quarta-feira, 15 de abril de 2009

POLÍTICA - Teacher de Obama convocado para CPI - Teacher of Obama called for CPI

CPI convoca Ministro Mangabeira Unger para esclarecer suposto lobby
Protógenes disse em depoimento que ministro seria uma espécie de lobista de grupos privados no governo

A CPI dos Grampos aprovou nesta quarta-feira, 15, a convocação do ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, para prestar esclarecimentos sobre declaração do delegado da Polícia Federal (PF) Protógenes Queiroz classificando-o como uma espécie de lobista de grupos privados dentro do governo federal. O ministro ainda não foi notificado para comparecer à CPI e não há data marcada para o depoimento. De acordo com sua assessoria, Mangabeira não foi encontrado para comentar o assunto.
Antes de se tornar ministro, Mangabeira prestou consultoria jurídica para a Brasil Telecom nos Estados Unidos, quando a empresa era controlada pelo banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity. Ele também atuou como uma espécie de procurador da telefônica. Dantas foi alvo da Operação Satiagraha, comandada pelo delegado Protógenes, e é acusado de corrupção e crimes financeiros.
Quando surgiram as suspeitas do delegado sobre o ministro no fim do ano passado, Mangabeira as classificou de "ridículas". O delegado teria registrado indícios de que o ministro, que trabalhou para o tenha participado da concepção de estratégias dele, intermediado contatos dele com meios de comunicação e favorecido o banqueiro em seus negócios na Amazônia.

"(Isso é) totalmente ridículo. Eu nunca procurei políticos ou jornalistas no período em que prestei serviços profissionais para a Brasil Telecom, nem antes desse período nem depois", disse Mangabeira à época.

AMAZÔNIA, PARÁ - Alter do Chão é eleita a melhor praia do Brasil - Tourism, Alter do Chão is elected the best beach in Brazil


O jornal The Guardian publicou hoje (15) a lista das melhores praias do Brasil. As praias foram selecionadas por 10 especialistas. Em primeiro lugar aparece a praia paraense de Alter do Chão, que fica próximo a Santarém. desbancando paraísos incontestes como Fernando de Noronha e Jericoacoara e outras praias tradicionais do Rio de Janeiro e da Bahia. O paraíso à beira do rio Tapajós foi escolhido por Tom Phillips, um correspondente do Guardian no Brasil.As praias de Alter do Chão só existem no período de vazante do rio Tapajós, entre agosto e janeiro, quando o volume de água diminuiu e surgem centenas de faixas de areia.
Segundo a reportagem do Guardian, são reconhecidas as dificuldades de escolher a melhor praia do Brasil - que tem 8 mil quilômetros de costa e milhares de praias no oceano Atlântico. Ainda assim, o jornal atribui a Alter do Chão o título de melhor praia, e ainda classifica-a como a "resposta da selva ao Caribe". O jornal compara ainda que, embora a Amazônia seja, ainda hoje, chamada de inferno verde, Alter do Chão é um paraíso dourado, no "coração da Amazônia". A repostagem traz, como indicação de hospedagem, a pousada Tupaiulandia, que é descrita como "não muito cara e bem pequena, como todos os lugares em Alter do Chão".

Confira abaixo a lista das 10 praias brasileiras selecionadas pelo jornal The Guardian, acompanhada de indicações de onde se hospedar: http://www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=38867

MEIO AMBIENTE, TIRO NO PÉ - Câmara dos Deputados aprova fim do licenciamento ambiental para pavimentação de estradas

Parece que o ministro do Meio Ambiente não gostou do projeto de lei que foi aprovado ontem pela Câmara dos Deputados. O Projeto prevê a extinção do licenciamento ambiental para pavimentação de estradas abertas. Se o Ministro acredita mesmo no que fala, eu não duvido que assim é, deverá estar muito constrangido.

Esse foi um verdadeiro tiro no pé que o próprio Governo deu na política ambiental do Brasil. Depois de anos de discussões e debates e de estudos técnicos, para realizar as avaliações de impacto ambiental das estradas que cortam a Amazônia, se da um grande passo atrás na política de conservação da biodiversidade e da sustentabilidade da Amazônia. O objetivo foi a liberar as ações do PAC - O Programa de aceleração do Crescimento que, apesar dos esforços do Governo, muito pouco dos recursos disponíveis para as obras foram executados.
O Governo deveria ter realizado um PAD (Pacto de Aceleração do Desenvolvimento) e o que o País precisa mais desenvolvimento sustentável (comentário meu).

Veja a nota abaixo assinada por 28 organizações da sociedade civil manifestando sua posição contrária ao projeto assinado pela Câmara

Segundo a nota, a proposta pretende burlar a Constituição Federal, uma vez que é notório que o impacto maior ocorre após a pavimentação. “A pavimentação de estradas é o maior vetor de desmatamentos na Amazônia. Historicamente 75% dos desmatamentos da região ocorreram ao longo das rodovias pavimentadas, como ocorreu na Belém-Brasília (BR 010), na Cuiabá-Porto Velho (BR 364) e no trecho matogrossense da Cuiabá-Santarém (BR 163)”, diz a nota.
No texto, as organizações também se posicionaram contra o asfaltamento da BR 319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM). “O asfaltamento da BR 319 servirá apenas para abrir a região mais remota e preservada da Amazônia à ocupação desordenada, além de deteriorar, via forte pressão migratória, a qualidade de vida da cidade de Manaus”.
Veja abaixo a nota completa:


NOTA PÚBLICA SOBRE PAVIMENTAÇÃO DE ESTRADAS NA AMAZÔNIA

As organizações abaixo assinadas manifestam-se totalmente contrárias à tentativa de extinguir o licenciamento ambiental para pavimentação de estradas abertas conforme previsto no projeto de lei de conversão da medida provisória 452/2008 aprovado ontem (14/04) pela Câmara dos Deputados. A proposta pretende burlar a Constituição Federal, uma vez que é notório que o impacto maior ocorre após a pavimentação.

Do mesmo modo consideramos inaceitável o asfaltamento da BR 319, obra sem viabilidade ou justificativa comprovadas, desconectada de qualquer projeto de desenvolvimento regional. A prioridade dada a essa estrada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) atende interesses outros que não a ligação entre duas capitais do norte do país. O asfaltamento da BR 319 servirá apenas para abrir a região mais remota e preservada da Amazônia à ocupação desordenada, além de deteriorar, via forte pressão migratória, a qualidade de vida da cidade de Manaus.

