terça-feira, 10 de novembro de 2009

Meio Ambiente - Minc defende em São Paulo crescimento do País com baixo carbono


O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou nesta segunda-feira (9/11), em São Paulo, da reunião em que o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) entregou ao presidente Lula sugestões de diversos setores da sociedade para que o Governo Federal incorpore em sua posição a ser apresentada na Convenção das Nações Unidas sobre o Clima, em Copenhague, em dezembro.

O presidente Lula elogiou o trabalho do fórum que classificou de "extraordinário". Segundo ele, "o governo tem em mãos matéria prima necessária" para que possa ser incorporada, até o dia 14, à proposta que o Brasil vai apresentar no encontro de Copenhague.

Ao lado do presidente Lula, da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, Minc defendeu um desenvolvimento sustentável para o País "com a criação de empregos verdes". Segundo Minc, o desenvolvimento não é incompatível com a preservação ambiental e o combate ao aquecimento global. "Podemos crescer com baixo carbono".

O Fórum
Criado em junho de 2000, o FBMC tem por objetivo conscientizar e mobilizar a sociedade para a discussão e tomada de posição sobre os problemas decorrentes da mudança do clima por gases de efeito estufa, bem como sobre o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Ainda deve auxiliar o governo na incorporação das questões sobre mudanças climáticas nas diversas etapas das políticas públicas.

Ele é presidido pelo presidente da República e composto por 12 ministros de Estado, pelo diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) e por personalidades e representantes da sociedade civil, com notório conhecimento da matéria, ou que sejam agentes com responsabilidade sobre a mudança do clima.

MMA

Compromisso do Brasil de redução de gases de efeito estufa pode chegar a 40%, diz Dilma


A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rouseff, afirmou que o Brasil poderá assumir um compromisso voluntário em Copenhague, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, de redução de cerca de 40% das emissões de gases de efeito estufa até 2020.

“Ao reduzirmos o desmatamento [da Amazônia] em 80% [até 2020] já conseguiremos reduzir 20% das emissões de [gás carbônico]”, disse Dilma após reunião com o presidente Lula e ministros, em São Paulo.

Para chegar aos 40%, o governo ainda vai calcular qual será a contribuição de outros setores, como agricultura, pecuária e energia.

Segundo a ministra, o compromisso voluntário de reduções ainda não foi fechado porque o governo “não pode achar”. “Nós somos o governo só vamos assumir o que é possível. Falta fazer avaliações consistentes porque temos que provar o que pode ser feito e ter políticas para fazê-lo. Não temos metas a cumprir, temos compromissos voluntários”, explicou a ministra.

Segundo ela, a proposta do Brasil para a Conferência do Clima, em dezembro, será divulgada em 14 de novembro.

Para a ministra, o crescimento econômico não vai prejudicar os compromissos de redução de emissão de gases poluentes. “Estamos fazendo tudo para assegurar que uma coisa não comprometa a outra”, disse.

Dilma assegurou que o Brasil terá uma posição muito clara e que será exemplo para o mundo. “Queremos que Copenhague tenha ganhos, que os [países] ricos cumpram as suas metas e que os em desenvolvimento proponham seus objetivos voluntários.”

Dilma falou ainda que o maior vilão das emissões de gás carbônico são os combustíveis de energia fóssil e que o Brasil não tem esse problema uma vez que trabalha com energias de matriz renováveis.

Agência Brasil

Educação - Externalidades perversas da educação Uniban. O crime de ser mulher

Em cerimônia religiosa realizada na Paróquia São José, no Jardim Europa, em São Paulo, o reitor da Uniban - Universidade Bandeirantes, Heitor Pinto e Silva que já deve contar com mais de 63, anos casou-se com a atriz e diretora Eloísa Vits de uns 30 anos (30 anos de diferença!). Assistiram à boda mais de 500 convidados vips.

A foto abaixo, tirada dos arquivos da Revista Caras, foi também postada, pelo jornalista Cláudio Humberto, no seu blog e curiosamente, sumiu antes do meio dia de hoje 10 de novembro do blog do Jornalista. Só se foi a pedido do próprio Reitor da Uniban.

Segue a matéria da jornalista Eliane Cantanhêde.




