quinta-feira, 1 de julho de 2010

Copa 2010 - treino é treino, jogo é jogo.

Agora é que começa o mundial.

Até agora tudo foi arrumado pela FIFA para que os principais times ficaram para as quartas de final. Se houve zebra, foi azar. Houve mão, braço, pescoço, gol dentro marcado como válido, pênalti não marcado, falta inexistente e marcada como pênalti e muito mais que as câmeras gravaram e nã mostraram, ainda.


Ante todos esses erros surge uma ridícula desculpa do chefe da maior ONG do Mundo, a FIFA, Entidade que tem estatus de Estado dentro de outro Estado (o país onde se realizam os jogos do mundial).


Com todos os poderes para esconder a pobreza e exclusão dos povos, para LUCRAR ao máximo os negócios que faz com o marketing da Copa. São apenas 1000 funcionários do quadro permanente e seus diretores ganham cerca de 100 mil US$ por mês.


Vendem a preço de ouro as imagens geradas durante os jogos e todas as redes de tv que produza uma imagem no "seu território" deve pagar royalties pelo uso da imagem. Os diretores se elegem e reelegem eternamente, até morrer ou ficar velhos sem capacidade de discernir, como seu último presidente, João Havelang que está com arterioscleroses múltipla, se é que já não está morto.


O “modelito” se repete aqui no Brasil com a CBF,com Ricardo Teixeira, como cabeça de chave. Tudo igual, nada muda. A M... é a mesma o que realmente muda são as moscas.


Hoje é o dia do Brasil!!, é tudo ou nada.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Belo Monte - O outro lado

Esta é a época ideal para visitar Altamira.

As águas do Xingu já baixaram bastante e começam a revelar as suas maravilhosas praias de areia branca.

Como ainda chove, estamos livres, por enquanto, da fumaça das queimadas e o céu preserva o seu brilho e coloração naturais que contrastam lindamente com o verde da floresta das suas ilhas.

Mas certamente não foi por essas razões que o presidente Lula escolheu este período para vir para cá, pois ele nem pensou em passar perto do rio e ficou menos de três horas na cidade.

Tal qual um presidente americano em viagem ao Iraque, ele passou diretamente, sob forte esquema de segurança, do avião a um helicóptero militar, que o levou a um estádio de futebol, onde fez um discurso de cerca de oito minutos e de lá voltou para o aeroporto, de onde partiu.

Como antecipou a Agência Estado (Lula vai a Altamira sob protestos contra Belo Monte), a escolha do estádio para a realização do comício foi estratégica, pois o local é cercado por muros e conta com apenas duas entradas, o que dificultaria a passagem de manifestantes contrários à obra.

A escolha da data para o presidente fazer uma das suas viagens mais delicadas, para "lançar" a maior e mais desastrosa obra do seu plano de governo, também foi estratégica e futebolesca: durante a Copa do Mundo (bem no intervalo entre os dois jogos fáceis iniciais da seleção e o primeiro onde as coisas podiam começar a se complicar), quando os surtos de alienação e patriotismo irracional e desenfreado atingem o seu nível máximo.

Conseguimos reunir um grupo relativamente pequeno, mas bravo e convicto, para marchar pela cidade com faixas e bandeiras contra a barragem (ver reportagem na televisão). Segundo uma correspondente do Globo, éramos cerca de 100 quando chegamos à porta do estádio.

De acordo com a Nota sobre a visita de Lula ao Pará, do Movimento Xingu Vivo para Sempre, éramos 400 manifestantes. Não pudemos entrar, pois ali já se formava uma quilométrica fila de entrada onde cada pessoa era passada em revista. Como fila única não combina com protesto e indignação, ficamos gritando e agitando as nossas bandeiras e faixas do lado de fora.

E foi queimado um boneco do presidente. Como de costume, o esquema de segurança era desproporcional, com um helicóptero da polícia que, sem necessidade alguma, sobrevoava nosso grupo sem parar. Se a estimativa do Globo quanto ao número de manifestantes estava correta, não é exagero dizer que havia mais de um policial ou militar da tropa de choque para cada manifestante.

