segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Plano Brasil 2022 - Mais e melhores recursos para superar a pobreza, Ministro Samuel Pinheiro (SAE)

“O benefício não pode ser só para aqueles que estão abaixo da linha da pobreza”

Cláudio Dantas Sequeira, ISTOÉ.
(entrevista completa)

Elaborar uma agenda de trabalho que sirva como atalho para o Brasil se tornar uma potência global em apenas duas décadas. Essa é a tarefa delegada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). Há três meses, desde que assumiu o posto, ele divide sua rotina entre reuniões técnicas e viagens pelo País. O resultado de horas de estudos e negociações é um calhamaço de aproximadamente 200 páginas, batizado de Plano
Brasil 2020, a cuja sexta e última versão ISTOÉ teve acesso.

"Na área da saúde, temos que depender menos de medicamentos importados.
É uma questão de soberania, de segurança"

O documento, de caráter reservado, lista 150 metas e ações, inclusive mudanças de parâmetros do Bolsa Família, a expansão do número de salas de cinema e até a criação de uma “entidade estatal do esporte”. “É preciso ampliar o Bolsa Família. Não se pode contemplar apenas aqueles que estão abaixo da linha da pobreza”, diz. Essas e outras ideias demandam pesado investimento público, mas o ministro não está
preocupado. “Vamos financiar todas essas ações com a exploração do pré-sal”,
afirma.

Ex-secretário-geral do Itamaraty, onde travou algumas polêmicas batalhas por sua militância de esquerda, Guimarães, 70 anos, avisa que o “Plano” não tem cor partidária, mas pode ser usado pela ministra e pré-candidata Dilma Rousseff na campanha presidencial: “Mantenho a Casa Civil permanentemente informada.”

Istoé - O que é o Plano Brasil 2022?
Samuel Pinheiro Guimarães - Trata-se de um projeto de metas e ações estratégicas para guiar o  desenvolvimento do País. A data-limite é o aniversário de 200 anos da independência. Basicamente, pegamos os planos setoriais dos ministérios, identificamos os aspectos mais importantes e nos debruçamos sobre eles para consolidá-los. Todos os ministérios participam através de grupos de trabalho e a coordenação é feita pela Secretaria de Assuntos Estratégicos, com apoio da Casa Civil e do Ipea. Já fizemos as reuniões técnicas e agora vou a cada ministro para debater as metas.

Istoé - E quais são as prioridades? De que metas estamos falando?
Samuel Pinheiro Guimarães - Os temas são variados, desde violência urbana e defesa até agricultura, cultura, comércio e política externa. No total, são cerca de 150 metas. Dentre as prioridades estão a diversificação e a ampliação substancial da produção nacional para conseguirmos cumprir uma previsão de crescimento anual entre 6% e 7% do PIB. Com esse ritmo, poderemos tornar o Brasil a 5ª potência mundial. Outra meta importante é promover firmemente a redistribuição de renda.

Istoé - Isso significa a ampliação de programas como o Bolsa Família?
Samuel Pinheiro Guimarães - Estamos criando um novo parâmetro. Consideramos que o rendimento-limite é muito baixo. Hoje, recebem o auxílio aquelas famílias com renda mensal de até R$ 140. Trata-se de um critério absoluto. Estamos examinando com o ministro Patrus Ananias a possibilidade de que o patamar seja relativo e contemple não só aqueles que estão abaixo da linha da pobreza. Quero dizer que vamos considerar a relação que existe entre os 10% mais ricos, que detêm 44% da renda nacional, e os 10% mais pobres, que têm só 1% da riqueza. Temos que reduzir essa desigualdade. Ainda estamos definindo a meta, mas certamente poderia significar um aumento de 30% a 40% do número de beneficiados pelo Bolsa Família. A isso se somará a garantia da regularidade do reajuste dos benefícios.

Istoé - Mas como financiar essa meta? A carga tributária atual já não é pesada demais?
Samuel Pinheiro Guimarães - Haverá uma nova fonte de receita com a exploração do pré-sal. Esses recursos abastecerão o fundo social do pré-sal. Também há um volume de despesas com a dívida pública que pode ser reduzido com a queda das taxas de juros, que hoje estão muito acima dos juros reais praticados em outros países. À medida que se reduzir isso com segurança, é possível liberar recursos para uma série de programas importantes.

Istoé - Alguns ministros defendem a criação de outros auxílios, como o “bolsa celular”. O sr. é a favor?
Samuel Pinheiro Guimarães - Não. Pessoalmente, acho que é preciso criar projetos que capacitem a população, que deem acesso ao cidadão que não tem banda larga, por exemplo. Como há uma disparidade de renda muito grande e a iniciativa privada só se dedica aos segmentos mais rentáveis, o Estado tem que assumir o papel de provedor de certos serviços. Isso passa por políticas de investimento, não só na indústria, mas na cultura, na saúde, na educação e no esporte. Uma das metas é incluir o Brasil entre as dez maiores potências esportivas do mundo, a partir dos Jogos Olímpicos de 2016.

Istoé - É uma meta ousada. Como pretende fazer isso?
Samuel Pinheiro Guimarães - Há várias medidas, como incentivar os investimentos no setor com políticas de renúncia fiscal. Mas, além disso, vamos criar uma entidade estatal de excelência no esporte, com a construção e modernização da infraestrutura esportiva. Também vamos instituir uma rede nacional de treinamento e um sistema nacional de avaliação do esporte, baseado nos dados do diagnóstico desportivo nacional. O esporte no Brasil será dividido em três níveis: o de base, nas escolas; o de atletas federados; e o de atletas de elite, com a criação de centros regionais de treinamento.

Istoé - Essa entidade estatal do esporte será uma "Esportebras"?
Samuel Pinheiro Guimarães - Acho que não. Será mais um organismo de coordenação e definição desses programas.

Istoé - Qual a meta para a cultura?
Samuel Pinheiro Guimarães - Queremos ampliar em 30% o número de salas de cinema no País. Hoje, os cinemas estão concentrados em apenas 9% dos municípios. Significa que em 4.500 municípios do País não há cinema.

Istoé - Podem dizer que é para passar o filme do Lula.
Samuel Pinheiro Guimarães - Naturalmente. O fato é que qualquer produtor pode fazer um filme sobre qualquer político, desde que a pessoa tenha uma vida interessante. Também vamos elevar em 50% o número de teatros e em 70% o de salas de espetáculo. Essas metas para o esporte e para a cultura sintetizam bem o papel que o Estado deve ter, seja como indutor da iniciativa privada, seja investindo diretamente. Um dia desses, tive a informação de que 500 municípios brasileiros não têm médicos. Então vamos pôr uma equipe médica em cada município, reduzir em 50% o déficit comercial do complexo industrial de saúde.

Istoé - Isso tem relação com a meta de diversificar a produção nacional?
Samuel Pinheiro Guimarães - Exatamente. Na área de saúde, temos que depender menos de medicamentos importados. É uma questão de soberania, de segurança. Vamos fazer isso com parcerias e transferência de tecnologia. Há todo um esforço na área da indústria de base, na metalurgia. Temos que parar de exportar commodities e agregar valor ao que exportamos. No campo, por exemplo, queremos dobrar a produção de grãos, e fazer o mesmo na pecuária, sem precisar entrar na Amazônia. Isso se faz com melhoramento genético dos rebanhos e das sementes. Em grande medida, torna necessária a ampliação da Embrapa, com a contratação de pesquisadores, melhoria da remuneração.

Istoé - A indústria de defesa está sendo contemplada no plano?
Samuel Pinheiro Guimarães - Estive em São José dos Campos, recentemente, tratando disso. Dentro da Estratégia Nacional de Defesa, vamos priorizar algumas metas como a de aumentar em 20% o efetivo das Forças Armadas, reposicionar 25% do contingente na Amazônia e no Centro-Oeste e elevar em 40% a capacidade operativa da FAB. Nesse ponto, estamos considerando, além da aquisição do primeiro lote de caças, a construção de 12 unidades de cargueiro KC-390. Também é prioridade a criação de duas esquadras da Marinha, uma no Norte/Nordeste e outra no Sudeste, com capacidade de propulsão
nuclear. Queremos instalar mais uma brigada de infantaria de selva e 28 batalhões de fronteira, transferir a brigada de paraquedistas para o centro do País e criar um sistema de defesa antiaérea.

Istoé - Na defesa, qual sua opinião sobre as parcerias tecnológicas?
Samuel Pinheiro Guimarães - Acho que a indústria de defesa tem um impacto muito grande no desenvolvimento tecnológico. Então é necessário dar condições de produção e estimular programas de transferência de tecnologia de produção. Não ir apenas ao mercado. Nesse sentido, os projetos que têm sido desenvolvidos, a compra dos helicópteros, do submarino e dos caças, são importantes.

Istoé - A política externa não precisa mudar?
Samuel Pinheiro Guimarães - Queremos manter o que foi conquistado durante o atual governo e ir além. Assegurar a participação do Brasil na tomada de decisões que afetem diretamente os interesses nacionais, especificamente o Conselho de Segurança. Queremos alcançá-lo antes de 2022. E dentre as ações previstas está a consolidação da presença brasileira em missões de paz e o aprofundamento do papel do País nas discussões de temas globais, como energia, mudança climática, comércio internacional e desarmamento.

Istoé - Mas o Itamaraty não cometeu uma série de erros?
Samuel Pinheiro Guimarães - Não é bem assim. Não acho que houve escorregões. Perdemos muitas disputas, e outros países também. Mas isso não afetou nossa capacidade de participação nesses organismos. Perder a eleição para diretor-geral da OMC não reduziu nossa influência nas discussões sobre comércio internacional. Um país que não compete, não ganha.

