quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Aqui em Brasília - STJ se reúne para decidir sobre prisão preventiva de Arruda e se confirma o afastamento do Governo

Procuradoria pediu prisão do governador do Distrito Federal.
Motivo da prisão seria o suborno a testemunha do mensalão do DEM.

Nathalia Passarinho e Fausto Carneiro Do G1, em Brasília

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) está reunido na tarde desta quinta-feira (11) para decidir sobre pedido de prisão preventiva do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). O motivo é a tentativa de suborno ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra. A reunião da corte especial do STJ começou por volta de 15h40. A prisão só é decretada depois de ser referendada pelos ministros integrantes da corte.

Mais três personeiros do Governo também estão sendo indiciados no decreto de prisão  que se publicou agora.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Aqui em Brasília - O Jader define na Assembleia Legislativa do Pará se vai ou não vai

Prestem atenção: 
SE NA ASSEMBLEI LEGISLATIVA O PMDB APOIA O EMPRÉSTIMO DE 360 MILHÕES, QUE A GOVERNADORA PRECISA PARA CONCLUIR OBRAS DE FIM DE MANDATO, AÍ É QUE TEREMOS CHAPA PT-PMDB. NÃO SOBRARÁ PARA NINGUÉM. 

CASO CONTRÁRIO, SE O TAL EMPRÉSTIMO É REJEITADO, A CASA PEGA FOGO E A CAMPANHA SERÁ DURA, UM VALE TUDO PARAENSE.

UNS VÃO FALAR QUE FOI UM TIRO NO PÉ E QUE NEGARAM SAL E ÁGUA E OUTROS VÃO FALAR QUE ERA DINHEIRO PARA A CAMPANHA, E POR AÍ VAI.

Assim se fala por aqui, espere para ver.

Eleições - Marina Silva solta o verbo e proclama discurso de unidade tucana e petista.



Eu achei o maior barato essa conversa da Marina, em certa medida, se a gente faz uma análise superficial, até que cola.


Ela sugere uma falta de visão política dos partidos PT e PSDB ao não entrarem em um acordo. Parece que até é válida essa crítica, finalmente nem o PT é tão socialista como ela disse muitas vezes, nem os tucanos são tão neoliberais como o PT diz. E ambos são meio socialdemócratas, sõ que o PT um pouco mais à esquerda e o PSDB um pouco mais à direita. Eu acredito que o grande diferencial do Governo Lulatem sido seu programa social.


Veja aqui a estrevista da Marina no Estadão e mande seu comentário.

SÃO PAULO - A senadora e pré-candidata à Presidência da República pelo PV, Marina Silva (AC), disse nesta terça-feira, 9, durante entrevista à TV Estadão, que PT e PSDB erraram nos últimos 16 anos ao não entrarem em um acordo para garantir a governabilidade do País. "Um erro que cometemos, e digo nós porque fiz parte do PT durante 30 anos, foi o de não estabelecer um ponto de contato com o PSDB no período em que ele foi governo. E a mesma coisa aconteceu no período em que o presidente Lula é governo."

Leia mais e assista a entrevista completa  da Senadora no Estado de São Paulo

Marina defendeu o entendimento entre os grandes partidos e diz que o PV tem "vontade de conversar". "Ninguém governa sozinho", disse, mas reconheceu que esse acordo suprapartidário, no Brasil, ainda está no campo da utopia. "A grande utopia deste País é que se possa conseguir uma governabilidade baseada em princípios e não apenas no cálculo pragmático de maioria, que muitas vezes é fisiológica."

A pré-candidata criticou o que chamou de disputa entre dois passados, referindo-se às comparações entre os governos Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). "Por mais relevantes que esses governos sejam, não podemos engessar o País em um plebiscito para ver quem fez mais no passado."

Aqui em Brasília - Crianças desaparecidas en Luziânia (GO)

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) foi o primeiro parlamentar a visitar as mães dos jovens desaparecidos de Luziânia (GO), em 29 de janeiro, e o primeiro a exigir a presença da Polícia Federal nas investigações. Mas somente nesta terça (9), o ministro da Justiça, Tarso Genro, aceitou o pleito das mães e do senador.

Veja mais no Blog do Cristovam

Belém - àguas de março

Em Belém, Água e lixo invadem ruas

Amazônia Jornal,Edição de 10/02/2010
YÁSKARA CAVALCANTE
Da Redação
(Foto de arquivo)

Com a chuva que caiu ontem à tarde, entre 16h e 18h, a população de Belém enfrentou novamente problemas com os alagamentos. O trânsito ficou congestionado nos bairros de Nazaré, Cremação, Jurunas, Guamá e Cidade Velha, obrigando motoristas a procurarem áreas mais seguras, longe dos canais cheios, que além de transbordarem e invadir residências, deixando moradores 'ilhados', carregava junto outro vilão: o lixo depositado pela própria população, que se espalhava no meio da rua. Veículos e pedestres eram obrigados a desviar caminho em cenas de mostravam a total carência de um projeto rápido e eficaz para drenar e sanear as áreas mais necessitadas de atenção.

Entre os pontos considerados mais perigosos e críticos por técnicos da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) estão os canais da Quintino, da 14 de Março e Caripunas, que fazem parte da bacia da Estrada Nova. Todos completamente cheios ontem, durante a chuva de quase duas horas que caiu sobre a cidade. E tudo não se transformou num caos ainda maior porque, segundo o técnico em saneamento Marcus Carvalho, da Sesan, a maré alta só aconteceu às 20h15, quando a chuva já tinha parado.

Na travessa 14 de Março com a rua dos Pariquis, o canal parecia invisível, pois transbordou e alagou toda a área. Para sair de casa, moradores tiveram de enfrentar o 'rio' que se formou e motoristas se arriscaram com os veículos dentro d’água.

Outro ponto crítico, o canal da Quintino também transbordou. A equipe de reportagem presenciou a situação do trecho que obrigou Carlos Pinheiro, vendedor de picolé, a tirar a sandália e arriscar o carrinho de trabalho na água que invadiu a travessa Padre Eutíquio próximo à Quintino, onde uma adutora da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) dá sinais de que ali há uma obra, ainda que aparentemente paralisada.

A situação nesse trecho é tão precária, que além da dor de cabeça que moradores e motoristas têm, os assaltos parecem fazer parte da rotina de quem vive às proximidades do canal da Quintino. Por volta das 17h, a reportagem presenciou um assalto, onde três adolescentes roubaram a bolsa de uma mulher e saíram correndo, armados, pelo meio da área alagada.

Passarelas construídas em frente a shopping podem submergir

Os canais da Doca e da Tamandaré não chegaram a alagar com a chuva de ontem. Porém, afirma o técnico em saneamento Marcus Carvalho, podem, sim, chegar ao nível máximo, o que deve acontecer se as chuvas coincidirem com a alta da maré, que segundo a meteorologia vai atingir o limite no próximo dia 28, devendo chegar a 4,2 metros.

O técnico explica que se na hora da chuva de ontem a maré estivesse cheia, a situação do belenense seria caótica, assim como previu anteriormente o engenheiro sanitarista Luis Otávio Mota Carvalho. 'Se a chuva coincidir com a maré alta seria um caos, pois o volume de água é muito maior. Até mesmo para baixar o nível da água dos canais demora', observa Marcus Carvalho, que já atua há 24 anos como técnico em saneamento, tendo vasta experiência quanto à manutenção realizada pela Sesan nos canais de Belém.

Marcus não descarta a possibilidade das pontes, ou vigas, que foram construídas sobre o canal da Doca, na área de frente ao Boulevard Shopping, na avenida Doca de Souza Franco, desaparecerem caso o nível da água da chuva junto com a influência da maré alta ultrapasse os limites previstos por técnicos e especialistas em saneamento. 'Se chover muito e a maré chegar a mais de quatro metros, como está previsto na tábua de marés, essas pontes de frente ao shopping podem, sim, fica embaixo d’água', prevê o técnico.

Para o especialista, bastam duas horas de chuva e a cheia da maré para que a cidade seja castigada pelos alagamentos. Por isso, ele orienta a população para que fique atenta ao tempo e, se possível, evite sair de casa se a chuva ameaçar cair.

O QUE DEVE SER EVITADO

Pontos críticos que mais alagam quando chove e que com a maré alta tendem criar sérios problemas à população.

