quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Amazônia - O Gato cuidando do açogue



Após semanas de discussões e bate-bocas entre parlamentares, o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) foi eleito ontem (14) presidente da comissão especial criada na Câmara dos Deputados para analisar mudanças no Código Florestal. A comissão vai se debruçar sobre pelo menos seis projetos de lei, entre eles a polêmica proposta de um novo Código Ambiental, com regras mais flexíveis e menos controle da União sobre a legislação.

Ruralista, Micheletto vai dividir o comando do colegiado com os deputados Ancelmo de Jesus (PT-RO), Homero Pereira (PR-MT) e Nilson Pinto (PSDB-PA), eleitos vice-presidentes. O relator será Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

Micheletto é identificado em seu site como "A voz da agricultura", já Pereira e Rebelo receberam em junho deste ano o prêmio "Inimigo da Amazônia", concedido pelo Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.

A eleição foi adiada pelo menos duas vezes por divergências entre parlamentares ruralistas e ambientalistas. A escolha de hoje foi viabilizada por uma coligação entre PR, DEM, PTB, PT, PSB e PSDB.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Política Internacional – A política externa do bem e opção do Brasil pela América Latina

No dia 13 de outubro, no âmbito do III Seminário sobre Desenvolvimento Econômico, Realizado pela Fundação Alexandre de Gusmão, do Ministério das Relações Exteriores, no Palácio Itamaraty em Brasília, o Ministro Marco Aurélio de Almeida Garcia, Assessor de Relações internacionais do Presidente da República, Fez uma palestra muito aplaudida pelos alunos das diversas instituições do governo e da academia. A palestra era muito esperada pela importância que a política internacional do Governo está despertando, principalmente a raíz dos últimos acontecimentos de Honduras.
Muitos dos críticos da política externa brasileira gostariam retornar aos velhos tempos quando Brasil era chamado do país sub-imperialista, com relação aos seus vizinhos da América Latina. Quando os presos políticos dos países vizinhos eram torturados em portugués, como era o caso dos presos da ditadura do Pinochet.
Eles diretamente ou indiretamente aplaudiam as “operações condor” e as “escolas de formação militar” para combater a "subversão comunista" e hoje acham que a bandeira do Brasil está sendo desrespeitada com o ingresso do Zelaya na embaixada, que optou pela proteção diplomática do Brasil.
O que eles esperavam, o que queria Micheletti? Que o Presidente legitimo de Honduras fosse entregue aos golpistas?. Queriam que Zelaya se abrigasse na embaixada de Cuba, da Venezuela ou na embaixada de Bolívia?. Só se for idiota, ou não tivesse um pingo de cabeça para retomar o lugar que lhe foi usurpado pela ditadura hondurenha.
A palestra do Ministro Marco Aurélio Garcia, não se deteve em detalhes sobre os fatos atuais, sua palestra foi profunda e mais ampla e fez uma ampla e detalhada análise da política internacional do Brasil.
Ele foi extremamente feliz quando explicou as razões pelas quais a diplomacia brasileira optou pelas ações de cooperação com os países do continente. Muito longe da distorcida “interpretação” que uma parte da imprensa faz da postura do Brasil, o ministro conseguiu explicar e fundamentar muito bem a postura do Brasil.
A pergunta importante foi se em um novo cenário internacional a opção pela América Latina foi uma correta escolha do Brasil?.
Em uma avaliação dos recursos existentes no continente. As enormes quantidades de matérias primas, recursos naturais, a biodiversidade, a existência das maiores bacias de reservas de petróleo, gás e energia hidráulica, a quantidade de água. A população com as potencialidades do consumo crescentes, com as novas condições sociais econômicas, que favorecem o mercado interno da região, foram algumas das justificativas para essa opção do Brasil.
Os desafios do Brasil podem ir mais longe se pensamos nas enormes possibilidades de uma nova articulação econômica e institucional, pelas novas condições políticas e de economias mais diversificadas e complexas que se configuram no continente.
Daí que o Brasil não pode ficar ausente e er omisso frente a esse novo contexto.
Esses grandes desafios do Brasil estão determinados por ampliar as ações já realizadas pelo Governo com países vizinhos, tais como melhorar os mecanismos de transporte, ferrovias, estradas, procurando uma melhor e rápida saída parao Pacífico, região que cobra uma importância vital em uma nova fase da economia internacional. Nesse sentido apontam a construção de estradas e pontes (inauguradas recentemente pelo Presidente Lula) que melhoram a comunicação interoceânica.