A pavimentação de estradas é o maior vetor de desmatamentos na Amazônia. Historicamente 75% dos desmatamentos da região ocorreram ao longo das rodovias pavimentadas, como ocorreu na Belém-Brasília (BR 010), na Cuiabá-Porto Velho (BR 364) e no trecho matogrossense da Cuiabá-Santarém (BR 163). O simples anúncio do asfaltamento já é suficiente para estimular o desmatamento e a grilagem, como ocorreu na BR 163, apontada como modelo de implementação de infra-estrutura viária na Amazônia, mas, ainda assim, uma das regiões onde o desmatamento mais cresceu nos últimos anos.

Essas iniciativas ameaçam a sustentabilidade da região e põem em risco as metas de redução de desmatamento assumidas pelo governo brasileiro no Plano Nacional de Mudanças Climáticas.

Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - FBOMS
Fórum CarajásFórum Permanente de Defesa da Amazônia Ocidental
Grupo de Trabalho Amazônico - GTA
Rede Alerta Contra o Deserto Verde RJ
Associação dos Geógrafos Brasileiros - AGB
Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
Associação Potiguar Amigos da Natureza - ASPOAN
Bicuda Ecológica
Conservação Internacional
ECOA – Ecologia e Ação
Fundação Vitória Amazônica - FVA
Greenpeace
Grupo Ambientalista da Bahia – GAMBA
Instituto de Estudos Socioeconomicos - INESC
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM
Instituto Onça-Pintada
Instituto Centro de Vida - ICV
Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - IDESAM
Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON
Instituto Socioambiental - ISA
Kanindé - Associação de Defesa Etnoambiental
Movimento Baía Viva
Preserve Amazônia
Projeto Saude & Alegria
Sociedade Angrense de Proteção Ecológica - SAPE
The Nature Conservancy - TNC
Verdejar Proteção Ambiental e Humanismo
WWF Brasil

SAÚDE - Agrotóxicos em alimentos, todo cuidado é pouco

Segundo o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) (PDF) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pimentão foi o alimento que apresentou o maior índice de irregularidades para resíduos de agrotóxicos, durante o ano de 2008.
Mais de 64% das amostras de pimentão, analisadas apresentaram problemas. O morango, a uva e a cenoura também apresentaram índices elevados de amostras irregulares, com mais de 30% cada.
No lançamento dos dados do Programa, nesta quarta-feira (15), em Brasília (DF), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destacou a importância do trabalho da Anvisa no monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos. “No Brasil, a segunda causa de intoxicação, depois de medicamentos, é por agrotóxicos, o que tem uma dimensão importante”, afirmou Temporão.
Os desvios detectados pelo PARA foram: teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso não autorizado para determinadas culturas. No balanço geral, das 1773 amostras dos dezessete alimentos monitorados (alface, batata, morango, tomate, maça, banana, mamão, cenoura, laranja, abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva), 15,28% estavam insatisfatórias.
A cultura de tomate foi a que apresentou maiores avanços quanto à diminuição dos índices de irregularidades. Em 2007, 44,72% das amostras de tomate analisadas apresentaram resíduos de agrotóxicos acima do permitido. No último ano, esse número caiu para 18,27%.
O arroz e o feijão, coletados pela primeira vez no Programa de 2008, apresentaram índices de irregularidades de 3,68% e 2,92% respectivamente. Juntamente com a manga, batata, banana, cebola e maçã, esses dois alimentos apresentaram os menores teores de irregularidade detectados.
A batata, que em 2002, primeiro ano de monitoramento do Programa, apresentou um índice de 22,2% de uso indevido de agrotóxicos, teve o nível reduzido para 2%. A banana, que chegou a apresentar índice de 6,53% neste período, fechou 2008 com incidência de 1,03% de irregularidades.
Chama atenção, nos resultados do Programa, o uso de agrotóxicos não permitidos, em todas as culturas analisadas. Ingredientes ativos banidos em diversas partes do mundo, como acefato, metamidofós e endossulfam, foram encontrados de forma irregular nas culturas de abacaxi, alface, arroz, batata, cebola, cenoura, laranja, mamão, morango, pimentão, repolho, tomate e uva.
CuidadosPara reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.É importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.
Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes nas superfícies dos alimentos.

PARA
O objetivo do PARA, criado em 2001, é manter a segurança alimentar do consumidor e a saúde do trabalhador rural. O Programa, coordenado pela Anvisa em conjunto com os órgãos de Vigilância Sanitária Estaduais e Municipais, abrange, atualmente, 25 estados e o Distrito Federal. Em 2008, realizaram coletas em supermercados (de acordo com o plano de amostragem) os estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Neste mesmo ano, as ações de ampliação do Programa treinaram os estados de Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima. Os dez estados treinados, mais São Paulo, participarão do PARA em 2009.
A escolha dos itens analisados pelo Programa leva em consideração a importância destes alimentos na cesta básica do brasileiro, o consumo, o uso de agrotóxicos e a distribuição das lavouras pelo território nacional. No último ano, o PARA acompanhou oito novas culturas, até então nunca monitoradas: abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva.
O Programa funciona a partir de amostras coletadas pelas vigilâncias sanitárias dos estados e municípios. No último ano, as amostras foram enviadas para análise aos seguintes laboratórios: Instituto Octávio Magalhães (IOM/FUNED/MG), Laboratório Central do Paraná (LACEN/PR) e Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP), nas quais foram investigadas até 167 diferentes agrotóxicos.
Caso a utilização de agrotóxicos esteja em desacordo com os limites permitidos pela Anvisa, os órgãos responsáveis pelas áreas de agricultura e meio ambiente são acionados para rastrear e solucionar o problema. “ Trabalhadores rurais são expostos a estes agrotóxicos sem os equipamentos próprios para o manejo destes produtos”, explica José Agenor Álvares, diretor da Anvisa. As medidas em relação aos produtores são, principalmente, de orientação para que sejam adotadas as Boas Práticas Agrícolas (BPAs).