Istoé - Mas lançamos candidaturas sem o apoio necessário.
Samuel Pinheiro Guimarães - Essas divisões existem em todas as regiões. Na Ásia, o Paquistão e a Indonésia não aceitam a candidatura da Índia. A China também tem restrições sobre a participação do Japão. Na Europa, a Itália e a Espanha são contra a candidatura da Alemanha. Não há necessidade de unanimidade regional. O debate é permanente.

Istoé - Em Honduras, o sr. autorizou a entrada de Manuel Zelaya na embaixada e o Brasil saiu desgastado.
Samuel Pinheiro Guimarães - Nem sempre se consegue o que se quer. Não acredito que houve desgaste. No caso do Zelaya, tínhamos uma resolução unânime da ONU e outra da OEA condenando o golpe de Estado. Sairia desgastado quem apoiasse o golpe, e nós fomos contra. Eu pergunto: como Lula ganharia o título de estadista do ano, se tantas ações fossem tão equivocadas como se diz?

Istoé - O plano para 2022 vai inspirar o programa de governo da ministra Dilma
Rousseff?
Samuel Pinheiro Guimarães - Nós estamos trabalhando de forma a manter a Casa Civil permanentemente informada. Há plena interação. Pode ser que esses trabalhos sejam úteis na medida em que identificam metas prioritárias para quem estiver preparando o programa. Afinal, para que alguma coisa se realize em 2022, é preciso que algo seja feito entre 2011 e 2014. Mas ressalto que não se trata de um plano de um partido político. Trata-se de um plano para o Brasil. É por isso que, antes de entregá-lo no final de junho, vamos submetê-lo à consulta de ex-ministros, deputados e senadores, independentemente da cor partidária.

Pará - Esqueceram de mim?


E o Edimilson?. Ninguém contava com que ele pode ser candidato.

O PT se tinha esquecido dele. Quanto foi sua força eleitoral em 2006?. Primeiro Turno:



ALMIR GABRIEL
1.370.272

41,10

ANA JULIA
1.173.079

35,19

JOSÉ PRIANTE
438.071

13,14

EDMILSON RODRIGUES
131.088

3,93


E Quanto estrago poderá causar uma nova candidatura do Edimilson?.
Vamos ver.....

Aqui em Brasília - Arruda o Idiota imperfeito (no Blog do Noblat)

A essa altura, por tudo que se sabe, é quase irresistível a tentação de chamar de corrupto o governador José Roberto Arruda, do Distrito Federal (foto acima).

Ele foi apontado pela Polícia Federal como “chefe de uma organização criminosa” responsável pelo mensalão do DEM. Mas a polícia diz o que quer, escreve o que quer e não vai presa. No meu caso...

Nunca fui preso pelo que escrevi. Muito do que escrevi foi censurado na época da ditadura militar de 64. Quanto a ser processado, o depoente reconhece que foi mais de uma dezena de vezes.

Condenado? Só uma – e por negligência do meu advogado. Paguei R$ 20 mil como forma de reparar a honra de um ex-deputado distrital de Brasília preso mais tarde por grilagem de terra.

Outro dia, Arruda distribuiu nota afirmando que me processará por que eu o acusara de oferecer R$ 4 milhões para cada deputado disposto a votar contra seu impeachment.

Leu errado.

Publiquei no blog que a oferta partiu do “esquema interessado” em mantê-lo no cargo. Fazem parte do “esquema” empresários de Brasília que lucraram milhões com obras superfaturadas.

Acho até que Arruda não sabia...

Se cedesse à tentação de taxá-lo de corrupto seria processado na hora. Como só cabe à Justiça resolver essa parada - se quiser e quando quiser -, por ora prefiro me referir a Arruda como um idiota.

Um rematado idiota. Ou melhor: um idiota imperfeito.

Idiota é quem comete uma burrice por descuido ou ignorância. O imperfeito idiota comete a burrice porque se julga inteligente demais, esperto demais.

Logo depois de se eleger governador em 2006, Arruda soube que havia sido filmado recebendo dinheiro vivo durante a campanha.

Quem lhe contou?

Leia o comentário completo aqui no Blog do Noblat

Manchetes de Jornais desta segunda feira 8 de fevereiro

- Globo: TRE abre guerra a milícia, tráfico e bicho na eleição

- Folha: Tarifa de celular é a 2ª maior do mundo

- Estadão: Governo sai em bloco para responder a FHC

- JB: Bota classificado: Dia de El Loco

- Correio: Brasília só recicla 8% do lixo coletado

- Valor: TCU aponta má gestão e irregularidades na Conab

- Jornal do Commercio: Foliões sem descanso

Leia as manchetes e resumos das notícias de alguns dos mais importantes jornais do país.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Jornais do Domingo - Mancheste e resumo de notícias - Reportagem SAÚDE: Cómo cuidar do seu coração


07 de fevereiro de 2010

O Globo (boca maldita)

Manchete: Classe C do Brasil já detém 46% da renda

Ganho é maior do que a soma dos rendimentos das classes A e B

Pela primeira vez na história, a classe C do Brasil, cujos lares recebem de R$ 1.115 a R$ 4.807 por mês, passou a representar a maior fatia da renda nacional. Segundo a Fundação Getulio Vargas, o segmento detém 46% dos rendimentos das pessoas físicas. Já as classes A e B correspondem a 44%. Entre 2003, quando a classe C tinha 37% da renda, e 2008, 26,9 milhões chegaram a este grupo, que soma 91 milhões de brasileiros. O novo público está mudando o conceito de classe média, padrões de consumo e investimentos das empresas. (págs. 1 e 25)

Na crise, Chávez divide ainda mais

Vivendo a pior crise de seus 11 anos de governo, o presidente Hugo Chávez aprofundou a divisão da sociedade venezuelana. A enviada Mariana Timóteo da Costa mostra um amplo painel das opiniões de cidadãos desse país dividido a respeito de temas como inflação, desenvolvimento e censura. (págs. 1 e 32)

Creches são desafio para o governo

Apenas 18% das crianças até 3 anos têm acesso a creches no país, segundo os dados oficiais mais recentes, o que representa 1,9 milhão de matrículas. Há no Brasil 10,7 milhões de crianças nessa faixa etária. Para melhorar essa situação, o governo federal prevê a construção de seis mil creches no PAC-2. (págs. 1 e 10)
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Folha de S. Paulo (a natureza é boa, mas o governo ruim)


Manchete: Nordeste não consegue escoar safra recorde

Apagão portuário impede o país de ganhar US$ 1 bi a mais com soja
A safra recorde de 65,1 milhões de toneladas de soja vai agravar a situação do já caótico sistema logístico nacional, relata Agnaldo Brito, enviado especial ao Maranhão. O Estado limita a produção por falta de porto. O Ministério da Agricultura e a CNA, confederação dos agricultores, calculam que a fronteira agrícola deixa de produzir 3 milhões de toneladas devido ao apagão portuário. O país perde o equivalente a US$ 1 bilhão. Terminal do porto de Itaqui, chave para o escoamento da produção, está atrasado há três anos e fica pronto apenas em 2012. Despesas crescem porque as safras são embarcadas a 3.000 quilômetros de distância. A Folha percorreu 2.000 quilômetros no Maranhão. De acordo com Pedro Brito, ministro da Secretaria Especial de Portos, no Brasil não existe apagão. Os custos, segundo ele, se assemelham aos da Europa. (págs. 1 e Dinheiro)

BC vai acabar sendo obrigado a vender dólar, diz ex-ministro
Embora tenha deixado o dólar subir nas últimas semanas, o Banco Central vai ser obrigado a intervir no câmbio vendendo a moeda americana, avalia o economista e ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros. Para Mendonça, haverá um momento em que a alta da moeda pesará na inflação e prejudicará empresas e investidores. "Não tenha dúvida de que o BC vai vender dólar. Vai fazer atrasado, como sempre, mas ai." (págs. 1 e B4)

Mina de urânio provoca medo em cidade baiana
Em três meses, nove poços próximos à unidade da estatal Indústrias Nucleares do Brasil em Caetité (BA), local da única mina de urânio em atividade no país, foram fechados por causa do alto índice de radioatividade, até 47 vezes o limite legal, ressalta Marta Salomon. O fechamento dos poços atemoriza a população, de 46 mil habitantes. Se o urânio tiver vazado da mina, o que não foi confirmado, a atividade da fábrica poderá ser suspensa. A estatal contesta o laudo sobre radioatividade, feito por órgão do governo estadual. (págs. 1 e C1)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Gestão Lula chegará ao fim com 100 mil servidores a mais

Governo elevou gasto com folha em 40% e reverteu política de enxugamento
Quando chegar ao fim do segundo mandato, em dezembro, o presidente Lula terá contratado cerca de 100 mil pessoa apenas para o Poder Executivo. O número equivale aos 110 mil empregos gerados por todas as montadoras de carros instaladas no Brasil. Dados do Ministério do Planejamento mostram que, entre dezembro de 2002 e outubro de 2009, aumentou em 63.270 o número de servidores públicos civis, chegando a 549 mil. E o Orçamento já autoriza mais 46.151 vagas neste ano. A despesa com pessoal e encargos sociais no Executivo subiu 41%, descontada a inflação. As contratações de Lula praticamente compensaram o enxugamento feito no governo anterior e reverteram uma política de corte de funcionários públicos iniciada em 1990. (págs. 1 e B1)