ELIANE CANTANHÊDE

Folha de S.Paulo

BRASÍLIA - Noutro dia, uma mulher de mais de 60 anos foi amordaçada, torturada e violentada por um criminoso que entrou na sua casa, em Brasília, fazendo-se passar por bombeiro eletricista.
É dramático, mas comum. Pior foi a entrevista da delegada (delegadaaa!) a uma rádio, em que ela nem sequer fez referência ao crime e ao criminoso, centrando suas suspeitas (ou seriam certezas?) sobre a própria vítima: se nunca tinha visto o homem, como entabulou conversa com ele? Se morava sozinha, como deixou o estranho entrar? E sentenciou: "Há muita coisa estranha nessa história".
Nada disse sobre o estupro, a violência, a covardia, as escoriações, as muitas horas que a mulher havia ficado ferida, amarrada e amordaçada. No inconsciente da delegada, a vítima era a ré. Afinal, uma mulher madura, sozinha, sabe-se lá!
É o que ocorre na Uniban, quando vândalos recalcados promovem uma rebelião, perseguem, ameaçam e humilham uma colega indefesa, porque... Por que mesmo? Ah, sim! Era insinuante. E ela é que acaba expulsa pelo conselho universitário, até o reitor agir. A vítima virou ré. Afinal, uma mulher jovem, bonita, de saia curta...
São dois casos bastante simbólicos. No de Brasília, não foi um policial bruto e machista que inverteu as condições de vítima e réu: foi uma delegada mulher. No da Uniban, quem embolou os personagens foi o conselho de uma entidade acadêmica, que foi criada e é regiamente paga para cuidar da educação (e da segurança) dos filhos alheios.
Se a delegada e a cúpula da escola são os primeiros e mais insensíveis algozes, para onde correr? A quem recorrer? O "mal" e o "bem" se embaralham cruelmente, e a vítima passa a ser cada vez mais vítima -na condição de ré.
PS - Por falar nisso, no Estado de Maluf e na capital de Pitta, quem é condenada e paga a conta é Luiza Erundina. É de rir ou de chorar?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Lula chora em homenagem a Alencar: 'foi uma dádiva ter te encontrado'



Vice-presidente recebeu título da Federação das Indústrias de SP. O Brasil todo faz também uma corrente de energia pela saúde do Alencar.

"Aguentaríamos mais cinco anos, mas somos democratas", disse Lula.

Roney Domingos
Do G1, em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou na noite desta segunda-feira (9) ao discursar em homenagem ao vice-presidente da República, José Alencar.

Alencar recebeu em São Paulo os títulos de presidente emérito da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Ordem do Mérito Industrial. O evento reuniu quatro potenciais candidatos à sucessão presidencial: a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, o governador de São Paulo, Jose Serra, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves e o deputado federal Ciro Gomes.

Lula disse que Alencar foi uma espécie de "fundo garantidor" de que ele precisava e fez uma brincadeira com a possibilidade de um terceiro mandato. "Além disso, nestes sete anos de convivência, que poderia ser mais se o pessoal quisesse... Nós dois até que aguentaríamos mais cinco anos de batalha", brincou o presidente.

"Foi uma dádiva de Deus ter te encontrado", disse Lula a Alencar, em tom solene, para logo em seguida brincar: "A gente devia ter se encontrado antes. Aí quem sabe eu não teria perdido tantas eleições."

Lula também disse que partiu dele próprio a ideia de convidar Alencar para ser seu vice em 2002. "E o PT me aceita?" teria perguntado Alencar. Lula conta que respondeu sim. "Eu é que estava aceitando. No meio da campanha, o pessoal que criticava gostava mais dele (Alencar) do que de mim", disse Lula.

O presidente também disse que ele e Alencar bebem e conversam como amigos. "Não são poucas as vezes que tomando um gole a gente fala da vida e começa a chorar", disse o presidente.

Para o presidente ex-sindicalista, o empresário José Alencar, às vezes se posiciona à sua esquerda. "Nós não temos divergências, somos companheiros, fazemos aquilo que entendemos que precisa ser feito. Ele é um pouco mais à esquerda do que eu. Eu virei um sindicalista mais conservador e ele um empresário mais esquerdista", afirmou Lula. "Eu penso que foi bom para mim, foi bom para ele e foi bom para o Brasil."