 Travessa 14 de Março com Caripunas, Conselheiro Furtado e entorno;
 Travessa Quintino Bocaiúva com Conselheiro Furtado;
 Rua dos Mundurucus com Rui Barbosa, Quintino Bocaiúva, Alcindo Cacela e 14 de Março;
 Travessa Quintino Bocaiúva, entre Fernando Guilhon e Timbiras;
 Rua 28 de Setembro com avenida Visconde de Souza Franco ;
 Travessa 9 de Janeiro com avenida Governador José Malcher;
 Avenida Alcindo Cacela, entre avenida Padre Eutíquio e rua São Miguel;
 Rua Fernando Guilhon, entre Quintino Bocaiuva e 14 de Março;
 Rua dos Pariquis, entre Alcindo Cacela e 14 de Março;
 Avenida Bernardo Sayão

Dicas para pedestres e motoristas fugirem dos alagamentos
 Evitar trafegar pelas áreas baixas (Pariquis, 14 de Março, Mundurucus, Fernando Guilhon, Quintino Bocaiúva, Padre Eutíquio, Rui Barbosa, Alcinco Cacela, Timbiras e Caripunas);
 Esperar a chuva passar para se locomover de carro ou outro meio de transporte;
Quando estiver na rua e chover forte, procurar abrigo em estacionamentos de supermercados ou locais seguros até que a chuva passe;
 Não trafegar ou caminhar ao lado de canais quando eles estiverem cheios ou ainda quando estiver chovendo

Pé na Estrada

Amazônia JornalEdição de 07/02/2010
Manolo Alves (Coluna)

Reunião do conselho administrativo do Senar movimentou Capanema

O Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) realizou na última sexta-feira, na cidade de Capanema, a primeira reunião do seu Conselho Administrativo, fora da capital, com as presenças do secretário executivo nacional do Senar, Omar Henemann; do superintendente do Senar no Pará, Walter Cardoso; do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Xavier; do superintendente do Sebrae no Pará, Tião Miranda; Sílvio, assessor e representante do governo do Estado; do prefeito de Capanema, Eslon Martins; do secretário de agricultura do município, Nelson Araújo; do presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Capanema, Josenildo Mano, entre outros.

Na ocasião, foram entregues certificados para 300 concluintes de cursos realizados pelo Senar no município de Capanema. Também houve o lançamento do programa 'Secretaria eficiente' e a entrega de uma sala de inclusão digital rural com 10 computadores para os trabalhadores rurais local.

O secretário Omar Henemann proferiu uma extrovertida palestra motivadora aos produtores rurais, com a qual homenageou a presidente da Pastoral da Criança na América do Sul, Zilda Arns, que morreu durante os recentes terremotos no Haiti.

Cursos profissionalizantes em Castanhal

Um grupo de 13 alunos, todos filhos de pequenos produtores rurais de diversas localidades do município de São João de Pirabas, começam amanhã seus cursos profissionalizantes no Instituto de Ensino do Estado do Pará, em Castanhal. Os cursos são de agropecuária, agroindústria, agrofloresta e computação, com duração entre um e dois anos. A iniciativa dos cursos partiu da Associação de Produtores Rurais de Santa Luzia de Pirabas, na pessoa do seu presidente, Carlito, com apoio da Casa Civil do governo do Estado.

Câmara Municipal de Salinópolis

A Câmara Municipal de Salinópolis viveu clima de tensão na noite da última segunda-feira. O presidente Machadinho, do DEM, havia convocado uma sessão extraordinária para votar um projeto alterando a Lei Orgânica do município, acrescentando um dispositivo que desse poderes para o próprio presidente cassar o prefeito e o vice-prefeito sem a autorização do plenário da Câmara. Apesar de o presidente ter cinco dos nove vereadores na Câmara, nenhum deles compareceu à sessão. Machadinho mandou dizer apenas que estava doente e por isso a sessão tinha que ser cancelada. A decisão foi motivo de muitas vaias por parte do grande número de pessoas que foram à Câmara assistir à sessão.

Inaugurada a rodovia do Carapajó

A governadora Ana Júlia inaugurou, ontem, a rodovia do Carapajó, que liga a PA-151 ao município de Cametá, e toda margem esquerda do rio Tocantins. A rodovia tem 15 quilômetros de extensão e vai até o porto do Carapajó, onde vivem centenas de famílias, e onde é feita a travessia de balsa para Cametá. Na cidade de Cametá, Ana Júlia entregou equipamentos de segurança e inspecionou as obras de contenção que serão executadas nas margens do rio Tocantins.

Ponte quebrada em Boa Vista

É ruim o estado de conservação da estrada que dá acesso à vila de Boa Vista, no município de Quatipuru. Uma das pontes está quebrada e coloca em risco a vida de quem passa sobre ela. Moradores dizem que a estrutura da ponte está profundamente comprometida e pode desabar a qualquer momento.

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VIAJANDO

 Morador da cidade de Bonito manda dizer à coluna que o asfalto da PA-242 está feito apenas no trecho Peixe-Boi/Nova Timboteua. De Peixe-Boi até Capanema, nada foi feito.
 A Setran informa que está esperando o tempo melhorar para reiniciar a imprimação e depois a capa selante no trecho.
 Conforme apalavrado na audiência pública em Peixe-Boi, a PA-242 será concluída em final de fevereiro, quando todo o trecho de Capanema/Nova Timboteua estará com capa selante dupla.
 Solidariedade à colega jornalista Shirley Castilho, assessora de imprensa do Coimp (Consórcio Integrado de Municípios Paraenses), que foi assaltada dias atrás, em Belém. Perdeu celular, dinheiro e outros pertences substituíveis.

Belém - Saúde em garrafas, as plantas e a esperança para a cura

Amazônia Jornal, Edição de 10/02/2010

Um fruto misturado a suco de uva e conservantes naturais com poder de curar ou combater mais de 100 problemas de saúde. Essa é a promessa da 'Garrafada de Noni', amplamente comercializada pelas erveiras do mercado do Ver-o-Peso, em Belém, por R$ 20. O noni, que tem origem asiática e passou a ser consumido no Brasil principalmente por suas supostas propriedades farmacológicas, é só um exemplo entre os muitos frutos, raízes e ervas oferecidos como remédios na feira. Há garrafadas para combater problemas respiratórios, inflamações, infecções, pressão alta, diabetes e misturas secretas que prometem até para curar mais de uma doença.

O consumidor, porém, deve ficar atento. Para preservar o segredo da fórmula, algumas erveiras admitem não colocar no rótulo da garrafa todos os ingredientes. Em alguns casos podem ser até 20 folhas ou raízes diferentes. No 'Viagra Natural', por exemplo, são 13 ingredientes, entre eles a catuaba, o marapuama, o guaraná e o ginseng. 'Geralmente são só os principais', disse uma delas, apontando para o termo 'etc.' no final de um dos rótulos. 'Quando a pessoa vem comprar a gente explica direitinho', disse. As garrafadas também não trazem muita orientação sobre o consumo, geralmente a informação se restringe ao número de doses diárias, ao preparo e à duração do produto. Segundo as erveiras, os preparados podem ser consumidos com segurança em até três meses, mas a data de fabricação não está estampada na embalagem.

Vendedora de ervas há seis anos, Patrícia está aprendendo com a mãe, Iracilda, a 'Loira', os segredos da manipulação das plantas medicinais. Todos os compostos vendidos na feira são de fabricação caseira.

Restrições - Farmacêuticos vêm com restrição os chamados remédios naturais. 'Em primeiro lugar esses produtos não podem ser chamados de medicamentos, já que não têm registro do Ministério da Saúde ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária', esclareceu o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Pará e Amapá (CRF PA/AP), Daniel Costa. Ele chama atenção para outro risco. 'Por não ter o controle, a gente não sabe ao certo de que maneira essas garrafadas são preparadas, de que forma essas ervas estão sendo manipuladas', alerta.

Para o farmacêutico, porém, a falta de uma fiscalização mais rigorosa compromete a utilização das ervas, mesmo aquelas com comprovado valor terapêutico. 'O boldo, por exemplo, nós sabemos que proporciona benefícios para o sistema digestivo, mas você deve utilizar apenas a folha do boldo. Se utilizar o talo, já não terá o mesmo efeito', explicou. O farmacêutico vai além. Segundo ele, o consumo combinado dessas plantas, cascas e raízes pode acarretar de alergias a intoxicações.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Chile - Designado Gabinete do novo presidente. Todos são doutores em Harvard, Chigago, MIT, NY, Texas, Minessota. A "crema e nata" dos chicagos.

Designado Gabinete do Presidente eleito do chile,  Sebastian Piñera. Dos 22 ministros, apenas 3 são ex deputados o políticos, os demais são ex professores, técnicos ou administradores que atuavam no setor privado. Poucos dos ministros superam os 45 anos de idade. Apenas dos ministros com sobrenomes de origem chileno.

Veja os curriculos. Vamos a ver o que da com este novo experimento neoliberal que vêm do Sul do continente.

Rodrigo Hinzpeter, futuro ministro del Interior, fue el coordinador general de la campaña presidencial de Sebastián Piñera. El abogado de la Pontificia Universidad Católica es uno de los más cercanos al Presidente electo, y trabajó desde la segunda vuelta electoral del 2006 en la campaña presidencial que llevó a Piñera a La Moneda. Hinzpeter tiene un posgrado en Derecho en la Universidad de Harvard y uno en Economía en la Universidad de Chile.

Alfredo Moreno, el nuevo canciller, es ingeniero civil industrial de la Pontificia Universidad Católica, se desempaña como director de Falabella en la actualidad y presidió en 2005 y 2006 el Instituto Chileno de Administración Racional de las Empresas (Icare). Moreno posee un MBA de la Universidad de Chicago.

Una de las sorpresas del gabinete es Jaime Ravinet, miembro de la Democracia Cristiana y que asume como ministro de Defensa, donde ya estuvo en el gobierno de Ricardo Lagos, cuando reemplazó a Michelle Bachelet en dicha cartera. En el mismo gobierno, Ravinet también fue biministro de Vivienda y Urbanismo y de Bienes Nacionales. En la década del 90, el abogado de la Universidad de Chile fue alcalde de Santiago.