terça-feira, 14 de abril de 2009

SAÚDE: Al Gore vai investir de US$ 20 milhões em células-tronco

SÃO PAULO, 14 de abril de 2009

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore anunciou nesta terça-feira um investimento de US$ 20 milhões na pesquisa de células-tronco em parceria com uma empresa de biotecnologia americana. A iniciativa focará os estudos na produção das células-tronco pluripotentes induzidas (iPS, em inglês) - com capacidade para formar vários tipos de tecido.
O setor é considerado quente para investimentos e tem atraído o interesse de diversos pesquisadores e empresas biotecnológicas. As células-tronco pluripotentes são desenvolvidas a partir da introdução de quatro genes em células normais da pele, com o objetivo de oferecer novos caminhos para tratamento médicos de regeneração.
"Acho que é um atalho muito importante que se preenche de promessa e esperança", afirmou Gore. "Penso que esta é uma daquelas notícias que só chegam de vez em quando", avaliou o ex-vice-presidente. O financiamento será feito pela empresa de capital de risco Kleiner Perkins Caufield and Byers.
A parceira de Al Gore, a companhia tecnológica Inc. Izumi Bio de Mountain View, sediada na Califórnia, vai colaborar com o estudo da pesquisadora Shinya Yamanaka, da Universidade de Kyoto. Em 2006, a japonesa demonstrou que tecidos adultos do organismo poderiam ser transformados em células indiferenciadas com características semelhantes às das células-tronco embrionárias em laboratório. (Redação - Agência JB Online)

LULA -Pesquisa aponta ao Presidente como o mais popular das Américas

SÃO PAULO, 14 de abril de 2009 -

Mais uma pesquisa exalta a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele aparece em primeiro lugar na lista de líderes com melhor aprovação das Américas, com 70% de popularidade, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira na internet pela empresa mexicana Consulta Mitofsky. O relatório, correspondente ao mês de abril, indica que o governante colombiano, Álvaro Uribe, está pouco atrás de Lula, com 69%, seguido pelo mexicano Felipe Calderón, com 68%, e pelo salvadorenho Elías Antonio Saca, com 66%.
Mais abaixo, em um segundo bloco, aparecem os presidentes de Estados Unidos, Barack Obama, com 61%; Equador, Rafael Correa, e Paraguai, Fernando Lugo, com 60%; Chile, Michelle Bachelet, com 59%; e Bolívia, Evo Morales, com 58%.
Ainda mais atrás estão o governante uruguaio, Tabaré Vázquez, com 53%; o costarriquenho Óscar Arias, com 49%; o panamenho Martín Torrijos, com 48%; o guatemalteco Álvaro Colom, com 45%; o dominicano Leonel Fernández e o nicaraguense Daniel Ortega, com 48%; e o peruano Alan García, com 34%.
No final da lista, estão a argentina Cristina Fernández de Kirchner, com 29%, e o hondurenho Manuel Zelaya, com 25%.
A Consulta Mitofsky destacou que a aprovação média dos presidentes americanos em março foi de 52%, só superada pelos resultados de janeiro e maio de 2007, que alcançaram 53% e 54%, respectivamente. No estudo anterior, divulgado em janeiro, Lula, Uribe e Correa dividiam o primeiro lugar, com 70% de aprovação. (Redação - Agência JB Online)

ECONOMIA - MINERAÇÃO - Vale enxuga estrutura e reduz equipe de diretores

Diante da dificuldade em retomar as vendas de minério, a Vale acelerou a reorganização de seu organograma para eliminar sobreposições de atuação. Na semana passada, quatro executivos deixaram a empresa, entre eles o ex-presidente do BNDES Demian Fiocca, que ocupava a diretoria de gestão e sustentabilidade.A Vale afirma que, no caso de Fiocca, foi um pedido de demissão. Segundo a Folha apurou, ele teria ficado insatisfeito com a redução de recursos de sua área. Com a saída de Fiocca, que chegou à Vale em 2007, o número de diretores-executivos cai de 6 para 5, e suas atribuições serão redistribuídas.Os outros três executivos que deixaram a companhia foram Olinta Cardoso, diretora de comunicação, Marco Dalpozzo, diretor global de recursos humanos, e Walter Cover, este último ex-assessor de José Dirceu quando era chefe da Casa Civil. Os três situavam-se um nível abaixo dos diretores executivos. Segundo a Vale, "Olinta saiu para cuidar de projetos pessoais".A companhia nada comentou sobre os outros dois, mas confirma que "está em curso um ajuste de estrutura, para buscar maior eficiência". Uma das empresas responsáveis pela refomulação é a Gradus Consultoria, de São Paulo.Sob a diretoria de Dalpozzo ficava a área que conduziu acordo de licença remunerada fechado com trabalhadores em Minas Gerais. No acordo, os funcionários parariam, mas receberiam metade do salário e benefícios garantidos. O acordo acaba em 1° de maio. Não se sabe se os 17 mil trabalhadores serão demitidos.Cinco meses depois de o mercado externo ter reduzido fortemente encomendas, a Vale ainda não retomou o ritmo de embarques pré-crise. Executivos do setor de mineração afirmam que, desde novembro, a ArcelorMittal, maior mineradora do mundo, não comprou praticamente minério da Vale.As encomendas da China teriam verificado uma alta nos últimos meses porque, diante da crise, a Vale vem buscando atender pequenas siderúrgicas chinesas que querem comprar diretamente da mineradora. Especialistas em mineração e pessoas próximas à Vale dizem que, nos anos de explosão do consumo de minério de ferro, a empresa cresceu de forma demasiada. Hoje, a companhia tem 62 mil funcionários. Há dois anos, eram 42 mil pessoas.Entre 2006 e 2008, período em que o lucro cresceu 61%, de R$ 13 bilhões para R$ 21 bilhões, as despesas administrativas avançaram 85%, de R$ 1,9 bilhão para R$ 3,6 bilhões.RecuperaçãoOntem, o diretor financeiro da Vale, Fábio Barbosa, afirmou que a empresa vem estudando formas de tornar viável, junto a bancos privados, a criação de linhas de financiamento para os fornecedores da companhia, sufocados pela crise no crédito. Barbosa afirma que o mercado vem dando sinais de recuperação."As vendas de imóveis na China estão em expansão, o que nos permite prever uma reaceleração no ciclo da construção civil do país".
Correio Braziliense

MINERAÇÃO - Vale confirma entrada da Dubal no capital da CAP

Valor Online
A Vale confirmou a entrada da Dubai Aluminium Company Limited (Dubal) no capital da Companhia de Alumina do Pará (CAP). Com a negociação, a Vale passará a ter 61% do capital total da CAP, contra 80% anteriormente. A norueguesa Hydro Aluminium continuará com 20%, enquanto a Dubal terá 19%.
A CAP implantará uma refinaria de alumina no município paraense de Barcarena. A unidade ficará a 5 quilômetros da refinaria de outra subsidiária da Vale, a Alunorte. Segundo a Vale, a entrada da Dubal no capital da CAP ainda está sujeita ao cumprimento de " certas condições " .
A refinaria de Barcarena terá capacidade inicial de 1,86 milhão de toneladas métricas por ano de alumina, por meio de duas linhas, cada uma de 930 mil toneladas métricas anuais. A projeção da mineradora é de que o início das operações aconteça no final de 2012, de acordo com as condições de mercado.
A edição de hoje do jornal Valor trouxe que a Vale estava concluindo a venda de uma participação acionária minoritária na CAP e que a nova sócia da mineradora brasileira seria a Dubal.