Ainda assim, um grupo de cerca de 20 estudantes da UEPA (Universidade Estadual do Pará), contrários à construção da barragem, conseguiu entrar no estádio, dentre a multidão de quase seis mil pessoas, e vaiar o presidente durante seu discurso sobre Belo Monte. Sobre eles, o presidente, do palanque, falou: "Meia dúzia de jovens bem intencionados, mas não pensando em Belo Monte, porque não estão me ouvindo.

Quando eu tinha a idade deles eu ia para o Paraná fazer manifestações contra a construção de Itaipu. Os contrários, por falta de informação, diziam que o lago de Itaipu iria provocar terremotos na região.

Eles diziam que Itaipu iria mudar todo o clima da região. Que a água iria vazar por baixo da Terra e que iria mudar o eixo da Terra. Por estas fantasias construídas que a gente não tem de ter medo de debater. São por estas fantasias construídas que nós precisamos dizer: o estado do Pará e a região do Xingu não podem prescindir de Belo Monte".
Que Lula tenha ido para o Paraná no fim dos anos 1970, protestar contra Itaipu por oportunismo político, ignorante quanto às conseqüências reais dos projetos das grandes hidrelétricas, e hoje conte isso como uma piada, não é surpresa alguma.

Afinal, tudo o que ele fez nos últimos oito anos foi desdizer e zombar de sua trajetória de antes de se tornar presidente. Mas nos incluir a todos nessa categoria de oportunistas, chamar nossos alertas de fantasias e comparar as críticas que fazemos a Belo Monte ao delírio de que a barragem mudaria o eixo da Terra, e dizer que o governo não tem medo de discutir o projeto, isso não podemos admitir.

Como bem observou Telma Monteiro em seu blog Energia elétrica e sustentabilidade, além dos jovens, índios e ribeirinhos, entre os grandes críticos da barragem estão a equipe técnica do IBAMA, que analisou o Estudo de Impacto Ambiental de Belo Monte, os técnicos e procuradores do Ministério Público Federal, que estudaram a fundo o caso, os especialistas da maior parte das grandes universidades brasileiras, o juiz da Vara de Altamira, Antonio Carlos Campelo, lideranças indígenas e dos movimentos sociais.

Como destacou a nota do Movimento Xingu Vivo, à frente das forças policiais que bloquearam o acesso dos manifestantes ao estádio onde Lula falou à população, estava o representante do governo federal, Geraldo Magela (colaborador do ministro Luis Dulci, da Secretaria Geral da Presidência). Uma figura arrogante que, diante de uma tropa de choque descomunal, veio nos falar em democracia.

E nos mandar para o fim da fila. Uma fila que não levaria a nada, pois era imensa, e propositalmente lenta; inviável diante da perspectiva do evento-relâmpago que estava por começar. Enquanto Geraldo Magela nos destratava e os soldados do cordão de isolamento nos tratavam com truculência, tudo o que queríamos era negociar a entrada de um número mínimo de manifestantes para, diante do presidente que muitos de nós ajudamos a eleger, dizer que não queremos este projeto de morte.
Não porque ele possa mudar o eixo da Terra, mas porque pode desfigurar completamente a nossa região, matando o rio e destruindo suas matas. É engraçado ouvir falar em "democracia", porque aqui em Altamira ela vem sempre associada a forte policiamento e aparato militar.

Não foram poucos os que já viram uma forte semelhança desta visita do Lula com outra, histórica, do presidente Médici, que numa cerimônia bizarra derrubou, na década de 1970, uma imensa castanheira para assim inaugurar a construção da rodovia Transamazônica. Eu perguntaria ao Lula como estavam as matas do Paraná, quando ele visitou aquele estado na sua tal expedição de protesto contra Itaipu.

Diante de todo o tipo de desastres climáticos que se observam no Sul, de secas extremas a tempestades, com impacto ampliado pelo desmatamento, eu não estaria tão certo de que aquela barragem, sobretudo através de seus impactos indiretos, não afetou de fato o "clima da região".
Como estará o Brasil dentro de trinta anos se acontecer hoje na Amazônia o mesmo que houve no Paraná ao longo das três últimas décadas? Mas isso não interessa ao Lula, o iluminado, que dá seqüência ao Estado de Exceção: "Ninguém exceto eu, o desenvolvimentista democrata do ABC, tem, além da popularidade, o discernimento".
Para quem não estava acompanhando a discussão, vale lembrar, sinteticamente, os principais motivos pelos quais somos contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, não apenas ambientais, destaque-se:

1) Hidrelétricas não são energia limpa: elas emitem grande quantidade de metano, um gás de efeito estufa com impacto 25 vezes maior sobre o aquecimento global do que o gás carbônico.
Assim, Belo Monte poluiria tanto ou mais do que termelétricas de potência equivalente.