Quien asumirá en Hacienda, Felipe Larraín, economista de la Pontificia Universidad Católica, quien ha sido consultor del Banco Mundial, del FMI, del BID entre otros. Tiene un PhD en Economía de la Universidad de Harvard y es profesor en la Pontificia Universidad Católica de Chile.

En la vocería de Gobierno estará Ena von Baer, periodista con un doctorado en Ciencia Política, se hizo conocida tras ser panelista del programa “Estado Nacional” de TVN, y luego por ser candidata a senadora por la Región de la Araucanía, carrera que perdió estrechamente.

Cristián Larroulet, quién será el ministro secretario general de la Presidencia, es ingeniero comercial de la Pontificia Universidad Católica, y dirige el Instituto Libertad y Desarrollo. Cercano a la UDI, Larroulet posee estudios en la Universidad de Chicago.

En Economía asumirá Juan Andrés Fontaine, también ingeniero comercial de la Pontificia Universidad Católica, que posee un Master en economía y también realizó estudios en la Universidad de Chicago.

Para el Mideplan, Piñera eligió a Felipe Kast, economista de la Pontificia Universidad Católica y doctor en Políticas Públicas de la Universidad de Harvard. El nuevo ministro de Planificación es hijo de Miguel Kast, quien fuera ex ministro del gobierno de Augusto Pinochet.

Joaquín Lavín Infante, 2 veces candidato presidencial y ex alcalde de Santiago y Las Condes, es el elegido para Educación. Lavín es ingeniero comercial de la Pontificia Universidad Católica, y tiene un master en economía en la Universidad de Chicago.

En Justicia asumirá Felipe Bulnes. Él es abogado y Master en Derecho de la Universidad de Harvard, y fue coordinador del grupo de Justicia Civil de los Grupos Tantauco.

Camila Merino será quien asuma como ministra del Trabajo y Previsión Social. Merino es ingeniera civil industrial de la Pontificia Universidad Católica, y posee un MBA en el MIT, Estados Unidos. Actualmente es gerente general del Metro S.A.

Para Obras Públicas, Piñera eligió como ministro a Hernán de Solminihac, quien es ingeniero civil de la Pontificia Universidad Católica, y posee un doctorado en la Universidad de Texas. Actualmente es decano de la Facultad de Ingeniería de la Universidad Católica.

Jaime Mañalich, médico de la Universidad de Chile y director médico de la Clínica Las Condes, será el futuro ministro de Salud. Recordemos que Piñera hasta hace poco tiempo estuvo en el directorio de dicha clínica privada.

La señora del ex presidente de la UDI, Hernán Larraín, asume en la cartera de Vivienda y Urbanismo. Magdalena Matte es ingeniera civil de la Pontificia Universidad Católica, y actualmente es directora ejecutiva y accionista de la Papelera Dimar.

Para la cartera de Agricultura el elegido es José Antonio Galilea, ex diputado de Renovación Nacional en La Araucanía, y técnico agrícola con especialidad en ganadería.

En Minería fue elegido Laurence Golborne, ingeniero civil industrial de la Pontificia Universidad Católica y ex gerente general de Cencosud.

Felipe Morandé, ex panelista de Tolerancia Cero de Chilevisión, asumirá en el Ministerio de Transportes y Telecomunicaciones. Morandé es ingeniero comercial y Master en Economía de la Pontificia Universidad Católica, con un PhD en Economía en la Universidad de Minessotta. Actualmente es decano de la Facultad de Economía y Negocios de la Universidad de Chile.

Para Bienes Nacionales, Piñera escogió a Catalina Parot, abogada de la Pontificia Universidad Católica y candidata a diputada en la última elección por su partido (RN).

En Energía asumirá Ricardo Rainieri, quien es ingeniero comercial y Master en Economía de la Pontificia Universidad Católica, con un Doctorado y un Master en Economía en la Universidad de Minessotta. Fue coordinador de la comisión de Energía de los Grupos Tantauco.

Carolina Schmidt será la ministra del Servicio Nacional de la Mujer (Sernam). Ella es ingeniera comercial de la Pontificia Universidad Católica y diplomada en Marketing en la Universidad de Nueva York.

El actor Luciano Cruz-Coke será el ministro del Consejo Nacional de la Cultura y las Artes. Cruz-Coke, actor de televisión, teatro y cine, se ha desempañado como gestor cultural del Teatro Lastarria 90, y participó activamente en la campaña de Sebastián Piñera.

Por último, María Ignacia Benítez, ingeniera civil químico de la Universidad de Chile, asumirá como ministra de Medio Ambiente. Desde el año 1992 trabaja en Gestión Ambiental Consultores.

Política - Ainda falta musculatura para contestar o discurso do ex-Presidente

Os coordenadores da campanha da Ministra Dilma Rousseff, ficam acuados quando fala o “Marques”, um dos teóricos (que são muitos) do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Ressalto aqui algumas das críticas, que em nada contestam ao FHC:
O presidente do PT, Ricardo Berzoini, disse que as críticas de FHC tornam mais fácil a disputa eleitoral porque o partido poderá vincular o governo do ex-presidente com o candidato tucano: "No desespero dos tucanos, ele resolveu aparecer. Quanto mais ele fala, mais fácil é fazer o vínculo do Serra com o Fernando Henrique e com o governo Fernando Henrique."

O líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza (PT), disse que FHC faz um discurso isolado porque nem os candidatos tucanos querem destacar a gestão do ex-presidente. "Ele vai atrapalhar ainda mais os candidatos dele, que querem escondê-lo. Ele precisa ter cuidado, senão vai se desmoralizar e aumentar a sua rejeição, maior do que já está."

Veja como não há conteúdo, só conversa geral, nada que toque no centro do artigo.
Está faltando ir aos detalhes do artigo do FHC. Vamos por partes.
Apenas um só exemplo que ilustra como o Ex-Presidente defende a privatização da Vale, mostra uma verdade só pela metade, já que a Vale pode até pagar mais imposto hoje, que dividendos, quando era estatal. Entretanto não tem sido revelado o grande impacto de recursos naturais exauríveis que a Vale está provocando no Brasil. Paga mais porque o buraco está indo a fundo, já que a especialidade da empresa é retirar o minério e enviar apenas commodities para o exterior, matéria prima que serve para produzir bens com valor agregado.

A Vale não investe em tecnologia nem tem como objetivo agregar valor aos produtos.
Em comparação veja o caso de Petrobrás, investe em pesquisa e desenvolvimento, em tecnologia e agrega valor aos produtos, aqui no Brasil.

E a educação, não falou no artigo do terror imposto na universidades federais, com a falta de recursos. Lembrem-se que para contratar um professor era necessário a aposentadoria de dois! A privatização da educação era fortemente apoiada pelo ex-Ministro Paulo Renato, muito diferente da postura do atual ministro de educação.

Outra marca do ex-Ministro era o horror que se tinha contra os CEFET´s, que hoje estão sendo transformados em Institutos Tecnológicos, o que cria uma nova janela de oportunidade que se torna extraordinária para realizar as inovações tecnológicas que a indústria brasileira precisa.

Na área social, não existe comparação, me desculpem, mas não da nem para falar do imenso avanço experimentado no governo Lula. Não é apenas prolongação do que já tinha sido feito. É uma visão diferente, uma postura estratégica de cerca de 180º se comparada com a política social do FHC.

Claro que também, aquela era outra época, uma fase da economia internacional muito diferente, o mercado não estava tão desacreditado e hoje, diga de passagem, os bancos estão felices com a política monetária do Banco Central.

Como pode ser observado, tudo depende do ponto de vista. vamos a esperar aí uma resposta mais ou menos convincente, ao ex-Presidente.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Plano Brasil 2022 - Mais e melhores recursos para superar a pobreza, Ministro Samuel Pinheiro (SAE)

“O benefício não pode ser só para aqueles que estão abaixo da linha da pobreza”

Cláudio Dantas Sequeira, ISTOÉ.
(entrevista completa)

Elaborar uma agenda de trabalho que sirva como atalho para o Brasil se tornar uma potência global em apenas duas décadas. Essa é a tarefa delegada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). Há três meses, desde que assumiu o posto, ele divide sua rotina entre reuniões técnicas e viagens pelo País. O resultado de horas de estudos e negociações é um calhamaço de aproximadamente 200 páginas, batizado de Plano
Brasil 2020, a cuja sexta e última versão ISTOÉ teve acesso.

"Na área da saúde, temos que depender menos de medicamentos importados.
É uma questão de soberania, de segurança"

O documento, de caráter reservado, lista 150 metas e ações, inclusive mudanças de parâmetros do Bolsa Família, a expansão do número de salas de cinema e até a criação de uma “entidade estatal do esporte”. “É preciso ampliar o Bolsa Família. Não se pode contemplar apenas aqueles que estão abaixo da linha da pobreza”, diz. Essas e outras ideias demandam pesado investimento público, mas o ministro não está
preocupado. “Vamos financiar todas essas ações com a exploração do pré-sal”,
afirma.

Ex-secretário-geral do Itamaraty, onde travou algumas polêmicas batalhas por sua militância de esquerda, Guimarães, 70 anos, avisa que o “Plano” não tem cor partidária, mas pode ser usado pela ministra e pré-candidata Dilma Rousseff na campanha presidencial: “Mantenho a Casa Civil permanentemente informada.”