MAIS OUTRA DOS SENADORES - Lamento só da lama por aí

Renata Lo Preste da Folha.

Imobiliária.
No auge da série de escândalos administrativos, a direção do Senado se deparou com uma lista com pelo menos 12 apartamentos funcionais destinados aos senadores que estão ocupados por membros do Judiciário: são dez ministros do Superior Tribunal de Justiça e dois desembargadores, além do ministro do TCU Aroldo Cedraz.

Síndico.
Logo após a relação dos moradores circular, a Mesa Diretora decidiu nomear o terceiro-secretário, Mão Santa (PMDB-PI), para gerenciar a distribuição dos 72 apartamentos da Asa Sul de Brasília.

SOS.
O senador Marco Maciel (DEM-PE) apresentou projeto que autoriza o Executivo a criar o Fundo de Assistência Financeira Emergencial aos Municípios, destinado a garantir que as transferências das quotas-partes do FPM mantenham o valor dos repasses feitos no ano passado. Pela proposta, o socorro viria do Fundo Soberano.

Às origens.
A jornalista Tânia Fusco deixou o cargo de diretora da Subsecretaria de Divulgação e Integração do Senado, que ocupava apesar de atuar, no dia-a-dia, como assessora da líder do governo no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA).

Laços 1.
Citado em documentos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Castelo e Areia, que investiga suspeitas de evasão e lavagem de dinheiro envolvendo a Camargo Corrêa, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) mantém estreita relação com a construtora desde os tempos de governador, nos anos 90.

Laços 2.
Raupp foi um dos interlocutores do Palácio do Planalto durante o embate entre empreiteiras e órgãos ambientais para viabilizar o projeto da usina de Jirau, uma das vitrines do PAC. Em 2006, a Camargo declarou ter doado R$ 50 mil para a campanha de Marinha Raupp (PMDB-RO), mulher do senador, eleita deputada federal.

COBERTURA DO PODER - O pacto republicano

Por Luciano Martins Costa
Os jornais noticiam na terça-feira (14/3), mas não transmitem muito entusiasmo com o pacto assinado no dia anterior entre os representantes dos três poderes da República. O chamado "pacto republicano", anunciado como uma série de medidas legislativas criadas em consenso entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, tem como objetivo principal conter os chamados abusos de autoridade.
Nenhum jornal estranhou a ausência de outras metas a serem perseguidas no esforço de conciliação entre os poderes. Não há citação, por exemplo, à avalancha de denúncias de irregularidades que vem minando a reputação do Congresso Nacional desde a reabertura dos trabalhos legislativos.
Os proponentes do acordo restringem seu alcance aos efeitos das ações policiais escandalosas mas, ao discutir os casos de abuso de autoridade, também anunciam restrições à atuação das Comissões Parlamentares de Inquérito, usadas rotineiramente como arma de pressão política e instrumento de disputas eleitorais.
Ótimas relações
Como todas as propostas deverão ser submetidas a votação na Câmara e no Senado, no final das contas quem vai decidir o que passa e o que será rejeitado serão os parlamentares, que são parte do problema.
Por exemplo, uma das medidas em discussão está resumida num projeto de lei do deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que prevê pena de até oito anos de prisão para autoridades que cometerem abusos. Entre esses supostos abusos estariam a exposição de presos à imprensa, o uso de algemas de forma indevida e o vazamento de informações sigilosas por parte de investigadores e procuradores. O jornal O Estado de S.Paulo observa que medidas como essa podem inibir a ação policial e fragilizar as autoridades no combate ao crime.
Não há como escapar de certa interpretação maliciosa sobre determinadas medidas propostas no pacto. Nas mesma edição em que anunciam o acordo entre os três poderes, os jornais noticiam o afastamento do delegado Protógenes Queiroz, por tempo indeterminado, de qualquer função na Polícia Federal.
Protógenes é aquele delegado federal que prendeu e exibiu algemado, para a imprensa, o banqueiro Daniel Dantas, tido como homem de excelentes relações nos três poderes da República.

TECNOLOGIA (FACEBOOK) - MENINA EVITA SUICÍDIO DE AMIGO DEPOIS DE RECADO NA REDE SOCIAL

Uma garota dos EUA recebeu um recado de um adolescente inglês, no site de relacionamentos, com o qual ficou preocupada. A mensagem dizia que ele ia se machucar. A amiga sabia que ele estava deprimido. Ela, com ajuda dos pais, avisou a polícia dos EUA, que fez chegar o alerta à embaixada inglesa. Depois de três horas do recado do menino de 16 anos para a amiga, a polícia de Oxford, na Inglaterra, conseguiu descobrir o endereço e chegar à casa do garoto, que estava sofrendo uma overdose de drogas, mas estava consciente, de acordo com a rede britânica BBC.
Site de relacionamento FACEBOOK: http://www.facebook.com/

CONGRESSO - Novo "canal" para ganhar dinheiro fácil

Cabide parlamentar
Fonte do texto: Folha de São Paulo
PARECE ilimitada a desfaçatez no Congresso Nacional.
Descobre-se agora que a criação de quatro novas vagas de deputado federal -que representariam brasileiros domiciliados no exterior- é apenas a cereja de um bolo bem maior. Políticos estudam, também, a implantação de outros 75 cargos eletivos federais.
O propósito seria dotar com representantes remunerados o Parlamento do Mercosul. Numa conta aproximada, o custo extra do trem da alegria -somados o vagão "brasuca" e o sul-americano- superaria R$ 100 milhões anuais.
Atualmente o órgão do Mercosul tem um orçamento anual de R$ 2,2 milhões e dispõe de 18 representantes provisórios de cada país. No caso do Brasil, são nove deputados e nove senadores, que não ganham salário extra.
O protocolo constitutivo do Parlamento, de 2005, prevê que a partir de janeiro de 2011 ele contará com membros eleitos. O Brasil propõe a criação de 75 cadeiras para o país, mas os números definitivos ainda são negociados pelos países-membros.
Não se sabe se o bloco regional levará adiante a proposta original, pelo menos no cronograma acordado. Mas tamanha oportunidade era tentadora demais para que alguns congressistas a deixassem escapar.
Quando os principais sócios do Mercosul, Brasil e Argentina, se desentendem no básico -as regras para o livre comércio-, imitar a União Europeia e implantar um Parlamento regional é um despropósito quase anedótico. Quando o Congresso brasileiro é palco de todo tipo de escândalo e abuso das verbas públicas, cogitar da criação de mais 79 postos remunerados é de um sarcasmo a toda prova.
O momento é de sobriedade: de enterrar a proposta da "bancada brasuca" e de, no mínimo, postergar a criação de cargos eletivos para o Mercosul.