"Novo Brasil" é mais maduro e reconhecido, avalia Lula



Foto de arquivo
BRASÍLIA - Ao comentar a viagem à Inglaterra na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que o Brasil está mais " maduro " e responsável, capaz de consolidar uma macroeconomia com estabilidade, geração de empregos e distribuição de renda. "Esse novo Brasil é reconhecido internacionalmente", ressaltou.

No programa semanal Café com o Presidente, ele destacou que o interesse das empresas estrangeiras em investir no país é reflexo de uma economia "saudável, estável, e promissora".

"O fato de o Brasil ter saído tão bem dessa crise financeira mundial é mais uma demonstração da nossa força. Muitos países ainda sofrem com as consequências da crise. Nós, aqui, já saímos", destacou, ao citar o crescimento da indústria, do Produto Interno Bruto (PIB) e da massa salarial brasileira.

Sobre o prêmio que recebeu durante a visita - concedido pela Chatham House como forma de reconhecimento pela atuação nas relações internacionais e na condução da política econômica e social - Lula insistiu que toda a sociedade brasileira acreditou que era possível controlar a crise. Para ele, o prêmio dá visibilidade ao Brasil perante os demais países que começam a ter mais confiança para investir aqui.

Leia mais na Agência Brasil:

Aqui

Turismo - A propaganda enganosa das linhas aéreas


US$ 165 bi em milhas perdidas

Scott McCartney, The Wall Street Journal

Milhas de companhias aéreas que valem bilhões de dólares estão sendo canceladas por causa de políticas confusas

Milhas de companhias aéreas que valem bilhões de dólares estão sendo canceladas por causa das confusas políticas das empresas e também pela falta de alertas sobre o vencimento do benefício.

Estima-se que haja 10 trilhões de milhas não usadas, no valor de US$ 165 bilhões. Pelo menos 20% de todas as milhas em programas de fidelidade talvez nunca sejam resgatadas. Muitos consumidores creem ter uma reserva de centenas de milhares de milhas e descobrem que a conta foi cancelada por falta de atividade.

Quando os programas começaram, as milhas não tinham data de vencimento. Nos anos 90, as várias empresas aéreas impuseram um prazo de três anos. Muitas companhias asiáticas e europeias, assim como algumas dos EUA e as brasileiras TAM e Gol, também têm datas de validade para milhas ou pontos.

Economia - O protecionismo dos gigantes




A China denunciou, na sexta-feira (6), um "abuso de protecionismo" pelos Estados Unidos, que querem impor taxas alfandegárias sobre os tubos para a indústria petroleira importados da China e iniciar a mais séria ação desse tipo jamais tomada contra produtos chineses. Em um comunicado, o ministério do Comércio chinês avisou que "tomaria medidas para proteger os interesses de sua indústria".

"Não reconhecendo o estatuto da economia de mercado na China, a parte americana adotou medidas discriminatórias para aumentar as taxas anti-dumping e anti-subvenções segundo sua vontade, levando a um sério impacto sobre as importações da siderurgia chinesa", explica o ministério.

Segundo o comunicado, mais de 90 empresas serão afetadas, ao passo que os produtos visados, de um valor de US$ 3,2 bilhões (R$ 5,5 bilhões) no ano passado, representaram 46% do valor total das exportações de aço para os Estados Unidos. "Em termos de valor, até hoje esse foi o caso mais grave de ação anti-dumping e anti-subvenções contra a China do exterior", indica o ministério.

Uma fabricação subsidiada pela China em até 99,14%
Segundo os números oficiais americanos, as importações desses tubos pelos Estados Unidos cresceram três vezes em volume entre 2006 e 2008, e mais de quatro vezes em valor, atingindo US$ 2,63 bilhões (R$ 4,52 bilhões).

Os Estados Unidos reafirmaram na quinta-feira sua intenção de impor provisoriamente as taxas alfandegárias sobre esses tubos chineses, ao mesmo tempo em que decidiram aumentar as multas em relação a uma decisão preliminar anunciada em setembro que se baseava em taxas de subsídios chinesas que variavam entre 10,9% e 30,7%.