Istoé - O que é o Plano Brasil 2022?
Samuel Pinheiro Guimarães - Trata-se de um projeto de metas e ações estratégicas para guiar o  desenvolvimento do País. A data-limite é o aniversário de 200 anos da independência. Basicamente, pegamos os planos setoriais dos ministérios, identificamos os aspectos mais importantes e nos debruçamos sobre eles para consolidá-los. Todos os ministérios participam através de grupos de trabalho e a coordenação é feita pela Secretaria de Assuntos Estratégicos, com apoio da Casa Civil e do Ipea. Já fizemos as reuniões técnicas e agora vou a cada ministro para debater as metas.

Istoé - E quais são as prioridades? De que metas estamos falando?
Samuel Pinheiro Guimarães - Os temas são variados, desde violência urbana e defesa até agricultura, cultura, comércio e política externa. No total, são cerca de 150 metas. Dentre as prioridades estão a diversificação e a ampliação substancial da produção nacional para conseguirmos cumprir uma previsão de crescimento anual entre 6% e 7% do PIB. Com esse ritmo, poderemos tornar o Brasil a 5ª potência mundial. Outra meta importante é promover firmemente a redistribuição de renda.

Istoé - Isso significa a ampliação de programas como o Bolsa Família?
Samuel Pinheiro Guimarães - Estamos criando um novo parâmetro. Consideramos que o rendimento-limite é muito baixo. Hoje, recebem o auxílio aquelas famílias com renda mensal de até R$ 140. Trata-se de um critério absoluto. Estamos examinando com o ministro Patrus Ananias a possibilidade de que o patamar seja relativo e contemple não só aqueles que estão abaixo da linha da pobreza. Quero dizer que vamos considerar a relação que existe entre os 10% mais ricos, que detêm 44% da renda nacional, e os 10% mais pobres, que têm só 1% da riqueza. Temos que reduzir essa desigualdade. Ainda estamos definindo a meta, mas certamente poderia significar um aumento de 30% a 40% do número de beneficiados pelo Bolsa Família. A isso se somará a garantia da regularidade do reajuste dos benefícios.

Istoé - Mas como financiar essa meta? A carga tributária atual já não é pesada demais?
Samuel Pinheiro Guimarães - Haverá uma nova fonte de receita com a exploração do pré-sal. Esses recursos abastecerão o fundo social do pré-sal. Também há um volume de despesas com a dívida pública que pode ser reduzido com a queda das taxas de juros, que hoje estão muito acima dos juros reais praticados em outros países. À medida que se reduzir isso com segurança, é possível liberar recursos para uma série de programas importantes.

Istoé - Alguns ministros defendem a criação de outros auxílios, como o “bolsa celular”. O sr. é a favor?
Samuel Pinheiro Guimarães - Não. Pessoalmente, acho que é preciso criar projetos que capacitem a população, que deem acesso ao cidadão que não tem banda larga, por exemplo. Como há uma disparidade de renda muito grande e a iniciativa privada só se dedica aos segmentos mais rentáveis, o Estado tem que assumir o papel de provedor de certos serviços. Isso passa por políticas de investimento, não só na indústria, mas na cultura, na saúde, na educação e no esporte. Uma das metas é incluir o Brasil entre as dez maiores potências esportivas do mundo, a partir dos Jogos Olímpicos de 2016.

Istoé - É uma meta ousada. Como pretende fazer isso?
Samuel Pinheiro Guimarães - Há várias medidas, como incentivar os investimentos no setor com políticas de renúncia fiscal. Mas, além disso, vamos criar uma entidade estatal de excelência no esporte, com a construção e modernização da infraestrutura esportiva. Também vamos instituir uma rede nacional de treinamento e um sistema nacional de avaliação do esporte, baseado nos dados do diagnóstico desportivo nacional. O esporte no Brasil será dividido em três níveis: o de base, nas escolas; o de atletas federados; e o de atletas de elite, com a criação de centros regionais de treinamento.

Istoé - Essa entidade estatal do esporte será uma "Esportebras"?
Samuel Pinheiro Guimarães - Acho que não. Será mais um organismo de coordenação e definição desses programas.

Istoé - Qual a meta para a cultura?
Samuel Pinheiro Guimarães - Queremos ampliar em 30% o número de salas de cinema no País. Hoje, os cinemas estão concentrados em apenas 9% dos municípios. Significa que em 4.500 municípios do País não há cinema.

Istoé - Podem dizer que é para passar o filme do Lula.
Samuel Pinheiro Guimarães - Naturalmente. O fato é que qualquer produtor pode fazer um filme sobre qualquer político, desde que a pessoa tenha uma vida interessante. Também vamos elevar em 50% o número de teatros e em 70% o de salas de espetáculo. Essas metas para o esporte e para a cultura sintetizam bem o papel que o Estado deve ter, seja como indutor da iniciativa privada, seja investindo diretamente. Um dia desses, tive a informação de que 500 municípios brasileiros não têm médicos. Então vamos pôr uma equipe médica em cada município, reduzir em 50% o déficit comercial do complexo industrial de saúde.

Istoé - Isso tem relação com a meta de diversificar a produção nacional?
Samuel Pinheiro Guimarães - Exatamente. Na área de saúde, temos que depender menos de medicamentos importados. É uma questão de soberania, de segurança. Vamos fazer isso com parcerias e transferência de tecnologia. Há todo um esforço na área da indústria de base, na metalurgia. Temos que parar de exportar commodities e agregar valor ao que exportamos. No campo, por exemplo, queremos dobrar a produção de grãos, e fazer o mesmo na pecuária, sem precisar entrar na Amazônia. Isso se faz com melhoramento genético dos rebanhos e das sementes. Em grande medida, torna necessária a ampliação da Embrapa, com a contratação de pesquisadores, melhoria da remuneração.

Istoé - A indústria de defesa está sendo contemplada no plano?
Samuel Pinheiro Guimarães - Estive em São José dos Campos, recentemente, tratando disso. Dentro da Estratégia Nacional de Defesa, vamos priorizar algumas metas como a de aumentar em 20% o efetivo das Forças Armadas, reposicionar 25% do contingente na Amazônia e no Centro-Oeste e elevar em 40% a capacidade operativa da FAB. Nesse ponto, estamos considerando, além da aquisição do primeiro lote de caças, a construção de 12 unidades de cargueiro KC-390. Também é prioridade a criação de duas esquadras da Marinha, uma no Norte/Nordeste e outra no Sudeste, com capacidade de propulsão
nuclear. Queremos instalar mais uma brigada de infantaria de selva e 28 batalhões de fronteira, transferir a brigada de paraquedistas para o centro do País e criar um sistema de defesa antiaérea.

Istoé - Na defesa, qual sua opinião sobre as parcerias tecnológicas?
Samuel Pinheiro Guimarães - Acho que a indústria de defesa tem um impacto muito grande no desenvolvimento tecnológico. Então é necessário dar condições de produção e estimular programas de transferência de tecnologia de produção. Não ir apenas ao mercado. Nesse sentido, os projetos que têm sido desenvolvidos, a compra dos helicópteros, do submarino e dos caças, são importantes.

Istoé - A política externa não precisa mudar?
Samuel Pinheiro Guimarães - Queremos manter o que foi conquistado durante o atual governo e ir além. Assegurar a participação do Brasil na tomada de decisões que afetem diretamente os interesses nacionais, especificamente o Conselho de Segurança. Queremos alcançá-lo antes de 2022. E dentre as ações previstas está a consolidação da presença brasileira em missões de paz e o aprofundamento do papel do País nas discussões de temas globais, como energia, mudança climática, comércio internacional e desarmamento.

Istoé - Mas o Itamaraty não cometeu uma série de erros?
Samuel Pinheiro Guimarães - Não é bem assim. Não acho que houve escorregões. Perdemos muitas disputas, e outros países também. Mas isso não afetou nossa capacidade de participação nesses organismos. Perder a eleição para diretor-geral da OMC não reduziu nossa influência nas discussões sobre comércio internacional. Um país que não compete, não ganha.

Istoé - Mas lançamos candidaturas sem o apoio necessário.
Samuel Pinheiro Guimarães - Essas divisões existem em todas as regiões. Na Ásia, o Paquistão e a Indonésia não aceitam a candidatura da Índia. A China também tem restrições sobre a participação do Japão. Na Europa, a Itália e a Espanha são contra a candidatura da Alemanha. Não há necessidade de unanimidade regional. O debate é permanente.

Istoé - Em Honduras, o sr. autorizou a entrada de Manuel Zelaya na embaixada e o Brasil saiu desgastado.
Samuel Pinheiro Guimarães - Nem sempre se consegue o que se quer. Não acredito que houve desgaste. No caso do Zelaya, tínhamos uma resolução unânime da ONU e outra da OEA condenando o golpe de Estado. Sairia desgastado quem apoiasse o golpe, e nós fomos contra. Eu pergunto: como Lula ganharia o título de estadista do ano, se tantas ações fossem tão equivocadas como se diz?