Temer tem maioria na convenção do PMDB
O deputado Michel Temer (SP) venceu as resistências do grupo liderado pelo ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia e conseguiu apoio majoritário para a convenção nacional do PMDB, ontem em Brasília. Em jogo, a recondução de Temer à presidência do partido, solidificando seu nome como vice na chapa da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para a corrida presidencial. (págs. 1 e A4)

Lula e o fantasma da intolerância
Lula passa por momentos de euforia que o levam a enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas estão o personalismo e o fantasma da intolerância. Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita. (págs. 1 e A2)
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Jornal do Brasil

Manchete: 'Proibição digital' toma conta da rede

Vídeos com a alusão a gangues e bandidos são febre na internet
A era da propaganda boca a boca está ficando para trás. Facções criminosas como o Comando Vermelho e o PCC de São Paulo já descobriram o potencial da internet para divulgar suas ações. O 'Proibidão digital' é um sucesso no You Tube, com centenas de vídeos musicais, com 5 a 6 minutos em média, no qual os bandidos destacam o assassinato de policiais, exibem o armamento, expõem alianças e demonstram o controle ferrenho de determinadas áreas. (pág. 1, País e A8)

Empresas na guerra do ICMS
Mudanças no recolhimento do ICMS sobre ferramentas, eletrodomésticos, eletrônicos, celulares, colchões, brinquedos e artigos de papelaria trouxeram elevação da alíquota, que passou de 1,25% a 3,95% - no Simples Nacional - para 19%. Os empresários pagam o imposto a partir de uma margem de lucro estipulada pelo governo. (pág. 1 e Economia, págs. E4 e E5)

A direita que desafia Chávez
Protestos contra o governo de Hugo Chávez vêm sendo liderados, em Caracas, por grupos ainda incapazes de se unirem em torno de uma estratégia comum. A oposição sabe que é preciso ir além das palavras de ordem e oferecer aos venezuelanos um projeto político que sirva, de alternativa viável ao chavismo. (pág. 1, internacional e págs. A26 e A27)
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Correio Braziliense

Manchete: DF já é o 2º mercado imobiliário do país

Só em 2009, foram comercializados 14 mil imóveis no Distrito Federal, de acordo com levantamento realizado pelo Creci-DF, com base em informações de 10 grandes empresas. O faturamento de R$ 4,3 bilhões no ano fez com que o setor atingisse a segunda posição no ranking nacional, ultrapassando o Rio de Janeiro, onde a crise econômica causou suspensão de investimentos. Agora, apenas São Paulo tem uma performance superior em vendas, mantendo-se em primeiro lugar. Especialistas alertam para o perigo de uma bolha, mas empresários locais descartam essa possibilidade. (págs. 1 e 32)

Secretário deixa cargo
Rodrigo Arantes, sobrinho e secretário de Arruda, diz que seu nome foi usado indevidamente na suposta tentativa de suborno a jornalista e pede afastamento do governo. (págs. 1 e 35)

PMDB faz festa na reeleição de temer
Partido reconduz presidente e aproveita a convenção para turbinar a pré-candidatura do deputado como vice na chapa de Dilma ao Planalto. Meirelles e Hélio Costa ainda cobiçam a vaga. (págs. 1, 3 a 5)
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Veja

Por que chove tanto
Uma rara combinação de fatores atmosféricos é a causa do dilúvio que há mais de 40 dias castiga o Sul e o Sudeste do Brasil

Omelete sem quebrar ovos - É o equivalente culinário de fazer campanha eleitoral sem parecer que está pedindo votos. Orientada pelo chef Lula, Dilma vai cozinhando o TSE e subindo nas pesquisas. (págs. 48 a 51)

Bandeiras ideológicas - A análise das notas oficiais do Itamaraty durante o governo lula mostra subserviência aos interesses de Chávez e desrespeito a princípios universais. (págs. 52 e 53)

Sem o dedo do Estado - O anúncio da União entre Cosan e Shell foge ao figurino das últimas grandes fusões no país - todas com a influência do governo. (págs. 54 e 55)

A campanha das enchentes - Em meio ao caos provocado pelas chuvas, dirigentes do PT tentam converter a tragédia dos paulistas em trunfo eleitoral da ministra Dilma Rousseff. (pág. 72)

prestígio zero - Pesquisa mostra que os bons alunos não querem mais seguir o magistério - um desastre para o ensino. (pág. 87)
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Época

O corpo biônico
As novas tecnologias que são capazes de substituir - e às vezes até melhorar - braços, pernas, olhos, ouvidos, coração...

O general e os gays
Um militar reacende o debate sobre homossexuais no Exército

A encruzilhada está em Minas - Todos os caminhos para o Palácio do Planalto passam pelo segundo maior colégio eleitoral do país. As definições dos políticos mineiros podem ditar os rumos de Dilma e de Serra. (págs. 28 a 30)

Do aliado para a escolhida - Dilma Rousseff recolhe os dividendos de uma pré-campanha em ritmo acelerado e sobe nas pesquisas ao tirar votos de Ciro Gomes. (págs. 32 e 33)

Um tiro no pé? - A PF investiga a participação de Arruda em suborno de testemunha do escândalo do panetone. (pág. 34)

Mais uma praga ataca o emprego - A pretexto de garantir a segurança no trabalho, o governo adota uma péssima - e tradicional - solução: aumentar os impostos. (págs. 52 a 54)
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ISTOÉ

Santo Daime liberado
O governo autoriza o uso do chá alucinógeno em rituais religiosos, mesmo com casos de morte após o seu consumo. A medida abre um novo e perigoso precedente na discussão sobre a legalização das drogas.

Eleição
Pesquisa mostra crescimento de Dilma e aumenta a pressão de aliados sobre Serra

Especial
Por que passageiros levam até 24 horas para embarcar no maior aeroporto do País

Até quando Serra aguenta? - Crescimento da candidatura de Dilma Rousseff faz com que PSDB e partidos aliados aumentem a pressão para que o governador paulista defina seu futuro político. (págs. 36 a 39)

Em busca de um candidato - Pela primeira vez os movimentos sociais vão divididos para uma eleição e alguns até defendem voto nulo. (págs. 40 e 41)

Racha tucano - Antigos aliados, Beto Richa e Álvaro Dias disputam quem será o candidato do PSDB ao governo do Paraná. (pág. 42)

Togas em chamas - O futuro presidente do STF abre guerra contra o Conselho Nacional de Justiça e ameaça a campanha de moralização do Judiciário. (págs. 48 e 49)
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ISTOÉ Dinheiro


O maior acionista do Itaú
Quem é e o que pensa Alfredo Egydio Villela Filho, o discreto dono de R$ 3,7 bilhões em ações do segundo maior grupo privado do País e que hoje senta na cadeira que já foi de Olavo Setubal

Shell e Cosan:
Os bastidores do negócio que deu a gigante do petróleo a liderança mundial no etanol e o que o Brasil ganha com isso

De olho no bolso dos banqueiros - Os ministros Guido Mantega e Henrique Meirelles querem obrigar os bancos a reduzir os ganhos de seus executivos - só que o remédio foi prescrito para uma doença que o País não tem. (págs. 28 a 30)

A Itaipu da selva - O governo quer construir uma das maiores usinas do mundo em plena Amazônia e a concessão da licença ambiental foi apenas o primeiro obstáculo vencido. (págs. 32 e 33)

Uma saída à la Ometto - Maior produtor de etanol do mundo, Rubens Ometto construiu uma trajetória à base de ousadia e alto endividamento. Com a parceria com a Shell, a ousadia fica tolhida e o endividamento, resolvido. (págs. 51 a 53)
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CartaCapital

Vai ou não vai?
- Serra diz esperar o momento “certo” para se candidatar, mas corre o risco de decidir na hora errada

- Dilma cresce e pode liderar as pesquisas em breve

Ciro Bate o pé
- O deputado está cada vez mais disposto a ficar no páreo

A batalha das compras – Atingidos pelas inundações, moradores interferem no fluxo de uma barragem em Atibaia. (págs. 10 e 11)

Nosso destino é a fazenda? – Economia – O real valorizado, a dependência da China e outros riscos à indústria nacional. (págs. 32 e 33)
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EXAME

Onde investir 2010

- Bolsa 12 ações para um ano de crescimento

- Estratégica – O aplicador que recuperou 1 bilhão na Bovespa

- Renda Fixa – Juro maior, ganho em alta

- Imóveis – Um dos maiores investidores do mundo diz: “Eu compraria o Brasil”

Eleições no Brasil

- Vem mais estado por aí?

Um país que se renova – consumidor vão às compras. Empresas produzem e contratam. Grandes negócios são fechados – eis um retrato do Brasil neste início de 2010. Embora os analistas esperem um ano de volatilidade no mercado. O fato é que há décadas e expectativa em relação à economia brasileira não era tão grande. (págs. 22 a 27)

Com a palavra, Meirelles – Em ano eleitoral, os olhos do mercado se voltam para o presidente do Banco Central – A expectativa é de aumento nos juros no curto prazo e alívio a partir do próximo ano. (págs. 56 e 57)

O sossego (ainda bem) acabou – Após décadas de letargia, Santos deixa para trás a aura da cidade de aposentados e pode ganhar quase 60000 empregos com o impulso de uma nova expansão do porto e os investimentos no pré-sal. (págs. 64 a 67)

Verde e pragmática – Enquanto parte do governo continua às turras com o agronegócio – a última investida veio do ministro Paulo Vannuchi, dos Direitos Humanos -, a ONG americana TNC mostra que a parceria com os produtores é o melhor caminho para preservar a natureza. (págs. 68 a 69)


Reportagem Saúde: Como você tem cuidado de seu coração?