Racismo - 'Vogue' francesa causa polêmica ao pintar modelo de preto

A edição deste mês da ‘’Vogue’’ francesa tem um ensaio fotográfico em que a supermodelo Lara Stone aparece pintada de preto. A imagem vem criando polêmica –nada de novo para a revista que recentemente trouxe uma modelo grávida fumando. (Foto: Reprodução/NY Daily News).



terça-feira, 13 de outubro de 2009

Amazônia - Um milhão de litros de agrotoxicos de empresa Suiça apreendidos pela fiscalização



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou cerca de 1 milhão de litros de agrotóxicos com irregularidades e adulterações, na fábrica da empresa Syngenta, de origem suíça, em Paulínia (SP). Os problemas foram encontrados após fiscalização da Agência, realizada na última semana.

Após três dias nas instalações da maior empresa em vendas de agrotóxicos no Brasil e no mundo no ano de 2008, a equipe da Anvisa encontrou várias irregularidades na importação, produção e comércio de produtos agrotóxicos. A ação contou com apoio da Polícia Federal.

Do total de produtos interditados, 600 mil kg correspondiam a agrotóxicos e componentes com datas de fabricação e de validade adulteradas. Esses produtos não poderão ser utilizados ou comercializados até que se restituam as datas verdadeiras de produção e de validade.

A empresa também foi autuada por destruição total das etiquetas de identificação de lote, data de fabricação e de validade do agrotóxico Flumetralin Técnico Syngenta, igualmente interditado. Vários lotes do mesmo produto também foram interditados por apresentarem certificado de controle de impurezas sem assinatura, data da sua realização ou com data de realização anterior à produção do lote analisado.

O controle de impurezas toxicologicamente relevante no Flumetralin Técnico é obrigatório uma vez que tais impurezas são reconhecidamente carcinogênicas e capazes de provocar desregulação hormonal. Também foram interditados todos os lotes do produto PrimePlus, formulados com os lotes interditados do Flumetralin Técnico.

Outro produto técnico interditado com o certificado de análise insatisfatório (sem assinatura e sem a quantidade real de ingrediente ativo) foi o Score Técnico. Já o agrotóxico Verdadeiro 600 teve as embalagens interditadas por confundir o agricultor quanto ao perigo do produto. Apesar de ser da classe toxicológica mais restritiva, as cores dos rótulos do referido agrotóxico induziam o agricultor a concluir que o produto poderia ser pouco tóxico.

A Syngenta também foi autuada por venda irregular do agrotóxico Acarmate (Cihexatina). A fiscalização da Anvisa identificou que o produto, com venda restrita ao estado de São Paulo, era comercializado para outros estados.

A empresa foi notificada, ainda, a efetuar alterações no sistema informatizado que possui de modo que seja possível controlar efetivamente, lote a lote, a quantidade dos componentes utilizados nos Produtos Formulados. Dentro de 30 dias, a empresa está sujeita a nova fiscalização para verificação do cumprimento das condições estabelecidas na notificação.

As infrações encontradas podem ser penalizadas com a aplicação de multas de até R$1,5 milhão e com o cancelamento dos informes de avaliação toxicológica dos agrotóxicos em que foram identificadas tais irregularidades. Em caso de possibilidade de outras infrações além das administrativas, a Anvisa encaminha representação à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal para possível investigação criminal.

Adulteração

Agrotóxicos são produtos com alto risco para saúde e meio ambiente e, por isso, sofrem restrito controle de três órgãos de governo: Anvisa, IBAMA e Ministério da Agricultura. Alterações na fórmula desses produtos aumentam significativamente as chances do desenvolvimento de diversos agravos à saúde como câncer, toxicidade reprodutiva e desregulação endócrina em trabalhadores rurais e consumidores de produtos contaminados.

Só este ano, a Anvisa já apreendeu, 5,5 milhões de litros de agrotóxicos adulterados. As fiscalizações ocorrem, principalmente, quando são identificados indícios de irregularidades nos produtos acabados.

Envolverde

Amazônia - Parceria estimula acesso de extrativistas ao Fundo Amazônia

Ministério de Meio Ambiente -MMA. Ministério e agências implementadoras vão atuar para identificar projetos nas comunidades.

Para garantir que o extrativista tenha acesso ao dinheiro do Fundo Amazônia e continue conservando a floresta em pé, o Ministério do Meio Ambiente vai atuar em parceria com as agências implementadoras de projetos a fim de identificar programas desenvolvidos por essas comunidades que poderão ser ampliados e receber o benefício.

A parceria foi acertada durante oficina realizada, nesta segunda e terça-feira (5 e 6/10), pelo Departamento de Extrativismo do MMA, com a participação de representantes do BNDES órgão gestor do fundo e das agências implementadoras.

