domingo, 1 de novembro de 2009

Meio Ambiente - O passivo ambiental, Editorial da Folha de S. Paulo


Aproxima-se a data para regularizar propriedades rurais, e o governo Lula já cogita novo adiamento na cobrança das regras

TORNOU-SE já consensual o objetivo de não repetir com as imensas florestas na metade do país que chamamos de Amazônia a experiência trágica da mata atlântica, reduzida a menos de 8% da área original. No entanto, não se encontrou ainda a fórmula capaz de conciliar preservação com a agricultura e a pecuária.
Em 2008, o agronegócio sustentou 36% das exportações brasileiras. Não se pode abrir mão desse resultado, nem pode ele servir de pretexto para que tratores e patas do gado arrasem as matas que a lei manda preservar.
Dá-se como certo que o Planalto adiará mais uma vez a aplicação de multas diárias de R$ 50 a R$ 500 por hectare para aqueles proprietários que não averbarem (fizerem anotar em escritura) suas áreas de reserva legal. A data-limite é 11 de dezembro.
Reservas legais são terrenos em que é obrigatório manter a cobertura vegetal nativa. Estão previstas no Código Florestal desde 1965, para que a preservação das matas do país não ocorra só em terras públicas ou unidades de conservação. A parcela da propriedade reservada varia: 80% em áreas com florestas na Amazônia Legal, 35% naquelas com cerrado na mesma região e 20% no restante. Não são intocáveis: o dono pode manejá-las, por exemplo, extraindo alguma madeira e frutos.
Para muitos proprietários, sobretudo na Amazônia, averbar a reserva legal significa reconhecer um grande passivo ambiental. O Código Florestal em vigor (lei nº 4.771, alterada por medida provisória em 2001) faculta-lhes três opções, ou uma mescla delas, para recompor a vegetação indevidamente derrubada: replantio de espécies nativas em um décimo da área a cada três anos; regeneração natural; compensação por meio de compra de área equivalente na mesma microbacia fluvial.
Apesar da flexibilidade, alguns donos de terras resistem à averbação. Preferem centrar fogo no improvável afrouxamento do código. Há quem proponha no Congresso, por exemplo, retroceder a reserva legal na Amazônia aos 50% que vigoravam antes de 2001. A reação da opinião pública -nacional e internacional- seria avassaladora se a proposta vingasse.
A averbação se tornou obrigatória em julho de 2008 e deveria vigorar em dezembro daquele ano. Foi adiada para o final de 2009. Acredita-se que será novamente adiada, talvez para junho de 2010 (embora pareça duvidoso que Lula vá hostilizar a base ruralista em ano eleitoral).
Dessa bancada no Congresso e até do Ministério da Agricultura surgem agora propostas para livrar da recomposição produtores que tenham desmatado sem amparo legal. É inaceitável. Muitos o fizeram justamente na expectativa de que a regra seria abrandada. Chegou o momento de estancar de vez essa torrente de risco moral, que só prejudica quem obedece a lei.
Outro alvo de inconformismo são as áreas de preservação permanente (APPs). Proprietários devem manter incólumes terrenos com corpos d'água, em topos de morros e em terrenos com mais de 45 de inclinação, entre outras situações.
Uma das funções das APPs é impedir a erosão. A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) argumenta que, no caso dos cursos d'água, a extensão da faixa a preservar deveria ser determinada com base em critérios técnico-científicos, como a conformação geológica das barrancas, e não na largura do rio, como hoje. As normas mais específicas seriam objeto de legislações estaduais, aproximando-as das condições regionais, o que parece sensato (se não for pretexto para afrouxar as leis).
Pleiteia-se ainda computar a superfície das APPs para inteirar a reserva legal. Uma expectativa razoável, aliás contemplada pelo código em algumas situações. A lei também admite que órgãos ambientais reduzam a 50% a área de reserva legal a recompor, em propriedades da Amazônia com passivo ambiental, desde que haja indicação para tanto em zoneamentos agrícolas propostos pelos Estados.
O Ministério do Meio Ambiente cogita outras concessões. Uma delas seria criar "cotas" de reserva legal -o proprietário que dispusesse de mais do que o exigido poderia vender o excedente a outro. Alguns cultivos, como maçã, uva e café, seriam permitidos em encostas, consagrando áreas há muito cultivadas. A compensação poderia ocorrer fora da microbacia, se no mesmo bioma.
Alguns ambientalistas, contudo, se agarram a uma legislação que parece perfeita, ou quase, mas é descumprida por toda parte. Entre um fundamentalismo e outro avança a fronteira agrícola, de forma desordenada, abrindo caminho para o Brasil reeditar um roteiro de desenvolvimento insustentável que todos gostariam de arquivar para sempre.

Ecologia - VI Semana de Economia das Faculdades Integradas do Tapajos (FIT)

A sustentabilidade da Amazônia na visão da economia ecológica


O Curso de Ciências Econômicas, das Faculdades Integradas do Tapajós (FIT), representado pelo corpo docente e discente realizou a VI Semana de Economia, no período de 29 e 30 de Outubro de 2009, no auditório da Associação Comercial de Santarém (ACES). Os temas abordados foram “A sustentabilidade da Amazônia na visão da economia ecológica” e “As Políticas de Desenvolvimento na Amazônia: PAC e BR – 163”.

De acordo com o coordenador do curso, Prof. Sandro Leão, a pretensão do evento foi discutir alguns temas de forte interesse não só para a área específica da economia, como também para um público mais amplo, que busca informações sobre a economia do meio ambiente e as políticas públicas na Amazônia.
As palestras foram proferidas por mim, pelo Dr. Gabriel Guerreiro (Deputado Estadual do partido verde/Pará), Everaldo Martins Filho (PMS) e Prof. Dr. Gilberto Marques (UFPA).

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FIT

sábado, 31 de outubro de 2009

MÚSICA - Como disse o poeta, "Caminante no hay camino sino estelas en la mar"


Caminante No Hay Camino
Joan Manuel Serrat

Todo pasa y todo queda
Pero lo nuestro es pasar,
Pasar haciendo caminos,

Caminos sobre la mar.
Nunca perseguí la gloria,
Ni dejar en la memoria
De los hombres mi canción;
Yo amo los mundos sutiles,
Ingrávidos y gentiles
Como pompas de jabón.
Me gusta verlos pintarse de sol y grana,
Volar bajo el cielo azul,
Temblar súbitamente y quebrarse...
Nunca perseguí la gloria.
Caminante son tus huellas el camino y nada más;
Caminante, no hay camino se hace camino al andar.


Al andar se hace camino
Y al volver la vista atrás
Se ve la senda que nunca
Se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino sino estelas en la mar...

Hace algún tiempo en ese lugar
Donde hoy los bosques se visten de espinos
Se oyó la voz de un poeta gritar
Caminante no hay camino, se hace camino al andar...

Golpe a golpe, verso a verso...
Murió el poeta lejos del hogar
Le cubre el polvo de un país vecino.
Al alejarse, le vieron llorar.
"caminante, no hay camino, se hace camino al andar..."

Golpe a golpe, verso a verso...
Cuando el jilguero no puede cantar
Cuando el poeta es un peregrino,
Cuando de nada nos sirve rezar.
Caminante no hay camino, se hace camino al andar.

Golpe a golpe, verso a verso. (3 bises)

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Meio Ambiente - COP-15 será a hora das florestas, diz diretora da ONU


A frente do Fórum de Florestas das Nações Unidas (UNFF), Jan McAlpine, comemora a grande atenção que as florestas estão recebendo dentro das negociações climáticas internacionais. Entre os pontos centrais que serão discutidos na Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (COP15) em dezembro, em Copenhague, está um mecanismo de pagamento aos países em desenvolvimento para reduzirem o desmatamento e a degradação, conhecido como REDD.

Diretora do UNFF há um ano, Jan foi por onze anos conselheira sênior sobre florestas e principal negociadora do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

Confira abaixo a entrevista dada com exclusividade para a CarbonoBrasil durante o Congresso Mundial de Florestas, em Buenos Aires.
CarbonoBrasil - A menos de 45 dias da COP15, qual é a sua perspectiva para o encontro?

