domingo, 29 de novembro de 2009

Aqui em Brasília - Potencial da biodiversidade é tema de seminário no IPEA - Transmissão ao vivo!


Especialistas e pesquisadores se reúnem para discutir a agenda ambiental, que ganha destaque com a proximidade da COP 15

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) promove na terça-feira, 1° de dezembro, o seminário Potencialidades Econômicas da Biodiversidade Amazônica: Desafios e Oportunidades. O evento, promovido pela Coordenação de Meio Ambiente da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur), será transmitido ao vivo, para todo o Brasil, pelos sítios do Ipea (www.ipea.gov.br e www.agencia.ipea.gov.br).

Às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 15), que será realizada em dezembro, na Dinamarca, especialistas e pesquisadores de universidades e de órgãos de governo discutirão temas como os programas e projetos voltados para a biodiversidade; as políticas públicas para a Amazônia; a concessão de florestas e distritos florestais sustentáveis; as alternativas sustentáveis para a geração de energia e a eficiência dos Fundos Constitucionais.

Participarão do seminário o presidente do Ipea, Marcio Pochmann; a diretora da Dirur, Liana Carleial; e o coordenador de Meio Ambiente, José Aroudo Mota, além de representantes da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e dos ministérios do Meio Ambiente; da Ciência e Tecnologia e dos Transportes.

O evento está sendo realizado das 8h45 às 18 horas, no auditório do Ipea em Brasília (SBS, Quadra 1, Bloco J, Edifício BNDES, subsolo). Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 3315-5432 e (61) 3315-5100. As inscrições são feitas pelo e-mail eventos@ipea.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. .

Na abertura d eveto participou o ministro de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães.
O inistr disse que a elaboração de uma nova doutrina para a Amazônia, seguindo determinação do Presidente da República, se fará com grande participação da inteligência da região, em pronunciamento durante a abertura do Seminário sobre Potencialidades Econômicas e Biodiversidade.

O ministro observou durante o seminário organizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), que o desafio atual é “preservar os biomas, sem transformá-los em santuários”, ao se referir a uma expressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de sua posse como Ministro.

Pinheiro Guimarães informou que o tema Amazônia ocupará também um lugar de destaque no Plano para 2022 que a Secretaria de Assuntos Estratégicos está elaborando para o ano em que se comemora o bicentenário da independência nacional.

O Seminário organizado pelo IPEA, às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, reúne especialistas e pesquisadores de universidades e de órgãos de governo para debater temas ligados ao desenvolvimento sustentável.

Os especialistas estão debatendo programas e projetos voltados para a biodiversidade; políticas públicas para a Amazônia; concessão de florestas e distritos florestais sustentáveis; alternativas sustentáveis para a geração de energia e a eficiência dos Fundos Constitucionais.

Economia - Encontro celebra 50 anos de Formação Econômica do Brasil


Edição comemorativa foi lançada em mesa-redonda no Ipea, assim como as obras "Cinquenta Anos de Formação Econômica do Brasil" e "Diálogos para o Desenvolvimento"

Uma mesa-redonda marcou, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o lançamento das obras Formação Econômica do Brasil, de Celso Furtado– Edição Comemorativa de 50 Anos (Companhia das Letras), Cinquenta Anos de Formação Econômica do Brasil – Ensaios sobre a Obra Clássica de Celso Furtado e Diálogos para o Desenvolvimento - Volume 1 (Ipea). O encontro, na sexta-feira, dia 27, teve a presença do ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães e de Rosa Freire d´Aguiar Furtado, viúva de Celso Furtado. João Sicsú, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, foi o mediador.

Também participaram da mesa-redonda Ricardo Bielschowsky (Cepal/Brasil), Marcos Maciel Formiga (CNI/Senai-DN e Ceam/UnB), Tarcício Patrício de Araújo (UFPE), Salvador Werneck Vianna (Ipea) e Júnior Macambira (IDT). Uma das obras mais conhecidas e comentadas de Celso Furtado, Formação Econômica do Brasil já foi traduzido para diversos idiomas. O livro foi escrito no Reino Unido, quando Furtado dava aulas na Universidade de Cambridge, e é baseado em ideias lançadas pelo autor em sua tese de doutorado – defendida na Universidade Sorbonne, em Paris.