ECONOMIA - O caldo para o debate da crise econômica engrossou

Serra ataca BC e diz que país demorou para combater a crise.
Cotado para concorrer ao Palácio do Planalto, em 2010, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), elevou o tom das críticas contra as medidas adotadas pelo governo federal no combate à crise; nesta segunda-feira, ele lançou um pacote que promete socorrer médias e pequenas empresas do Estado; Serra ainda defendeu os reajustes concedidos aos servidores estaduais (imagens: divulgação); mais em UOL Economia: http://economia.uol.com.br.
Serra disse que o Banco Central entrou tardissimo para tomar medidas, em política monetária, ante a crise. Afirma que não da para continuar com os juros mais altos do mundo, numa economia em deflação. Qualquer um que saiba um pouco de economia sabe disso, disparou. O Governo pensou que a crise era passageira.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

POLÍTICA - PACTO REPUBLICANO DA UMA FORCINHA PARA BANDIDOS

Apesar de todos os elogios recebidos pelo “Pacto Republicano” assinado hoje em Brasília, entre os poderes da União, não da para deixar passar uma medida, inexplicável, como foi a de eliminar ou diminuir o uso das algemas, nos casos das apreensões policiais feitas em acusados de crimes. Há um pouco de tudo nas propostas inseridas no pacto. Tratam de escutas telefônicas, de algemas, de prisão preventiva, de abuso de autoridade, etc.
Essa medida só pode favorecer aos bandidos e quadrilhas organizadas, já que nas apreensões de políticos não existe essa preocupação. Eles estão perfeitamente protegidos pela lei, que os ampara.
Em outros países as apreensões da policia são feitas algemando os criminosos de pés e mãos, no Brasil, apesar de aumentar os índices de violência, os direitos humanos dos supostos “cidadãos’ que cometem crimes, são muito bem resguardados.
Um novo pacto deveria ser assinado pelos poderes da União, levar à justiça os responsáveis pela violação dos direitos humanos, durante os regimes ditatoriais no Brasil. Os países onde existiram ditaduras já estão encerrando os processos de condenas aos culpados pela repressão, tortura e assassinatos, por enquanto no Brasil a impunidade ainda continua. Existe só um Ministro do governo que tem encabeçado a missão de abrir os processos para levar à justiça os criminosos, é o Ministro Tarso Genro, que, lamentavelmente não tem tido muito apoio pelos companheiros do PT.

MEIO AMBIENTE - Contaminação transgênica de milho no Chile - Transgenic contamination of maize in Chile

O Instituto de Nutrição e Tecnologia de Alimentos (INTA), dependente da Universidade do Chile, detectou que milhos transgênicos contaminaram geneticamente plantações de milho convencional no Chile, em um estudo realizado no início do ano na região de O’Higgins. Na amostragem identificou-se que quatro das 30 propriedades estudadas, as que se encontram contíguas às produções de sementes de organismos geneticamente modificados (ogm), deram resultados positivos para contaminação transgênica, o que, a juízo de ecologistas, coloca em risco as exportações em agricultura orgânica e sementes convencionais das empresas dessa região.
A situação foi considerada como de “extrema gravidade” por Maria Isabel Manzur, membro da Fundação Sociedades Sustentáveis, já que “esses milhos contaminados são ilegais, pois não estão aprovados para consumo humano nem estão autorizados pelo sag para uso como semente”.
Manzur e a ecologista Sara Larraín solicitaram ao Ministério de Agricultura que realize estudos independentes para avaliar a extensão da contaminação dos cultivos e sementes no país, além de implementar medidas de controle da contaminação existente, a ratificação do Protocolo de Biossegurança e uma lei que proíba esses cultivos no país, por serem, a seu juízo, perigosos para o ambiente e para a saúde humana.
O Serviço Agrícola e Pecuário (SAG) autorizou em 2007 cerca de 25 mil hectares de ogm no território nacional, a maior parte de milho. Em paralelo, no Congresso se discute um projeto de lei, proveniente de senadores de diversos partidos políticos, que apóia a expansão dos cultivos transgênicos e não considera sua rotulagem.

http://www.cooperativa.cl/prontus_nots/

AQUI EM BRASÍLIA - O que é fashion

A coleção de escândalos do Congresso Nacional na temporada verão-outono deste ano está mesmo de arrasar. Desafiando a crise mundial, nossos estilistas tropicais se mostram mais do que nunca arrojados ao lançar novas tendências de apropriação do bem comum e outras modas.

O saldão começou cedo. Servidores que recebem hora extra durante o recesso parlamentar; parlamentares que esquentam despesas inexistentes com notas das próprias empresas; diretores que procriam como coelhos pelo Senado (são 38? 181?); parlamentares "éticos" que pagam suas domésticas com verba pública; contas telefônicas de R$ 6 mil mensais, em média; um festival de livros autopromocionais impressos com o dinheiro do contribuinte na gráfica do Senado.

Funcionários fantasmas, nepotismo, compadrios -são pequenas peças a compor o figurino do patrimonialismo e o guarda-roupa da corrupção. A coleção de abusos tem a grife do PMDB, mas é confeccionada por todos os partidos. O tricô corporativo dispensa ideologia.

Fernando Collor, um velho estilista da modernidade de antigamente, tido como cafona e ultrapassado, voltou à cena fashion de Brasília. Agora divide o palco com o jaquetão de José Sarney e não chega a roubar o brilho de estrelas em ascensão no cerrado, como Gim Argelo. São todos gratos pelos serviços de alfaiataria de Renan Calheiros.