Jan McAlpine - Primeiro, eu acho que é uma oportunidade extremamente importante para as florestas que basicamente ficavam fora do mapa, em muitas maneiras. Por todo o tempo que estou trabalhando internacionalmente pelas florestas quase nunca houve recursos para elas. Eram quantias mínimas, algum dinheiro para a plantio de florestas, mas com certeza não para o manejo sustentável. A grande oportunidade com as mudanças climáticas e a agenda do REDD é que pela primeira vez as florestas estão recebendo atenção e sua grande contribuição para a sustentabilidade é percebida.
CB - Como podemos garantir que os benefícios financeiros irão para as comunidades?

McAlpine - Como trabalho há muitos anos com governos, te digo uma coisa: governos nunca garantem nada, especialmente grupos de governos. Mas uma maneira de ter certeza que isso aconteça, e acho que o Brasil tem um bom presidente nesta área, é fazer como que isto seja parte da lei do seu país. Como o Nepal mostra, desde meados dos anos 80, manejo florestal comunitário é parte da lei deles. Mas como um próprio nepalês disse, mesmo sendo parte da lei, menos de 30% das florestas são de propriedade das comunidades. Então sempre haverá esta tensão no modo como os governantes interpretam isso.

Porém, os fundos para as propostas de carbono são um grande recurso para mostrar a contribuição das florestas e eu diria que indígenas e representantes de comunidades têm sido bem ativos no processo climático para garantir que sejam ouvidos. Não é comum ver uma experiência vívida igual a deles nesses processos.

Eu acho que para as florestas é muito bom (REDD), algumas estimativas falam que são necessários US$15 bilhões por ano e já temos o comprometimento de um país, a Noruega, com US$ 3 bilhões. É muito impressionante. Outros governos estão começando a fornecer recursos também, e esta é uma quantidade significativa de dinheiro para fazer a diferença. A pergunta então, que você fez, é como isso vai apoiar as comunidades que vivem em florestas? Eu acho que ainda teremos que continuar trabalhando nisso, porque é muito mais desafiador.

CB - A senhora acha que em Copenhague teremos uma decisão sobre o REDD ou vai levar mais tempo?
McAlpine - Eu não tenho uma bola de cristal, mas eu estou esperançosa. Eu realmente acredito que a força da Convenção do Clima da ONU nos dá uma boa oportunidade para avançarmos em Copenhague. Por isso, eu me sinto bastante positiva.

CB - A senhora acredita então que os povos indígenas e comunidades que vivem em florestas estão bem envolvidos nas discussões do REDD?
McAlpine - Eu não sei se você pode representar com precisão todas as comunidades e todas as vozes, mas é bastante significativa a extensão com que tais grupos conseguiram garantir que seus interesses estivessem na mesa e fossem considerados pelos doadores e negociadores climáticos. Definitivamente há um avanço considerável em entender os impactos das decisões sobre florestas no clima e em particular sobre os indígenas. Não sei se as comunidades locais estão incluídas de forma clara, mas os indígenas, sim.

CB- A senhora disse na sua apresentação que o mercado pode criar uma distorção para os projetos florestais. Durante a última COP (em Poznan), a senhora também comentou que “a intensificação recente de doações de investimentos em florestas para apenas mitigar o problema climático poderia significar mais distorções para as finanças em manejo sustentável”. O que você quer dizer com “distorções”?

McAlpine - Eu estava me referindo aos “cowboys do carbono”.
CB - E o que a senhora quer dizer com isso?

McAlpine - O problema é que a ênfase nos projetos climáticos tem sido em aflorestamento, reflorestamento e degradação florestal. Floresta nativa preservada é um assunto muito mais difícil: como você paga por isso, como recompensa os governos e comunidades, qualquer coisa e qualquer um para conservar a floresta. A comunidade que discute mudanças climáticas tem lidado com o problema do entendimento sobre esse assunto há décadas. Agora, com o REDD e REDD , eles estão tentando chegar a isso de alguma maneira. Mas é um assunto difícil.

O meu ponto é que se você focar apenas em aflorestamento, reflorestamento e degradação florestal, você estará lidando apenas com uma parte do quebra-cabeça. A questão é como você recompensa as pessoas que vivem na interseção no Rio Negro, no Amazonas, para eles não derrubarem as árvores? Isto é difícil. O que quero dizer sobre distorções do mercado é que se muitos investimentos forem para aflorestamento ou reflorestamento haverá um volume limitado de doadores que irá para florestas nativas que estão de pé hoje e poderá levar muito deste dinheiro para longe do manejo comunitário em florestas virgens ou intocadas. Esta é a ameaça. Existem tentativas de lidar com políticas sobre as comunidades de florestas, mas é algo que ainda não está resolvido.
(CarbonoBrasil)

Meio Ambiente - Ignacy Sachs critica venda de créditos de carbono e defende dirigíveis


Desenvolver mantendo a floresta preservada. O desafio está sendo debatido desde ontem na Estação Gasômetro, no III Encontro Anual Fórum Amazônia Sustentável, que termina hoje. Durante o evento, foi assinada uma Carta Aberta ao Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo que ele e seus ministros conclamem os demais líderes mundiais à importância da elaboração de uma acordo 'ambicioso, justo e com força de Lei', em Copenhague. Estudiosos, organizações sociais, governos, empresários e Organizações não Governamentais (Ongs) participam do evento, último realizado no Brasil antes da Conferência do Clima, no mês de dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.

Entre os convidados de ontem, um nome que virou referência no assunto, sendo considerado mundialmente como um dos maiores especialistas em desenvolvimento sustentável: professor Ignacy Sachs, da Escola de Altos Estudos Sociais de Paris. Na ocasião, Sachs falou da importância do zoneamento ecológico-econômico; da certificação de origem de produtos; da necessidade da melhoria das condições de transporte. Sachs também criticou a venda de créditos de carbono.

'Se o meu vizinho polui e eu começo a tossir, eu não vou parar de tossir quando ele comprar um pedaço da floresta e continuar poluindo. Nós temos que resolver esses problemas através de projetos e não de programas individuais de compra ou venda de carbono', disse Ignacy Sachs, durante a palestra de abertura.

O especialista acredita que um dos caminhos para tentar resolver o problema seria avançar na política de zoneamento ecológico-econômico. Mas ele lembra da necessidade de fiscalizar a área envolvida. 'Não é suficiente fazer apenas um documento. Vamos em seguida fazer um monitoramento da execução ou não execução da área zoneada. Poderia ser o caso de se instituir um certificado obrigatório', sugeriu.

Leia mais no O Liberal Aqui

Internacional - Zelaya e Micheletti fecham acordo em Honduras; Congresso decide se presidente deposto voltará ao poder


O governo golpista de Honduras aceitou um acordo que abre as portas para o retorno ao poder do presidente deposto Manuel Zelaya, quatro meses após ele ter sido expulso do país em um golpe militar. Zelaya permanece abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa desde que retornou de surpresa a Honduras, em 21 de setembro último.

A seguir os principais pontos do acordo entre o presidente de fato de Honduras, Roberto Micheletti, e o chefe de Estado deposto Manuel Zelaya, qualificado pelo primeiro como "o início do fim da crise política" no país da América Central:

•Apoiar a proposta que permite uma votação no Congresso Nacional com uma opinião prévia da Suprema Corte de Justiça para retroagir todo o Poder Executivo prévio a 28 de junho de 2009, ou seja, a restituição de Zelaya ao governo.

•Criação de um governo de unidade e reconciliação nacional.

•Rejeitar a anistia de crimes políticos e moratória das ações penais

•Renunciar à convocação de uma Constituinte ou a uma reforma da Constituição nas cláusulas pétreas.

•Reconhecer e apoiar as eleições gerais de 29 de novembro e a transferência de governo.

•Transferir autoridade sobre o Supremo Tribunal Eleitoral, as Forças Armadas e a Polícia Nacional.

•Criar uma comissão de verificação para fazer cumprir os dispositivos do acordo.

•Criar uma comissão da verdade que investigue os fatos, antes durante e depois de 28 de junho de 2009.

