segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Meio Ambiente - Terá protocolo de Copenhague? se depender de USA e China: Não!


EUA e China adiam para 2010 a possibilidade de acordo climático


CoP-15: Posição assumida por Obama e Hu Jintao deve levar a prolongamento de negociações.


Analistas dizem que isso reflete um entendimento entre americanos e chineses de que não há a possibilidade ainda de os dois maiores poluidores do planeta de entrar num acordo mais amplo sobre mudanças climáticas.

Adiar o acordo do clima não garante êxito, diz analista

Mesmo com a decisão de limitar o resultado da conferência de Copenhague a um acordo político para dar tempo aos EUA, não há garantia de que um tratado legal contra as mudanças climáticas seja fechado no ano que vem e que o maior poluidor histórico da Terra se junte a ele. A opinião é de especialistas em negociação do clima ouvidos pela Folha.

Nesta semana, os presidentes de EUA e China, Barack Obama e Hu Jintao, juntamente com o premiê dinamarquês, Lars Rasmussen, anunciaram que Copenhague produziria apenas um acordo "politicamente vinculante". Isso porque não há tempo hábil para concluir um tratado completo e a meta americana de redução de emissões de gases-estufa depende da aprovação da lei de mudança climática do país pelo Senado, que ficou para 2010.

A expectativa era que Copenhague fosse produzir um tratado com valor de lei, que pudesse ser já no ano que vem encaminhado para ratificação pelos parlamentos de cada país e entrasse em vigor após 2012, quando o primeiro período do Protocolo de Kyoto expira.

Obama e Hu frustraram essa possibilidade, ameaçando criar um "buraco" legal na proteção ao clima entre 2012 e a entrada em vigor do novo acordo.

A reação internacional ao anúncio, feito no domingo (15), foi tão ruim que, na terça (17), Obama e Hu recuaram e disseram que Copenhague deve ser mais do que mera declaração de intenções e que o acordo político a ser firmado na capital dinamarquesa tem de ter "efeito operacional imediato" e incluir metas de corte de emissões pelos países desenvolvidos e propostas de financiamento ao combate ao aquecimento global nos países pobres.

Nada disso, no entanto, afasta o potencial de fracasso. "Há um risco de a autoridade de Obama se deteriorar no ano que vem e todo o efeito de despolarização causado pela eleição dele se dissolver", afirma Eduardo Viola, professor de relações internacionais da Universidade de Brasília. Ou seja, o multilateralismo representado pelo democrata, que trouxe os EUA de volta às negociações de clima após oito anos de governo Bush, pode ceder.

O americano David Victor, da Universidade da Califórnia em San Diego e autor de "The Collapse of the Kyoto Protocol" ("O Colapso do Protocolo de Kyoto"), diz que, independente da autoridade de Obama, a política americana continua formatada para dificultar tratados internacionais desse tipo.

"O resto do mundo esperava que a chegada da administração Obama automaticamente faria os EUA mais multilaterais, mas a realidade é que os interesses e as capacidades dos EUA não mudaram muito", disse Victor.

Segundo ele, mesmo que o Senado aprove no ano que vem a lei Waxman-Markey, que cria um mecanismo de comércio de emissões e estabelece metas de redução para o país, os EUA não necessariamente ratificarão o futuro acordo global. "Logo o mundo se dará conta de que o número mínimo de votos [no Senado] necessário para os EUA aceitarem um tratado é maior do que o número para aprovar novas leis. São 67 votos, e não a maioria simples de 60."

Legalidade desvinculada - Um dos principais articuladores do Protocolo de Kyoto, o brasileiro Luiz Gylvan Meira Filho, da USP, diz que talvez um acordo legalmente vinculante nem seja a melhor solução jurídica para o futuro tratado do clima. "Se você estiver interessado na salvação do planeta, talvez seja melhor não perseguir um tratado legalmente vinculante", afirma. "Muita gente do bem acha que "legalmente vinculante" é um preciosismo europeu e não necessariamente a melhor solução."

Ele cita como exemplo o tratado contra a proliferação nuclear assinado pelo presidente Ronald Reagan, nos anos 1980, que foi cumprido pelos EUA mesmo sem virar lei nacional.

Elliot Diringer, analista do Centro Pew para Mudança Climática Global, discorda. Para ele, existe, sim, a chance de os EUA assinarem um tratado global depois que a lei de mudança climática for aprovada.

"Depois que o Congresso tiver sancionado uma legislação doméstica mandatária, haverá um interesse cada vez maior de ver outras grandes economias agindo também, o que seria melhor obtido por meio de um acordo internacional", afirma. (Fonte: Folha Online)

Pará - PSBD vai anunciar candidato tucano em dezembro. Alguém entende?