2) Belo Monte seria uma obra faraônica que gera pouca energia. O projeto geraria apenas 39% dos 11.181 MW de potência divulgados, devido à grande variação da vazão do rio.

3) A Bacia do Rio Xingu é única no planeta: mais da metade de seu território é formada por áreas protegidas e a barragem inevitavelmente causaria impactos irreversíveis na biodiversidade da região. São 27 milhões de hectares de alta prioridade para a conservação da biodiversidade, abrigando 30 Terras Indígenas e 12 Unidades de Conservação. Os impactos foram destacados pelos 40 especialistas das principais universidades brasileiras que analisaram o Estudo de Impacto Ambiental, assim como pela equipe de analistas ambientais do IBAMA que, apenas dois dias antes da emissão da licença prévia, afirmaram "não haver elementos que atestem a viabilidade ambiental de Belo Monte".

4) A barragem ameaça a sobrevivência dos 24 grupos indígenas, além de ribeirinhos e pescadores de peixes ornamentais. Canteiros de obras e novas estradas seriam construídos junto às Terras Indígenas dos Juruna da Boa Vista, Arara da Volta Grande e Juruna do Paquiçamba, com impactos irreversíveis para esses povos. E vários outros impactos indiretos igualmente graves sobre outros povos. Haveria mortandade em massa de peixes e a extinção de várias espécies. Inclusive de peixes ornamentais que são importante fonte de renda para a região e que morreriam sem oxigênio imediatamente após a formação do lago.

5) O Governo Federal, o Ministério de Minas e Energia e o IBAMA violaram a Constituição Federal Brasileira e a Convenção 169 da OIT. A Constituição foi violada em diversos pontos. Foi violada a Convenção 169 da OIT, que garante aos indígenas o direito de serem informados sobre os impactos da obra e de terem sua opinião ouvida e respeitada.

6) Haveria uma enorme imigração de trabalhadores atraídos pela obra. Mas, dos 18 mil empregos no pico da obra, só permaneceriam 700 postos de trabalho no final. A enorme migração, subestimada pelas empresas como sendo em torno de 100 mil pessoas, aumentaria a pressão sobre as terras indígenas e áreas protegidas, e haveria desmatamento e a ocupação desordenada do território.
O rápido crescimento populacional na região acarretaria o aumento da violência, da prostituição, dos acidentes, dos conflitos sociais e fundiários, das invasões. Por outro lado, nos 11 municípios que compõem a região da Transamazônica e do Xingu, somente 8 mil trabalhadores teriam condições de ocupar um emprego na usina. O que acontecerá com essa grande massa de trabalhadores – mais de 100 mil - que estão chegando na região para ocupar uma destas concorridas vagas?

7) O empreendimento obriga o reassentamento de cerca de 30 mil famílias. Ninguém sabe se serão reassentadas ou indenizadas. Quem quiser ser reassentado irá para onde?

8) A Licença Prévia foi emitida pela presidência do IBAMA, apesar do parecer contrário dos técnicos do órgão, e as medidas condicionantes não compensam os danos irreversíveis e não representam garantia legal de responsabilidade do empreendedor. Alguns técnicos do IBAMA pediram demissão, outros se afastaram do licenciamento e outros ainda assinaram um parecer contrário à liberação das licenças para a construção da usina. Estão colocando senadores "ficha suja" para acompanhar a obra. Você confia?

9) O processo de licenciamento está sendo anti-democrático e está ferindo a legislação ambiental: as audiências públicas não tiveram condições para participação popular, especialmente das populações tradicionais e indígenas, as mais afetadas. ] 10) Os impactos de Belo Monte são muito maiores do que aqueles estimados e, em muitos aspectos, irreversíveis e não passíveis de serem compensados pelos programas e medidas condicionantes propostas.

O preço de Belo Monte sobe a cada dia.

Ninguém sabe o custo real da usina!