O departamento americano do Comércio estima agora que a China subsidia a fabricação desses tubos, a um nível que varia entre zero e 99,14% de acordo com as diferentes empresas exportadoras. Sua decisão, que só se tornará definitiva em março de 2010, prevê taxas de 36,5% sobre esses tubos para os 37 maiores exportadores.

Uma empresa se vê isenta de tarifas aduaneiras se seus preços forem considerados conformes aos preços do mercado, mas todos os outros fabricantes chineses de tubos do mesmo gênero são submetidos a taxas de 99,14%.

domingo, 8 de novembro de 2009

Desmatamento - Domingo na Folha: 89% da madeira do Pará vem de área ilegal

da Folha Online
O desmatamento sem autorização legal atinge 89% da área que sofre exploração madeireira no Estado do Pará, de acordo com estudo da ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), informa Reinaldo José Lopes na edição deste domingo da Folha, que já está nas bancas.

É a primeira vez que se faz uma estimativa direta da retirada de madeira ilegal da Amazônia. Até hoje ninguém sabia direito qual é a quantidade de madeira clandestina na região. O número mais citado, impreciso, fala em 50%.

Deputado terá de reparar dano ambiental de resort em Mairiporã
Madeira apreendida no Amazonas vai para igrejas e associações locais
ONU diz crer em acordo, mas não ratificação de tratado em Copenhague

Os dados usados pelo Imazon agora, vindos de imagens de satélite de 2007 e 2008, indicam que até a atividade madeireira legalizada tem irregularidades --como o registro de toras supostamente oriundas de áreas já desmatadas por completo-- em 37% dos casos. A ONG ainda pretende cruzar o mapeamento com os dados de volume total de madeira em cada região do Estado para estimar o volume clandestino.

A primeira conclusão dos pesquisadores é que 89% da área em que a derrubada foi detectada via satélite não corresponde aos locais em que a atividade madeireira foi aprovada pelo Estado. São quase 375 mil hectares, dos quais 73% equivalem a áreas privadas, devolutas ou sob disputa. O Imazon pretende realizar o levantamento todos os anos daqui para a frente, incluindo também Mato Grosso.

Esportes - Rio 2016 já começou

A preparação dos esportistas que representarão o Brasil em 2016 deve começar agora, só assim o Brasil poderá ficar entre as melhores seleções olímpicas que competirão nas olimpíadas do Rio/2016.

Para isso, é fundamental desenvolver políticas públicas, desde hoje, com investimentos não apenas nas cidades que serão sede dos jogos e sim nas nossas crianças que espalhadas pelo Brasil, sonham com serem as estrelas do Brasil do século XXI

Aqui nossa pequena contribuição, agora faça também a sua.




sábado, 7 de novembro de 2009

Ciência e Tecnologia - Recursos em P&D&I, Editais do CNPq



Pesquisadores de várias áreas do conhecimento têm poucos dias para prepararem suas propostas e enviar ao CNPq. Até o dia 11 de novembro, oito editais, que juntos somam mais de R$ 23 milhões, têm suas inscrições encerradas.
Estudantes de doutorado das engenharias têm até o dia 3 para se candidatar a uma bolsa na Universidade do Porto, Portugal; no dia 5, a oportunidade se encerra para graduandos, graduados e pós-graduados que queiram realizar plano de treinamento nas áreas de projeto e processos de fabricação de circuitos integrados; no dia 9, o prazo termina para três editais: o de incentivos para a publicação de periódicos científicos, outro para apoiar pesquisas de mapeamento de doenças respiratórias na infância e o que apóia estudos sobre os efeitos de partos cesarianos desnecessários realizados no país; para quem pretende realizar estudos nas áreas de Direito, Economia, Educação e Geografia na Universidade de Salamanca, Espanha, tem até o dia 10 para enviar seu projeto; e, no dia 11, termina o prazo de inscrições para quem deseja realizar cursos de curta duração em arranjos produtivos locais e projetos para inclusão social de catadores de materiais recicláveis.