O encontro no Ipea teve ainda a exibição do filme O Longo Amanhecer, uma cinebiografia de Furtado. O evento começou às 17h e ocorreu no auditório do Instituto em Brasília (SBS, Quadra 1, Ed. BNDES, subsolo).

Aqui em Brasília - Falei Feliz fim de semana a tod@s, só que apareceu esta notícia aqui........


A Folha teve acesso neste sábado (28) a cinco DVDs, entre os quais um que mostra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), recebendo dinheiro. O vídeo foi feito pelo então presidente da Codeplan (empresa do DF), Durval Barbosa, que era, até sexta-feira, secretário de Relações Institucionais de Arruda.

O secretário de Ordem Pública do DF, Roberto Giffoni, nega que o dinheiro seja propina. Seria uma colaboração recebida, em 2005, pelo então deputado José Roberto Arruda para financiar ações sociais, entre as quais a compra de panetones e brinquedos, alega (aplíca-me). só burro acredita.
No vídeo de 30 minutos e 31 segundos, Arruda recebe um maço de notas de Barbosa. "Deixa eu pegar um negócio antes que eu me esqueça", diz Barbosa para Arruda que logo em seguida aparece com o um maço de dinheiro. "Ah, ótimo. Me dá uma cesta, um negócio", diz o governador.

Em seguida, Barbosa aparece com um envelope pardo onde o maço é guardado. Depois entra na sala uma pessoa chamada de Rodrigo e pega a sacola. A Folha obteve informação que trata-se de Rodrigo Arantes, filho adotivo de Arruda. No vídeo, Arruda e Barbosa conversam sobre a campanha.

Os outros vídeos mostram Barbosa manuseando dinheiro. O assessor de imprensa Omézio Pontes também aparece num outro vídeo recendo grande quantia de dinheiro. Arruda é o centro das investigações da operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira, quando foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão de equipamentos, dinheiro e documentos em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte.

veja aqui um vídeo com a imageme a fala do Arruda, e a grana toda

sábado, 28 de novembro de 2009

Cinema - "Arrancame la vida" (Arranca-me a vida). Filme de fim de semana, não perca

Não deixe de assistir este filme baseado no livro da escritora mexicana Ángeles Mastreta, que mostra momentos importantes da vida polítca no México de começos do século XX.

La embaixo ouça e veja a apresentação de Eugênia Leon e Toña la Negra da música de Agustin Lara, com o nome do filme.

Bom fim de semana!.




quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Assuntos Estratégicos - Progressista, nacionalista e brasileiro.


Samuel Pinheiro Guimarães “representa o paradigma de uma vida plena, substantiva e dedicada aos ideais que ele professa”, disse hoje o deputado Raul Jungmann durante homenagem prestada ao ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

Em seu discurso, Jungmann (PPS-PE) afirmou que a história da diplomacia brasileira, nos últimos 30 anos, não pode ser contada sem mencionar as contribuições do embaixador e escritor recentemente nomeado ministro de Estado.

No início da cerimônia, Samuel Pinheiro recebeu, do presidente da Comissão, Damião Feliciano (PDT-PB), a bandeira do Brasil. “Todos nós, deputados desta Comissão, ficamos muito felizes em lhe prestar esta justa homenagem”, disse. O requerimento foi proposto pelo deputado Nilson Mourão (PT-AC), “em razão dos relevantes serviços prestados pelo embaixador à Nação brasileira”.

O deputado federal Nilson Mourão agradeceu aos deputados por terem aprovado, por unanimidade, a iniciativa da homenagem. “É o reconhecimento do seu trabalho, embaixador, que orgulha o Brasil. Pela sua contribuição à diplomacia e como intelectual à construção da nacionalidade brasileira”, disse.

Ele ressaltou também a posição contrária tomada pelo ministro Samuel, enquanto embaixador, em relação à Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Segundo ele, as críticas do ministro na época mostraram que aderir à Alca seria lesivo ao desenvolvimento do país.