DOIS TUCANOS NÃO SE BICAM, IMAGINE TRÊS.

Em meio a um processo desgastante de disputa interna, em que a cúpula nacional do partido teve que interferir várias vezes para acalmar os ânimos dos tucanos locais, no máximo até o final da primeira semana de dezembro o PSDB vai bater o martelo e anunciar o nome que disputará a candidatura para o governo do Estado em 2010. Desta vez quem garante é o ex-governador Simão Jatene, que está na disputa pela preferência do seu partido com o ex-governador Almir Gabriel, além do senador Mário Couto, que corre pelas laterais nesta briga.

Apesar das rinhas no ninho tucano, Jatene bate o martelo e garante que permanece candidato e vai além: assegura que tem a preferência da maioria absoluta do partido no interior, parlamento e na capital. Inicialmente, a cúpula do PSDB no Pará pretendia anunciar a candidatura em setembro, depois até o final de outubro, mas a animosidade permaneceu entre os principais caciques tucanos e a disputa interna ainda não se arrefeceu o suficiente.

Jatene assegura que quer ser candidato, mas que 'não é uma decisão do nada'. Garante que 80% da bancada parlamentar do partido na Assembleia Legislativa apoiam sua candidatura, além de dois terços dos deputados federais e onze dos doze prefeitos tucanos, e que os políticos históricos do partido o apoiam na totalidade. É neste cenário que Jatene aposta para ser o indicado para a disputa eleitoral.

Amazônia Jornal

domingo, 22 de novembro de 2009

Pará - A fala das ruas: "Governador volte, nós necessitamos do Sr." Acredite se quiser.


Jatene confirma candidatura ao governo do Estado

Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO, o ex-governador Simão Jatene declarou que está “trabalhando como nunca” para ser o candidato tucano ao governo. E garantiu não ter interesse em uma candidatura ao Senado, como vinha sendo ventilado por setores do próprio PSDB. “Claro que sou (pré-candidato ao governo) e o sou com muita satisfação, em decorrência do fato de que essa candidatura vem se forjando num esforço coletivo. Não sou candidato simplesmente porque quero ser. Sou candidato porque sinto nas ruas as pessoas me pedindo para ser. Por onde eu ando, ouço: ‘Governador, volte; nós precisamos do senhor’. Outra razão é que na classe política, prefeitos, vereadores, ex-prefeitos, deputados estaduais, federais do nosso partido e mesmo de outros partidos me procuraram para conversar. É isso que me alimenta. Se não fosse assim, eu estaria dando aulas na universidade, tocando violão, pescando”, declarou Jatene.

O ex-governador diz sentir também apoio da direção nacional do partido para o projeto de ser candidato. “A executiva tem informação desse sentimento mais geral. Eu confesso que jamais iria ficar insistindo, se não fosse isso. Teria até vergonha de ficar forjando alguma coisa ou tentando criar algum tipo de constrangimento às pessoas ou nas lideranças”.

Entre as vantagens como candidato, Jatene cita “forte adesão popular e espaço para aliança”. “Esta é uma candidatura que vai ganhar a eleição porque é o desejo do Estado, hoje”, disse o ex-governador. Jatene garantiu também acreditar que o PSDB não deixará para escolher o candidato em uma disputa durante a convenção partidária que ocorrerá em junho do ano que vem.

Mesmo evitando fazer críticas diretas ao ex-governador Almir Gabriel, Simão Jatene disse que o apoio que recebe hoje dentro do partido é fruto da decisão que tomou de ficar em Belém e cuidar dos tucanos durante o pesado luto pela derrota para Ana Júlia Carepa. Ao mesmo tempo, as dificuldades de Almir dentro da legenda viriam justamente do fato de ter “deixado o Estado e por duas vezes se despedido dizendo não querer mais saber de política”.

Segundo Jatene, Almir saiu “num momento em que o partido ficou vivendo um drama muito grande”.

Almir: candidato “para fechar as cicatrizes”

A depender de Almir Gabriel, Simão Jatene terá muito trabalho pela frente se desejar mesmo ser o candidato tucano. O ex-governador Almir Gabriel mantém a informação de que ofereceu o nome dele como candidato como uma forma de “fechar as cicatrizes” do PSDB.

Almir negou qualquer chance de se lançar ao Senado, uma das alternativas que a Executiva Nacional chegou a propor. “Não há a mínima hipótese. Já passei oito anos no Senado. Isso é mais que um curso de medicina, que dura seis anos”, disse o ex-governador, que é médico.

O ex-governador contou que a desistência de Mário Couto da disputa foi feita em favor do seu nome, “numa atitude que considero muito correta, muito bonita. Ele me disse: ‘Só abro mão para o senhor’”.