Veja abaixo um resumo de cada edital e os links para os textos completos:

Brasil e Portugal: Intercâmbio de estudantes de engenharia (submissão até 03/11/2009)
O objetivo do programa é apoiar grupos de pesquisa brasileiros e portugueses, pela participação de estudantes de doutorado que sejam membros de grupos de pesquisa, em estágios de doutorado-sanduíche. Os estudantes brasileiros deverão realizar na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) parte de sua tese de doutoramento a ser defendida no Brasil, enquanto os estudantes portugueses deverão realizar em instituições brasileiras parte de sua tese de doutoramento a ser defendida em Portugal. www.cnpq.br/editais/ct/2009/feup.htm

Fabricação de circuitos integrados (submissão até 05/11/2009)

Serão investidos R$ 4 milhões para complementar a formação de especialistas que atuam em semicondutores e microeletrônica. Possibilitar a participação em projetos de treinamento que envolvam intercâmbio e cooperação com outros países e colaboração entre instituições brasileiras públicas ou privadas, são alguns objetivos. As propostas aprovadas deverão ser executadas em um ano. http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/025.htm

Publicação de periódicos científicos (submissão até 09/11/2009)

Os objetivos são apoiar e estimular a editoração e publicação de periódicos científicos brasileiros que abranjam todas as áreas do conhecimento. As propostas aprovadas serão financiadas com recursos estimados em R$ 5 milhões, sendo 50% proveniente do CNPq e 50% da CAPES. As inscrições vão até 9 de novembro. http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/016.htm .

Doenças respiratórias na infância (submissão até 09/11/2009)

O Edital Nº 054/2009 pretende apoiar estudos transversais para determinar a prevalência das doenças respiratórias na infância. O CNPq/MCT vai disponibilizar R$ 2 milhões, provenientes do Fundo Setorial de Saúde. Serão destinados 30% dos recursos a instituições sediadas nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. O edital completo está disponível em: http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/054.htm .

Cesarianas desnecessárias (submissão até 09/11/2009)

O objetivo é selecionar propostas voltadas para a realização de inquérito epidemiológico sobre as consequências do parto cesáreo desnecessário no Brasil. Estão disponíveis R$ 3 milhões, sendo R$ 1,5 oriundos do FNDCT/Fundos Setoriais e R$ 1,5 do Fundo Nacional de Saúde/Decit/SCTIE/MS, a serem liberados de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira do CNPq. http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/057.htm .

Universidade de Salamanca (submissão até 10/11/2009)

Até o dia 10 estão abertas as inscrições para professor-visitante brasileiro junto ao Centro de Estudos Brasileiros (CEB) da Universidade de Salamanca (USAL), período letivo 2009/2010. O convênio entre o CNPq/MCT e a instituição espanhola pretende contribuir para a difusão do conhecimento e a elaboração de estudos sobre a sociedade brasileira. São até quatro vagas, uma para cada área apoiada: Direito, Economia, Educação e Geografia. A permanência é de dois meses, período de 15 de janeiro a 15 de março de 2010. O auxílio do CNPq é de R$ 14,3 mil por professor-visitante, valor não acumulativo com outras bolsas. A USAL complementa o montante com €$ 600 mensais para cada pesquisador. http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/usal.htm .

Arranjos Produtivos Locais (submissão até 11/11/2009)

O CNPq/MCT e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) Ação Transversal lançaram este edital para selecionar propostas que envolvam ações de capacitação, pesquisas tecnológicas e de inovação que desenvolvam Arranjos Produtivos Locais (APLs) nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e a ampliação das atividades de fomento iniciadas no Edital 39/2008. Os projetos aprovados serão custeados com recurso global estimado em R$ 3 milhões, oriundos do FNDCT/Fundos Setoriais/Ação Transversal. Serão dois temas: Capacitação, que engloba propostas de elaboração e aplicação de cursos de curta duração para a mão de obra envolvida em APLs. O segundo tema seleciona projetos que promovam a interação de instituições de pesquisas e pesquisadores com as empresas integrantes dos APLs. http://www.cnpq.br/editais/ct/2009/031.htm .