•Solicitar à comunidade internacional a normalização das relações com Honduras.

Veja a matéria na íntegra no UOL NOTÍCIAS INTERNACIONAL
Aqui

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Política - Quem está por tras do candidato próprio do PMDB? Pode uma coisa dessas?




"......Por trás da animosidade de Requião está um personagem recém-desembarcado desembarcado do governo Lula: o ex-ministro Roberto Mangabeira Unger.

Demitiu-se da pasta de Assuntos Estratégicos para retomar a cadeira de professor de Harvard, nos EUA. Súbito, voltou a dar as caras no Brasil.

Mangabeira filiou-se ao PMDB e pôs-se a medir asfalto. Percorre o país como um mercador da terceira via. Fala para platéias de peemedebistas.

Esteve em Goiânia. Passou por Cuiabá. Há 15 dias, esteve na Curitiba de Requião. O governador levou-o à sede local do PMDB. Discorreu sobre programa de governo e candidato próprio.

Ao abrir o encontro, Requião perguntou aos pemedebês presentes: “Quem aqui [...] acredita que o partido deve ter um candidato à Presidência da República?”

Todos os braços que o rodeavam se ergueram. A cena pode ser conferida na foto lá do alto. “Maravilha!”, disse Requião. “Nós temos uma unanimidade...”

“...Por isso eu me entusiasmei quando o Roberto Mangabeira me ligou numa manhã dessas dizendo que estaria disposto a vir à Curitiba [...]”.

Mas e quanto ao nome do candidato? Embora frequentem o debate com cara de alternativas, Mangabeira e Requião dizem que isso é coisa para depois.

Primeiro o projeto. Depois o candidato. “Parece piada”, disse ao repórter um dirigente do PMDB que negocia o apoio a Dilma.

Um apoio que, para virar realidade, depende da aprovação da convenção nacional da legenda, marcada para junho de 2010.

Os votantes da convenção virão dos Estados. A turma pró-Serra tenta tocar fogo nos diretórios estaduais.

Num instante em que o time de Dilma apresenta o pré-acordo selado em Brasília como um extintor, Requião irrompe no palco munido de gasolina.

Sentindo o cheiro de queimado, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, pede pressa ao PT.

Para evitar surpresas na convenção de junho, Henrique Alves, Dilma desde menino, quer acelerar o fechamento dos acordos estaduais entre PMDB e PT.

A caligrafia de Mangabeira Unger salpica no novo capítulo da guerra interna do PMDB uma pitada de ironia.

Mangabeira não é um noviço no partido. Jacta-se de ter sido um dos primeiros a assinar o documento de fundação do PMDB.

Contudo, entre a saída e a reentrada, Mangabeira revelou-se uma cintura com roldanas. Foi guru de Leonel Brizola, no PDT...

...Coordenou a primeira candidatura presidencial de Ciro Gomes, à época no PPS.

Como articulista de jornal, pespegou na gestão Lula a pecha de “governo mais corrupto da história”. Virou ministro de Lula. E agora, fora da Esplanada, conspira contra Dilma, a candidata do ex-chefe.

Leia a matéria completa no UOL NOTICIAS, no Blog de Josias de Souza Aqui

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Cultura - Isabel Allende Histórias de Paixão - Em portugês com vídeo, vale a pena

Veja e ouça as histórias de paixão de Isabel Allende clique aqui


Muito obrigada. É realmente assustador estar aqui entre os mais inteligentes dos inteligentes. Estou aqui para contar algumas histórias de paixão. Há um antigo ditado judeu que eu amo. O que é mais verdadeiro que a verdade? A resposta: a história. Sou uma contadora de histórias. Quero transmitir algo que é mais verdadeiro que a verdade sobre nossa humanidade. Todas as histórias me interessam e algumas me assombram, até que eu termine de escrevê-las. Alguns temas continuam se repetindo: justiça, lealdade, violência, morte, temas sociais e políticos, liberdade. Estou consciente do mistério que nos rodeia, então eu escrevo sobre coincidências, premonições, emoções, sonhos, a força da natureza, mágica.


Nos últimos 20 anos, eu publiquei alguns livros, mas vivi em anonimato até fevereiro de 2006, quando carreguei a bandeira olímpica nas Olímpiadas de Inverno na Itália. Isso me fez uma celebridade. Agora as pessoas me reconhecem nas lojas da Macy's e meus netos pensam que sou bacana. (Risos) Permitam-me contar sobre meus quatro minutos de fama. Um dos organizadores da cerimônia olímpica, da cerimônia de abertura, me chamou e disse que eu tinha sido selecionada para ser uma das porta-bandeiras. Eu respondi que certamente havia estavam enganados, pois sou tão distante de ser uma atleta quanto possível. Realmente, eu nem sabia se conseguiria dar a volta no estádio sem um andador. (Risos) Disseram-me que isso não era brincadeira. Seria a primeira vez que somente mulheres carregariam a bandeira olímpica. Cinco mulheres, representando cinco continentes, e três medalhistas de ouro olímpico. Minha primeira pergunta foi, naturalmentte, o que devo vestir? (Risos) Um uniforme, ela disse, e pediu minhas medidas. Minhas medidas! Eu me vi em uma parca felpuda, parecendo o boneco da Michelin. (Risos)


Em meados de fevereiro, eu estava em Turim, onde uma multidão entusiasmada aplaudia quando uma das 80 equipes olímpicas passava pela rua. Aqueles atletas tinham sacrificado tudo para competirem naqueles jogos. Todos mereciam vencer, mas há o elemento sorte. Um respingo de neve, um centímetro de gelo, a força do vento, podem determinar o resultado de uma corrida ou um jogo. Entretanto, o que mais importa -- mais que treinamento ou sorte -- é o coração. Somente um coração destemido e determinado conseguirá a medalha de ouro. Tudo diz respeito a paixão. As ruas de Turim estavam repletas de pôsteres vermelhos anunciando o slogan das Olimpíadas:


A paixão mora aqui. Não é sempre verdade? O coração é o que nos motiva e determina nosso destino. Isso é o que preciso para meus personagens em meus livros: um coração apaixonado. Eu preciso de não-conformistas,dissidentes, aventureiros, forasteiros e rebeldes, que questionem, subvertam as regras e assumam riscos. Pessoas como todos vocês nessa sala. Pessoas boazinhas com bom senso não são personagens interessantes. (Risos) Eles só são bons como ex-cônjuges. (Risos) (Aplausos)


No vestuário do estádio, encontrei as outras porta-bandeiras: três atletas e as atrizes Susan Sarandon e Sophia Loren. Também, duas mulheres com corações apaixonados: Wangari Maathai, do Quênia, ganhadora do prêmio Nobel, que plantou 30 milhões de árvores. E devido a disso, ela mudou o solo e o clima em alguns lugares na África, e, é claro, a situação econômica de muitos povoados. E Somaly Mam, uma ativista cambojana que luta apaixonadamente contra a prostituição infantil. Quando ela tinha 14 anos, seu avô a vendeu para um bordel. Ela nos contou sobre garotinhas que era estupradas por homens que acreditavam que transar com uma virgem muito jovem os curaria da AIDS. E de bordéis onde as crianças são forçadas a receber cinco, 15 clientes por dia, e se elas se rebelarem, são torturadas com eletricidade. No vestuário, eu recebi meu uniforme. Não era o tipo de traje que eu normalmente uso, mas estava longe de parecer o boneco da Michelin que eu tinha imaginado. Nada mal, mesmo. Eu parecia uma geladeira. (Risos) Mas todas as outras porta-bandeiras também pareciam, exceto Sophia Loren, o símbolo universal da beleza e paixão. Sophia tem mais de 70 anos e continua linda. Ela é sexy, esbelta, com um lindo bronzeado. Agora, como se pode ter um lindo bronzeado e nenhuma ruga? Eu não sei. Quando a perguntaram em uma entrevista na TV: "Como pode estar tão bem?" Ela respondeu: "Postura. Minhas costas estão sempre retas, e eu não faço barulhos de gente velha." (Risos) Então, aqui vão alguns conselhos de uma das mulheres mais lindas da Terra. Sem grunhidos, sem tosses, sem resfôlegos, sem falar sozinha, sem peidar. (Risos) Bem, ela não disse isso exatamente. (Risos)