Falta à temporada de maracutaias prêt-à-porter, é verdade, o glamour de outros escândalos, como o do mensalão, que revelou ao país os segredos da alta costura do PT. Ou o dos sanguessugas, que fez sucesso no varejo do baixo clero, para não lembrar dos Anões do Orçamento, roubança de corte mais tradicional.

Nossos artistas parecem incomodados com a "perseguição" da imprensa. É preciso preservar a instituição, alertam, como se o clichê retórico pudesse legitimar ou redimir a cultura interna do descalabro.A preocupação que eles revelam com a democracia é menos autêntica do que o sorriso da modelo diante dos flashes na passarela.
FERNANDO DE BARROS E SILVA da Folha.

ECONOMIA - Iniciativa da VALE incentiva apoio às pequenas empresas

Fórum Inove reúne parceiros da Vale

Após várias rodadas de discussão nos estados onde a Vale tem suas principais operações, aconteceu no Rio de Janeiro o primeiro fórum do programa Inove, voltado para a capacitação e a qualificação das pequenas e médias empresas das regiões em que a empresa atua. Uma das metas do programa é injetar R$ 120 milhões nas economias locais, através de convênios com bancos para o financiamento aos fornecedores.

O evento, que aconteceu nos dia 7 e 8 de abril, reuniu 60 pessoas que discutiram iniciativas para fortalecer o relacionamento da empresa com seus fornecedores. Estiveram presentes empresários, representantes de entidades de classe, órgãos do governo, instituições financeiras e educacionais de Pará, Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo.

O coordenador técnico da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), Evandro Diniz, destacou que o Inove também propiciará o fortalecimento do PDF nos estados. 'Investir no relacionamento com os fornecedores locais não é fator de competitividade apenas para a empresa lá instalada. É também uma iniciativa estratégica de responsabilidade social, e fortíssima. É assim que se gera empregos e renda localmente. E digo que o Inove é importante inclusive para a própria Vale, porque vai despertar seus empregados para a importância de solidificar a parceria com as empresas da cadeia', afirmou Diniz.

O representante da Fiepa citou como exemplo da importância do investimento nos parceiros locais uma empresa paraense, a Oyamota, que após anos de serviços prestados na região à Vale, chegou a um nível de especialização que passou a exportar seus serviços para o Sudeste.
José Vieira, representante do Instituo Euvaldo Lodi do Espírito Santo, lembrou que o grande desafio do fórum e do Inove é 'conseguir fazer com que todos enxerguem além do que é feito hoje, busquem outras formas de desenvolvimento da cadeia, e que sejam propostas e implementadas ações para buscar melhorias. O Inove é bom para a Vale e é bom para os fornecedores'.

Para Vieira, 'haverá um democratização das ações de desenvolvimento e essas ações serão realizadas segundo a realidade de cada região do País, pois o Brasil é muito grande e as realidades, muito distintas. É fundamental entender que os esforços devem vir dos dois lados: Vale e federações. Assim, as ações serão mais abrangentes e os resultados devem perdurar', concluiu.
Veja reportagem completa: http://www.orm.com.br/oliberal/

POLÍTICA INTERNACIONAL - O começo do fim do embargo a Cuba - Blog de Luis Nassif - The beginning of the end of the embargo on Cuba

Por paulo frança
Isso é História!

Obama suspende restrições sobre viagens e remessas a Cuba
13 de abril de 2009 • 11h40 • atualizado às 12h55 (faltou o link)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu nesta segunda-feira suspender as restrições às viagens e aos envios de remessas a Cuba, declarou um alto funcionário do governo. Obama deu ordens aos Departamentos de Estado, do Tesouro e do Comércio para que comecem a eliminar estas restrições e facilitar as comunicações com a ilha.
As medidas foram acompanhadas por um apelo ao governo de Cuba para que não interfira nas remessas de dinheiro e produtos. Segundo o funcionário, o objetivo da iniciativa tomada hoje é “apoiar o desejo do povo cubano de determinar seu próprio destino”. A partir de agora, as pessoas que quiserem poderão enviar remessas e ajuda humanitária à ilha. Também foi suspenso o veto a produtos como sementes e artigos para pesca.
As remessas poderão ter como destinatário qualquer cidadão de Cuba, com exceção de funcionários do regime. A medida já tinha sido prevista, após a visita de parlamentares americanos a Cuba. Ainda que, antes mesmo da decisão oficial, republicanos tenham criticado a postura do presidente e dos deputados democratas. “Eu e muitos outros estamos desapontados com membros do Congresso que viajaram até um país totalitário”, disse o republicano Chris Smith ao USA Today.
A democrata Barbara Lee, uma das que visitaram Cuba, chegou a fazer elogios a Fidel Castro. “Ele é um homem muito esperto, muito amável”. Já o democrata Bobby Rush disse que ouvir Fidel falando é “quase como ouvir um velho amigo”. Jaime Suchlicki, diretor do Instituto para Estudos Cubanos e Cubano-Americanos, da Universidade de Miami, disse que ele está chocado com tais declarações vindas de parlamentares. “É uma desgraça”, declarou ao USA Today.

ECONOMIA INTERNACIONAL - China e os Investimentos em tempo de crise - 中国投资和在发生危机的时候

No atual cenário de crise econômica mundial, os analistas vem a china como um país que terá um papel relevante em diversos âmbitos. Espera-se que o gigante asiático não apenas atue realizando empréstimos de dinheiro, bem como saindo a investir cada vez com mais força.

Em chino a palavra crise significa ao mesmo tempo perigo e oportunidade. Uma ideia que tem bem clara o gerente geral de investimento da empresa chilena Jesa, Saro Capozzoli, cuja casa matriz está no gigante asiático. Para Capozzoli a atual crise internacional transformará a China em um grande inversionista e não apenas em um prestamista de recursos. Esta crise para China é um evento importante porque hoje o mundo está olhando para China nesse sentido.

"É evidente que China sempre é importante pelo tamanho do seu mercado interno". Por esta mesma razão, Capozzoli recomenda ás empresas deixar de ver a China como um país para produzir bens baratos, e ver também o país como uma boa plataforma para realizar negócios.