*Rodolfo Salm, PhD em Ciências Ambientais pela Universidade de East Anglia, é professor da Universidade Federal do Pará.
(Envolverde/Correio da Cidadania)

 Veja aqui o lado não ambientalista

Sudáfrica - Violência Sexual contra mulheres

“As violações ficam praticamente impunes na R.D. Congo”
Por Jennie Lorentsson, da IPS Nova York, 30/6/2010

A violência sexual contra as mulheres se tornou uma arma de guerra.

Em alguns países nem mesmo podem ir buscar água porque são agredidas ou violentadas.
Margot Wallström foi designada, no dia 1° de abril, representante especial para violência sexual em conflitos armados do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Sua tarefa é investigar a situação e fazer recomendações ao Conselho de Segurança. As denúncias de ataques contra mulheres e crianças procedem de vários países, como Burundi, Costa do Marfim, Guiné, Haiti, Libéria, República Democrática do Congo (RDC) e Sudão.

O primeiro trabalho de Wallström, que foi vice-presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, foi viajar à RDC, país que qualificou de “capital mundial da violação”. Wallström conversou com a IPS sobre esta viagem e a respeito de seu trabalho futuro.

IPS: Pode nos contar como foi sua viagem à RDC?
Margot Wallström: É um país que chamou a atenção da imprensa pelas violações sistemáticas durante a guerra. Especula-se que cerca de 200 mil pessoas foram violentadas desde o começo do conflito, há 14 anos, um número seguramente subestimado. Estive com representantes do governo e, em particular, com vítimas. Foi interessante, mas também desanimador. Nada melhora e cada vez acontecem mais violações. Entretanto, tenho de dizer que houve avanços. O governo aprovou leis para punir a violação, possui um plano nacional e vontade política. Há muito que fazer para implementar a lei.

IPS: Qual a raiz do problema?
MW: A violência sexual é o resultado da guerra entre diferentes grupos armados. Os homens costumam se sentir ameaçados pela guerra e ficam em casa, mas as mulheres precisam ir buscar água ou comida. Em muitos casos, serão as primeiras a serem atacadas, especialmente quando não há um exército profissional que proteja a população civil.

IPS: O que faz a Missão das Nações Unidas na RDC (Monuc) para proteger as mulheres?
MW: A Monuc teve que ajustar suas operações devido às condições reinantes no país. Tem patrulhas especiais para escoltar as mulheres aos centros de saúde e ao mercado.

IPS: O governo e a ONU discutem sobre a retirada da Monuc. O que acontecerá se sair agora?
MW: É preocupante. Várias partes do país estão instáveis e a ONU facilita a logística para muitas organizações não governamentais que dependem dela. Ocorre que o governo deseja mostrar que pode proteger seu território. Tem a ver com a discussão sobre a independência.

IPS: O que sente quando ouve que soldados da Monuc cometem atrocidades?
MW: Só um caso já é muito. Destroi nossa confiança na capacidade da ONU de conseguir grandes projetos.

IPS: Crítica-se a ONU por ser burocrática e inflexível. A senhora concorda?
MW: Toda grande organização é passível de receber essa crítica. Porém, basicamente, há muita esperança e confiança na ONU, e a energia e paixão que gera é muito útil.

IPS: O Conselho de Segurança prometeu dar mais atenção à violência contra as mulheres. Em quais países deve se concentrar mais?
MW: Certamente na RDC. Também na região sudanesa de Darfur e vários países africanos. Também nos concentraremos na Libéria, onde o conflito deixou uma sociedade violenta e a violação é um crime comum. Não podemos estar em todos os países com conflitos, e nos ajustaremos à agenda do Conselho de Segurança. Não é um problema exclusivo da África.

IPS: O que o pessoal da ONU pode fazer no terreno?
MW: Nossa equipe de especialistas legais pode ajudar um país a ter legislação moderna. A impunidade é a base do problema. As mulheres devem suportar a culpa e os homens nada. Devemos entender como se cria essa cultura e como se converte em arma de guerra e depois poderemos detê-la.

IPS/Envolverde FOTO Crédito: UN Photo/Mark Garten Legenda:
Margot Wallström, representante especial para violência sexual em conflitos armados do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Economia - Até dia 30 de junho....para trabalhar!