Por volta da meia moite, fomos convocadas para uma ala do estádio, e os autofalantes anunciaram a bandeira Olímpica, e a música começou -- a propósíto, a mesma música que inicia aqui, a Marcha de Aida. Sophia Loren estava bem na minha frente -- ela é 30 cm mais alta que eu, sem contar o cabeleira. (Risos) Ela andou elegantemente, como uma girafa na savana africana, segurando a bandeira em seu ombro. Eu corri atrás -- (Risos) -- na ponta dos pés, segurando a bandeira com o braço estendido, para que minha cabeça ficasse bem debaixo da maldita bandeira. (Risos) Todas as câmeras estavam, é claro, na Sophia. Foi bom pra mim, pois na maioria das fotos eu apareço também, embora quase sempre entre as pernas de Sophia. (Risos) Um lugar onde a maioria dos homens gostaria de estar. (Risos) (Aplausos)


Os melhores quatro minutos de toda minha vida foram esses, no estádio olímpico. Meu marido fica ofendido quando eu digo isso -- embora eu tenha lhe explicado que o que fazemos em nossa privacidade normalmente leva menos que quatro minutos -- (Risos) -- então ele não deveria levar para o lado pessoal. Tenho todas as fotos desses magnífícos quatro minutos, porque eu não quero esquecé-los quando a velhice destruir meus neurônios.


Quero carregar eternamente em meu coração a palavra chave das Olimpíadas -- paixão. Assim, aqui vai uma história de paixão. O ano é 1998, o lugar é um campo de concentração para refugiados Tutsi no Congo. A propósito, 80% de todos os refugiados e desabrigados no mundo são mulheres e meninas. Podemos chamar esse lugar no Congo de campo da morte, porque os que não são assassinados, morrerão de doenças ou de fome. Os protagonistas dessa história são uma jovem mulher, Rose Mapendo, e seus filhos. Ela esta grávida e viúva. Os soldados a forçaram a assistir seu marido ser torturado e morto. De alguma forma ela consegue manter suas sete crianças vivas, e alguns meses mais tarde, dá luz a gêmeos prematuros. Dois minúsculos garotinhos. Ela corta o cordão umbilical com um graveto e o amarra com seu próprio cabelo. Ela dá a seus filhos os nomes dos comandantes do campo para ganhar a benção deles e poder alimentá-los com chá preto, já que seu leite não pode sustentá-los. Quando os soldados invadem sua cela para estuprar sua filha mais velha, ela agarra sua filha e se recusa a largá-la, mesmo quando eles apontam uma arma para sua cabeça. Milagrosamente, a família sobrevive por 16 meses, e então, por extraordinária sorte, e o coração apaixonado de um jovem americano, Sasha Chanoff, que consegue colocá-la em um avião de resgate americano, Rose Mapendo e seus nove filhos pousam no Phoenix, Arizona onde agora vivem e prosperam.


Mapendo, em suaíli, significa grande amor. As protagonistas de meus livros são mulheres fortes e apaixonadas como Rose Mapendo. Eu não as invento. Não há necessidade para isso. Eu olho em volta e as vejo em todas as partes. Tenho trabalhado com mulheres e para mulheres toda minha vida. Eu as conheço bem. Nascim em tempos antigos, no fim do mundo, em uma família católica patriarcal e conservadora. Não foi por acaso que aos cinco anos, eu já era uma feminista extremista -- embora o termo não tivesse chegado ao Chile ainda, então ninguém sabia o que havia de errado comigo. (Risos) Descobriria em breve que havia um alto preço a pagar pela minha liberdade e por questionar o patriarcado. Mas eu estava feliz em pagar, porque para cada golpe que recebia, eu dava dois. (Risos) Um vez, quando minha filha Paula tinha 20 anos, ela me disse que feminismo estava fora de moda, que eu deveria seguir em frente. Tivemos uma briga memorável. Feminismo está fora de moda? Sim, para mulheres privilegiadas como minha filha e todas nós aqui hoje, mas não para a maioria de nossas irmãs no resto do mundo que ainda são forçadas a casamentos prematuros, prostituição, trabalho forçado. Elas têm crianças que não querem ou que não podem alimentar. Elas não têm controle sobre seus corpos ou suas vidas. Elas não têm educação ou liberdade. Elas são estupradas, castigadas e, às vezes, mortas impunemente. Para a maioria das mulheres do ocidente, hoje, ser chamada de feminista é um insulto. Feminismo nunca foi sexy, mas asseguro-lhes que nunca deixei de flertar, e raramente sofri de falta de homem. (Risos) O feminismo não está morto, de forma alguma. Evoluiu. E se você não gosta do termo, troque-o, pelo amor de Deus. Chame-o de Afrodite, ou Venus, ou perua, ou o que quiser, o nome não importa, contanto que nós entendamos o que significa e o apoiemos.


E aqui vai outra história de paixão, e esta é triste: o lugar é uma pequena clínica para mulheres em Bangladesh. O ano é 2005. Jenny é uma jovem higienista bucal americana, que foi para a clínica como voluntária durante suas três semanas de férias. Ela está preparada para limpar dentes, mas quando ela chega lá, descobre que não há médicos, não há dentistas e a clínica é somente uma cabana cheia de moscas. Do lado de fora, havia uma fila de mulheres que esperaram várias horas para serem atendidas. A primeira paciente sente dores lancinantes, pois tem alguns molares podres. Jenny percebe que a única solução será remové-los. Ela não tem licença para isso, ela nunca fez isso antes. Ela arrisca muito e está apavorada. Ela nem ao menos tem os instumentos adequados, mas felizmente ela trouxe um pouco de anestésico. Jenny tem um coração valente e apaixonado. Ela murmura uma prece e segue com a operação. No final, a paciente aliviada beija suas mãos. Naquele dia, a higienista arrancou muitos outros dentes. Na manhã seguinte, quando ela chegou à assim chamada clínica, sua primeira paciente estava esperando-a com seu marido. O rosto da mulher parecia uma melancia. Estava tão inchado que não se podia ver seus olhos. O marido, furioso, ameaçou matar a americana. Jenny está aterrorizada com o que tinha feito, mas então o tradutor explica que a condição da paciente não tinha nada a ver com a operação. No dia anterior, seu marido espancou-a por não estar em casa a tempo para preparar seu jantar.


Milhões de mulheres vivem dessa forma hoje. Elas são as mais pobres das pobres. Embora mulheres façam dois-terços do trabalho mundial, elas têm menos que 1% dos ativos mundiais. Elas recebem menos que os homens pelo mesmo trabalho, se ganharem alguma coisa, e elas continuam vulneráveis porque não têm independência financeira, e são constantemente ameaçadas de exploração, violência e abuso. É fato que dar educação e trabalho às mulheres, habilidade de controlar sua própria renda, herança e propriedade, beneficia a sociedade. Se uma mulher tiver o poder, seus filhos e sua família ficarão melhor. Se as famílias prosperarem, o vilarejo prosperará, e, eventualmente, todo o país também.


Wangari Maathai vai a uma vila no Quênia. Ela fala com as mulheres e explica que a terra está estéril porque elas cortaram e venderam as árvores. Ela convence as mulheres a plantar e regar as novas árvores, gota a gota. Depois de cinco ou seis anos, eles têm uma floresta, o solo fica enrriquecido e a vila é salva. As sociedades mais pobres e atrasadas são sempre aquelas que menosprezam suas mulheres. Essa verdade óbvia ainda é ignorada pelo governo e também pela filantropia Para cada dólar dado a um programa direcionado para mulheres, 20 dólares são dados a programas direcionados para homens. Mulheres são 51% da população. Dar-lhes poder mudará tudo -- mais do que tecnologia e design e entretenimento. Eu posso lhes assegurar que mulheres trabalhando juntas – ligadas, informadas e educadas -- podem trazer paz e prosperidade a esse planeta abandonado. Hoje, em qualquer guerra, a maioria das mortes é de civis, principalmente mulheres e crianças. Elas são as que mais sofrem. Homens controlam o mundo, e vejam a bagunça em que vivemos.