Istoé - O plano para 2022 vai inspirar o programa de governo da ministra Dilma
Rousseff?
Samuel Pinheiro Guimarães - Nós estamos trabalhando de forma a manter a Casa Civil permanentemente informada. Há plena interação. Pode ser que esses trabalhos sejam úteis na medida em que identificam metas prioritárias para quem estiver preparando o programa. Afinal, para que alguma coisa se realize em 2022, é preciso que algo seja feito entre 2011 e 2014. Mas ressalto que não se trata de um plano de um partido político. Trata-se de um plano para o Brasil. É por isso que, antes de entregá-lo no final de junho, vamos submetê-lo à consulta de ex-ministros, deputados e senadores, independentemente da cor partidária.

Pará - Esqueceram de mim?


E o Edimilson?. Ninguém contava com que ele pode ser candidato.

O PT se tinha esquecido dele. Quanto foi sua força eleitoral em 2006?. Primeiro Turno:



ALMIR GABRIEL
1.370.272

41,10

ANA JULIA
1.173.079

35,19

JOSÉ PRIANTE
438.071

13,14

EDMILSON RODRIGUES
131.088

3,93


E Quanto estrago poderá causar uma nova candidatura do Edimilson?.
Vamos ver.....

Aqui em Brasília - Arruda o Idiota imperfeito (no Blog do Noblat)

A essa altura, por tudo que se sabe, é quase irresistível a tentação de chamar de corrupto o governador José Roberto Arruda, do Distrito Federal (foto acima).

Ele foi apontado pela Polícia Federal como “chefe de uma organização criminosa” responsável pelo mensalão do DEM. Mas a polícia diz o que quer, escreve o que quer e não vai presa. No meu caso...

Nunca fui preso pelo que escrevi. Muito do que escrevi foi censurado na época da ditadura militar de 64. Quanto a ser processado, o depoente reconhece que foi mais de uma dezena de vezes.

Condenado? Só uma – e por negligência do meu advogado. Paguei R$ 20 mil como forma de reparar a honra de um ex-deputado distrital de Brasília preso mais tarde por grilagem de terra.

Outro dia, Arruda distribuiu nota afirmando que me processará por que eu o acusara de oferecer R$ 4 milhões para cada deputado disposto a votar contra seu impeachment.

Leu errado.

Publiquei no blog que a oferta partiu do “esquema interessado” em mantê-lo no cargo. Fazem parte do “esquema” empresários de Brasília que lucraram milhões com obras superfaturadas.

Acho até que Arruda não sabia...

Se cedesse à tentação de taxá-lo de corrupto seria processado na hora. Como só cabe à Justiça resolver essa parada - se quiser e quando quiser -, por ora prefiro me referir a Arruda como um idiota.

Um rematado idiota. Ou melhor: um idiota imperfeito.

Idiota é quem comete uma burrice por descuido ou ignorância. O imperfeito idiota comete a burrice porque se julga inteligente demais, esperto demais.

Logo depois de se eleger governador em 2006, Arruda soube que havia sido filmado recebendo dinheiro vivo durante a campanha.

Quem lhe contou?

Leia o comentário completo aqui no Blog do Noblat

Manchetes de Jornais desta segunda feira 8 de fevereiro

- Globo: TRE abre guerra a milícia, tráfico e bicho na eleição

- Folha: Tarifa de celular é a 2ª maior do mundo

- Estadão: Governo sai em bloco para responder a FHC

- JB: Bota classificado: Dia de El Loco

- Correio: Brasília só recicla 8% do lixo coletado

- Valor: TCU aponta má gestão e irregularidades na Conab

- Jornal do Commercio: Foliões sem descanso

Leia as manchetes e resumos das notícias de alguns dos mais importantes jornais do país.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Jornais do Domingo - Mancheste e resumo de notícias - Reportagem SAÚDE: Cómo cuidar do seu coração


07 de fevereiro de 2010

O Globo (boca maldita)

Manchete: Classe C do Brasil já detém 46% da renda

Ganho é maior do que a soma dos rendimentos das classes A e B

Pela primeira vez na história, a classe C do Brasil, cujos lares recebem de R$ 1.115 a R$ 4.807 por mês, passou a representar a maior fatia da renda nacional. Segundo a Fundação Getulio Vargas, o segmento detém 46% dos rendimentos das pessoas físicas. Já as classes A e B correspondem a 44%. Entre 2003, quando a classe C tinha 37% da renda, e 2008, 26,9 milhões chegaram a este grupo, que soma 91 milhões de brasileiros. O novo público está mudando o conceito de classe média, padrões de consumo e investimentos das empresas. (págs. 1 e 25)

Na crise, Chávez divide ainda mais

Vivendo a pior crise de seus 11 anos de governo, o presidente Hugo Chávez aprofundou a divisão da sociedade venezuelana. A enviada Mariana Timóteo da Costa mostra um amplo painel das opiniões de cidadãos desse país dividido a respeito de temas como inflação, desenvolvimento e censura. (págs. 1 e 32)

Creches são desafio para o governo

Apenas 18% das crianças até 3 anos têm acesso a creches no país, segundo os dados oficiais mais recentes, o que representa 1,9 milhão de matrículas. Há no Brasil 10,7 milhões de crianças nessa faixa etária. Para melhorar essa situação, o governo federal prevê a construção de seis mil creches no PAC-2. (págs. 1 e 10)
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Folha de S. Paulo (a natureza é boa, mas o governo ruim)


Manchete: Nordeste não consegue escoar safra recorde

Apagão portuário impede o país de ganhar US$ 1 bi a mais com soja
A safra recorde de 65,1 milhões de toneladas de soja vai agravar a situação do já caótico sistema logístico nacional, relata Agnaldo Brito, enviado especial ao Maranhão. O Estado limita a produção por falta de porto. O Ministério da Agricultura e a CNA, confederação dos agricultores, calculam que a fronteira agrícola deixa de produzir 3 milhões de toneladas devido ao apagão portuário. O país perde o equivalente a US$ 1 bilhão. Terminal do porto de Itaqui, chave para o escoamento da produção, está atrasado há três anos e fica pronto apenas em 2012. Despesas crescem porque as safras são embarcadas a 3.000 quilômetros de distância. A Folha percorreu 2.000 quilômetros no Maranhão. De acordo com Pedro Brito, ministro da Secretaria Especial de Portos, no Brasil não existe apagão. Os custos, segundo ele, se assemelham aos da Europa. (págs. 1 e Dinheiro)

BC vai acabar sendo obrigado a vender dólar, diz ex-ministro
Embora tenha deixado o dólar subir nas últimas semanas, o Banco Central vai ser obrigado a intervir no câmbio vendendo a moeda americana, avalia o economista e ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros. Para Mendonça, haverá um momento em que a alta da moeda pesará na inflação e prejudicará empresas e investidores. "Não tenha dúvida de que o BC vai vender dólar. Vai fazer atrasado, como sempre, mas ai." (págs. 1 e B4)

Mina de urânio provoca medo em cidade baiana
Em três meses, nove poços próximos à unidade da estatal Indústrias Nucleares do Brasil em Caetité (BA), local da única mina de urânio em atividade no país, foram fechados por causa do alto índice de radioatividade, até 47 vezes o limite legal, ressalta Marta Salomon. O fechamento dos poços atemoriza a população, de 46 mil habitantes. Se o urânio tiver vazado da mina, o que não foi confirmado, a atividade da fábrica poderá ser suspensa. A estatal contesta o laudo sobre radioatividade, feito por órgão do governo estadual. (págs. 1 e C1)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Gestão Lula chegará ao fim com 100 mil servidores a mais

Governo elevou gasto com folha em 40% e reverteu política de enxugamento
Quando chegar ao fim do segundo mandato, em dezembro, o presidente Lula terá contratado cerca de 100 mil pessoa apenas para o Poder Executivo. O número equivale aos 110 mil empregos gerados por todas as montadoras de carros instaladas no Brasil. Dados do Ministério do Planejamento mostram que, entre dezembro de 2002 e outubro de 2009, aumentou em 63.270 o número de servidores públicos civis, chegando a 549 mil. E o Orçamento já autoriza mais 46.151 vagas neste ano. A despesa com pessoal e encargos sociais no Executivo subiu 41%, descontada a inflação. As contratações de Lula praticamente compensaram o enxugamento feito no governo anterior e reverteram uma política de corte de funcionários públicos iniciada em 1990. (págs. 1 e B1)

Temer tem maioria na convenção do PMDB
O deputado Michel Temer (SP) venceu as resistências do grupo liderado pelo ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia e conseguiu apoio majoritário para a convenção nacional do PMDB, ontem em Brasília. Em jogo, a recondução de Temer à presidência do partido, solidificando seu nome como vice na chapa da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para a corrida presidencial. (págs. 1 e A4)

Lula e o fantasma da intolerância
Lula passa por momentos de euforia que o levam a enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas estão o personalismo e o fantasma da intolerância. Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita. (págs. 1 e A2)
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Jornal do Brasil

Manchete: 'Proibição digital' toma conta da rede

Vídeos com a alusão a gangues e bandidos são febre na internet
A era da propaganda boca a boca está ficando para trás. Facções criminosas como o Comando Vermelho e o PCC de São Paulo já descobriram o potencial da internet para divulgar suas ações. O 'Proibidão digital' é um sucesso no You Tube, com centenas de vídeos musicais, com 5 a 6 minutos em média, no qual os bandidos destacam o assassinato de policiais, exibem o armamento, expõem alianças e demonstram o controle ferrenho de determinadas áreas. (pág. 1, País e A8)