Inclusão social de catadores de materiais recicláveis (submissão até 11/11/2009)

Este edital destina-se à seleção pública de projetos de pesquisa, desenvolvimento e extensão tecnológica para promover a inclusão social de catadores de materiais recicláveis e de tecnologias sociais voltadas à agroecologia. A intenção é apoiar a execução de projetos de desenvolvimento e extensão tecnológica que promovam a inclusão social, por meio da melhoria das condições socioeconômicas da população brasileira. As propostas aprovadas serão financiadas com valor estimado em R$ 6 milhões, vindos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( FNDCT ), sendo que 30% dos recursos serão destinados a projetos coordenados por pesquisadores vinculados a instituições sediadas nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste.

Editais para pesquisa no site de CNPq - VEJA AQUI

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Música - Quem já viu e ouviu vai concordar, dois Gênios da música. Ótima semana

Governo - Agenda do Presidente


Presidência da República
AGENDA DO PRESIDENTE

Sexta-feira
06 de novembro de 2009

08h30 - Chegada a Brasília (DF)
Base Aérea de Brasília

09h - Despachos internos
Palácio da Alvorada

11h - José Pimentel
Ministro da Previdência Social
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

12h30 - Despacho interno

15h - Cerimônia de sanção do Projeto de Lei 222/2009,
que altera o plano de carreira dos militares da Polícia Militar e do
Corpo de Bombeiros do Distrito Federal
Ginásio Nilson Nelson

17h - Partida para São Paulo (SP)
Base Aérea de Brasília

18h - Chegada a São Paulo
Aeroporto de Congonhas

19h - Cerimônia de abertura do 12º Congresso Nacional do Partido
Comunista do Brasil (PCdoB)
Anhembi

21h - Deslocamento para a residência particular
São Bernardo do Campo (SP)

Imprensa Planalto

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Literatura - Não vi. Não li. Não gostei.

Não foi exatamente o que falou Sarney quando foi perguntado sobre o livro que fala sobre sua vida e da sua família, lançado em São Luís (MA), na noite de última quarta-feira.


Sinopse
Um dos jornalistas mais respeitados do país conta os bastidores do surgimento, enriquecimento e tomada do poder regional pela família Sarney. Do Maranhão ao Senado, o livro mostra os cenários e histórias protagonizadas pelo patriarca que virou presidente da República por acidente, transformou o Maranhão no quintal de sua casa e beneficiou amigos e parentes.

Com 50 anos de vida pública, o político mais antigo em atividade no país enfrenta escândalos e a opinião pública. É a partir daí que o livro puxa o fio da meada, utilizando as ferramentas do bom jornalismo investigativo. Sempre com muito bom humor, o jornalista faz um retrato do Brasil na era Sarney, os mandos e desmandos do senador e seus filhos, no Maranhão e no Congresso Nacional.




Palmério Dória
Nasceu em Santarém, no Pará, mas foi criado em Belém. Jornalista, trabalhou como chefe de reportagem na Rede Globo, nos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo. Abandonou o jornalismo diário e dedicou-se a temas "leves": tornou-se diretor de redação de revista "Sexy" em 1992. Seu trabalho na revista masculina rendeu o livro "Evasão de Privacidade": selecionou a dedo os melhores momentos das revelações que mulheres brasileiras concederam à publicação durante os sete anos em que Palmério esteve na direção. Foi autor de outros livros. Seu mais novo, "Honoráveis Bandidos" (2009), conta toda a história secreta do surgimento e enriquecimento da família Sarney.

Aqui em Brasilia - Museu Historico da Cidade, recente obra do Oscar Niemeyer


Uma das últimas obras do Oscar Niemeyer que permaneceou por muitos anos no papel.



O Parque da Cidade dia de finados.


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Aqui em Brasília - Ambientalistas de Brasília não querem um tijolo mais no Plano Piloto, e agora?



A FARSA DO SETOR NOROESTE

“O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos.”
Martin Luther King

Prezados amigos, um crime sócio-ambiental está ocorrendo bem debaixo de nossos olhos. A população só conhece a versão oficial da história, que vem sendo propagada pelos meios de comunicação chapa branca, enquanto isso, a última grande reserva do Cerrado dentro da área tombada de Brasília já está sendo destruída e a comunidade indígena que cuida daquele local está sendo expulsa.

O governo arrecada uma fortuna com a chamada " Ecovila" Noroeste, que se diz ser o primeiro bairro ecológico do Brasil, mas na verdade trata-se de um tremendo engodo.