Que tipo de mundo nós queremos? Essa é uma questão fundamental. Faz sentido participar da atual ordem mundial? Nós queremos um mundo onde a vida é preservada e a qualidade de vida é acessível a todos, e não somente aos privilegiados. Em janeiro, eu vi uma exibição das pinturas de Fernando Botero na biblioteca de Berkeley, Califórnia. Nenhum museu ou galeria nos Estados Unidos, exceto pela galeria de Nova York, que tem trabalhos de Botero, ousou mostrar as pinturas, pois o tema é a prisão de Abu Ghraib. São pinturas enormes da tortura e abuso de poder, no estilo volumoso de Botero. Ainda não consegui tirar aquelas imagens da minha mente, ou do meu coração. O que eu mais temo é poder com impunidade. Tenho medo do abuso de poder e do poder para abusar. Em nossa raça, os machos alfa definem a realidade, e forçam o resto da matilha a aceitar essa realidade e a seguir suas regras. As regras mudam todo o tempo, mas sempre os beneficiam, e nesse caso, o incentivo fiscal funciona perfeitamente, apesar de não funcionar na economia. Os incentivos servem primeiro aos ricos e depois aos pobres. Mulheres e crianças, especialmente as pobres, são as últimas. Até o mais miserável dos homens tem alguém de quem possa abusar -- uma mulher ou uma criança. Estou de saco cheio do poder que alguns exercem sobre muitos, seja pelo gênero, renda, raça ou classe.



Eu acho que chegou a hora de fazermos mudanças fundamentais em nossa civilização. Mas para a mudança real, precisamos de energia feminina para comandar o mundo. Precisamos de muitas mulheres em posições de poder, e precisamos passar a energia feminina aos homens. Estou falando de homens com mentes jovens, é claro! Velhos não têm esperança, precisamos esperar que eles morram primeiro. (Risos) Sim, eu adoraria ter as longas pernas de Sophia Loren e seios lendários. Mas se pudesse escolher, preferiria o coração de guerreira da Wangari Maathai, Somaly Mam, Jenny e Rose Mapendo. Quero fazer desse mundo um bom lugar. Não melhor, somente bom. Por que não? É possível. Olhe nessa sala -- todo esse conhecimento, energia, talento e tecnologia. Vamos levantar nossos traseiros, arregaçar nossas mangas e trabalhar, APAIXONADAMENTE, para criar um mundo quase perfeito. Muito obrigada.

Saúde - O Vice-Presidente José Alencar apresenta uma melhora de saúde


O Vice-Presidente José alencar que faz tratamento de câncer na região abdominal, disse que o último exame mostra "redução substancial" dos tumores. Ele luta contra a doença há 12 anos e já passou por 15 cirurgias. "Os médicos ficaram ufanos, chegaram a um ponto que não acreditavam no que estavam vendo", disse ao programa "Estúdio I", da GloboNews. "Tenho pedido a Deus é que não me dê um dia a mais de vida de que eu não possa me orgulhar dele", afirmou.

Notícia da GloboNews reproduzida na Folha de S. Paulo Aqui

(foto de arquivo)

Indústria está mais confiante na economia e grau de otimismo atinge recorde


São Paulo - O Índice de Confiança na Indústria (ICI), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,7%, em outubro, sobre o mês anterior.

Numa escala de zero a 200, passou de 109,2 para 112,2 pontos, o maior nível desde setembro do ano passado, quando foi deflagrada a crise financeira internacional. Naquele período, o levantamento havia constatado 115 pontos.

Na comparação com o resultado de igual período do ano passado, foi registrada a primeira alta dos últimos 13 meses (7,4%). Em outubro do ano passado, a pontuação havia atingido 111,0 ante 109,5 (em setembro).

As expectativas demonstradas foram boas tanto em relação ao momento atual quanto ao futuro no curto prazo. O Índice da Situação Atual (ISA) aumentou 1,4% (de 109,5 para 111,0 pontos) e o Índice de Expectativas (IE) subiu 4,2% (de 108,9 para 113,5 pontos).

A também pesquisa indicou elevação de 4,5% na percepção do setor de um cenário favorável nos próximos meses. Foi o maior índice da série história dessa apuração iniciada, em 1980. Quase na metade das l.065 empresas consultadas (49,8%) a projeção foi otimista e apenas 4,3% manifestaram expectativa ruim para o desempenho econômico.

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ciência e Tecnologia - Editais para concorrer a financiamento para promover o desenvolvimento tecnológico

CNPq - Finep - Capes - MEC - MPEG - MDA e Outros

CNPq/MDA
Edital nº 33/2009
As propostas podem ser submetidas até o dia 2 de dezembro.

O CNPq, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), lançou um edital cujo objetivo é apoiar projetos de inovação tecnológica que desenvolvam ações de experimentação, validação e disponibilização de tecnologias apropriadas à agricultura familiar. A iniciativa visa ainda apoiar propostas para a formação de Agentes de Ater em Manejo Ecológico e Conservação dos Solos e da Água, a partir de princípios sistêmicos de sustentabilidade agrícola em bases ecológicas. O intuito é qualificar os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural junto aos agricultores familiares. Os investimentos serão da ordem de R$ 13,5 milhões a serem repassados pela Secretaria da Agricultura Familiar, do MDA. Para participar o proponente deve ter, no mínimo, o título de mestre e ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes.

A íntegra do edital está disponível neste link

MCT/CNPq/FAPs
Edital nº 64/2009
As inscrições estão abertas até o dia 5 de dezembro.

O edital é voltado para a seleção de propostas que priorizem os espaços científicos-culturais, como centros e museus de ciência e tecnologia, planetários, jardins zoobotânicos e instituições similares. O objetivo é promover a expansão e a melhoria das ações daqueles espaços, tendo como finalidade aprimorar a difusão e popularização da cultura científico-tecnológica junto à sociedade brasileira e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino das ciências. As propostas aprovadas serão financiadas com recursos da ordem de R$ 16,3 milhões, dos quais R$ 7 milhões são provenientes da Ação Transversal do FNDCT/Fundos Setoriais, e R$ 9,3 milhões das 21 fundações de amparo a pesquisa parceiras. Entre as linhas temáticas estão o desenvolvimento de projetos de divulgação científica, naqueles espaços, que favoreçam e promovam a interação entre ciência, cultura e artes, além da promoção de programas de capacitação de profissionais, mediadores, monitores, técnicos e auxiliares, por meio de cursos, estágios, visitas técnicas no país para atuarem nos espaços científico-culturais.

A íntegra do edital está disponível neste link

CNPq _____________________________________________

1) Edital nº 25/2009
A data limite para a submissão das propostas é o dia 5 de novembro.

O objetivo é selecionar propostas de bolsas para graduandos, graduados, e pós-graduados que venham a realizar projetos de treinamento nas áreas de fabricação de circuitos integrados, em cooperação com instituições nacionais e estrangeiras.

A chamada visa complementar a formação de especialistas que atuam em semicondutores e microeletrônica. As propostas aprovadas serão financiadas com recursos da ordem de R$ 4 milhões, sendo a totalidade desses recursos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Para participar, o proponente deve possuir o título de doutor e ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes, além de ser obrigatoriamente o coordenador do projeto, e ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto, entre outros.

A íntegra do edital está disponível neste link

2) CNPq lança edital para apoio ao Programa Arquipélago e Ilhas Oceânicas
As propostas devem ser submetidas até o dia 22 de outubro.

O CNPq lançou o Edital MCT/CNPq nº 026/2009 - Programa Arquipélago e Ilhas Oceânicas. O objetivo da chamada é dar continuidade e ampliar o apoio a projetos que visem contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, no âmbito do Programa Arquipélago e Ilhas Oceânicas, a serem executados no Arquipélago de São Pedro e São Paulo e no âmbito da Ilha da Trindade e Arquipélago de Martim Vaz.