A quebra do protocolo na Câmara foi lembrada pelo deputado Severiano Alves (PMDB-BA), que afirmou que, desde 1995, nunca houve uma homenagem dentro da pauta do dia da Comissão de Relações Exteriores. O deputado aproveitou a ocasião para solicitar nova oportunidade de levar o ministro à Comissão, para conversar sobre a Estratégia Nacional de Defesa, documento produzido pela SAE, junto com o Ministério da Defesa, e aprovado pelo presidente Lula no início do ano.

O ministro Samuel Pinheiro agradeceu a iniciativa do deputado Nilson Mourão e a todos os deputados da Comissão por terem aprovado o requerimento e pelas palavras carinhosas dirigidas a ele. E fez um breve retrospecto da sua carreira profissional. “Minha experiência começou na Faculdade Nacional de Direito, quando tive o privilégio de ser secretário-geral do Movimento de Reforma, em 1958; um movimento progressista, de esquerda”, contou.

“Fui diretor da Sudene, vice-presidente da Embrafilme, trabalhei como economista em empresa privada, e tive a oportunidade de trabalhar, no Itamaraty, com pessoas como Azeredo da Silveira, Andrade Melo, Geraldo Holanda Cavalcanti, Paulo Tarso, Francisco Thompson Flores, entre muitos outros”, enumerou.

Samuel Pinheiro ressaltou a satisfação que vivenciou ao participar do processo de aproximação do Brasil com a Argentina, o que permitiu depois a formação do Mercado Comum do Sul (Mercosul). “Foi um dos momentos marcantes da minha carreira”, disse, citando, logo em seguida, sua participação, como lançador de um “movimento de conscientização da sociedade brasileira à não adesão do Brasil à Alca”, durante o governo de FHC.

O ministro da SAE falou ainda sobre a experiência de trabalhar, ao lado do embaixador Celso Amorim, no governo Lula, num momento de mudança da política externa brasileira, pela defesa da soberania nacional e solução pacífica de conflitos.

“Hoje temos uma política externa em que não precisamos pedir licença a ninguém. Nós é quem definimos com quem vamos manter nossas relações. Somos uma Nação maior de idade e eu participei, com orgulho, dessa mudança”, disse.

Para o ministro, a rodada de Doha não terminou ainda porque o Brasil não aceitou a posição dos países altamente desenvolvidos; porque defendeu seus interesses na Organização Mundial de Comércio (OMS).

Samuel Pinheiro aproveitou para pedir aos parlamentares que acompanhem de perto as negociações internacionais. “É muito importante essa participação porque, a partir do momento que as negociações tornam-se acordos internacionais, transformam-se em legislação”, explicou.

A atuação dos parlamentares do Congresso também foi solicitada pelo ministro nos projetos que serão desenvolvidos pela Secretaria de Assuntos Estratégicos, solicitados pelo presidente Lula, para o Brasil de 2022. “Os senhores, como legítimos representantes do povo, função mais importante de nosso Estado, estão convidados a participar”, finalizou.

Leia mais no site da Secretaria de Assuntos Estratégicos Aqui

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pará - Marabá é a 2ª cidade mais violenta do Brasil "Marabala"


O Ministério da Justiça e a Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgaram nesta terça-feira, 24, um estudo que mostra como é a exposição dos jovens brasileiros à violência. De acordo com o levantamento, dez cidades apresentam o Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ) alto para pessoas com idade entre 12 e 29 anos, num levantamento feito em 266 municípios com mais de 100 mil habitantes.

Embora nenhuma cidade que faça parte do ranking das 10 mais violentas, grande parte encontra-se na região metropolitana dos Estados. Segundo os dados, Itabuna (BA), Marabá (PA), Foz do Iguaçu (PR), Camaçari (BA), Governador Valadares (MG), Cabo de Santo Agostinho (PE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Teixeira de Freitas (BA), Serra (ES) e Linhares (ES) são as cidades onde os jovens brasileiros estão mais expostos à criminalidade.

Depois de Marabá, entre as cidades do Pará vem Ananindeua que está em 18º lugar, seguida de Belém (34º), Castanhal (49º) e Itaituba (104º).