Empresas na guerra do ICMS
Mudanças no recolhimento do ICMS sobre ferramentas, eletrodomésticos, eletrônicos, celulares, colchões, brinquedos e artigos de papelaria trouxeram elevação da alíquota, que passou de 1,25% a 3,95% - no Simples Nacional - para 19%. Os empresários pagam o imposto a partir de uma margem de lucro estipulada pelo governo. (pág. 1 e Economia, págs. E4 e E5)

A direita que desafia Chávez
Protestos contra o governo de Hugo Chávez vêm sendo liderados, em Caracas, por grupos ainda incapazes de se unirem em torno de uma estratégia comum. A oposição sabe que é preciso ir além das palavras de ordem e oferecer aos venezuelanos um projeto político que sirva, de alternativa viável ao chavismo. (pág. 1, internacional e págs. A26 e A27)
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Correio Braziliense

Manchete: DF já é o 2º mercado imobiliário do país

Só em 2009, foram comercializados 14 mil imóveis no Distrito Federal, de acordo com levantamento realizado pelo Creci-DF, com base em informações de 10 grandes empresas. O faturamento de R$ 4,3 bilhões no ano fez com que o setor atingisse a segunda posição no ranking nacional, ultrapassando o Rio de Janeiro, onde a crise econômica causou suspensão de investimentos. Agora, apenas São Paulo tem uma performance superior em vendas, mantendo-se em primeiro lugar. Especialistas alertam para o perigo de uma bolha, mas empresários locais descartam essa possibilidade. (págs. 1 e 32)

Secretário deixa cargo
Rodrigo Arantes, sobrinho e secretário de Arruda, diz que seu nome foi usado indevidamente na suposta tentativa de suborno a jornalista e pede afastamento do governo. (págs. 1 e 35)

PMDB faz festa na reeleição de temer
Partido reconduz presidente e aproveita a convenção para turbinar a pré-candidatura do deputado como vice na chapa de Dilma ao Planalto. Meirelles e Hélio Costa ainda cobiçam a vaga. (págs. 1, 3 a 5)
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Veja

Por que chove tanto
Uma rara combinação de fatores atmosféricos é a causa do dilúvio que há mais de 40 dias castiga o Sul e o Sudeste do Brasil

Omelete sem quebrar ovos - É o equivalente culinário de fazer campanha eleitoral sem parecer que está pedindo votos. Orientada pelo chef Lula, Dilma vai cozinhando o TSE e subindo nas pesquisas. (págs. 48 a 51)

Bandeiras ideológicas - A análise das notas oficiais do Itamaraty durante o governo lula mostra subserviência aos interesses de Chávez e desrespeito a princípios universais. (págs. 52 e 53)

Sem o dedo do Estado - O anúncio da União entre Cosan e Shell foge ao figurino das últimas grandes fusões no país - todas com a influência do governo. (págs. 54 e 55)

A campanha das enchentes - Em meio ao caos provocado pelas chuvas, dirigentes do PT tentam converter a tragédia dos paulistas em trunfo eleitoral da ministra Dilma Rousseff. (pág. 72)

prestígio zero - Pesquisa mostra que os bons alunos não querem mais seguir o magistério - um desastre para o ensino. (pág. 87)
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Época

O corpo biônico
As novas tecnologias que são capazes de substituir - e às vezes até melhorar - braços, pernas, olhos, ouvidos, coração...

O general e os gays
Um militar reacende o debate sobre homossexuais no Exército

A encruzilhada está em Minas - Todos os caminhos para o Palácio do Planalto passam pelo segundo maior colégio eleitoral do país. As definições dos políticos mineiros podem ditar os rumos de Dilma e de Serra. (págs. 28 a 30)

Do aliado para a escolhida - Dilma Rousseff recolhe os dividendos de uma pré-campanha em ritmo acelerado e sobe nas pesquisas ao tirar votos de Ciro Gomes. (págs. 32 e 33)

Um tiro no pé? - A PF investiga a participação de Arruda em suborno de testemunha do escândalo do panetone. (pág. 34)

Mais uma praga ataca o emprego - A pretexto de garantir a segurança no trabalho, o governo adota uma péssima - e tradicional - solução: aumentar os impostos. (págs. 52 a 54)
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ISTOÉ

Santo Daime liberado
O governo autoriza o uso do chá alucinógeno em rituais religiosos, mesmo com casos de morte após o seu consumo. A medida abre um novo e perigoso precedente na discussão sobre a legalização das drogas.

Eleição
Pesquisa mostra crescimento de Dilma e aumenta a pressão de aliados sobre Serra

Especial
Por que passageiros levam até 24 horas para embarcar no maior aeroporto do País

Até quando Serra aguenta? - Crescimento da candidatura de Dilma Rousseff faz com que PSDB e partidos aliados aumentem a pressão para que o governador paulista defina seu futuro político. (págs. 36 a 39)

Em busca de um candidato - Pela primeira vez os movimentos sociais vão divididos para uma eleição e alguns até defendem voto nulo. (págs. 40 e 41)

Racha tucano - Antigos aliados, Beto Richa e Álvaro Dias disputam quem será o candidato do PSDB ao governo do Paraná. (pág. 42)

Togas em chamas - O futuro presidente do STF abre guerra contra o Conselho Nacional de Justiça e ameaça a campanha de moralização do Judiciário. (págs. 48 e 49)
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ISTOÉ Dinheiro


O maior acionista do Itaú
Quem é e o que pensa Alfredo Egydio Villela Filho, o discreto dono de R$ 3,7 bilhões em ações do segundo maior grupo privado do País e que hoje senta na cadeira que já foi de Olavo Setubal

Shell e Cosan:
Os bastidores do negócio que deu a gigante do petróleo a liderança mundial no etanol e o que o Brasil ganha com isso

De olho no bolso dos banqueiros - Os ministros Guido Mantega e Henrique Meirelles querem obrigar os bancos a reduzir os ganhos de seus executivos - só que o remédio foi prescrito para uma doença que o País não tem. (págs. 28 a 30)

A Itaipu da selva - O governo quer construir uma das maiores usinas do mundo em plena Amazônia e a concessão da licença ambiental foi apenas o primeiro obstáculo vencido. (págs. 32 e 33)

Uma saída à la Ometto - Maior produtor de etanol do mundo, Rubens Ometto construiu uma trajetória à base de ousadia e alto endividamento. Com a parceria com a Shell, a ousadia fica tolhida e o endividamento, resolvido. (págs. 51 a 53)
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CartaCapital

Vai ou não vai?
- Serra diz esperar o momento “certo” para se candidatar, mas corre o risco de decidir na hora errada

- Dilma cresce e pode liderar as pesquisas em breve

Ciro Bate o pé
- O deputado está cada vez mais disposto a ficar no páreo

A batalha das compras – Atingidos pelas inundações, moradores interferem no fluxo de uma barragem em Atibaia. (págs. 10 e 11)

Nosso destino é a fazenda? – Economia – O real valorizado, a dependência da China e outros riscos à indústria nacional. (págs. 32 e 33)
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EXAME

Onde investir 2010

- Bolsa 12 ações para um ano de crescimento

- Estratégica – O aplicador que recuperou 1 bilhão na Bovespa

- Renda Fixa – Juro maior, ganho em alta

- Imóveis – Um dos maiores investidores do mundo diz: “Eu compraria o Brasil”

Eleições no Brasil

- Vem mais estado por aí?

Um país que se renova – consumidor vão às compras. Empresas produzem e contratam. Grandes negócios são fechados – eis um retrato do Brasil neste início de 2010. Embora os analistas esperem um ano de volatilidade no mercado. O fato é que há décadas e expectativa em relação à economia brasileira não era tão grande. (págs. 22 a 27)

Com a palavra, Meirelles – Em ano eleitoral, os olhos do mercado se voltam para o presidente do Banco Central – A expectativa é de aumento nos juros no curto prazo e alívio a partir do próximo ano. (págs. 56 e 57)

O sossego (ainda bem) acabou – Após décadas de letargia, Santos deixa para trás a aura da cidade de aposentados e pode ganhar quase 60000 empregos com o impulso de uma nova expansão do porto e os investimentos no pré-sal. (págs. 64 a 67)

Verde e pragmática – Enquanto parte do governo continua às turras com o agronegócio – a última investida veio do ministro Paulo Vannuchi, dos Direitos Humanos -, a ONG americana TNC mostra que a parceria com os produtores é o melhor caminho para preservar a natureza. (págs. 68 a 69)


Reportagem Saúde: Como você tem cuidado de seu coração?


Um coração saudável é fundamental para ter um corpo saudável. Como fazer para cuidar dele? Primeiro, é preciso detectar se há casos na família de problemas cardíacos. Se a resposta for sim, a atenção tem de ser redobrada e os exames periódicos são fundamentais. Além disso, você pode cuidar dele por meio de atividade física, alimentação equilibrada e bem-estar emocional. Com esse “pacote pró-coração”, você pode controlar outros fatores de risco, que são:

Hipertensão arterial: é uma doença silenciosa que não apresenta sintomas. A única maneira de descobri-la é medindo a pressão. Sem tratamento, pode levar ao infarto e ao derrame, entre outras doenças cardíacas.

Tabagismo: aumenta a chance de derrame, infarto, insuficiência pulmonar, câncer e outras doenças. Não existe negociação: para ter saúde, é fundamental parar de fumar.