Um coração saudável é fundamental para ter um corpo saudável. Como fazer para cuidar dele? Primeiro, é preciso detectar se há casos na família de problemas cardíacos. Se a resposta for sim, a atenção tem de ser redobrada e os exames periódicos são fundamentais. Além disso, você pode cuidar dele por meio de atividade física, alimentação equilibrada e bem-estar emocional. Com esse “pacote pró-coração”, você pode controlar outros fatores de risco, que são:

Hipertensão arterial: é uma doença silenciosa que não apresenta sintomas. A única maneira de descobri-la é medindo a pressão. Sem tratamento, pode levar ao infarto e ao derrame, entre outras doenças cardíacas.

Tabagismo: aumenta a chance de derrame, infarto, insuficiência pulmonar, câncer e outras doenças. Não existe negociação: para ter saúde, é fundamental parar de fumar.

Diabetes: aumenta a chance de desenvolver doenças cardíacas, além de facilitar o processo de aterosclerose e o risco de infarto. Excesso de peso, sedentarismo e obesidade aumentam o risco da doença, que pode ser facilmente diagnosticada com exame de sangue.

Obesidade: a gordura abdominal é um perigo para a saúde do coração. Ter circunferência da cintura maior que 102 centímetros, para os homens, e maior que 88 centímetros, para as mulheres, é um importante fator de risco de doenças cardiovasculares.

Colesterol: o colesterol ruim (LDL) se deposita em nossas artérias sem que possamos perceber. Com o tempo, as artérias ficam entupidas, levando ao infarto, derrame ou outras complicações cardíacas. O limite considerado saudável é 130 mg/dl. Por outro lado, o bom colesterol (HDL) protege o coração, pois ajuda a “limpar” a circulação e “desentupir” as artérias.

Estresse: ele interfere diretamente no metabolismo, aumentando o risco de hipertensão, infarto e arritmia.

Sedentarismo: a ausência de atividade física regular aumenta o estresse, contribui para o aumento de peso, hipertensão, diabetes e colesterol. Existem várias maneiras de se exercitar. Encontre uma que você goste. Com o tempo você vai agradecer.

A Organização Mundial de Saúde diz que é necessário
exercitar-se cinco vezes na semana, por 40 minutos
Qual a atividade física mais indicada para manter o coração saudável? – José Carlos Araújo, Recife
Segundo as últimas recomendações da Organização Mundial de Saúde, é necessário se exercitar cinco vezes na semana durante 40 minutos. Assim é possível obter ótimos benefícios. O importante é que se descubra, entre as atividades físicas, uma ou mais que proporcionem prazer, que lhe sejam estimulantes, porque dessa forma é maior a chance de você dar continuidade a seu treino.

Tenho pressão alta. Qualquer atividade física é liberada no meu caso? – Carlos Andreotti, 53 anos, São Paulo
Em seu caso, atividades físicas intensas devem ser evitadas. As melhores opções são as aeróbicas: caminhar, correr, nadar, pedalar... A sensação de esforço deve ser moderada e a duração deve ultrapassar 30 minutos e, se possível, quatro vezes ou mais por semana. Como toda atividade física, é importante que seja feita regularmente.

Fiz a dieta da proteína e perdi 5 quilos. Mas meu colesterol aumentou. O que fazer? Confesso que não me exercito muito. – Sandra Tavares, 45 anos, Belo Horizonte
As dietas da proteína normalmente restringem o consumo de carboidrato, como se ele fosse o responsável pelo excesso de peso, e liberam o consumo de proteína e gordura. Esse consumo de gordura provavelmente foi o grande responsável pelo aumento de seu colesterol. Sem falar que você perdeu 5 quilos, mas não necessariamente emagreceu, porque emagrecer significa diminuir de maneira absoluta a quantidade de gordura do corpo, o que provavelmente não aconteceu. Procure um nutricionista, faça uma dieta equilibrada que inclua o consumo de carboidrato (é nosso combustível) e faça atividade física regular. Esse é o melhor caminho para controlar o colesterol. Verifique com seu médico se há necessidade de usar algum medicamento.

Revista Época

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Jornais 06/02/2010 - Ruim com eles pior sem eles

06 de fevereiro de 2010


O Globo (Boca maldita)

Manchete: Alimentos e transporte fazem inflação dobrar

Alta dos preços reforça pressão por aumento de juros

Os aumentos em transportes públicos e as chuvas que encareceram os alimentos fizeram com que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serva de referência para o cálculo da meta de inflação do governo, mais do que dobrasse em janeiro. A taxa, divulgada ontem pelo IBGE, passou de 0,38% em dezembro para 0,75% no mês passado. Em 12 meses, o índice ficou em 4,59%. A alta da inflação pode levar o Banco Central a subir juros para conter preços. Analistas acreditam que as pressões inflacionárias vão continuar. (págs.1 e 33)

Lula, PT e Dilma defendem Estado forte

O presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff fizeram ontem enfática defesa do Estado forte, mas “sem estatizar por estatizar” , tese defendida pelo PT para o programa de governo da cândida à Presidência. DEM e PSDB chamaram a proposta de populista e acusaram o PT de estar rasgando a “Carta aos Brasileiros”, de 2002. (págs. 1 e 3)

Secretário liga Arruda a suborno

O secretário de Comunicação de José Roberto Arruda confirmou que ele conversou com o jornalista Edimilson Edson dos Santos, o Sombra, filmado recebendo R$ 200 mil de suposto suborno. (págs. 1 e 8)

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Folha de S. Paulo (Hoje está ligth)


Manchete: BC não vê ameaça na alta do dólar

Governo alegra que cenário é diferente e decide não intervir na valorização da moeda; mercado critica

O Banco Central decidiu não intervir contra a alta do dólar, mesmo com a moeda americana subindo pela quarta semana seguida. Ontem, ela fechou a R$ 1,891, com alta de 0,37% no dia.

Mesmo com a tensão nos mercados, o BC não apareceu vendendo dólares, como no final de 2008; ao contrário, durante a semana, comprou dólares nas faixas de R$ 1,84 e R$ 1,88, o que ratificou o novo valor da moeda.

O argumento do governo é que, hoje, não há os mesmos problemas da época da crise global. Para o BC, as empresas brasileiras têm dólares de sobra e não há casos de aposta errada no câmbio, como ocorreu com Sadia e Aracruz. O mercado critica a atitude. Segundo operadores, o volume de negócios é reduzido porque importadores e exportadores esperam o câmbio se estabilizar.


Neste ano, a Bovespa já perdeu 15% em dólar. Ontem, caiu 1,83% e desceu a 62.762 pontos, o menor patamar em três meses. (págs 1 e Dinheiro)


Depoimento e fita complicam situação de governador do DF

À Polícia Federal funcionário público aposentado preso ao entregar sacola em R$ 200 mil a jornalista citou sobrinho de José Roberto Arruda. (págs. 1 e A4)


Mundo

Brasil não vê problema na guarda de urânio do Irã, afirma Amorim. (págs. 1 e A11)

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O Estado de S. Paulo (Da uma força ao Serra e toca nas feridas de outros)


Manchete: Justiça já prepara afastamento de Arruda

Suspeito de liderar esquema de corrupção no DF, governador pode até ser preso, após flagrante de tentativa de suborno; ele diz que não sai

A Justiça e o Ministério Público discutem formas de afastar o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que poderia até ser preso. Arruda é acusado de chefiar esquema de corrupção conhecido como “mensalão do DEM”. O que agravou a situação foi uma tentativa de suborno, feita por um servidor, a um jornalista que ajudaria a fragilizar provas contra o governador. No caso do afastamento de Arruda, assumirá o vice, Paulo Octávio, presidente do DEM de Brasília e também suspeito de integrar o esquema. Por meio de sua assessoria, Arruda disse que não renunciará e que ao acredita que a Justiça ordene seu afastamento ou prisão: “Eles vão ter de me agüentar até 31 de dezembro”. (págs. 1 e A4)

PT ameaça intervir nos diretórios estaduais


Emprenhado em garantir palanques estaduais para a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, o PT ameaça até intervir em diretórios que se recusarem a cumprir a orientação nacional de aliança com o PMDB. Documento do partido enquadra as seções estaduais e afirma que a “prioridade máxima” é o projeto nacional. (págs. 1 e A9)

Serra critica medidas que afrontem Judiciário

O governador José Serra (PSDB) defendeu um Judiciário “cada vez mais forte” e criticou iniciativas que afrontem a autonomia dos juízes. O endereço da mensagem é o Planalto que, por meio do Programa Nacional de Direitos Humanos, quer realização de audiências públicas como pré-requisito para concessão de liminares em caso de reintegração de posse. (págs. 1 e A6)

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Jornal do Brasil (Costuma bater na Petrobrás. O valor da empresa cai, mas de aqui a pouco da uma alta, aguarde)

Manchete: Valor da Petrobras cai US$ 12 bi em um dia

Vale também foi duramente atingida, com perda de US$ 9,8 bilhões

Na mais expressiva perda entre empresas de capital aberto das Américas, a Petrobras teve queda de US$ 11,956 bilhões em seu valor de mercado na última quinta-feira, dia em que a Bovespa fechou com baixa de 4,73%. O valor da empresa foi reduzido de US$ 174,637 bilhões para US$ 162,681 bilhões. A mineradora Vale também foi fortemente atingida, com perda de US$ 9,8 bilhões, seguida pela americana Exxon Móbil, com queda de US$ 8,9 bilhões. Analistas consideram que a redução no valor de mercado de grandes companhias reflete a apreensão com o déficit fiscal de países como Grécia, Espanha e Portugal, além da insegurança sobre a capacidade de consumo da economia dos EUA. (págs. 1 e Economia, A17)