Assim, ficou decidido que o MMA dará apoio para realização de seminários com líderes da floresta a fim de identificar ações em que o recurso do fundo possa ajudar na melhoria da produção e na conservação da floresta.

O MMA ainda dará suporte para o preenchimento da Carta Consulta, que é a primeira fase de avaliação para que um projeto seja aprovado pelo BNDES e consiga recurso para colocar em prática as ações.

Para o analista ambiental do Departamento de Extrativismo, Alan Franco, o trabalho com as agências implementadoras garante que o recurso chegue para a população, melhorando a vida do extrativista, além de ser a oportunidade de ampliar o alcance dos programas do MMA, implementando as ações do Plano Nacional para Promoção das Cadeias dos Produtos da Sociobiodiversidade.

Dentre as ações previstas para garantir o sustento dos extrativistas está a Política de Garantia de Preços Mínimos para produtos como, pequi, andiroba, babaçu, castanha-do-Brasil, e o Programa de Aquisição de Alimento

Os extrativistas trabalham com atividades de produção sustentáveis, retirando das árvores o suficiente para seu sustento, mantendo a área conservada. Essa é uma das destinações previstas para o recurso do Fundo Amazônia, que também apoia ações de reflorestamento, manejo florestal, recuperação de áreas desmatadas, ecoturismo.

A oficina também serviu para esclarecer que o Fundo vai financiar projetos nos nove estados da Amazônia Legal, em sete áreas de atuação: manejo florestal sustentável; atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da floresta; zoneamento ecológico-econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária; conservação e uso sustentável da biodiversidade; recuperação de áreas desmatadas; e pagamentos por serviços ambientais. Alguns representantes de agências implementadoras tinham o entendimento que só os municípios do arco do desmatamento poderiam acessar o recurso do fundo.

Para o primeiro ano do fundo, o Brasil tem cerca de R$ 200 milhões doados pela Noruega - para investir em projetos voltados à redução do desmatamento da Amazônia.

A expectativa é que ainda este ano as primeiras Cartas Consultas, dos projetos voltados às comunidades tradicionais, sejam enviadas para o BNDES.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Política - A força de São Paulo


Por que só SP?

A resistência do PT de São Paulo em abrir caminho para Ciro Gomes (PSB), caso este aceite concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, dá argumento ao correligionário Lindberg Farias, que pretende disputar no Rio de Janeiro contra um aliado de Lula, o governador Sérgio Cabral (PMDB). "Chega a ser engraçado o Ricardo Berzoini falar em retirada da minha candidatura", diz o prefeito de Nova Iguaçu. "Tem muita gente na direção do PT que é a favor da política de alianças, desde que não seja em São Paulo."
Os paulistas, prossegue Lindberg, "sabem que, se não tiverem candidato próprio a governador, a chapa de deputados será prejudicada. Mas aqui a direção nacional exige aliança. O PT do Rio não vai topar".

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Mão dupla. O argumento de Lindberg é usado às avessas por um defensor da candidatura própria em SP: "A gente não pode virar o PT do Rio". Ele se refere à desidratação do partido na esteira de alianças impostas pela cúpula nacional na era José Dirceu.

sábado, 10 de outubro de 2009

Círio: Séculos de uma história de amor e devoção a Maria - Feliz Círio








A devoção a Nossa Senhora de Nazaré no Pará começou em 1700, quando o caboclo Plácido encontrou uma imagem da Virgem no igarapé Murutucu - onde hoje é a travessa 14 de Março, em Belém. Levou a imagem para casa, mas, misteriosamente, ela retornou ao local onde foi encontrada. O fato se repetiu várias vezes e Plácido decidiu construir uma pequena capela no lugar do achado, onde milhares de viajantes e romeiros vinham em busca de graças e milagres da santa.

Mas foi somente nove décadas depois que tanta devoção deu origem ao Círio de Nazaré. A procissão foi realizada pela primeira vez como pagamento de uma promessa. Era 8 de setembro de 1793, uma quarta-feira. Naquele ano, o governador português Francisco Coutinho, impressionado com as romarias à ermida de Nazaré, decidiu organizar uma festa pública para divulgar essa devoção. Toda a população do interior foi convidada para uma grande feira, onde as pessoas iriam expor seus produtos da lavoura, além de participar de um fascinante evento religioso.

Às vésperas da festa, o governador adoeceu. Prometeu à Virgem que se melhorasse iria buscar a imagem na ermida para levá-la até o Palácio do Governo, onde faria celebrar uma missa. Em seguida, a traria de volta em romaria. Recuperado, o governador cumpriu sua promessa e assim se iniciou uma das maiores procissões religiosas do mundo, nas ruas de Belém.