Diabetes: aumenta a chance de desenvolver doenças cardíacas, além de facilitar o processo de aterosclerose e o risco de infarto. Excesso de peso, sedentarismo e obesidade aumentam o risco da doença, que pode ser facilmente diagnosticada com exame de sangue.

Obesidade: a gordura abdominal é um perigo para a saúde do coração. Ter circunferência da cintura maior que 102 centímetros, para os homens, e maior que 88 centímetros, para as mulheres, é um importante fator de risco de doenças cardiovasculares.

Colesterol: o colesterol ruim (LDL) se deposita em nossas artérias sem que possamos perceber. Com o tempo, as artérias ficam entupidas, levando ao infarto, derrame ou outras complicações cardíacas. O limite considerado saudável é 130 mg/dl. Por outro lado, o bom colesterol (HDL) protege o coração, pois ajuda a “limpar” a circulação e “desentupir” as artérias.

Estresse: ele interfere diretamente no metabolismo, aumentando o risco de hipertensão, infarto e arritmia.

Sedentarismo: a ausência de atividade física regular aumenta o estresse, contribui para o aumento de peso, hipertensão, diabetes e colesterol. Existem várias maneiras de se exercitar. Encontre uma que você goste. Com o tempo você vai agradecer.

A Organização Mundial de Saúde diz que é necessário
exercitar-se cinco vezes na semana, por 40 minutos
Qual a atividade física mais indicada para manter o coração saudável? – José Carlos Araújo, Recife
Segundo as últimas recomendações da Organização Mundial de Saúde, é necessário se exercitar cinco vezes na semana durante 40 minutos. Assim é possível obter ótimos benefícios. O importante é que se descubra, entre as atividades físicas, uma ou mais que proporcionem prazer, que lhe sejam estimulantes, porque dessa forma é maior a chance de você dar continuidade a seu treino.

Tenho pressão alta. Qualquer atividade física é liberada no meu caso? – Carlos Andreotti, 53 anos, São Paulo
Em seu caso, atividades físicas intensas devem ser evitadas. As melhores opções são as aeróbicas: caminhar, correr, nadar, pedalar... A sensação de esforço deve ser moderada e a duração deve ultrapassar 30 minutos e, se possível, quatro vezes ou mais por semana. Como toda atividade física, é importante que seja feita regularmente.

Fiz a dieta da proteína e perdi 5 quilos. Mas meu colesterol aumentou. O que fazer? Confesso que não me exercito muito. – Sandra Tavares, 45 anos, Belo Horizonte
As dietas da proteína normalmente restringem o consumo de carboidrato, como se ele fosse o responsável pelo excesso de peso, e liberam o consumo de proteína e gordura. Esse consumo de gordura provavelmente foi o grande responsável pelo aumento de seu colesterol. Sem falar que você perdeu 5 quilos, mas não necessariamente emagreceu, porque emagrecer significa diminuir de maneira absoluta a quantidade de gordura do corpo, o que provavelmente não aconteceu. Procure um nutricionista, faça uma dieta equilibrada que inclua o consumo de carboidrato (é nosso combustível) e faça atividade física regular. Esse é o melhor caminho para controlar o colesterol. Verifique com seu médico se há necessidade de usar algum medicamento.

Revista Época

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Jornais 06/02/2010 - Ruim com eles pior sem eles

06 de fevereiro de 2010


O Globo (Boca maldita)

Manchete: Alimentos e transporte fazem inflação dobrar

Alta dos preços reforça pressão por aumento de juros

Os aumentos em transportes públicos e as chuvas que encareceram os alimentos fizeram com que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serva de referência para o cálculo da meta de inflação do governo, mais do que dobrasse em janeiro. A taxa, divulgada ontem pelo IBGE, passou de 0,38% em dezembro para 0,75% no mês passado. Em 12 meses, o índice ficou em 4,59%. A alta da inflação pode levar o Banco Central a subir juros para conter preços. Analistas acreditam que as pressões inflacionárias vão continuar. (págs.1 e 33)

Lula, PT e Dilma defendem Estado forte

O presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff fizeram ontem enfática defesa do Estado forte, mas “sem estatizar por estatizar” , tese defendida pelo PT para o programa de governo da cândida à Presidência. DEM e PSDB chamaram a proposta de populista e acusaram o PT de estar rasgando a “Carta aos Brasileiros”, de 2002. (págs. 1 e 3)

Secretário liga Arruda a suborno

O secretário de Comunicação de José Roberto Arruda confirmou que ele conversou com o jornalista Edimilson Edson dos Santos, o Sombra, filmado recebendo R$ 200 mil de suposto suborno. (págs. 1 e 8)

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Folha de S. Paulo (Hoje está ligth)


Manchete: BC não vê ameaça na alta do dólar

Governo alegra que cenário é diferente e decide não intervir na valorização da moeda; mercado critica

O Banco Central decidiu não intervir contra a alta do dólar, mesmo com a moeda americana subindo pela quarta semana seguida. Ontem, ela fechou a R$ 1,891, com alta de 0,37% no dia.

Mesmo com a tensão nos mercados, o BC não apareceu vendendo dólares, como no final de 2008; ao contrário, durante a semana, comprou dólares nas faixas de R$ 1,84 e R$ 1,88, o que ratificou o novo valor da moeda.

O argumento do governo é que, hoje, não há os mesmos problemas da época da crise global. Para o BC, as empresas brasileiras têm dólares de sobra e não há casos de aposta errada no câmbio, como ocorreu com Sadia e Aracruz. O mercado critica a atitude. Segundo operadores, o volume de negócios é reduzido porque importadores e exportadores esperam o câmbio se estabilizar.


Neste ano, a Bovespa já perdeu 15% em dólar. Ontem, caiu 1,83% e desceu a 62.762 pontos, o menor patamar em três meses. (págs 1 e Dinheiro)


Depoimento e fita complicam situação de governador do DF

À Polícia Federal funcionário público aposentado preso ao entregar sacola em R$ 200 mil a jornalista citou sobrinho de José Roberto Arruda. (págs. 1 e A4)


Mundo

Brasil não vê problema na guarda de urânio do Irã, afirma Amorim. (págs. 1 e A11)

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O Estado de S. Paulo (Da uma força ao Serra e toca nas feridas de outros)


Manchete: Justiça já prepara afastamento de Arruda

Suspeito de liderar esquema de corrupção no DF, governador pode até ser preso, após flagrante de tentativa de suborno; ele diz que não sai

A Justiça e o Ministério Público discutem formas de afastar o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que poderia até ser preso. Arruda é acusado de chefiar esquema de corrupção conhecido como “mensalão do DEM”. O que agravou a situação foi uma tentativa de suborno, feita por um servidor, a um jornalista que ajudaria a fragilizar provas contra o governador. No caso do afastamento de Arruda, assumirá o vice, Paulo Octávio, presidente do DEM de Brasília e também suspeito de integrar o esquema. Por meio de sua assessoria, Arruda disse que não renunciará e que ao acredita que a Justiça ordene seu afastamento ou prisão: “Eles vão ter de me agüentar até 31 de dezembro”. (págs. 1 e A4)

PT ameaça intervir nos diretórios estaduais


Emprenhado em garantir palanques estaduais para a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, o PT ameaça até intervir em diretórios que se recusarem a cumprir a orientação nacional de aliança com o PMDB. Documento do partido enquadra as seções estaduais e afirma que a “prioridade máxima” é o projeto nacional. (págs. 1 e A9)

Serra critica medidas que afrontem Judiciário

O governador José Serra (PSDB) defendeu um Judiciário “cada vez mais forte” e criticou iniciativas que afrontem a autonomia dos juízes. O endereço da mensagem é o Planalto que, por meio do Programa Nacional de Direitos Humanos, quer realização de audiências públicas como pré-requisito para concessão de liminares em caso de reintegração de posse. (págs. 1 e A6)

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Jornal do Brasil (Costuma bater na Petrobrás. O valor da empresa cai, mas de aqui a pouco da uma alta, aguarde)

Manchete: Valor da Petrobras cai US$ 12 bi em um dia

Vale também foi duramente atingida, com perda de US$ 9,8 bilhões

Na mais expressiva perda entre empresas de capital aberto das Américas, a Petrobras teve queda de US$ 11,956 bilhões em seu valor de mercado na última quinta-feira, dia em que a Bovespa fechou com baixa de 4,73%. O valor da empresa foi reduzido de US$ 174,637 bilhões para US$ 162,681 bilhões. A mineradora Vale também foi fortemente atingida, com perda de US$ 9,8 bilhões, seguida pela americana Exxon Móbil, com queda de US$ 8,9 bilhões. Analistas consideram que a redução no valor de mercado de grandes companhias reflete a apreensão com o déficit fiscal de países como Grécia, Espanha e Portugal, além da insegurança sobre a capacidade de consumo da economia dos EUA. (págs. 1 e Economia, A17)

Bilhete tinha letra de Arruda

O deputado Geraldo Naves (DEM-DF) admitiu que um bilhete entregue ao jornalista Edmilson dos Santos, o Sombra, foi escrito pelo governador do DF, José Roberto Arruda (sem partido). Entretanto, negou que o documento fosse uma tentativa de suborno para que Sombra alterasse depoimento à PF com acusações a Arruda. (págs. 1 e País, A4 e A5)