Já as cidades de São Carlos (SP), São Caetano do Sul (SP), Franca (SP), Juiz de Fora (MG), Poços de Caldas (MG), Bento Gonçalves (RS), Divinópolis (MG), Bauru (SP) e Jaraguá do Sul (SC) registram os menores IVJs.

(Com informações da AE)

Pará - Mais pedóilos são protegidos da Universal do Reino de Deus



Michel dizia quer levava as "irmãs" para a igreja e abusava dela

Com a desculpa de levar as crianças a uma igreja da Assembleia de Deus, o evangélico Michel Barbosa dos Santos, 29, é suspeito de ter abusado sexualmente de duas irmãs, uma de 10 e outra de 12 anos, no bairro do Barreiro, em Belém. O acusado chegou a fazer ameaças às crianças para que elas não falassem para a mãe. Ontem, quando a menina de 10 anos foi levada ao médico, foi constatado que já teria sido abusada sexualmente.

Tudo começou em julho, com a aproximação de Michel com a mãe das crianças, que não quis se identificar. O evangélico se comprometeu em levar as meninas para as atividades da igreja. Uma vez por semana ele passava na casa das crianças para buscá-las. O tempo foi passando e a confiança da mãe foi aumentando com o evangélico.

Além de buscar as meninas ele também passou a frequentar a casa que elas moram. Em meio a esse tempo, em vez dele levá-las à igreja, ele passou a desviar o caminho e levar a menina de 10 anos para a própria casa. A vítima disse que o ato sexual ocorreu duas vezes na residência do homem. “Ele ficava pegando em mim e me levou duas vezes para a casa dele”, relatou a menina.

A criança contou para a mãe como tudo aconteceu e assim ela foi levada para uma médica ginecologista que confirmou o abuso. Michel não assediava somente a menina de 10 anos, ele também fazia o mesmo com a irmã da menina, que tem 12 anos, com ela ele fazia carícias. Na tarde de ontem, a mãe das meninas registrou ocorrência contra o tarado na Seccional da Sacramenta, onde em depoimento, perante a mãe ele disse que assediava apenas a menina de 12 anos e negou qualquer ato contra a menina de 10 anos. (Diário do Pará).

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Meio Ambiente - Terá protocolo de Copenhague? se depender de USA e China: Não!


EUA e China adiam para 2010 a possibilidade de acordo climático


CoP-15: Posição assumida por Obama e Hu Jintao deve levar a prolongamento de negociações.


Analistas dizem que isso reflete um entendimento entre americanos e chineses de que não há a possibilidade ainda de os dois maiores poluidores do planeta de entrar num acordo mais amplo sobre mudanças climáticas.

Adiar o acordo do clima não garante êxito, diz analista

Mesmo com a decisão de limitar o resultado da conferência de Copenhague a um acordo político para dar tempo aos EUA, não há garantia de que um tratado legal contra as mudanças climáticas seja fechado no ano que vem e que o maior poluidor histórico da Terra se junte a ele. A opinião é de especialistas em negociação do clima ouvidos pela Folha.

Nesta semana, os presidentes de EUA e China, Barack Obama e Hu Jintao, juntamente com o premiê dinamarquês, Lars Rasmussen, anunciaram que Copenhague produziria apenas um acordo "politicamente vinculante". Isso porque não há tempo hábil para concluir um tratado completo e a meta americana de redução de emissões de gases-estufa depende da aprovação da lei de mudança climática do país pelo Senado, que ficou para 2010.

A expectativa era que Copenhague fosse produzir um tratado com valor de lei, que pudesse ser já no ano que vem encaminhado para ratificação pelos parlamentos de cada país e entrasse em vigor após 2012, quando o primeiro período do Protocolo de Kyoto expira.

Obama e Hu frustraram essa possibilidade, ameaçando criar um "buraco" legal na proteção ao clima entre 2012 e a entrada em vigor do novo acordo.

A reação internacional ao anúncio, feito no domingo (15), foi tão ruim que, na terça (17), Obama e Hu recuaram e disseram que Copenhague deve ser mais do que mera declaração de intenções e que o acordo político a ser firmado na capital dinamarquesa tem de ter "efeito operacional imediato" e incluir metas de corte de emissões pelos países desenvolvidos e propostas de financiamento ao combate ao aquecimento global nos países pobres.