O edital contempla as seguintes linhas temáticas: geomorfologia, geoquímica, geofísica, petrologia, estrutura e geotectônica; circulação oceânica, interação oceano-atmosfera e clima e processos de enriquecimento local; dinâmica e contaminação da cadeia trófica; ecologia, comportamento e biodiversidade; recursos pesqueiros; impacto de ações antrópicas e recuperação de áreas degradadas; e história e arqueologia.

O apoio aos projetos se divide em três chamadas. As propostas aprovadas nas três chamadas serão financiadas com recursos no valor global de R$ 2,7 milhões. Os recursos serão divididos entre as chamadas da seguinte maneira: R$ 1,3 milhão para a primeira chamada; R$ 400 mil para a segunda chamada; e R$ 1 milhão para a terceira chamada.

A íntegra do edital está disponível neste link

3) Edital MCT/CNPq/Finep N º 007/2009 – ARC
O prazo para o envio de propostas varia de acordo com o mês de realização do evento.

A chamda tem como objetivo apoiar a realização de eventos relacionados à ciência, tecnologia e inovação, nacional ou internacional, realizados de julho de 2009 a junho de 2010. Serão investidos R$ 20 milhões, sendo R$ 15 milhões do CNPq e R$ 5 milhões da Finep, destinados a apoiar a realização de congressos, simpósios, workshops, seminários e outros eventos similares.

Veja edital no CNPq


4) Edital MCT/CNPq/CT-AGRO – BICUDO Nº 43/2009
A data limite para a submissão das propostas é o dia 27 de outubro.

O edital tem o objetivo de selecionar um projeto, em forma de rede multiinstitucional, para o desenvolvimento de novas variedades de algodão geneticamente modificadas.

O projeto selecionado deverá ser conduzido envolvendo instituições e equipes de comprovada experiência relacionada ao tema. Serão disponibilizados R$ 4 milhões, oriundos do Fundo Setorial do Agronegócio.

Podem apresentar propostas pesquisadores com título de doutor, que possuam currículo cadastrado na Plataforma Lattes e que tenham vínculo com a instituição executora. Entidades de ensino superior; institutos e centros de pesquisa e desenvolvimento; empresas públicas que executem atividades de pesquisa em ciência, tecnologia ou inovação se enquadram no perfil das entidades candidatas.

A íntegra do edital está disponível neste link
neste link.

5) Edital MCT/CNPq /MEC/CAPES Nº 016/2009
A data limite para a submissão das propostas é o dia 9 de novembro.

O objetivo é apoiar e estimular a editoração e publicação de periódicos científicos brasileiros que abranjam todas as áreas do conhecimento. Serão disponibilizados R$ 5 milhões, sendo 50% proveniente do CNPq e 50% da Capes. O candidato deve possuir o título de doutor, ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes, e ser obrigatoriamente coordenador de apenas um projeto. Será priorizado o apoio às revistas divulgadas por meio eletrônico, na internet com acesso aberto, ou de forma impressa/eletrônica sumultaneamente.

O edital está disponível neste link

6) Edital MCT/CNPq/CT-Saúde/MS/SCTIE/DECIT Nº 057/2009
A data limita para a submissão das propostas é o dia 9 de novembro.

O edital selecionará propostas voltadas para a realização de inquérito epidemiológico sobre as consequências do parto cesáreo desnecessário no Brasil.

Serão disponibilizados R$ 3 milhões. Enquadra-se no perfil do parto citado aquele que não possui indicações médicas que o justifique e que tenha sido agendado com antecedência. A idéia é ter, a partir do resultado da pesquisa, uma maior descrição dos efeitos adversos da cesariana para mães e recém-natos, com ênfase na prevalência de prematuridade limítrofe (nascidos entre 37 e 38 semanas de gestação).


7) Edital MCT/CNPq/CT-Saúde Nº 054/2009
A data limite para a submissão das propostas é o dia 9 de novembro.

O edital é voltado ao apoio a estudos transversais para determinar a prevalência das doenças respiratórias na infância. Serão disponibilizados R$ 2 milhões, oriundos do Fundo Setorial de Saúde. Podem apresentar propostas doutores, que tenham currículo cadastrado na Plataforma Lattes do CNPq e que possuam vínculo formal com a instituição executora do projeto.

As propostas vão ser classificadas de acordo com a importância técnico-científico e a sua adequação orçamentária. Serão analisados critérios como mérito, originalidade e relevância do projeto para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do país; adequação da metodologia aos objetivos propostas; e coerência e ajustamento entre a capacitação e a experiência da equipe do projeto aos objetivos, atividades e metas propostos e adequação do orçamento aos objetivos, atividades e metas propostas.

8) Edital MCT/CNPq nº 41/2009
A data limite para sumissão das propostas é o dia 24 de novembro.

A chamada visa apoiar o desenvolvimento de projetos conjuntos de pesquisa científica, tecnológica e inovação no âmbito do convênio bilateral de cooperação com a Academia da Finlândia (AKA). De acordo com o edital, o apoio destina-se ao financiamento da mobilidade de cientistas e pesquisadores com atuação em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Serão financiados projetos na área de fotônica, relacionados aos temas fotovoltaicos orgânicos, sensores ópticos, e materiais nanoestruturados. Os investimentos somam R$ 1,3 milhão.

9) Extensão Tecnológica
A data limite para envio das propostas é o dia 11 de novembro.

O objetivo é apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e extensão tecnológica com vistas a promover a extensão de tecnologias para a inclusão social de catadores de materiais recicláveis e de tecnologias sociais voltadas à agroecologia. As propostas aprovadas serão financiadas com recursos da ordem de R$ 6 milhões. Serão priorizadas as seguintes linhas de ação: inovação tecnológica para incremento da produtividade na cadeia de recicláveis; tecnologias de gestão; melhoria das condições de trabalho dos catadores; segurança alimentar e nutricional dos catadores de materiais recicláveis; processos de implementação para produção; produção, transformação, comercialização e consumo de produtos.

10) APL
A data limite para envio das propostas é o dia 11 de novembro.

O objetivo é apoiar projetos que envolvam ações de capacitação, pesquisas tecnológicas e inovação visando minimizar ou eliminar gargalos no âmbito dos Arranjos Produtivos Locais (APLs). Será destinado um aporte de R$ 3 milhões para este edital. As propostas devem ser enquadradas nos temas Capacitação, e Fomento a Projetos Específicos para APLs. Para participar do primeiro tema, é exigível a titulação, no mínimo de mestre, e para o segundo deve-se ter a titulação no mínimo de doutor e ambos ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes.

11) Edital nº 52/2009
A data limite para submissão das propostas é o dia 17 de novembro.


O MCT, o CNPq e o Ministério da Saúde lançaram um edital cujo objetivo é apoiar proposta de formação de equipe de pesquisa clínica capacitada para contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do País, bem como elaborar e executar protocolo de ensaio clínico de fase 2, utilizando anticorpos monoclonais na prevenção e controle de metástase em casos de câncer de mama. Serão selecionadas até quatro propostas de grupos que passarão a integrar a Rede Brasileira de Pesquisa sobre o Câncer, na área de pesquisa clínica. Entre as propostas selecionadas, será indicado um Centro Coordenador da Pesquisa Clínica. Os projetos aprovados serão financiados no valor total de R$ 5,4 milhões, dos quais R$ 3,4 milhões oriundos do FNDCT/Fundos Setoriais e R$ 2 milhões provenientes do Fundo Nacional de Saúde/Decit/SCTIE/MS. Todo o recurso financeiro será repassado ao Coordenador do Centro, que será responsável pelo gerenciamento do mesmo.

12) Edital MCT/CNPq nº 18/2009
Inscrições abertas até o dia 19 de novembro.
A chamada pública visa apoiar projetos voltados ao desenvolvimento e inovação nos campos de Transporte Urbano e Transporte de Carga Intermodal, capazes de oferecer os resultados mais eficazes na superação das barreiras e gargalos no País. As linhas de pesquisa a serem apoiadas são: Mobilidade Urbana Sustentável; Transporte Individual Motorizado; Transporte Coletivo; Transporte Não Motorizado; Segurança Viária; Impactos Ambientais do Transporte Urbano; Transporte de Carga Intermodal; Rede de Transporte de Carga Intermodal e Multimodal; Tecnologia inovadora para terminais intermodais; Inovação tecnológica de equipamentos e de manuseio de carga; Tecnologias de comunicação e de intercâmbio de dados eletrônicos; e Impactos Ambientais do Transporte Intermodal. O edital prevê investimentos da ordem de R$ 10 milhões, oriundos do FNDCT/Fundos Setoriais. Entre os requisitos para participar, é exigível o título de doutor e ter o currículo cadastrado na Plataforma Lattes.