Almir negou que tenha pensado em deixar o partido, caso não seja escolhido o candidato. “Isso é coisa de criança, uma bobageira. Imagina, eu sair de um partido que ajudei a fundar em nível nacional e local? Não estou aqui para brincar”, disse. Almir Gabriel avalia que a demora não impede o PSDB de buscar aliados porque a negociação deve ser feita em nome do programa, e não de pessoas. Ele negou sentir resistência a sua candidatura, dentro do partido. “Que eu saiba não [tem resistência]. Estou quieto no meu canto, estudando e lendo, como eu gosto. Não tenho essa informação”.

Procurado pelo DIÁRIO, o senador Mário Couto não retornou os contatos até o fechamento desta edição.

Leia a matéria completa no Diário do Pará acesse no Blog

sábado, 21 de novembro de 2009

Música - Bom domingo

Tecnologia - Inquérito contra empresas de celulares, OBA!!!. Bula no celular que informe que o uso do aparelho pode dar origem a doenças graves, como o cancer.


Uso de celulares pode dar origem a doenças graves.

Conceituado jornal brasileiro divulga comentário sobre os riscos do telefone celular principalmente considerando a falta de informações e pesquisas científicas sobre o seu efeito para a saúde humana considerando o uso imoderado a longo e médio prazos:

“O primeiro estudo científico que associou a exposição a campos eletromagnéticos de baixa freqüência, como o provocado por antenas de celulares, e a ocorrência de câncer foi publicado em 1979. Milhares de pesquisas e muita polêmica depois, ainda não há consenso sobre a relação entre as antenas, o uso desses aparelhos e a saúde.

Entretanto, com base no princípio da precaução, pesquisadores de diversas universidades, como a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e a Unicamp, defendem que a população seja alertada sobre os possíveis riscos e que sejam definidas restrições maiores às ERBs (Estações Rádio-Base) - as antenas de celular. Eles querem, além de antenas mais espaçadas umas das outras e com menor potência, que as pessoas usem o celular o mínimo possível.

"Não está sendo respeitado o direito à informação da população. A meu ver, deveriam ser divulgadas recomendações de falar somente o essencial em telefones móveis - celulares ou telefones sem fio", diz Álvaro Almeida de Salles, da Escola de Engenharia da UFRGS.

Ele cita estudos do grupo de Lennart Hardell, do Departamento de Oncologia do Hospital Universitário de Orebo (Suécia). "Há um aumento substancial na incidência de tumores cerebrais entre os usuários mais constantes dos celulares e telefones sem fio, coincidindo com o lado da cabeça em que normalmente eles são usados. Os resultados somente aparecem para períodos iguais ou maiores que dez anos."

Um dos estudos foi publicado neste ano no periódico "International Journal of Oncology". Anos atrás, porém, o Conselho Nacional de Proteção Radiológica do Reino Unido criticou pesquisas de Hardell com conclusão parecida, dizendo que lhes faltava precisão estatística.

Numa ação na Justiça para a retirada de uma antena, a posição de Vitor Baranauskas, da Faculdade de Engenharia Elétrica da Unicamp, é apresentada. Para ele, enquanto os usuários podem desligar o celular se o desejarem, os vizinhos das ERBs, que nem sempre têm aparelhos, "recebem uma dose adicional de radiação no ambiente durante 24 horas do dia, por vários anos, sem benefício".

Veja reportagem completa Aqui

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Assuntos Estratégicos - Uma visão estratégica que Brasil precisava


O novo ministro chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Samuel Guimarães, visitou, na manhã desta quarta-feira (18), o presidente do Senado, José Sarney, com quem conversou sobre as tarefas que o aguardam no novo cargo. Ele foi empossado há um mês na secretaria deixada, no meio do ano, por Mangabeira Unger.

À saída da audiência, Samuel Guimarães foi questionado pelos jornalistas sobre a decisão a ser tomada pelo Plenário do Senado sobre o ingresso da Venezuela no Mercosul. Ele defendeu a aprovação do protocolo de adesão desse país ao bloco.

- O ingresso da Venezuela ao Mercosul é extremamente importante para o Brasil. A Venezuela tem extraordinários recursos naturais e não somente petróleo. O governo da Venezuela tem tratado o Brasil de forma extraordinária. Temos um saldo comercial com aquele país que talvez ainda seja o maior saldo comercial do Brasil. A Venezuela sempre foi democrática e ali há plena liberdade de opinião - afirmou Guimarães.

Suellen Rodrigues Meneses
Assessoria para Assuntos Parlamentares
SAE/PR

Leia mais no site da SAE/PR Aqi

Energia - Preço do petróleo US$1 milhão o Barril?