CONTRATAÇÃO: Coordenador de Socioeconomia (até dia 30/06)

Conservação Internacional - CI, em Belém-PA.

A Conservação Internacional está recrutando um Coordenador em Socioeconomia para desenvolver atividades técnicas relacionadas ao Programa Amazônia, lotado em Belém - PA.

São responsabilidades do especialista:

- Coordenar a realização de diagnóstico e mapeamento das estratégias socioeconômicas e dos mecanismos econômico-financeiros regionais passíveis de serem utilizados para garantir a sustentabilidade das áreas protegidas prioritárias da CI-Brasil;

- Desenvolver e promover instrumentos econômicos e financeiros regionais visando o aperfeiçoamento de políticas de conservação de biodiversidade e de recursos naturais visando o desenvolvimento sustentável em áreas prioritárias;
- Conceber, planejar e promover a inserção de variáveis socioeconômicas e de desenvolvimento sustentável nos planejamentos do Programa Amazônia em interação com as estratégias nacionais;
- Coordenar a elaboração de diagnósticos socioeconômicos nas áreas consideradas estratégicas para a CI-Brasil; e
- Apoiar os estudos de viabilidade técnica e econômica, e seus desdobramentos nas áreas estratégicas.


O perfil desejado inclui:

- Ser graduado em Economia, Administração ou áreas afins, e possuir pós-graduação; - Experiência anterior na coordenação de atividades de campo visando o desenvolvimento e a implementação de estratégias de economia e conservação, como por exemplo planos de negócio, estudos de viabilidade econômica e financeira, elaboração e análise de projetos de desenvolvimento regional, implantação de PSA e etc.;
 - Experiência na articulação com parceiros na aplicabilidade local das estratégias elaboradas;
- Conhecimento básico de informática;
- Fluência oral e escrita em inglês; - Disponibilidade para viagens;
- Registro no Conselho Profissional.

A organização oferece:

- Salário compatível com o cargo e funções;
- Plano de saúde subsidiado para o candidato e seus familiares;
- Plano de Previdência Privada subsidiado; e
- Ótimo ambiente de trabalho.

Local de Trabalho: Escritório da Conservação Internacional em Belém.

Enviar currículo para o e-mail rh@conservacao.org até 30 de junho de 2010.

No campo ‘assunto’ (subject) informar ‘Candidato(a) em Socioeconomia.’

OBS: Não serão analisados currículos encaminhados sem pretensão salarial ou após a data limite acima.

Processo seletivo: Análise de currículo e entrevista.

Meio Ambiente - A rainha do desmatamento escapa da justiça

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) conseguiu uma nova liminar na Justiça, notificada ao Ibama em Brasília na última terça-feira, que suspende provisoriamente a multa de R$ 120 mil contra ela por desmatamento cometido no Tocantins sem autorização.

Reportagem da Folha do dia 18 revelou que a presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) será uma das beneficiadas pelas alterações no Código Florestal caso o projeto, que tramita no Congresso, seja aprovado como está.

A proposta, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), anistia todos os produtores rurais com irregularidades flagradas até o dia 22 de julho de 2008 nos crimes contra reservas legais, áreas de preservação permanente e desmatamentos sem autorização.

Em carta enviada à Folha, a senadora questionou a reportagem afirmando que a multa tinha sido liminarmente suspensa. Segundo Kátia Abreu, a multa aplicada pelo Ibama refere-se a uma área em Tocantins que ela já teria vendido.

A congressista afirmou que, quando foi notificada, não se tratava de "crime ambiental", mas "infração administrativa". A multa contestada não é transferível. Ao se defender no processo em trâmite no instituto, a senadora admitiu ter praticado desmatamento.

Ela disse que, em razão da demora das autoridades ambientais em dar a autorização, e com o final do "período chuvoso" na região, começou a desmatar. Quando procurada antes da publicação da reportagem, a senadora havia dito, em entrevista gravada, que fora multada e respondia à autuação.

Não citou que havia obtido nova liminar, por estar, segundo sua assessoria de imprensa, "com mil coisas na cabeça". A liminar citada pela senadora na carta só foi recebida pelo Ibama na última terça. O órgão informou que vai recorrer novamente.