Bilhete tinha letra de Arruda

O deputado Geraldo Naves (DEM-DF) admitiu que um bilhete entregue ao jornalista Edmilson dos Santos, o Sombra, foi escrito pelo governador do DF, José Roberto Arruda (sem partido). Entretanto, negou que o documento fosse uma tentativa de suborno para que Sombra alterasse depoimento à PF com acusações a Arruda. (págs. 1 e País, A4 e A5)

Coisas da política

Da exaustão de Lula ao bom senso de Aécio. (págs. 1 e A2)
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Correio Braziliense (Não fala uma palavra sobre a DEMensalão, e está aqui nas suas narizes)

Manchete: Tanque cheio esvazia o bolso do brasiliense

A sensação que o brasiliense tem ao abastecer o carro é traduzida em números. Pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostra que a despesa com gasolina e álcool consome 5,7% do orçamento familiar no Distrito Federal, contra 3,5% da média nacional. É o maior índice registrado nas sete capitais pesquisadas. A alta renda per capita e a baixa concorrência entre os postos são alguns dos motivos que elevam o valor dos combustíveis — o preço do litro da gasolina em Brasília só é menor que em Salvador, de acordo com o levantamento.Ontem, consumidores colheram assinaturas na Rodoviária do Plano Piloto para propostas que tentam reduzir os preços, como a permissão para funcionamento de postos em supermercados. (págs. 1 e 41)

Desaparecidos - Cresce pressão para Goiás chamar a PF

A OAB vai reforçar perante o Ministério da Justiça o pedido das famílias dos seis jovens que sumiram de Luziânia, em janeiro, para que agentes federais ajudem nas investigações. Na segunda-feira, manifestantes irão a Goiânia tentar sensibilizar o governo estadual para que aceite uma operação conjunta. (págs. 1 e 34)

PROUNI abre inscrições

Nota do ENEM será um dos critérios para a obtenção do crédito universitário. Em 2010 serão 165 mil bolsas. (págs. 1 e 14)

Política - Ele estava contido, deixem ele falar e não fica ninguém em pé

Ciro adota discurso de tucanos e diz que falta "experiência" a Dilma

FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife

O pré-candidato do PSB à Presidência, deputado federal Ciro Gomes (CE), adotou hoje em Recife (PE) o mesmo discurso usado pelos tucanos contra a presidenciável do PT, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

Segundo Ciro, falta à ministra a "experiência" que ele afirma ter acumulado ao longo da sua carreira política. "Quantas eleições a Dilma já disputou?", questionou. "Lamento, e pouco importa se parece com o [que diz] Serra ou não. Às vezes, o Serra fala a verdade também", disse ele, referindo-se ao governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra.

Ciro lembrou que já disputou duas eleições presidenciais e que aprendeu "muito" com os erros que cometeu nas campanhas. "Colocaram uma casca de banana e eu escorreguei com os dois pés", afirmou. "Se a Dilma faz isso, onde vai parar o Brasil? Não podemos correr esse risco", declarou. "Essa é a primeira angústia que tenho com relação a Dilma."

A segunda, de acordo com o deputado, é a "circunstância política". "Essa é a que mais preocupa, porque a Dilma está sendo suportada hoje por uma coalizão cuja hegemonia moral eu questiono", afirmou.

"Na minha mente, é um roçado de escândalos que está plantado à espera da chuva, e a chuva vem, e ela pode ficar na mão", disse ele. "Não que a Dilma não seja exemplarmente decente, mas o roçado de escândalos que está semeado nessa ligação do PT com o PMDB, você não tem ideia", declarou, sem citar quais seriam os problemas.

O discurso de Ciro serve para embasar a tese do PSB de que é necessário o governo federal ter ao menos dois candidatos à sucessão no primeiro turno.

O deputado, que se considera "mais bem treinado para ser o contraponto de Serra" nos ataques da oposição, disse que a "a sabedoria popular ensina que ninguém deve andar com os ovos em uma cesta só".

Em Recife, Ciro se reuniu com o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. Os dois reafirmaram a condição de pré-candidato à Presidência do deputado, mas reiteraram que a decisão final só será anunciada no final de março, após a oposição se manifestar sobre o seu candidato.

Na capital pernambucana, o congressista falou por uma hora a uma rádio local e, após almoçar com Campos, gravou com o governador parte da propaganda partidária que irá ao ar no próximo dia 18.

Nas entrevistas, Ciro voltou a atacar o PT, partido que pressiona o PSB a desistir da candidatura presidencial. "O PT tem um traço de arrogância, trata seus aliados como peças subalternas que podem ser tangidas como se fossem ovelhas", disse. "O partido acostumou-se a tratar os seus parceiros como bucha de canhão", declarou.

Viro a página.

Bom fim de semana. Willie Colon e seu Saxo

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Leituras - Livro do mês, Recomendo

A a raíz da catastrofe acontecida no Haiti, vêm à memória um trabalho de Jarred Diamond, "O Colapso"

O autor analisa como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso', Diamond discute o que fez com que algumas das grandes civilizações do passado entrassem em colapso e o que podemos extrair disso.

Abordando desde a cultura da Polinésia pré-histórica na ilha de Páscoa às outrora florescentes civilizações nativas americanas dos anasazis e maias, analisa as causas da decadência da colônia viking medieval na Groenlândia e chega ao mundo moderno (o caso do hait é uma mostra éxemplar). Com isso traça um panorama catastrófico e mostra o que acontece quando desperdiçamos nossos recursos ignoramos os sinais de nosso meio ambientequando nos reproduzimos rápido demais ou cortamos árvores em excesso. Danos ambientaismudanças climáticasrápido crescimento populacionalparcerias comerciais instáveis e pressões de inimigos foram fatores na queda de algumas sociedadescontudo outras encontraram soluções para esses mesmos problemas e subsistiram.

Uma das características da sociedade contemporânea é que ela tem como eixo axial não a distribuição de bens, mas a distribuição de riscos. Riscos que têm conduzido à ruína muitos povos em diversos momentos históricos como muito bem documentado por Jarred Diamond no livro.

O autor ressalta fatores mais importantes que, no passado, teriam determinado a queda de civilizações em diversos continentes. Eles podem servir de exemplo para a explicação do sucesso ou do fracasso de toda uma civilização, segundo aponta o autor.

Apesar de que esses fatores não são atribuídos apenas a danos ambientais, conforme aponta Diamond (2007), ele menciona cinco causas que podem levar uma sociedade ao colapso. São elas: dano ao meio ambiente, mudança climática, relação com países vizinhos de cooperação ou de enfrentamento, e falta de políticas públicas dos governos e dirigentes. Dos cinco fatores referidos pelo Diamond, interessa ressaltar três, já que eles guardam relação direta com a realidade da floresta amazônica (DIAMOND, 2007, p. 27-32).

1. O dano que as próprias pessoas têm infringido ao meio ambiente. O autor aponta que a extensão e a reversibilidade de tal dano dependem, em parte, de propriedades inerentes às pessoas (p.ex., quantas árvores cortam por hectare a cada ano) e, em parte, de propriedades inerentes ao meio ambiente (p. ex., quantas sementes germinam por hectare e quão rapidamente as árvores crescem por ano). Tais propriedades ambientais referem-se tanto à fragilidade quanto a resiliência (potencial para se recuperar dos danos sofridos). Portanto, o porquê de apenas certas sociedades sofrerem colapsos ambientais pode estar relacionado à imprudência de seus povos, à excepcional fragilidade de alguns aspectos do meio ambiente, ou ambos.

2. A mudança climática. O termo hoje tende a se associar com o aquecimento global provocado pelo homem. Na verdade, segundo afirma o autor, o clima pode ficar mais quente, mais frio, mais úmido ou mais seco, ou variável entre meses e anos, em razão de alterações de forças naturais que influenciam o clima e que nada têm a ver com os seres humanos (p.ex., erupções vulcânicas, mudanças de temperatura produzidas pelo Sol, mudanças de orientação do eixo da Terra, etc.). A questão central é: o colapso foi causado pelo impacto ambiental humano ou por mudanças climáticas naturais? Segundo o autor, o que demonstrou ser fatal para produzir o colapso foi a combinação da mudança climática com o impacto ambiental.

3. As respostas que as sociedades dão aos problemas, sejam ambientais ou não. Sociedades diferentes respondem de modo diferente a problemas semelhantes. A história mostra que muitas sociedades no passado tiveram problemas de desmatamento. Entre elas, as sociedades das terras altas de Nova Guiné, Japão, Tikopia e Tonga desenvolveram um manejo florestal bem-sucedido e continuaram a prosperar, enquanto Ilha de Páscoa, Mangareva e Groenlândia Nórdica não conseguiram um bom manejo florestal e, por isso, entraram em colapso. As razões para tal estão nas respostas que foram dadas pelas instituições políticas, econômicas e sociais, e de seus valores culturais. Dessa forma, aponta o autor, tais instituições e valores afetam o modo como as sociedades resolvem (ou tentam resolver) seus problemas.

O trabalho de Diamond ajuda a compreender a realidade da Amazônia atual e de muitas outras regiões (o caso do Haiti é um bom exemplo), principalmente por sua abordagem metodológica comparativa, o que permite extrair importantes lições que podem servir de alerta para as sociedades atuais quanto ao rápido desmatamento que a Amazônia vem experimentando, particularmente, nos últimos 30 anos.