As verdadeiras Ecovilas que se espalham por todo o mundo são criadas em cima de áreas já degradadas pelo homem, aonde os futuros moradores irão recuperar o local , respeitando e se adaptando aos ritmos da natureza.
Na FALSA Ecovila do GDF, existe na verdade um projeto antiquado que será construído em cima de uma reserva ambiental e de um santuário indígena, projeto feito pelas construtoras da cidade e "doado" ao governo local, aonde se criou um bairro de luxo, aonde o desperdício e a ineficiência serão predominantes. Verdadeiras estufas de vidro e granito climatizadas com muito ar-condicionado.

O projeto contraria todo e qualquer princípio de arquitetura ambiental, não pensou-se em criar um zoneamento para preservar a reserva florestal, muito pelo contrário, a avenida principal passa justamente na área com a vegetação nativa mais preservada, e que vem sendo cuidada e mantida pelos índios que habitam a região.

A farsa do projeto "sustentável" é na verdade uma repetição de clichês do chamado "marketing verde" ou melhor “maquiagem verde”, que serve única e exclusivamente para encarecer os apartamentos (captação de água da chuva e paineis solares para aquecimento de água já é lei em várias cidades do Brasil. É uma obrigação das construtoras e não um gesto em defesa da natureza.)

A cara-de-pau do governo e principalmente da imprensa vendida é tão grande que usam justamente as riquezas naturais da reserva do Bananal e citam as suas árvores (copaíba, ingá, angico, baru, açoita-cavalo, barbatimão, pimenta de macaco, jequitibá etc) como itens para vender qualidade de vida para os futuros moradores.

Eles só não dizem que as mesmas árvores estão sendo destruídas por seus tratores na calada da noite.

Com esta farsa o GDF já engordou o seu cofre com 1 bilhão de reais, fora a fortuna que as construtoras irão ganhar (as mesmas que elegeram o atual governador, fora o fato de que o vice-governador é um dos maiores empresários da construção da região).

E com essa fortuna circulando, está todo mundo de bico calado, os deputados distritais defendendo os seus patrocinadores de campanha, o IBRAM órgão que só sabe abençoar o que o governo manda, e os que permanecem em cima do muro, FUNAI e IBAMA que lavam suas mãos convenientemente.
Enquanto isso o cacique Korubo, guardião do local que vinha sendo ameaçado de morte está DESAPARECIDO HÁ SEIS MESES, e uma residência indígena foi incendiada de maneira criminosa. Tenho certeza que vc não leu e não lerá isso no Correio Braziliense.

Mas a atitude do governo e dos empresários já era esperada, estranho seria se eles se comportassem de maneira diferente.
O que não é admissível é ver a passividade do cidadão brasiliense, que terá a sua qualidade de vida extremamente prejudicada por esse tsunami de concreto e asfalto despejados em cima da última grande reserva de Cerrado dentro da área tombada de Brasília. Especialistas em trânsito já falam do caos que virá em nossas ruas, igualando Brasília às demais capitais, com engarrafamentos intermináveis e poluição do ar.

O governo fala que a cidade não tem para onde crescer, assim justificando as suas atrocidades,mas ignora que naquela região poderia ter sido feito um verdadeiro bairro ecológico. Primeiramente delimitando a reserva ambiental e o santuário indígena, depois criando verdadeiras ecovilas nas áreas degradadas ( pelo próprio GDF) do local, usando os princípios do urbanismo ecológico e da arquitetura bioclimática, aonde teria uma população de moradores condizente com a fragilidade do local.

Mas o que está sendo feito é o extremo oposto, uma farra da especulação imobiliária que agride a inteligência da população mais esclarecida. Brasília vai fazer 50 anos, isso aqui não é mais terra de ninguém como pensam os políticos.

O ministério público em março deste ano recomendou a suspenção de todas as licenças emitidas pelo Ibama para a construção do setor noroeste por irregularidades no processo, e recomendou ainda o estudo para a demarcação da terra indígena do Bananal.

A mobilização já está sendo feita, diversas ong´s, grupos estudantis, associações de moradores já estão nesta luta, mas ainda é pouco, precisamos da SUA participação também. Junte-se a nós.
PAREM OS TRATORES JÁ!!!