MAIO AMBIENTE - O Carbono do desmatamento colocaria o Brasil entre os maiores poluidores do mundo


As emissões de carbono provenientes do desmatamento são significativas e colocariam o Brasil, caso fossem contabilizadas, na quarta ou quinta posição entre os maiories emissores de carbono do Mundo.
Por causa disso, segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Carbono (Abemc), Flávio Gazani, os países industrializados deverão exercer forte pressão para incluir os projetos de conservação florestal no novo acordo que deverá substituir o Protocolo de Quioto, a partir de 2012. “Por isso, eu acho que o país vai sofrer uma pressão muito grande nas próximas negociações”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.
Para o presidente da Abemc, as nações industrializadas procuram incluir esse tipo de projeto no protocolo “mais preocupadas com a nossa floresta, ainda com grandes áreas preservadas. Porque as suas [florestas] quase não existem atualmente”.
O governo brasileiro é contra a inclusão dos projetos de conservação florestal no acordo, por uma questão de soberania nacional, explicou Gazani. “A posição do Itamaraty tem sido historicamente contra a inclusão de projetos de desmatamento ou de conservação florestal. Até por receio de algum tipo de moção anti-desenvolvimentista, conservacionista, imposta ao nosso país”, afirmou.
Nenhum país pode, atualmente, incluir projetos de conservação florestal no Protocolo de Quioto como projetos de redução de emissões de gases poluentes, o chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O protocolo permite apenas duas modalidades de projetos de MDL na área florestal: reflorestamento de áreas degradadas ou aflorestamento, ou seja, o plantio em áreas que nunca tiveram árvores. “Conservação florestal, ou desmatamento evitável, não é elegível como projeto de MDL”, disse Flávio Gazani.
Os projetos que não são aceitos pelo Protocolo de Quioto são aceitos pelo mercado voluntário, que funciona em paralelo ao mercado regulado, e é movido pelas iniciativas de empresas que têm medidas voluntárias de redução de emissão.
Um exemplo é o projeto do governo do Amazonas que recebeu financiamento do Bradesco, por meio do programa Banco do Planeta. Foi criada a Fundação Amazonas Sustentável, considerada uma ferramenta fundamental na implementação da Política Estadual de Mudanças Climáticas no estado. Ela tem por objetivo combater o desmatamento, além de contribuir para a construção de uma relação harmônica entre o homem e a floresta, por meio da promoção de projetos de uso sustentável dos recursos florestais.
O novo tratado climático que substituirá o Protocolo de Quioto deve ser concluído até dezembro próximo, na reunião da Organização das Nações Unidas, programada para ocorrer em Copenhague, na Dinamarca.
Fonte: Agência Brasil.

domingo, 12 de abril de 2009

AMBIENTALISMO - DEBATE AQUECIDO

Ao ironizar a poluição causada por ONG ambiental, mídia ignora possibilidade de mudanças no planeta

Parte da mídia de massa, inicialmente cética sobre as advertências apocalípticas dos ambientalistas sobre o aquecimento global, hoje os ataca por continuar chamando a atenção para o problema. Sua estratégia é tão transparente quanto um truque de um mágico ruim.Sempre que um grupo verde organiza um protesto ou patrocina um evento para aumentar a consciência sobre a mudança climática, essa mídia se concentra nos gases do efeito estufa (GEE) emitidos por suas atividades para afirmar que ele faz parte do problema, não da solução.Essa estratégia foi usada por uma apresentadora do telejornal da TV Cultura e por uma reportagem do jornal "O Globo" para criticar um recente protesto do Greenpeace.

O foco das críticas foram as GEEs emitidas por um engarrafamento causado quando ativistas da ONG estenderam uma faixa enorme na ponte Rio-Niterói para fazer um alerta sobre o aquecimento global para os integrantes do G20.Efeito reversoEssa foi a estratégia usada por alguns grupos de mídia dos EUA para criticar a Hora da Terra, um evento ocorrido em 28 de março e patrocinado pelo Fundo Mundial pela Natureza.

Em todo o mundo, luzes e aparelhos elétricos não-essenciais foram desligados em residências e em pontos marcantes, entre 20h30 e 21h30, para aumentar a consciência sobre como o uso da eletricidade alimenta o aquecimento global.Alguns jornais disseram que o planejamento da Hora da Terra aumentou as emissões de GEE mais do que elas foram reduzidas por apagar as luzes.Do mesmo modo, o canal de notícias Fox News chamou a atenção para as altas contas de eletricidade e as extensas viagens de avião do ativista contra o aquecimento global Al Gore.

Se Gore acreditasse em sua causa, afirmou a rede, usaria lâmpadas e aparelhos que poupam energia e voaria menos.Algumas reportagens adotaram uma posição semelhante ao notar que os participantes de conferências internacionais sobre mudança climática aumentam as emissões de GEE ao viajarem de avião.Lógica estranhaUsando essa lógica, todo ativismo ligado à mudança climática deveria acabar porque aumenta as emissões de GEE.

Por essa lógica, todos os ativistas ambientais são poluidores irresponsáveis.Se isso fosse verdade, por que as ONGs que participam de conferências ambientais compram créditos de carbono -por exemplo, investindo em projetos de redução de GEE- para neutralizar as emissões lançadas pela ida a esses eventos?ONGs como o Greenpeace também fizeram da redução do desflorestamento da Amazônia uma campanha central porque, se incluirmos as emissões de CO2 do desmatamento, o Brasil é o quarto maior emissor de GEEs do mundo, depois de China, EUA e Indonésia.Em 2007, o Greenpeace e oito outras ONGs pressionaram o governo para adotar seu Pacto de Desmatamento Zero, um plano para conter a destruição da Amazônia até 2015.

O governo o recusou por causa dos custos e de suas metas antidesmatamento, mas em dezembro de 2008 lançou seu próprio Plano Nacional de Mudança Climática, com metas mais modestas.Bomba-relógioParte da grande mídia ignora esses esforços da mesma maneira que tende a não divulgar indústrias poluentes que se recusam a mudar para processos de produção menos poluentes e produtos de maior eficiência energética.São essas indústrias e países, como os EUA e a Austrália, que se recusaram a assinar o Protocolo de Kyoto, e não os grupos verdes, os culpados pelo aumento das emissões de GEE.

Muitas reportagens não nos lembram que, embora as ameaças de recessão global ou de uma bomba terrorista sejam mais imediatas que as representadas pelo aquecimento global, ele também é uma bomba-relógio com consequências muito mais devastadoras.A reportagem de "O Globo" também não nos contou que a Polícia Rodoviária, que bloqueou a ponte Rio-Niterói para deter os manifestantes, foi a principal causa do engarrafamento de 18 quilômetros.Por isso, se você foi um dos motoristas irritados que empacaram na ponte durante o protesto, seria mais produtivo se concentrar em sua mensagem -de que nosso tempo está acabando- do que em seu mensageiro inconveniente.
MICHAEL KEPPCOLUNISTA DA FOLHA

ECONOMIA INTERNACIONAL - México um Estado falido? visita de OBAMA gera expectativas

Visita ao México acontece em meio a tensão bilateral.