Quanto custaria o barril de petróleo se fosse considerado o tempo da formação das jazidas. Já houve quem calculasse isso. Há 15 anos, escutei numa palestra de Martínez-Alier que o custo seria de cerca de 1.000.000 de dólares o barril. Se pagamos 75 dólares, o resto é subsídio.

Clovis Cavalcanti - ECOECO

Sociedade Brasileira de Economia Ecológica-ECOECO

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Meio Ambiente - Acredite se quiser, mas se está avançando


Nota do ministro do Meio Ambiente aos servidores

Na semana de 9 a 13 de novembro de 2009, houve dois fatos muito importantes, muito marcantes,que foram vitórias do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA. Mas também vitórias de vários parceiros, da sociedade. Uma delas,foi o menor desmatamento da Amazônia da história brasileira, desde que esse bioma é monitorado pelo Inpe, há 21 anos. Uma queda muito expressiva. O outro número menor tinha sido 11 mil Km2, há muitos anos, e esse foi 7 mil Km2. Mesmo recentemente, em 2004, por exemplo, o esmatamento foi de 27 mil Km2. Então, alcançamos uma marca de um quarto disso. É um número muito expressivo,uma contribuição para o Brasil, para os povos da Amazônia, para o mundo, para o clima do planeta.

A outra vitória foi o Brasil ter adotado metas de redução de CO2. Durante muitos anos, a posição brasileira não era essa, por questões diplomáticas, econômicas, por questão de se achar que a responsabilidade pela redução dos gases-estufa era só dos mais ricos. Em suma, por várias questões, o Brasil não tinha meta. No Ministério do Meio Ambiente, a Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental tomou uma posição forte em relação à questão, e nós bancamos,fomos com a sociedade, com a academia, e felizmente, também nessa semana, o governo brasileiro adotou essa posição de corte entre 36 e 39 por cento das emissões de 2020.

Então, em apenas uma semana, houve dois fatos importantes: o menor desmatamento da história e as metas de clima. Então eu queria compartilhar com todos os técnicos, analistas ambientais, profissionais do Ministério, do Ibama, do Chico Mendes, da Secretaria de Mudanças Climáticas, do Serviço Florestal. Em suma, de todas as áreas que atuaram nisso.

Eu queria fazer especialmente uma homenagem aos nossos companheiros do Ibama. Nossos companheiros do Ibama estão na linha de frente. Eu participei de mais de vinte operações junto com os companheiros, lá, em lugares muito isolados, no interior do Pará, de Mato Grosso, em Buriticupu, no Maranhão perto do Pará, em Paragominas, onde os carros do Ibama foram queimados, a sede foi queimada, e eu sei em que condições esses companheiros trabalham, com outras forças também, como a Força Nacional, a Polícia Federal. Portanto, eu me dirijo em especial aos companheiros do Ibama, nossos dirigentes, nossa área da fiscalização, do Departamento de Proteção, para os nossos superintendentes em todos os estados, da Amazônia em especial.

Participamos também de boas operações no Paraná, no Rio de Janeiro, no Nordeste. Operações, por exemplo, contra a pesca predatória da lagosta.
Então, eu queria deixar aqui o nosso reconhecimento para os nossos companheiros do Ibama. Vocês foram excelentes, deram tudo de si, eu estou

orgulhoso de vocês, o Brasil também está reconhecido, o presidente Lula está reconhecido. O Governo adotou uma meta forte de clima. Portanto, a gente mostrou que, no caso da meta de queda do desmatamento, o que parecia impossível, foi possível.

Eu estou querendo compartilhar isso com todo o ministério, também com os ambientalistas, com o Governo, com os aliados. Um abraço muito forte para a Suzana Kahn e toda a turma do clima, para a Branca Americano, para os nossos companheiros, para o Tasso Azevedo, que se esmeraram, que ficaram lá virando noites para a gente chegar a uma boa fundamentação desses números das reduções. E para nossos companheiros do Ibama, o Luciano Evaristo, nosso diretor da Dipro, e toda a sua equipe, de primeira linha, que estão lá, ralando, suando a camisa pelo Brasil para que não tirem o verde da nossa bandeira, para que a Amazônia não vire um deserto, para que outros biomas também não sejam destruídos.

Agora, a guerra contra o desmatamento está sendo direcionada também para o Cerrado, para a Caatinga. Uma das metas é Cerrado, graças inclusive ao monitoramento que o Ibama fez junto com outros setores do desmatamento do Cerrado. Então, um grande abraço para vocês, meu orgulho, meu reconhecimento. Continuem assim, porque vocês estão dando um exemplo para esse país, um exemplo de que é possível resistir com dignidade e mudar nossa história.

Saudações ecológicas e libertárias do Carlos Minc

MMA