Contamos com a participação de todos na divulgação deste email, mas o mais importante será a presença física no local, para que todos possam olhar com os próprios olhos a riqueza e a beleza da reserva do Bananal, e a destruição que os tratores da “ecovila” estão causando (vide fotos anexas).

Convidamos portanto para:
TRILHA ECOLÓGICA NO SETOR NOROESTE

Dia 8 de novembro (domingo) a partir das 10 horas, encontro no estacionamento ao lado do canhão que fica entre o setor militar e o setor noroeste. Leve água e protetor solar.

Para que todos despertem para o fato de que um cidade é feita por seus moradores, e não por políticos com interesses próprios.

Obrigado pela atenção,

Movimento Cerrado Vivo

Economia - Exportações brasileiras perdem espaço para produtos chineses na América do Sul

Durante a copa do mundo na Alemanha, a seleção brasileira aparentemente se considerou imbatível, treinou pouco, achou que poderia ganhar de qualquer outro time quando bem entendesse e foi eliminada. O mesmo acontece com o mercado: se as empresas não se preparam adequadamente, tendem a desaparecer. Sob o ponto de vista da produtividade, se estivessem disputando a copa, os jogadores chineses teriam grandes chances de erguer a taça. O país de maior população de todo o planeta, com cerca de 1, 313 bilhão de habitantes, impõe tantos desafios à indústria mundial que até mesmo as maiores potências econômicas precisam suar a camisa para acompanhar o ritmo frenético de produção asiático.

Baixos salários, produção em larga escala e estratégias governamentais que fomentam o setor produtivo a partir de políticas industriais eficientes são alguns fatores que explicam a forte competitividade da China no mercado mundial, fazendo com que a produção industrial do país consiga crescer mais de 16% ao ano. O índice subiu 16,2% em 2005, em comparação a 2004, e já cresceu 18,7% só no primeiro semestre de 2006. Outra vantagem competitiva é a taxa de câmbio, que mantém a moeda chinesa desvalorizada de modo a baratear os produtos. As longas jornadas de trabalho e o menor salário/hora do mundo são situações que acabam por atrair o investidor frente à baixa participação do custo trabalho na composição do valor do produto.

Hoje, apesar da crise internacional a economia chinesa tem conseguido se recuperar com relativa rapidez, entretanto, a grande diferença do setor empresarial chines, se comparado com o brasileiro, é o valor agegado aos produtos o que reflete na baixa competitividade das empresas. O País vende mais commodities e menos produto acabados.

Veja a matéria do Correio abaixo:

Liana Verdini
Correio

As exportações brasileiras estão perdendo espaço para os produtos chineses na América do Sul, principal destino das manufaturas nacionais. De acordo com estudo da economista Lia Valls, da Fundação Getulio Vargas (FGV), as perdas ainda são pequenas, mas a situação pode se agravar este ano, pois a estratégia desse país oriental é vender produtos manufaturados para nações em desenvolvimento, uma vez que todas as projeções indicam que esse grupo está sofrendo menos perda de renda do que os países desenvolvidos.

Trata-se de uma tentativa da China de compensar a perda de exportações para o mercado dos Estados Unidos, que enfrentam uma das piores recessões de toda a sua história. Esse movimento chinês explica a expressiva perda de mercado no exterior de alguns produtos brasileiros, especialmente siderúrgicos e componentes do setor automobilístico.

Esse é o caso, por exemplo, do dispositivo para comando de acelerador, freio, embreagem, direção ou caixa de marchas vendido ao Uruguai. De acordo com o levantamento da economista, 98% das perdas das exportações brasileiras para o país vizinho são devido ao aumento da participação chinesa na venda desse tipo de componente. Outro exemplo são os tubos para perfuração utilizados na extração de petróleo ou gás comprado do Brasil pela Colômbia. Em 2008, o Brasil perdeu 90% desse mercado para produtos similares chineses.

"O preocupante de tudo isto é que o Brasil está perdendo exportações de produtos de maior valor agregado (mais caros). E isso poderá ter algum impacto em nossa balança comercial se não houver maior atenção das autoridades para essa tendência que está se desenhando", observa a economista.

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