Coisas da política

Da exaustão de Lula ao bom senso de Aécio. (págs. 1 e A2)
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Correio Braziliense (Não fala uma palavra sobre a DEMensalão, e está aqui nas suas narizes)

Manchete: Tanque cheio esvazia o bolso do brasiliense

A sensação que o brasiliense tem ao abastecer o carro é traduzida em números. Pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostra que a despesa com gasolina e álcool consome 5,7% do orçamento familiar no Distrito Federal, contra 3,5% da média nacional. É o maior índice registrado nas sete capitais pesquisadas. A alta renda per capita e a baixa concorrência entre os postos são alguns dos motivos que elevam o valor dos combustíveis — o preço do litro da gasolina em Brasília só é menor que em Salvador, de acordo com o levantamento.Ontem, consumidores colheram assinaturas na Rodoviária do Plano Piloto para propostas que tentam reduzir os preços, como a permissão para funcionamento de postos em supermercados. (págs. 1 e 41)

Desaparecidos - Cresce pressão para Goiás chamar a PF

A OAB vai reforçar perante o Ministério da Justiça o pedido das famílias dos seis jovens que sumiram de Luziânia, em janeiro, para que agentes federais ajudem nas investigações. Na segunda-feira, manifestantes irão a Goiânia tentar sensibilizar o governo estadual para que aceite uma operação conjunta. (págs. 1 e 34)

PROUNI abre inscrições

Nota do ENEM será um dos critérios para a obtenção do crédito universitário. Em 2010 serão 165 mil bolsas. (págs. 1 e 14)

Política - Ele estava contido, deixem ele falar e não fica ninguém em pé

Ciro adota discurso de tucanos e diz que falta "experiência" a Dilma

FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife

O pré-candidato do PSB à Presidência, deputado federal Ciro Gomes (CE), adotou hoje em Recife (PE) o mesmo discurso usado pelos tucanos contra a presidenciável do PT, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

Segundo Ciro, falta à ministra a "experiência" que ele afirma ter acumulado ao longo da sua carreira política. "Quantas eleições a Dilma já disputou?", questionou. "Lamento, e pouco importa se parece com o [que diz] Serra ou não. Às vezes, o Serra fala a verdade também", disse ele, referindo-se ao governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra.

Ciro lembrou que já disputou duas eleições presidenciais e que aprendeu "muito" com os erros que cometeu nas campanhas. "Colocaram uma casca de banana e eu escorreguei com os dois pés", afirmou. "Se a Dilma faz isso, onde vai parar o Brasil? Não podemos correr esse risco", declarou. "Essa é a primeira angústia que tenho com relação a Dilma."

A segunda, de acordo com o deputado, é a "circunstância política". "Essa é a que mais preocupa, porque a Dilma está sendo suportada hoje por uma coalizão cuja hegemonia moral eu questiono", afirmou.

"Na minha mente, é um roçado de escândalos que está plantado à espera da chuva, e a chuva vem, e ela pode ficar na mão", disse ele. "Não que a Dilma não seja exemplarmente decente, mas o roçado de escândalos que está semeado nessa ligação do PT com o PMDB, você não tem ideia", declarou, sem citar quais seriam os problemas.

O discurso de Ciro serve para embasar a tese do PSB de que é necessário o governo federal ter ao menos dois candidatos à sucessão no primeiro turno.

O deputado, que se considera "mais bem treinado para ser o contraponto de Serra" nos ataques da oposição, disse que a "a sabedoria popular ensina que ninguém deve andar com os ovos em uma cesta só".

Em Recife, Ciro se reuniu com o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. Os dois reafirmaram a condição de pré-candidato à Presidência do deputado, mas reiteraram que a decisão final só será anunciada no final de março, após a oposição se manifestar sobre o seu candidato.

Na capital pernambucana, o congressista falou por uma hora a uma rádio local e, após almoçar com Campos, gravou com o governador parte da propaganda partidária que irá ao ar no próximo dia 18.

Nas entrevistas, Ciro voltou a atacar o PT, partido que pressiona o PSB a desistir da candidatura presidencial. "O PT tem um traço de arrogância, trata seus aliados como peças subalternas que podem ser tangidas como se fossem ovelhas", disse. "O partido acostumou-se a tratar os seus parceiros como bucha de canhão", declarou.

Viro a página.

Bom fim de semana. Willie Colon e seu Saxo

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Leituras - Livro do mês, Recomendo

A a raíz da catastrofe acontecida no Haiti, vêm à memória um trabalho de Jarred Diamond, "O Colapso"

O autor analisa como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso', Diamond discute o que fez com que algumas das grandes civilizações do passado entrassem em colapso e o que podemos extrair disso.

Abordando desde a cultura da Polinésia pré-histórica na ilha de Páscoa às outrora florescentes civilizações nativas americanas dos anasazis e maias, analisa as causas da decadência da colônia viking medieval na Groenlândia e chega ao mundo moderno (o caso do hait é uma mostra éxemplar). Com isso traça um panorama catastrófico e mostra o que acontece quando desperdiçamos nossos recursos ignoramos os sinais de nosso meio ambientequando nos reproduzimos rápido demais ou cortamos árvores em excesso. Danos ambientaismudanças climáticasrápido crescimento populacionalparcerias comerciais instáveis e pressões de inimigos foram fatores na queda de algumas sociedadescontudo outras encontraram soluções para esses mesmos problemas e subsistiram.

Uma das características da sociedade contemporânea é que ela tem como eixo axial não a distribuição de bens, mas a distribuição de riscos. Riscos que têm conduzido à ruína muitos povos em diversos momentos históricos como muito bem documentado por Jarred Diamond no livro.

O autor ressalta fatores mais importantes que, no passado, teriam determinado a queda de civilizações em diversos continentes. Eles podem servir de exemplo para a explicação do sucesso ou do fracasso de toda uma civilização, segundo aponta o autor.

Apesar de que esses fatores não são atribuídos apenas a danos ambientais, conforme aponta Diamond (2007), ele menciona cinco causas que podem levar uma sociedade ao colapso. São elas: dano ao meio ambiente, mudança climática, relação com países vizinhos de cooperação ou de enfrentamento, e falta de políticas públicas dos governos e dirigentes. Dos cinco fatores referidos pelo Diamond, interessa ressaltar três, já que eles guardam relação direta com a realidade da floresta amazônica (DIAMOND, 2007, p. 27-32).

1. O dano que as próprias pessoas têm infringido ao meio ambiente. O autor aponta que a extensão e a reversibilidade de tal dano dependem, em parte, de propriedades inerentes às pessoas (p.ex., quantas árvores cortam por hectare a cada ano) e, em parte, de propriedades inerentes ao meio ambiente (p. ex., quantas sementes germinam por hectare e quão rapidamente as árvores crescem por ano). Tais propriedades ambientais referem-se tanto à fragilidade quanto a resiliência (potencial para se recuperar dos danos sofridos). Portanto, o porquê de apenas certas sociedades sofrerem colapsos ambientais pode estar relacionado à imprudência de seus povos, à excepcional fragilidade de alguns aspectos do meio ambiente, ou ambos.

2. A mudança climática. O termo hoje tende a se associar com o aquecimento global provocado pelo homem. Na verdade, segundo afirma o autor, o clima pode ficar mais quente, mais frio, mais úmido ou mais seco, ou variável entre meses e anos, em razão de alterações de forças naturais que influenciam o clima e que nada têm a ver com os seres humanos (p.ex., erupções vulcânicas, mudanças de temperatura produzidas pelo Sol, mudanças de orientação do eixo da Terra, etc.). A questão central é: o colapso foi causado pelo impacto ambiental humano ou por mudanças climáticas naturais? Segundo o autor, o que demonstrou ser fatal para produzir o colapso foi a combinação da mudança climática com o impacto ambiental.

3. As respostas que as sociedades dão aos problemas, sejam ambientais ou não. Sociedades diferentes respondem de modo diferente a problemas semelhantes. A história mostra que muitas sociedades no passado tiveram problemas de desmatamento. Entre elas, as sociedades das terras altas de Nova Guiné, Japão, Tikopia e Tonga desenvolveram um manejo florestal bem-sucedido e continuaram a prosperar, enquanto Ilha de Páscoa, Mangareva e Groenlândia Nórdica não conseguiram um bom manejo florestal e, por isso, entraram em colapso. As razões para tal estão nas respostas que foram dadas pelas instituições políticas, econômicas e sociais, e de seus valores culturais. Dessa forma, aponta o autor, tais instituições e valores afetam o modo como as sociedades resolvem (ou tentam resolver) seus problemas.

O trabalho de Diamond ajuda a compreender a realidade da Amazônia atual e de muitas outras regiões (o caso do Haiti é um bom exemplo), principalmente por sua abordagem metodológica comparativa, o que permite extrair importantes lições que podem servir de alerta para as sociedades atuais quanto ao rápido desmatamento que a Amazônia vem experimentando, particularmente, nos últimos 30 anos.

Como reflexão pode-se afirmar que o trabalho do autor é importante porque revela que a discussão sobre o crescimento industrial e populacional, bem como os impactos e a crise que provocam no meio ambiente, não é recente. Todavia, essas questões vêm se agravando, conforme revelado pelos diferentes fóruns que tratam do tema.