir o impacto ambiental dos empreendimentos na região Norte, uma ideia para a construção das usinas da bacia do rio Tapajós, com pouco mais de 10.500 MW de capacidade, é a utilização do conceito de usinas plataformas, que se inspira nas plataformas de exploração de petróleo em alto mar.

O desmatamento se restringe apenas à área da usina e pequenos canteiros de obras. Ainda é feito um trabalho por turnos longos como nas plataformas de petróleo, sendo que os funcionários se acomodam em alojamentos temporários. Durante a construção, a permanência dos trabalhadores no local é de curto prazo, o que ajuda a reduzir o impacto ambiental e evita a atração de contingentes populacionais. Com o novo conceito, estima-se que a população do entorno seja dois terços menor do que a da vista com a construção de uma hidrelétrica comum. Na conclusão da usina, o canteiro de obras é desfeito, sendo que todos os equipamentos, construções e trabalhadores que não forem essenciais à operação do empreendimento serão retirados do local.

Quem está de olho nessas licitações não são apenas construtoras e fundos de investimentos, mas também autoprodutores de energia elétrica, um grupo que reúne grandes empresas como Vale, Alcoa, CSN, Samarco. Desde a implementação do modelo do setor elétrico em 2004, a participação desses agentes foi reduzida, mas a licitação da usina de Belo Monte pode ter marcado um ponto de inflexão, ao ter estabelecido que um percentual da capacidade do megaempreendimento fosse destinado para a autoprodução. "Isso tornou o autoprodutor um parceiro atraente para os demais empreendedores interessados no projeto e eliminou a barreira econômica existente representada pelo subsídio do mercado livre", diz o presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape), Mário Menel. Os olhos dos autoprodutores miram os novos empreendimentos hidrelétricos que poderão ser licitados na região Norte.

"Temos esperança de que o governo mantenha, para projetos de maior porte como o são os de Teles Pires e do complexo do Tapajós, o mesmo modelo de Belo Monte, ou seja, incluindo cláusula de destinação exclusiva para autoprodutores. Sem condição restritiva de ordem econômica, certamente haverá interesse dos autoprodutores em participar desses leilões." Hoje, cerca de 48% da carga das grandes empresas é suprida por projetos próprios de geração, sendo que os 52% restantes são comprados de distribuidoras ou do mercado livre.

Para aumentar sua competitividade, as autoprodutoras estimam que seria necessário atingir em 2020 uma parcela de 56% de carga suprida por projetos próprios de geração. Para chegar a esse número, as empresas podem investir R$ 27 bilhões nesta década para aumentar em 6 mil MW sua capacidade, sendo que 65% desse montante seriam supridos com investimentos em geração própria.

"Pretendemos investir R$ 27 bilhões até 2020 para atender essa matriz ideal de autoprodução e temos como prioridade a energia hidrelétrica, mais competitiva", avalia Menel, ao apontar que o consumo de energia representa entre 30% e 35% do custo final de produção nas atividades de mineração e siderurgia.

Matéria completa no Valor Online clique

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E ainda tem quem critica liberdade de imprensa no Brasil. Para quem conheceu regime militar, o paraíso é aqui



Poucos países do mundo têm o privilégio de contar com uma imprensa tão livre como a imprensa do Brasil. Mas sempre encontramos quem ainda critica esse patrimônio da democracia brasileira. Parece que esqueceram o passado do Brasil e da América Latina, quando jornais, rádios e televisões eram invadidos e seu patrimônio destruído e encarcerados (encarcelados) deus jornalistas e profissionais da imprensa. Devemos, hoje mais do que nunca celebrar estes avanços alcançados pela democracia brasileira. 

Veja matéria completa sobre o avanço da liberdade de imprensa no País.


O Brasil subiu 13 posições e ocupa o 58º lugar no ranking mundial de liberdade de imprensa, divulgado nesta quarta-feira pela ONG Repórteres Sem Fronteira (RSF).

Segundo um comunicado da organização, a melhora na lista ocorreu graças a uma "evolução favorável na legislação" do país.

"Um passo positivo foi dado às vésperas das eleições, com a revogação da lei que proibia caricaturar políticos", explicou em entrevista à BBC Brasil Benoît Hervieu, responsável pelas Américas da RSF.

A ausência de violência grave contra a imprensa e uma maior sensibilização do poder público em relação ao acesso à informação também motivaram o salto do país. "Por último, o Brasil tem uma das comunidades mais ativas na internet", diz o comunicado.

No topo do ranking de liberdade de imprensa estão, empatados em primeiro lugar, Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça. Na outra ponta da lista, estão Turcomenistão (176º), Coreia do Norte (177º) e Eritreia (178º).

O relatório também destacou, em um capítulo intitulado "Crescimento econômico não quer dizer liberdade de imprensa", que o Brasil foi o único a evoluir no ranking entre o grupo dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China); Índia é 122ª na lista, Rússia 140ª e a China 171ª.

Brasil Apesar da melhora do Brasil, Hervieu garante que é preciso prudência, "pois ainda há problemas de violência" ligados à realização do trabalho da imprensa. Outro ponto negativo, segundo a organização, é a "censura prévia".

"Ainda existe uma forte censura prévia no Brasil. Nos últimos anos vimos uma multiplicação de ataques nesse sentido", diz Hervieu. Para ele, a Justiça brasileira sofre influência de políticos e toma decisões "ridículas, como proibir a citação de nomes e sobrenomes" em reportagens.

Hervieu minimizou a troca de acusações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parte da imprensa nacional durante a campanha eleitoral. "A posição da mídia ao dizer que as palavras de Lula são uma ameaça à imprensa é exagerada."

Festa bahiana no Pará