Como reflexão pode-se afirmar que o trabalho do autor é importante porque revela que a discussão sobre o crescimento industrial e populacional, bem como os impactos e a crise que provocam no meio ambiente, não é recente. Todavia, essas questões vêm se agravando, conforme revelado pelos diferentes fóruns que tratam do tema.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Economia - acredite, se quiser

O Globo – Indústria tem pior queda em 19 anos

Valor Econômico – Indústria fecha janeiro com atividade em alta


Economia - BC vê riscos e diz estar vigilante para conter inflação, é bom que assim seja

VALOR ECONÔMICO.

SÃO PAULO - Pressões vindas do mercado interno e também do exterior estão colocando em risco o cenário " benigno " que até agora se configura para a inflação do país. Apesar de manter o juro básico estável em 8,75% sua reunião de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) prometeu ficar " vigilante " e agir para assegurar que essas incertezas não tirem a inflação da trajetória de metas.

A ata da reunião realizada na semana passada mostra um tom mais objetivo quanto à condução da política monetária. O texto abandonou expressões como " postura cautelosa " e " retomada paulatina " e as substituiu por assertivas que sinalizam que o Banco Central (BC) está pronto para elevar juros se as pressões inflacionárias se intensificarem.

Na raiz dessas pressões estão a possível elevação de preços de commodities no mercado externo e a forte demanda interna. " Nesse ambiente, cabe à política monetária manter-se especialmente vigilante para evitar que a maior incerteza detectada em horizontes mais curtos se propague para horizontes mais longos " , diz a ata. Se houver piora do cenário da inflação, " a estratégia de política monetária será prontamente adequada às circunstâncias " , garante o Comitê, que vai definir seus próximos passos na próxima reunião, em 16 e 17 de março.

Entre as novas incertezas, o BC menciona o aumento da aversão ao risco e a oscilação de preços de commodities no mercado internacional. Ao mesmo tempo, o Copom nota elevação de preços no atacado, o que " evidencia retomada, ainda que incipiente, de pressões inflacionárias externas " . Para o BC, conforme o mundo se recupere da crise financeira e esse cenário persista, " a influência do cenário internacional sobre o comportamento da inflação doméstica poderia deixar de ser benigna " .

Ao lado da influência internacional está o aquecimento crescente da demanda interna, puxada por estímulos dados pelo governo, por bancos oficiais e pela generosa oferta de crédito a consumidores e empresas. Para o BC, a demanda doméstica " se recuperou " , tanto pelo consumo quanto pelo aumento dos investimentos. Para atendê-la, a economia retomou o uso dos fatores produtivos, cuja ociosidade agora é apenas " residual " .

Adicionalmente, as expectativas dos agentes econômicos para a inflação futura, monitorada com especial atenção pelo Copom, " se elevaram no trecho intermediário do horizonte de projeção desde sua última reunião " , no começo de dezembro. A piora nas perspectivas abre caminho para que eventuais repasses de pressões para os preços ao consumidor ocorram efetivamente.

" A se confirmar a perspectiva de intensificação das pressões da demanda doméstica sobre o mercado de fatores, a probabilidade de que desenvolvimentos inflacionários inicialmente localizados venham a apresentar riscos para a trajetória da inflação poderia estar se elevando " , alerta a ata da reunião de janeiro. Para o Copom, a retomada da demanda doméstica, o aumento do uso da capacidade industrial e do nível de emprego e a deterioração das expectativas dos agentes " podem aumentar os riscos para a concretização de um cenário inflacionário benigno, no qual a inflação seguiria consistente com a trajetória das metas " .

(Paula Cleto | Valor)

Leia mais: Valor OnLine

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Tecnologia - Brasil é um dos países mais vulneráveis a ataques cibernéticos, diz pesquisa

Em uma comparação feita entre 14 países, um estudo colocou o Brasil como o país que menos atualiza seus programas de defesa contra hackers e o que mais sofre chamados ataques de negação de serviço (DDoS, na sigla em inglês) - aqueles em que invasores sobrecarregam um sistema para tirá-lo do ar.

O relatório No Fogo Cruzado: As infra-estruturas essenciais na era da guerra cibernética foi produzido pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), em parceria com a fabricante de antivírus para computador McAfee.

Os pesquisadores entrevistaram 600 diretores de segurança da informação de 14 países, incluindo entre outros Estados Unidos, China, Grã-Bretanha, Índia e Rússia.

Os consultados atuam em empresas de setores financeiro, energético, de recursos naturais, telecomunicações, transportes, químico, alimentício e de serviços públicos.

Dentre os brasileiros ouvidos, 65% disseram que as leis do país não são adequadas para combater crimes virtuais. Mais de 60% acreditam que o Brasil sofrerá nos próximos dois anos um ataque cibernético que afetará seriamente algum de seus serviços essenciais, como fornecimento de energia.

Vulnerabilidade brasileira

O relatório remete ao caso do apagão elétrico no Brasil no ano passado. "Em novembro de 2009, houve reportagens na mídia dos Estados Unidos dizendo que duas interrupções no fornecimento de energia no Brasil em 2005 e 2007 haviam sido causadas por hackers, talvez como parte de um esquema de extorsão", cita o texto.

Dias depois da publicação dessas notícias, 18 estados brasileiros ficaram sem energia. Uma das hipóteses para explicar o incidente foi um ataque de hackers que teria desligado a usina de Itaipu.

Em abril do ano passado, a companhia Telefonica também citou uma invasão de seus sistemas como justificativa para os graves problemas que seu serviço de internet rápida vinha apresentando no Brasil.

Sedundo a pesquisa do CSIS, quase 80% dos brasileiros ouvidos revelaram sofrer ataques recorrentes de negação de serviço. Nenhum outro país apresentou percentual tão elevado.

Em um índice de segurança contra ataques cibernéticos - em que 100% indica a máxima segurança possível - o Brasil ficou com 40%, um dos cinco piores resultados.

Também de acordo com o relatório, ao lado da Espanha, o Brasil é o país que menos criou restrições ao uso de pendrives. Esses aparelhos de transporte de dados são descritos pela pesquisa como uma ameaça, porque podem transmitir vírus e serem usados para roubo de dados.

Paranorama global

Mais da metade dos entrevistados disse que sofre constantes ataques de negação de serviço e roubo de dados.

A informação mais surpreendente do estudo é a de que 59% dos ouvidos acreditam que os autores desses ataques podem ser governos estrangeiros. Os Estados Unidos e a China, com 36% e 33% respectivamente, foram apontados como as maiores ameaças nesse sentido.

O resultado do estudo coincide com as acusações de que autoridades chinesas teriam atacado o site de buscas Google.

O tema foi discutido durante o Fórum Econômico Mundial, na semana passada. O chefe da agência de telecomunicações da ONU, Hamadoun Touré, defendeu que o mundo precisa de um tratado internacional sobre o assunto para impedir uma guerra cibernética.

"Uma ciberguerra seria pior que um tsunami, uma catástrofe (...)", declarou Touré.

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

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Elecciones - Lástima, mas parece que não vai sobrar pra ninguém


Dilma cresce 4 vezes mais que Serra na pesquisa CNT/Sensus

O crescimento da ministra Dilma Roussef foi 4,3 vezes maior que o do governador José Serra na pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira, 1º de fevereiro. Na pesquisa anterior, de novembro, o governador de São Paulo e pré-candidato tucano a presidente da República tinha 31,8% das intenções de votos e evoluiu para 33,2%, com ganho de 1,4%. Já a ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à sucessão do presidente Lula saiu de 21,7% para 27,8%, ampliando a sua marca em 6,1%. O crescimento de Dilma foi também duas vezes superior à margem de erro da pesquisa, de 3%, enquanto a variação de Serra, 1,4%, não chegou à metade dessa margem.

De acordo com a pesquisa, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), pré-candidato do seu partido, ficou com 11,9%, enquanto a senadora Marina Silva (PV-AC) recebeu 6,8% das intenções de votos. Comparado ao resultado de novembro, quando tinha 17,6% da preferência do eleitorado, o levantamento mostra Ciro em queda livre. Já a ex-ministra do Meio Ambiente que em novembro aparecia com 5,9%, recebeu o apoio de mais 0,9% do eleitorado. Os indecisos, brancos e nulos somam 20,4%. Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, Dilma recebeu 9,5% das intenções de voto, enquanto Serra recebeu 9,3%.

Uma análise mais cautelosa desses números nega o “empate técnico” entre os candidatos do PSDB e do PT, conforme se apressaram em afirmar os primeiros comentários da pesquisa feitos pela grande imprensa. Os números não mentem: deixam claro que enquanto o governador José Serra está patinando dentro da margem de erro, a ministra Dilma Roussef vai conquistando o seu próprio espaço a passos largos. Ao registrar quase 28% da preferência do eleitorado, a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que não depende da transferência dos votos de Lula para sentar-se em sua cadeira a partir de 1º de janeiro.