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sucessão - No Pará as últimas horas para fechar o leilão

Um verdadeiro leilão opera nos bastidores da política paraense.

Quem oferece mais pela vaga do Senado Federal, pela chapa Jatene, como Vice ou vaga no senado.

Quebram-se todos os paradigmas de alianças históricas. Reaproximam-se inimigos figadais e se prometem amor eterno. Não existe esquerda nem direita. Pelos escassos minutos de horário gratuito na TV, se vão anéis e dedos, nada fica.

Os preciosos minutos de TV importam mais do que os coitados eleitores pensem. Tudo se explica em um minuto de palhaçada na TV.

Santa Maria vira demônio e o diabo um verdadeiro anjo.

30 de junho é o “dateline”. Até lá todos são príncipes e princesas. É jogo de marcas cartadas. Mas, tem um estica e encolhe.

Na mesa: a cabeça do Flexa, pela face da candidata do DEM, que aliais está disposta a tudo para pegar uma boa vaga. Só será oficializada nos 45' do segundo tempo.

Até aliança com o PT ficaria bom e aproveita de morder alguns votos do próprio Paulo Rocha e do Jader.

Os intocáveis: Jader e Paulo Rocha.

O grande "Santo" e fiel da balança, nos descontos do desempate final: o ex médico oftalmologista, atual Prefeito de Belém, Duciomar Costa, de quem nem se fala sobre seu passado de advogado que nunca concluiu seu curso e. ainda asim, exerceu como médico.

Até dia 30 quando o jogo começa pra valer!

domingo, 27 de junho de 2010

Meio Ambiente - Os custos do crescimento

Desmate do PAC equivale a metade de São Paulo

O governo autorizou o desmate de 730 km² para o avanço de suas obras

22/04/2010 - Empreendimentos do PAC, selo criado pelo governo federal para agrupar ações de infraestrutura, já desmataram de forma legal no país uma área equivalente à metade do município de São Paulo.

O Programa de Aceleração do Crescimento foi criado em 2007. Desde então, o governo autorizou o desmate de 730 km² para o avanço de suas obras, segundo levantamento em cada uma das 155 autorizações específicas para o programa expedidas pelo Ibama, órgão do Ministério do Meio Ambiente.

 O montante desmatado nesses três anos inclui extensões na região amazônica, mas também no cerrado e na caatinga, inclusive em áreas de preservação permanente, como margens de rios e topos de morros. São obras de recursos hídricos, usinas hidrelétricas, ferrovias e rodovias, entre outras.

Cada uma dessas autorizações do Ibama traz uma série de contrapartidas que, ao menos no papel, deveriam ser cumpridas pelos responsáveis da obra, como o plantio de uma área equivalente à devastada.

Segundo a ministra Isabella Teixeira (Meio Ambiente), o Ibama precisa ser fortalecido, e os licenciamentos do órgão precisam ser tratados como algo estratégico de governo, e não apenas da área ambiental. Efeito Outro agravante são as consequências desse desmatamento legal, em especial em obras de pavimentação de rodovias cercadas por florestas. Segundo o Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), 80% do desmatamento na região ocorre num raio de 50 km das margens das estradas.

Na agenda de prioridades do PAC está o asfaltamento da BR-319 (Porto Velho-Manaus), ainda não autorizado pelo Ibama. O projeto provoca calafrios em ambientalistas, justamente por causa do potencial desmatador que esse tipo de obra tem. Para André Lima, coordenador de políticas públicas do Ipam, esse tipo de projeção do desmatamento deveria ser levado em conta no momento das autorizações do Ibama, assim como estimativas de emissão de gases-estufa por conta do corte de árvores.

"O Brasil tem uma meta [de redução de gases-estufa, causadores do aquecimento global] e precisa monitorá-la por meio do sistema de licenciamento. Não é correto licenciar um volume de empreendimentos que pode estar acima do previsto na meta brasileira", diz Lima. Desde janeiro de 2007, o desmate legal do PAC equivale a 10% da derrubada de árvores na Amazônia Legal entre agosto de 2009 e julho de 2010, quando, segundo o governo, foram devastados 7.008 km².