Nada disso, no entanto, afasta o potencial de fracasso. "Há um risco de a autoridade de Obama se deteriorar no ano que vem e todo o efeito de despolarização causado pela eleição dele se dissolver", afirma Eduardo Viola, professor de relações internacionais da Universidade de Brasília. Ou seja, o multilateralismo representado pelo democrata, que trouxe os EUA de volta às negociações de clima após oito anos de governo Bush, pode ceder.

O americano David Victor, da Universidade da Califórnia em San Diego e autor de "The Collapse of the Kyoto Protocol" ("O Colapso do Protocolo de Kyoto"), diz que, independente da autoridade de Obama, a política americana continua formatada para dificultar tratados internacionais desse tipo.

"O resto do mundo esperava que a chegada da administração Obama automaticamente faria os EUA mais multilaterais, mas a realidade é que os interesses e as capacidades dos EUA não mudaram muito", disse Victor.

Segundo ele, mesmo que o Senado aprove no ano que vem a lei Waxman-Markey, que cria um mecanismo de comércio de emissões e estabelece metas de redução para o país, os EUA não necessariamente ratificarão o futuro acordo global. "Logo o mundo se dará conta de que o número mínimo de votos [no Senado] necessário para os EUA aceitarem um tratado é maior do que o número para aprovar novas leis. São 67 votos, e não a maioria simples de 60."

Legalidade desvinculada - Um dos principais articuladores do Protocolo de Kyoto, o brasileiro Luiz Gylvan Meira Filho, da USP, diz que talvez um acordo legalmente vinculante nem seja a melhor solução jurídica para o futuro tratado do clima. "Se você estiver interessado na salvação do planeta, talvez seja melhor não perseguir um tratado legalmente vinculante", afirma. "Muita gente do bem acha que "legalmente vinculante" é um preciosismo europeu e não necessariamente a melhor solução."

Ele cita como exemplo o tratado contra a proliferação nuclear assinado pelo presidente Ronald Reagan, nos anos 1980, que foi cumprido pelos EUA mesmo sem virar lei nacional.

Elliot Diringer, analista do Centro Pew para Mudança Climática Global, discorda. Para ele, existe, sim, a chance de os EUA assinarem um tratado global depois que a lei de mudança climática for aprovada.

"Depois que o Congresso tiver sancionado uma legislação doméstica mandatária, haverá um interesse cada vez maior de ver outras grandes economias agindo também, o que seria melhor obtido por meio de um acordo internacional", afirma. (Fonte: Folha Online)

Pará - PSBD vai anunciar candidato tucano em dezembro. Alguém entende?

DOIS TUCANOS NÃO SE BICAM, IMAGINE TRÊS.

Em meio a um processo desgastante de disputa interna, em que a cúpula nacional do partido teve que interferir várias vezes para acalmar os ânimos dos tucanos locais, no máximo até o final da primeira semana de dezembro o PSDB vai bater o martelo e anunciar o nome que disputará a candidatura para o governo do Estado em 2010. Desta vez quem garante é o ex-governador Simão Jatene, que está na disputa pela preferência do seu partido com o ex-governador Almir Gabriel, além do senador Mário Couto, que corre pelas laterais nesta briga.

Apesar das rinhas no ninho tucano, Jatene bate o martelo e garante que permanece candidato e vai além: assegura que tem a preferência da maioria absoluta do partido no interior, parlamento e na capital. Inicialmente, a cúpula do PSDB no Pará pretendia anunciar a candidatura em setembro, depois até o final de outubro, mas a animosidade permaneceu entre os principais caciques tucanos e a disputa interna ainda não se arrefeceu o suficiente.

Jatene assegura que quer ser candidato, mas que 'não é uma decisão do nada'. Garante que 80% da bancada parlamentar do partido na Assembleia Legislativa apoiam sua candidatura, além de dois terços dos deputados federais e onze dos doze prefeitos tucanos, e que os políticos históricos do partido o apoiam na totalidade. É neste cenário que Jatene aposta para ser o indicado para a disputa eleitoral.

Amazônia Jornal