Até o início do ano 1900, a grande procissão acontecia em setembro. Hoje, é realizada no segundo domingo de outubro. O percurso também era diferente, pois inicialmente saía da capela do Palácio do Governo em direção à ermida no Igarapé Murutucu.

Em 1882, o bispo Dom Macedo Costa decidiu que o ponto de partida seria a Catedral. As ruas de Belém não eram asfaltadas e viravam grandes atoleiros com as cheias da baía de Guajará, que banha parte da cidade, em especial a área onde passa a procissão. Por causa disso, a Berlinda com a imagem da santa era puxada por bois, que precisavam do reforço de uma corda num desses atoleiros.

No século XX, os bois foram retirados da procissão porque começaram a oferecer risco para os fiéis que acompanhavam a imagem, mas a corda permaneceu e se tornou um dos principais símbolos da festa de Nazaré.

O percurso já chegou a ser percorrido em nove horas e quinze minutos, como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história.

Na procissão, a Berlinda que carrega a imagem da Virgem de Nazaré é seguida por romeiros de Belém, do interior do Estado, de várias regiões do país e até do exterior. Em todo o percurso, os fiéis fazem manifestações de fé, enfeitam ruas e casas em homenagem à Santa. Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.

Música - Mercedes Sosa, nunca parece suficiente, mais uma despedida. Gravação de estudo com Shakira

Os restos da cantora Mercedes sosa convertidos em cinzas serão distribuidos em diversas regiões de Argentina. Mendoza, Tucumán y BsAs alrededor de 18 de outubro, se realizarão em eventos populares e por artistas, por expresso pedido de "La Negra", que queria deixar de fora toda especulação e utilização política da sua morte e o mito que nasce com ela.



sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Cinema - Lula, o Filho do Brasil

Desenvolvimento - Continua no Palácio Itamaraty Seminário sobre Desenvolvimento Econômico

FUNDAÇÃO ALEXANDRE DE GUSMÃO
Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais
III Seminário sobre Desenvolvimento Econômico

De 1 de setembro a 21 de outubro
Palácio Itamaraty, Brasília; Auditório Embaixador Wladimir Murtinho
das 8 às 10 horas


I – Desenvolvimento Econômico
1. Crescimento e desenvolvimento - Franklin Serrano – 1 de setembro
2. Teoria do desenvolvimento - Fabio Erber – 3 de setembro
3. Experiências comparadas - Carlos Aguiar de Medeiros – 8 de setembro
4. Sessenta anos de pensamento na CEPAL: Ricardo Bielschowsky - 24 de setembro


II – Comércio Internacional e Desenvolvimento
1. Teoria (Comércio e Desenvolvimento) - Luiz Carlos Delorme Prado – 11 de setembro
2. Inserção comercial da América Latina no mundo e integração regional - Renato Baumann –
16 de setembro


III – Sistema financeiro internacional e desenvolvimento
1. Teoria, institucionalidade e os efeitos da crise atual - Fernando Cardim – 17 de setembro
2. Efeitos da crise sobre a macroeconomia e as finanças brasileiras – Antonio Corrêa de Lacerda –
22 de setembro
3. Desenvolvimento e Inserção Internacional do Brasil– Luiz Eduardo Melin – 1 de outubro


IV – Desenvolvimento Econômico: Temas
1. Café e Agroenergia: Aspectos do Desenvolvimento Econômico Brasileiro – Robério Oliveira Silva - 2 de outubro
2. Filme “O longo amanhecer”, cinebiografia de Celso Furtado – 6 de outubro
3. Conjuntura econômica e desenvolvimento - Nelson Henrique Barbosa Filho – 9 de outubro
4. Relações Internacionais e desenvolvimento no Brasil - Marco Aurélio Garcia – 13 de outubro
5. Mão-de-obra e desenvolvimento no Brasil - Márcio Pochmann – 15 de outubro
6. Políticas de desenvolvimento no Brasil – Maria da Conceição Tavares – 20 de outubro


V – Visões do Desenvolvimento
1. Desafios do planejamento de longo prazo - Alfredo Costa-Filho – 30 de setembro
2. Evolução e estado atual do pensamento desenvolvimentista no Brasil - Ricardo Bielschowsky – 5 de outubro
3. A agenda de desenvolvimento no Brasil - João Paulo de Almeida Magalhães – 14 de outubro
4. Nação e Desenvolvimento no Brasil - Carlos Lessa – 21 de outubro

08/10/2009