Veja matéria completa no Blog do Geraldo Seabra Aqui



Manchetes de Jornais

02 de fevereiro de 2010

O Globo


Manchete: BC quer limitar salários de executivos de bancos

Objetivo é evitar que diretores forjem lucros artificiais para se beneficiar

O Banco Central vai adotar regras para limitar a remuneração variável (bônus) de executivos de bancos e corretoras. O objetivo é evitar que os dirigentes dessas instituições estimulem lucros artificiais apenas para repartir ganhos entre si, o que aumenta os seus salários, podendo provocar crises como a que assolou o mundo em 2008. O movimento do BC está de acordo com o compromisso assumido pelo Brasil na cúpula do G-20. Os EUA, por exemplo, criaram regras para bancos que receberam recursos públicos. Uma das principais propostas do BC brasileiro é exigir que pelo menos 50% dos bônus sejam pagos com ações dos próprios bancos e boa parte do dinheiro seja desembolsada ao longo de três anos. As novas regras ficarão em consulta pública por 90 dias. (págs. 1 e 17)

Câmara bate recorde de faltas

Deputados somam 9.820 ausências; média é de 16,7%, a maior da atual legislatura, eleita em 2006

O ano de uma das maiores crises do Legislativo - marcada pela farra das passagens aéreas e pelos atos secretos – foi também o de recorde de faltas na Câmara: 9.820 em 2009, duas mil a mais que em 2008. A média de ausências no ano passado ficou em 16,7%, recorde na atual legislatura, iniciada em 2007. Do total se faltas, 1.066 foram justificadas - por licença médica ou missão oficial autorizada. Só as faltas não justificadas são descontadas do salário. Em 2009, 41 deputados faltaram a 33% das votações. (págs. 1 e 3)

Ex-aliados pedem a renúncia de Chávez

Antigos aliados pediram a renúncia de Hugo Chávez, alegando que ele não tem autoridade moral para governar, e que hoje há menos liberdade e segurança na Venezuela do que em 1999. Pressionado por protestos estudantis e baixas em seu governo, Chávez ampliou o plano de racionamento elétrico para grandes consumidores. (págs. 1, 23 e editorial "Poderes à míngua")

Obama cobrará impostos mais altos dos ricos


Famílias mais ricas e grandes conglomerados pagarão mais US$ 1,9 trilhão em impostos nos EUA, prevê o novo Orçamento enviado por Obama ao Congresso. O presidente, no entanto, desistiu do programa de viagens à Lua. (págs. 1, 18 e 25)

Cosan e Shell criam gigante de postos

A união dos grupos Shell e Cosan (dona da Esso) cria nova empresa gigante no país no valor de US$ 12 bilhões, que concentrará 4.268 postos, atrás apenas da BR (da Petrobras) e da Ipiranga. (págs. 1, 19 e Maria Fernanda Delmas)

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Folha de S. Paulo


Manchete: BC vai regular salário do setor financeiro


Conforme recomendações do G20, governo quer parcelar bônus e atrelá-los ao preço das ações dos bancos

O Banco Central aumentará o controle sobre o pagamento de bônus e salários para executivos de bancos brasileiros, para evitar que eles assumam altos riscos.

As novas regras, que entram hoje em audiência pública para receber sugestões, seguem recomendações feitas pelos países do G20 após a crise financeira mundial. (págs. 1 e B1)

Dutra ficará interditada pelo menos até o Carnaval


A via Dutra, que liga São Paulo e Rio, ficará parcialmente interditada ao menos até o Carnaval por causa do deslizamento que destruiu quase metade da pista na alturadolan 197, em Arujá.

A concessionária Nova-Dutra pretende liberar para o feriado quatro faixas de tráfego - duas no sentido São Paulo e duas para o Rio, sem acostamentos. Ontem, com apenas três faixas, houve congestionamento de até quatro quilômetros. (págs. 1 e C1)

Foto-legenda: Sem trégua
Passageiros pedem socorro em ônibus atingidos pelo transbordamento de córrego em São Bernardo; desde 23 de dezembro, chove todos os dias em São Paulo. (págs. 1 e C4)

Metrô irá subir, mas será mais barato que ônibus (págs. 1 e C6)


Ciro ajuda Dilma a colar em Serra, mostra pesquisa


Com Ciro Gomes (PSB) na disputa pela Presidência, a ministra Dilma Rousseff (PT) encosta no governador José Serra, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem. O tucano teve 33,2%, Dilma, 27,8%, e Ciro, 11,9%. Sem Ciro, Serra foi a 40,7% e Dilma, a 28,5%. (págs. 1 e A7)

Eliane Cantanhêde: Temperatura e clima estão mais para a ministra. (págs. 1 e A2)

Ibama libera a construção da hidrelétrica de Belo Monte


Intenção do governo é licitar em abril a maior obra do PAC, orçada em R$ 20 bilhões. Ministério Público Federal no Pará quer anular a licença. (págs. 1 e B4)

Com a Shell, Cosan amplia rede de venda para o exterior


A petroleira Shell e a Cosan, líder mundial na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, assinaram acordo que prevê a criação de duas subsidiárias no Brasil no prazo de seis meses.

Com a transação, estimada em US$ 12 bilhões, a Shell entrará na produção de álcool combustível, e a Cosan passará a dispor de uma das maiores redes de distribuição no exterior. (págs. 1 e B3)

Falha em site do Enem faz MEC mudar critério de desempate


O Ministério da Educação decidiu excluir dos critérios de desempate para os alunos que fizeram o Enem o horário de inscrição no Sisu (Sistema de Seleção Unificado).

O Sisu seleciona estudantes para instituições públicas com base nas notas do Enem. Desde sexta, primeiro dia de funcionamento, o site do sistema travou e impediu que milhares de alunos se inscrevessem. (págs. 1 e C8)

Editoriais


Leia "Cabide de confiança", sobre cargos comissionados; e "Dentro da escola", acerca de burocracia e educação. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Licença para usina no Rio Xingo sai com 40 exigências


Investimentos para reduzir impacto ambiental da obra somam R$ 1,5 bilhão

Após mais de um ano de análises e pressões, o governo conseguiu que o Ibama liberasse a licença ambiental prévia para o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Foram estabelecidas 40 condicionantes que terão de ser atendidas pelos futuros empreendedores para que a obra seja autorizada. As exigências previstas deverão custar R$ 1,5 bilhão, estimou o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente). Entre elas estão a construção de escolas e postos de saúde na região da usina, a realização de obras de saneamento básico em municípios próximos, a manutenção da navegabilidade do rio e a conservação dos ecossistemas locais. Minc afirmou que nenhum índio que vive em reserva indígena será deslocado. (págs. 1 e B1)

Etanol terá grupo de US$ 12 bi

A Shell do Brasil e a Cosan, maior empresa de açúcar e álcool do País, anunciaram uma joint venture com faturamento inicial de US$ 21 bilhões e valor de US$ 12 bilhões. (págs. 1 e B11)

Orçamento de Obama prevê déficit de US$ 1,6 tri


O presidente Barack Obama apresentou sua proposta de orçamento para 2011, de US$ 3,8 trilhões, tentando conciliar geração de empregos com redução do déficit dos EUA, informa a correspondente Patrícia Campos Mello. O projeto prevê um déficit de US$ 1,6 trilhão em 2010, ou quase 11% do PIB, o triplo do nível considerado sustentável. A ideia é reduzir para 4% do PIB até 2014. (págs. 1 e A12)

BC pretende limitar ganho de executivos de bancos


O Banco Central apresentou proposta de nova legislação para a remuneração dos executivos das instituições financeiras. Os bônus teriam de ser vinculados ao desempenho do banco num prazo mínimo de três anos. O objetivo é evitar a adoção de estratégias que deem lucros no curtíssimo prazo, mas que possam deteriorar a saúde econômica das instituições. O texto foi colocado em audiência pública. (págs. 1 e B4)

Fato relevante: Clayton Netz

Bônus pagos no Brasil disparam

Os bônus médios dos executivos brasileiros subiram até 50% em 2009. Profissional de nível médio em banco de primeira linha levou R$ 1,5 milhão. (págs. 1 e B14)

Com Ciro na disputa, cai diferença entre Serra e Dilma

A entrada de Ciro Gomes (PSB) na campanha presidencial pode determinar o desempenho de José Serra (PSDB) e de Dilma Rousseff (PT), mostra pesquisa CNT-Sensus. Como deputado na disputa, o tucano aparece com 33,2% das intenções de voto, contra 27,8% da petista - como a margem de erro é de 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos, trata-se de empate técnico. Se Ciro sai da corrida, Serra sobe para 40,7%, e Dilma fica com 28,5%. (págs. 1 e A4)

Análise: João Bosco Rabello

Campanha de uma candidata só

As pesquisas refletem o que a lógica indicava: a única candidata em campanha ostensiva, ao lado de um presidente com a popularidade na casa dos 80%, cresceu. (págs. 1 e A4)

Menores de 2 anos terão vacina contra meningite


O calendário básico de vacinação da rede pública passa a oferecer este ano, para crianças menores de 2 anos, duas novas vacinas contra os tipos mais comuns de meningite, pneumonia e outras doenças bacterianas. A partir de março, já estará disponível a pneumocócica 10-valente. A vacina antimeningococo C será oferecida a partir de agosto. Com a inclusão da duas, o calendário básico passará a ter 13 tipos de vacinas para proteger contra 19 doenças. (págs. 1 e A16)

Pista da Dutra ficará fechada por tempo indeterminado


A pista sentido Rio de Janeiro da Via Dutra continuará interditada entre os km 196 e 199, em Arujá (SP) por tempo indeterminado. "É o tipo de obra que demora bem mais do que 4 meses", disse o porta-voz da concessionária NovaDutra, Henrique Bekis. O trecho foi fechado domingo por causa da queda de encosta no km 197, provocada pela chuva, que abriu um buraco de 80 metros de extensão. O tráfego segue em mão dupla no sentido São Paulo. Hoje, mais uma faixa e o acostamento serão liberados. (págs. 1 e C4)

Notas e informações: O reinventor do mundo


O discurso de Lula lido em Davos foi uma exibição de megalomania digna do livro Guinness dos Recordes. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Ipanema tem a pior areia da Zona Sul