Para Adalberto Veríssimo, pesquisador da ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), o sinal amarelo do desmatamento está ligado. "A história mostra que o desmatamento ocorre na sequência de obras de infraestrutura. Agora, o governo diz que não vai acontecer, mas existe o risco com essas obras do PAC", afirma. O pesquisador do Imazon pondera: "Isso ainda não está acontecendo, mas é muito cedo tanto para condenar quanto para absolver esse modelo". Fonte:Folha Online/Adaptado por Celulose Online

Sucessão - Hildegardo Nunes, Vice do Juvenil pelo PMDB


Convenção do partido também anunciou a candidatura ao Senado do deputado Jader Barbalho Terminou no início da tarde de hoje (26), a convenção do PMDB, na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), que escolheu o vice na chapa de Domingos Juvenil.

O evento teve a presença do candidato do partido ao governo do Estado, deputado Domingos Juvenil, do presidente do PMDB, deputado Jader Barbalho, além de deputados estaduais e federais.

Durante a convenção, também foi anunciada a candidatura do deputado Jader Barbalho ao Senado, de 19 deputados à Câmara Federal e de outros 45 para a Alepa. A convenção anunciou a candidatura de Hildegardo Nunes como vice de Domingos Juvenil, que é ex-presidente da Alepa e teve a candidatura homologada nas convenções do partido que aconteceu no começo do mês de junho.

Domingos Juvenil abriu mão de uma candidatura, considerada por ele, "confortável” à Câmara Federal para atender a um apelo das bases do PMDB.

Vice-candidato


Hildegardo Nunes, que já foi vice-governador do Pará durante o mandato de Almir Gabriel, é filiado ao PMDB desde 2006 e recentemente deixou o cargo de secretário de governo na Prefeitura de Ananindeua. Ele declarou que tinha planos para concorrer a uma cadeira na AL, mas, ao ouvir os argumentos de Juvenil, decidiu pensar melhor e aceitar a vice-candidatura.


Convenções


Até a próxima quarta-feira (30), último dia para a realização de convenções partidárias, ainda haverá articulações entre partidos para fechar o cenário político para a eleição majoritária de outubro. Com exceção do Democratas (DEM), que ainda não apresentou candidatura, todas as legendas no Pará já definiram como vão concorrer ou quem apoiar para o governo estadual. Alguns ainda estão em fase de definição completa da chapa majoritária.

(Nayara Ferraz - Diário Online, com Diário do Pará)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Energia - Venezuela expropia plataformas amaricanas, é pouco

A Venezuela anunciou que vai estatizar 11 plataformas de petróleo da americana Helmerich & Payne, sob a acusação de que a empresa está boicotando a produção venezuelana de petróleo.

A empresa paralisou no ano passado suas plataformas após o governo não pagar uma dívida referente a serviços já prestados. Ontem o presidente executivo da Helmerich & Payne, Hans Helmerich, disse que não havia sido notificado da intenção do governo. Ele exigiu que o governo salde a dívida, avaliada em US$ 43 milhões.

O governo americano - que mantém uma relação conflituosa com o governo do presidente Hugo Chávez - também reagiu. "Se eles tomarem essa iniciativa, nós falaremos com eles para que compensem os proprietários das plataformas", disse Mark Toner, um dos porta-vozes do Departamento de Estado dos EUA.

Toner disse ainda que a iniciativa de Caracas não contribui para o clima de investimentos na Venezuela. Na quarta-feira à noite, o ministro de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, que acumula o cargo de presidente da estatal de petróleo, PDVSA, disse que a estatização é uma resposta a empresas que se opõem ao governo Chávez e que agem para minar a produção de petróleo. A produção nacional vem caindo nos últimos anos.

"Há um grupo de donos de plataformas que vem se negando a negociar com a PDVSA os pagamentos pelos serviços e que tem preferido manter esses equipamentos encostados há um ano em Anaco, no Estado de Anzoátegui", disse o ministro.

"Esse é o caso específico da Helmerich & Payne. Nós não vamos permitir que eles sabotem nossas operações." Segundo Ramírez, com a estatização o governo pretende ampliar a produção de petróleo no país.

A estatização das plataformas precisa ainda ser aprovada pela Assembleia Nacional - onde Chávez tem maioria. O governo vinha alertando que empresas com equipamentos parados poderiam ser alvo de estatizações. No ano passado, mais de 60 empresas de prestação de serviços do setor do petróleo passaram para o controle do Estado.