Finep ____________________________________________

1) MCT/Finep/CT-Petro - Redes Temáticas - 01/2009
A data limite para a submissão das propostas é o dia 3 de novembro.

Serão disponibilizados R$ 25 milhões em recursos não reembolsáveis a projetos de pesquisa, inovação e desenvolvimento ligados ao setor de petróleo e gás natural. Os recursos são oriundos do fundo setorial CT-Petro e serão divididos em duas linhas de ação. A primeira vai contar com R$ 15 milhões e contemplará projetos inovadores de pesquisa nas redes CT-Petro já existentes, localizadas nas regiões Norte e Nordeste.

A segunda linha destinará R$ 10 milhões para o apoio à criação de novas redes CT-Petro, dotadas de infraestrutura desenvolvida e aprimorada em solo brasileiro, desde dispositivos eletrônicos até revestimentos de superfícies. Serão selecionados os projetos vinculados a empresas nacionais que já fornecem bens e serviços para o setor.

A chamada pública pode ser acessada no site da FINEP

Capes ______________________________________________________

1) Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa em Desenvolvimento e Promoção do Comércio Exterior - Pró-Comex
As propostas podem ser submetidas até o dia 11 de novembro.

O objetivo é estimular a realização de projetos conjuntos de pesquisa utilizando-se de recursos humanos e de infra-estrutura disponíveis em diferentes instituições de ensino superior (IES), com vistas a possibilitar a produção de pesquisas científicas, mercadológicas e tecnológicas e a formação de recursos humanos pós-graduados em comércio exterior. Serão destinados recursos no valor de R$ 1,8 milhão para o período de 2009 a 2013, sendo R$ 400 mil do MDIC, e R$ 1,4 milhão da Capes. A duração máxima dos projetos será de quatro anos para o exercício orçamentário e cinco anos para a execução das atividades do projeto.

A íntegra do edital está disponível no site da FINEP
2) Pibid
O prazo para as inscrições vai até o dia 9 de novembro.

A Capes também lançou o edital Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), cujo objetivo é a elevação da qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de professores nos cursos de licenciatura das instituições públicas de educação superior. O edital contempla as seguintes modalidades de concessão de bolsas: bolsistas de iniciação à docência, para estudantes dos cursos de licenciatura plena, no valor de R$ 350; bolsistas de supervisão, para professores das escolas públicas estaduais ou municipais, no valor R$ 600; e bolsistas coordenadores institucionais de projeto e coordenadores de área de conhecimento, para docentes das instituições federais e estaduais, no valor de R$ 1,2 mil.


3) Chamada Pública do Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid)
A chamada é de fluxo contínuo.

O objetivo é incentivar a formação de professores para a educação básica, especialmente para o ensino médio. O programa será implementado pela concessão institucional de bolsas de estudo para iniciação à docência, para professor coordenador e para professor supervisor dos bolsistas.

O Pibid contará com R$ 75 milhões em 2008. Serão disponibilizadas 20 mil bolsas, no valor de R$ 300,00. Deste total, dez mil serão destinadas para projetos desenvolvidos de fevereiro a dezembro e outras dez mil para o período de agosto a dezembro.


4) Chamada pública MEC∕MCT∕MDIC nº 01∕2007 – Parceria ICTs e Empresas
O edital é de fluxo contínuo.

O objetivo da chamada é promover e incentivar a P&D de processos e produtos inovadores no país, tendo em vista o bem público, o progresso da ciência, a autonomia tecnológica do país, a associação entre ICTs e empresas, a fim de aprimorar o ambiente empresarial nacional e regional, bem como dinamizar a obtenção de direitos de propriedade industrial e intelectual pelas ICTs e pelas empresas nacionais, mediante concessão de incentivos fiscais a projetos de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica.

A proposta o governo é conceder, em benefícios fiscais, até R$ 150 milhões para as empresas no próximo ano. A íntegra do edital pode ser conferida neste link.

5) Estágio Pós-Doutoral no exterior


Início do estágio Inscrição Resultado
Setembro a Dezembro 03/março a 01/maio 30 de julho
Janeiro - Abril 03/Maio a 01/Junho 30 de outubro
Maio - Agosto 03/Setembro a 01/Novembro 28 de fevereiro

Chamada da Diretoria de Relações Internacionais da Capes/MEC divulga o edital para seleção de candidaturas à bolsa para a realização de Estágio Pós-Doutoral no exterior e Estágio Sênior no exterior nas diversas áreas do conhecimento.

A Capes oferece bolsa para a realização de Estágio Pós-Doutoral no exterior a pesquisadores doutores, com formação obtida há menos de oito anos, que atuem em atividade de docência e de pesquisa no Brasil, com o objetivo de contribuir para a inserção internacional desses pesquisadores, para o estabelecimento do intercâmbio científico e abertura de novas linhas de pesquisa de relevância para o desenvolvimento da área no país. A duração da bolsa varia de seis a dezoito meses, improrrogáveis, e é estabelecida de acordo com o cronograma de execução proposto na candidatura.

6) Estágio Sênior no exterior

Início do estágio Inscrição Resultado
Setembro a Dezembro 03/março a 01/maio 30 de julho
Janeiro - Abril 03/Maio a 01/Junho 30 de outubro
Maio - Agosto 03/Setembro a 01/Novembro 28 de fevereiro

A bolsa para a realização de Estágio Sênior no exterior destina-se a pesquisadores doutores com formação obtida há mais de oito anos e com vínculo empregatício com instituição de ensino superior ou de pesquisa brasileira, visando o intercâmbio científico e o estabelecimento de parcerias com congêneres internacionais, direcionado à execução de projeto de pesquisa, sempre inserido no contexto institucional de atuação do candidato. A duração da bolsa para realização do estágio sênior no exterior varia de um a doze meses, é improrrogável e estabelecida de acordo com o cronograma de execução proposto na candidatura.

7) Programa de Apoio a Eventos no Exterior (PAEX)


Período do evento
Inscrição
Resultado

01 a 31 de Janeiro
01 a 30 de Setembro
30 de Novembro

01 a 28 de Fevereiro
01 a 31 de Outubro
31 de Dezembro

01 a 31 de Março
01 a 30 de Novembro
31 de Janeiro

01 a 30 de Abril
01 a 31 de Dezembro
28 de Fevereiro

01 a 31 de Maio
01 a 31 de Janeiro
31 de Março

01 a 30 de Junho
01 a 28 de Fevereiro
30 de Abril

01 a 31 de Julho
01 a 31 de Março
31 de Maio

01 a 31 de Agosto
01 a 30 de Abril
30 de Junho

01 a 30 de Setembro
01 a 31 de Maio
31 de Julho

01 a 31 de Outubro
01 a 30 de Junho
31 de Agosto

01 a 30 de Novembro
01 a 31 de Julho
30 de Setembro

01 a 31 de Dezembro
01 a 31 de Agosto
31 de Outubro


O objetivo é apoiar a apresentação de trabalhos científicos de professores e pesquisadores, portadores de diploma de doutorado, em eventos no exterior, propiciando visibilidade internacional da produção científica, tecnológica e cultural brasileira.

8) Programa Geral de Cooperação Internacional
Fluxo contínuo

O objetivo é apoiar projetos conjuntos de pesquisa e parcerias universitárias entre Instituições de Ensino Superior do Brasil e de países que promovam a formação em nível de pós-graduação (doutorado sanduíche e pós-doutorado), situadas em países com os quais o Brasil possui acordos internacionais, e o aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores.

Benefícios: Bolsas de estudo em nível de doutorado-sanduíche e pós-doutorado; Passagens áreas internacionais e diárias para a equipe brasileira no país destino, nos termos das normas vigentes da CAPES; Custeio de atividades correntes para a equipe brasileira (valor máximo de R$ 10 mil).