Um levantamento que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente divulga hoje elege a Praia de Ipanema como a que tem a pior qualidade da areia em toda a orla da Zona Sul, não sendo recomendável para o banho. De acordo com o estudo, em pelo menos três pontos de coleta de amostras - entre eles a Rua Maria Quitéria e o Arpoador - foram encontrados índices de coliformes totais acima de 30 mil por 100g de areia. O de Eschenchia coli, bactéria presente nas fezes de animais, passa de 3.800. Uma das causas principais de contaminação, segundo as autoridades, é a constante presença de cães levados pelos donos para passear na praia, apesar da proibição. Trechos da Barra, Prainha e Grumari continuam sendo os menos problemáticos. (pág. 1 e Cidade, pág. A13)

China, de vilã a protetora da natureza

Considerada uma das maiores predadoras do meio ambiente, a China está investindo tempo e dinheiro na produção de tecnologias de energia renovável. Hoje, o país é o maior fabricante de turbinas eólicas e painéis solares do mundo. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

Dilma empata com Serra


Com um desempenho que surpreendeu até dirigentes do PT, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, avançou 6 pontos percentuais em sondagem de intenção de votos para presidente e empatou tecnicamente com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). (pág. 1 e País, págs. A4 e A5)

Israel pune por ataque a ONU


Dois militares israelenses foram punidos por terem autorizado o bombardeio de um bairro residencial de Gaza, há um ano. É a primeira vez que Israel anuncia a punição de comandantes por atos cometidos numa guerra que já matou 1.300 palestinos. Mas a sindicância não envolve o uso de fósforo branco na munição. (pág. 1 e Internacional, pág. A20)

Coisas da política


PMDB precisa demarcar seu território. (págs. 1 e A2)

Informe JB


Briga do Rio por royalties chegará ao STF. (págs. 1 e A4)


Sociedade aberta:


José Carlos de Assis – economista e professor: Estimativas econômicas movidas a chutes. (págs. 1 e A11)

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Correio Braziliense


Manchete: Inflação sobe. Para o brasiliense, peso é maior

Economistas apostam na elevação do IPCA de janeiro, que deve atingir até 0,71%, e projetam um custo de vida em 2010 entre 6,5% e 9%, acima da meta do Banco Central (4,5%). Enquanto os números são apurados, o brasiliense faz as contas dos gastos com os prestadores de serviços. No ano passado, muitos preços foram reajustados com índices superiores ao da inflação (4,2%) e da média nacional para os mesmos setores, como por exemplo os planos de saúde (6,58%) e os consertos de eletroeletrônicos (10,36%). E os campeões na elevação de preços foram os estofadores, com aumento de 29,43%. (págs. 1, 11 e 36)


Pelo menos por enquanto, a Polícia Civil de Goiás diz que não precisa de apoio do DF e do governo federal para dar prosseguimento às investigações sobre o desaparecimento de seis jovens. Familiares (foto) reclamam de falta de informação por parte dos policiais. (págs. 1 e 25)

BC controla salário dos executivos


Limite para o pagamento de bônus a diretores de bancos e outras instituições pode evitar riscos exagerados nas operações do mercado. Banco Central segue a tendência de países europeus nessa regulamentação, que ainda sofre resistência nos Estados Unidos. (págs. 1 e 12)


Transporte

Justiça cassa a liminar que embargou o VLT. As obras devem recomeçar ainda hoje. (págs. 1 e 27)

ENEM: Candidatos empatados terão vaga

Depois de inúmeras reclamações dos alunos em relação ao sistema, Ministério da Educação define que o último critério de desempate — antecedência da inscrição — não vale mais e decide que estudantes que obtiverem os mesmos resultados serão aprovados. (págs. 1 e 9)

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Valor Econômico


Manchete: Cosan busca expansão no exterior junto com a Shell


O valor da Cosan subiu quase R$ 1 bilhão na bolsa - de R$ 8,7 bilhões na sexta-feira para R$ 9,6 bilhões ontem. Foi uma resposta do mercado ao anúncio, antecipado pelo Valor, da assinatura de um memorando de entendimentos entre a empresa brasileira e a Shell para união dos negócios de etanol e distribuição de combustíveis no Brasil.

A aliança entre as duas companhias, avaliada em US$ 12 bilhões; representa o começo de uma nova fase, segundo o presidente do conselho e principal acionista individual da Cosan, Rubens Ometto Silveira Mello, que pensa em dar passos ainda mais largos. "Temos planos dentro e fora do Brasil", disse o empresário ao Valor, lembrando que a Cosan se torna uma das maiores distribuidoras de combustíveis do país (4.470 postos) e a Shell, uma das maiores em etanol e açúcar do mundo. (págs. 1 e B6)

Justiça devolve ações da Celesc para Previ


Maior fundo de pensão do país, a Previ conseguiu ontem suspender decisão da Justiça catarinense que retirava de seu poder 29% das ações ordinárias da Celesc, empresa de eletricidade do Estado - e com elas três cadeiras no conselho de administração da companhia. O governo de Santa Catarina, acionista majoritário, havia comunicado à bolsa na semana passada que as ações deveriam ser transferidas imediatamente ao Estado. Mas a suspensão, obtida no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, impede a transferência das ações, entregues à Previ em garantia de uma dívida do governo estimada em R$ 1,2 bilhão. (págs. 1 e D5)

Antigelo da Embraer preocupa


Preocupadas com o risco de mau funcionamento no sistema de proteção antigelo dos aviões da Embraer, agências reguladoras do setor de aviação no Brasil e na Europa emitiram diretrizes de segurança visando evitar que as turbinas das aeronaves desliguem durante voo. As iniciativas, que deverão ser seguidas pelos EUA, decorrem de problemas de software que poderiam "resultar na perda da ativação automática" dos sistemas de proteção anticongelamento nas turbinas dos jatos 170 e 190 da Embraer. Em São José dos Campos (SP), a empresa confirmou que o sistema apresentou falhas em algumas situações de voo, que não chegaram a comprometer a segurança das aeronaves. (págs. 1 e B8)


Planalto define comando da campanha de Dilma

Está em ritmo acelerado a definição do comando da campanha da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. O presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra, será o coordenador e terá como principais auxiliares o deputado Antonio Palocci (PT-SP) e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel.

O vice-presidente José Alencar (PRB-MG) vai participar do esforço para unir as forças políticas em torno de Dilma: se for preciso, abrirá mão de uma candidatura natural ao Senado para que PT e PMDB fechem uma aliança em Minas. (págs. 1 e A7)

Funcef vai diversificar investimento

Depois de fortes perdas durante a crise, a Funcef, a fundação dos funcionários da Caixa Econômica Federal, fechou 2009 com crescimento de quase 20% em seu patrimônio. Em agosto de 2008, um mês antes do início da fase mais aguda da crise, a fundação contabilizava ativo total deR$ 35 bilhões. No fim daquele ano, o saldo caiu para R$ 32,6 bilhões e, em dezembro passado, puxado principalmente pelos investimentos em renda variável, chegou a R$ 35,9 bilhões.

"Atravessamos a crise de uma maneira bastante razoável", comemora o presidente da Funcef, Guilherme Lacerda. Em entrevista ao Valor, ele informou que, além de renda variável, está aumentando investimentos em imóveis, projetos de infraestrutura e no mercado de dívida.
“Vamos juntos com a Odebrecht e a Camargo Corrêa, disputar a licitação da usina hidrelétrica de Belo Monte". (págs. 1 e C8)

Produção industrial puxa recuperação na Europa, Estados Unidos e Ásia (págs. 1 e A9)


Processadores da Intel vão além dos PCs no Brasil e chegam à urna eleitoral, diz Tom Kilroy (págs. 1 e B3)

Déficit comercial

A balança comercial brasileira encerrou janeiro com déficit de US$ 166 milhões. As importações cresceram 16,8% em relação a janeiro de 2009. (págs. 1 e A3)

Ensino profissionalizante

A busca por cursos técnicos no ensino médio cresceu 86% na última década. Principal alternativa de combate ao desemprego e à evasão escolar, os cursos profissionalizantes devem chegar a um milhão de alunos neste ano. (págs. 1 e A4)

Energia eólica

A companhia alemã Fuhrländer, fabricante de geradores eólicos, vai construir uma fábrica no porto de Pecém (CE). O investimento deve ser anunciado nas próximas semanas. (págs. 1 e B1)


Combustível alternativo


A adição de diesel de cana ao diesel comum para uso em veículos pesados foi aprovada em testes pela Mercedes-Benz. A mistura abre oportunidade de negócios para a Amyris. (págs. 1 e B7)


Açúcar mantém alta


A alta do dólar no mercado externo tirou parte da sustentação das principais commodities agrícolas, mas com fundamentos altistas, açúcar, cacau e suco de laranja subiram no mês passado em relação a dezembro. (págs. 1 e B12)


Quebra no feijão


As chuvas no Sul e Sudeste já afetam a colheita de feijão nessas regiões, responsáveis por 60% da produção. O preço, no entanto, não reage, porque a safra deve ser superior a de 2009. (págs. 1 e B12)

Ideias:


Delfim Netto: tornar o etanol uma commodity é o único meio para amenizar as variações de seu preço. (págs. 1 e A2)


Ideias:


Raymundo Costa: Marasmo tomou conta do movimento sindical nos oito anos do governo Lula. (págs. 1 e A7)

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Jornal do Commercio


Manchete: Racionamento d'água com os dias contados


Segundo a Compesa, primeira fase do Sistema Pirapama começa a operar em maio, beneficiando 300 mil pessoas da Zona Sul do Recife e Jaboatão. Obra deve ser totalmente concluída em outubro, acabando o rodízio no abastecimento. (pág. 1)

Até ex-aliados pedem renúncia de Chávez na Venezuela (pág. 1)


Arrecadação cai e Receita amplia autuações em 20% (pág. 1)