9) Capes
As inscrições vão até o dia 22 de outubro.

A Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) lançou um edital para a contratação de pessoa física na modalidade produto, na área de informática. O profissional deve ter diploma de nível superior, reconhecido pelo Ministério da Educação, em análise de sistemas, processamento de dados, ciência da computação, ou nível superior, em qualquer área, com pós-graduação, stricto e/ou lato senso, nas mesmas áreas. São oferecidas três vagas e os candidatos irão atuar na Universidade Aberta do Brasil (UAB) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os interessados devem enviar o currículo para dipro_cgpci_contratos@fnde.gov.br.

10) Programa Nacional de Cooperação Acadêmica – Ação Novas Fronteiras da Capes (Procad-NF)
As inscrições estão abertas até o dia 20 de novembro.

O objetivo é apoiar projetos conjuntos de ensino e pesquisa, em instituições distintas, que estimulem a formação pós-graduada, a mobilidade docente e discente e a fixação de pesquisadores doutores nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Podem participar equipes formadas por professores e estudantes vinculados aos programas de pós-graduação recomendados pela Capes nas instituições de ensino superior, com conceito Capes igual ou superior a 5 no nível de doutorado. Os projetos devem ter equipe constituída de, pelo menos, três docentes/pesquisadores doutores. Os projetos serão apoiados por meio do financiamento de Missões de Estudo, Missões de Docência e Pesquisa, e Estágio Pós-Doutoral no País. O valor total do projeto não poderá ultrapassar R$ 300 mil para os quatro anos previstos, e o valor anual do projeto não poderá exceder R$ 75 mil.


Outros ______________________________________________________

1) Credenciamento para instituições de P&D receberem recursos de concessionárias
O credenciamento pode ser feito ao longo do ano, sem uma data limite.

O credenciamento deverá ser feito por instituições de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em petróleo, gás natural e biocombustíveis para receberem investimentos de empresas que operam campos de alta produção de petróleo e gás natural.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) os investimentos em P&D são obrigatórios para os concessionários e estão previstos nos contratos de exploração e produção da instituição. A agência prevê investimentos de R$ 800 milhões anuais em pesquisa e desenvolvimento nos próximos anos.

Os critérios para o credenciamento estão no Regulamento nº 34 da ANP, disponível no site ANP

2) Chamada n°5 do PDA Mata Atlântica – Apoio a Projetos em Redes - Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA), da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA)
Não há prazo determinado para o envio de propostas, havendo a possibilidade de apresentação até que se esgotem os recursos destinados à chamada.

A chamada apóia projetos para a geração de conhecimento por meio de redes de organizações que atuam na promoção do desenvolvimento sustentável na Mata Atlântica. O edital divide-se em dois eixos de estruturação: temático, relacionado às linhas temáticas do PDA Mata Atlântica e aos temas associados às políticas socioambientais estratégicas para o bioma; e regionais, envolvendo projetos demonstrativos, parceiros e redes agrupadas em uma determinada região ou território. Serão disponibilizados recursos equivalentes a R$ 2,32 milhões para o programa.

3) Chamada 05 - PDA Mata Atlântica – Projetos em Rede
O edital será de fluxo contínuo até que se esgotem os recursos destinados à chamada.

O objetivo da chamada é apoiar processos de geração de conhecimentos para a elaboração e aperfeiçoamento de políticas públicas, visando a ampliação da escala de impacto das experiências desenvolvidas em 111 projetos já realizados sobre a Mata Atlântica. O valor previsto para investimento é de R$ 2,3 milhões.

Economia - Lula diz que população e empresários devem acreditar em inovação




Paula Laboissière,
Agência Brasil

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje (26) que a população e os empresários brasileiros – sobretudo os micro e pequenas – “acreditem” em investimentos em inovação.

Na semana passada, Lula se reuniu com empresários da cadeia produtiva brasileira. Segundo ele, aproximadamente 6 mil empresas do país investem em pesquisas e 30 mil, em algum outro tipo de inovação.

- Nesse mundo competitivo em que precisamos exportar mais e precisamos vender mais no mercado interno, há sempre uma disputa muito forte entre os vários setores empresariais - disse, em seu programa semanal Café com o Presidente.

O presidente lembrou que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vai participar “de forma ativa” no estímulo à inovação. Para ele, se o governo conseguir convencer o setor empresarial de que deve participar, o país vai vivenciar “um avanço extraordinário”.

Lula comentou também o anúncio da adição de 5% de biodiesel ao diesel produzido no Brasil a partir de janeiro de 2010. Segundo ele, o adiantamento da medida em três anos – já que estava prevista apenas para 2013 – significa que a indústria automobilística está “segura” em relação à qualidade do chamado B5.

- O mais importante é que praticamente 85% das empresas que produzem o biodiesel são empresas que têm o selo social, que têm uma vinculação muito grande com a agricultura familiar e atendem o princípio da lei: fazer com que a produção do biodiesel pudesse gerar emprego, ajudando a agricultura familiar - disse.

Aqui em Brasília - Dia do Servidor Público deixa Esplanada dos Ministérios vazia


BRASÍLIA - Servidor público brasileiro número um, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva também se beneficiou do feriado de hoje nas repartições públicas em Brasília, que deixou a Esplanada dos Ministérios vazia. Lula está sem agenda, "recolhido" na residência oficial do Palácio da Alvorada, em função da antecipação do Dia do Servidor Público.

A data oficial é quarta-feira, dia 28, mas o Executivo federal e o Congresso resolveram antecipar a comemoração, de forma a emendar o feriado previsto em lei com o fim de semana que passou, somando três dias de folga.

Já os servidores do Judiciário terão uma folga maior, de quatro dias. Portaria do Supremo Tribunal Federal (STF) fez o contrário: adiou o feriado anual comemorativo da função de servidor público para a sexta-feira. Assim, os servidores vão emendar com o feriado nacional de Finados, na próxima segunda-feira, dia 2 de novembro.

Também estão fechadas todas as repartições do Governo do Distrito Federal (GDF), seguindo o feriado do Executivo e do Legislativo em âmbito federal.

Meio ambiente - UE se compromete a reduzir emissões em 95% até 2050 se acordo for assinado em Copenhague

Na tentativa de mostrar que é a líder mundial na questão de prevenção das mudanças climáticas, a União Europeia (UE) declarou que irá reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa em 95% até 2050. A meta a curto prazo é de uma redução de 20-30% até 2020, se um novo acordo climático for assinado em dezembro, em Copenhague.




Algumas ONGs como a Friends of the Earth e Greenpeace, acharam a meta para 2020 inapropriada, a meta maior porém, está dentro do que os cientistas dizem ser suficiente para nos prevenir dos piores impactos das mudanças climáticas.

O ministro do meio ambiente da Suécia afirmou que “Isto é para ser visto pelo mundo como uma mensagem clara. Nós esperamos chegar a um acordo em Copenhague.”

A assinatura de um acordo climático ainda não está garantida nas mesas de negociações. Existe uma grande lacuna entre a redução de emissões oferecidas pelos Estados Unidos e o nível de comprometimento que a Índia e a China (que agroa são parceiros de um acordo climático de coperativo de 5 anos) disseram que irão assumir em um acordo global.

Yvo de Boer, secretário principal da parte de Mudanças Climáticas da ONU, recentemente disse que a probabilidade de conseguirmos chegar a um acordo global no final da COP15 é cada vez menor, pois até o início da conferência só restam 5 dias oficiais de negociação para que todas estas lacunas sejam preenchidas.

De Boer sugeriu que se os países desenvolvidos concordarem em reduzir entre 25-40% suas emissões até 2020, os países em desenvolvimento devem também se comprometer com metas de redução de emissões conjuntas.

Outro ponto para ser trabalhado são as emissões individuais. Como países, a China é o principal emissor de carbono e a Índia ocupa o quarto lugar. Porém, quando analisamos as emissões per capita, elas estão entre as mais baixas do mundo. A da Índia por exemplo, correspode a 1/10 das emissão média per capita da Europa e 1/12 dos Estados Unidos.

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