Relações se deterioraram devido ao narcotráfico na fronteira entre os dois países Pentágono apontou risco de vizinho latino se tornar "Estado falido"; visita é a primeira de um presidente americano desde 1996.

Em janeiro, um estudo do Pentágono afirmou que o México poderia se tornar um "Estado falido". A declaração repercutiu e acendeu um rastilho de pólvora que custou a Obama o envio de vários membros de seu ministério ao país para apagar, entre eles a secretária de Estado, Hillary Clinton, que foi adiante e disse que a política antidrogas dos EUA "falhou".

A declaração causou espécie em Washington -não é comum que o ocupante do posto diplomático mais alto do país fale mal das políticas locais no exterior-, mas há a percepção na Casa Branca de que também é preciso "zerar" as relações com o parceiro do sul.Além disso, a ex-primeira-dama não está totalmente errada. A Iniciativa Mérida -plano de combate às drogas no México e na América Central aprovado há três anos pelo Congresso dos EUA e que segue os moldes do Plano Colômbia- custa a sair do papel. Segundo o "Washington Post", do US$ 1,4 bilhão aprovado, apenas US$ 7 milhões foram gastos.Para César Duarte, presidente da Câmara dos Deputados mexicana, a iniciativa é símbolo das relações desiguais com os EUA. "O plano teve muita publicidade, mas pouco efeito real nos problemas que enfrentamos."
(SÉRGIO DÁVILA, UOL)

AMAZÔNIA - O Estado do Amazonas lança Rede de Malária

Serão destinados R$ 15 milhões para as pesquisas da Rede de Malária, lançada esta semana pelo governo do Amazonas. Esse valor será aplicado nas pesquisas durante 36 meses, que podem ser prorrogados por mais 36. A doença exige monitoramento e controle constantes na região, onde a ocorrência é grande.
Participam da rede o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) – na formação de recursos humanos, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (SECT), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), UEA e o Ministério da Saúde (MS).
A Rede é liderada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), que conta com o apoio de Fundações dos Estados do Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Mato Grosso.
Durante o lançamento o diretor presidente da Fapeam, Odenildo Sena, destacou a ação da rede que vai avançar a pesquisa em relação à malária. “Nesse sentido, há dois pontos”, disse, “o primeiro, conseguirmos reunir recursos federais e estaduais e, segundo, somar esforços intelectuais e competências”.
O programa está estruturado para cinco anos, sendo que os recursos para os três primeiros, já estão assegurados. Ainda este ano um edital deve ser lançado nos mesmos moldes que a Rede de Malária, para aprofundar os estudos em relação à dengue.
Com informações da Ascom.

AMAZÔNIA - SBPC - Últimos dias para apresentar resumos de trabalhos

Amanhã se esgota o prazo para o envio de resumos de trabalhos para participar da 61ª reunião de SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Acesse o site da SBPC e confira detalhes do Evento.


Sobre a Programação Científica e sede da SBPC:
Submissão de resumo: lea@sbpcnet.org.br
Programação Científica: fernanda@sbpcnet.org.br
Outras informações: eventos@sbpcnet.org.br
Telefone: (11) 3259-2766
ExpoT&C – Informações e venda:
Simone Franco - LNCC / MCT simone@sbpcnet.org.br
Carlos Bueno - INPA / MCT bueno@inpa.gov.br

sábado, 11 de abril de 2009

AQUI EM BRASÍLIA - Paineiras que cobrem o Banco Central

ECONOMIA INTERNACIONAL - Hugo Chaves enfrenta o pragmatismo chines - 雨果关键词中面临的实际



Faz anos que Hugo Chávez se engana sobre a forma como Pequim raciocina. O presidente venezuelano aproveitou um encontro com seu colega chinês Hu Jintao para proclamar em alto e bom som que a China havia se tornado o centro de gravidade do mundo, e que o "império" norte-americano havia afundado. Esse tipo de discurso fanfarrão teria agradado muito às autoridades chinesas alguns anos atrás; hoje, é um completo fracasso.
É claro, nos tempos de Mao, Chávez poderia ter ido a Pequim trocar tiradas revolucionárias com seus colegas da Coreia do Norte ou da Albânia. Naquela época, a ideologia muito particular do líder chinês estava acima de tudo, e o papel dos Estados Unidos era claramente o de inimigo.Aliás, Chávez é no mínimo tão antiamericano hoje quanto Mao o era na sua época.
Ele espera que, graças a Pequim, ele possa parar de vender a metade da produção petroleira de seu país aos Estados Unidos. Claro, a China tem grande sede de petróleo, mas é pouco realista pensar que ela possa substituir integralmente a demanda americana. Suas refinarias ainda não são bem equipadas para tratar o petróleo pesado e sulfuroso da Venezuela.
É possível que os dirigentes chineses atuais tenham as mesmas queixas de Chávez a respeito de certas escolhas americanas, sejam elas de ordem militar, política ou econômica, mas eles têm bons motivos para ficarem calados. Isso porque a China deve continuar a exportar para o maior mercado do mundo. O desenvolvimento do consumo doméstico permitiria compensar em parte os prejuízos, mas somente por algum tempo.De qualquer forma, mesmo que a China, uma vez mais rica, venda um pouco menos de brinquedos e sapatos aos norte-americanos, os Estados Unidos continuariam sendo um escoadouro de primeira ordem para suas exportações de produtos de alta tecnologia, de automóveis e de marcas de luxo. O país conseguiu tirar milhões de pessoas da miséria mais profunda, mas o comércio exterior ainda é o único meio de desenvolver uma classe média mais abastada.
Outros tempos, outra políticaPequim não tem medo de lidar com países impopulares. Entre a comunidade internacional, a Venezuela é mais respeitável que alguns regimes amigos da China, como a República Democrática do Congo (RDC) ou o Irã. Mas a China segue uma lógica mais capitalista que política. A RDC contém jazidas de cobre e de cobalto. O Irã está sobre uma reserva de gás natural inexplorado que representa 8% dos recursos mundiais e que a China agora está autorizada a explorar.
O país também se aproveita da depressão dos mercados para conseguir todas as participações que puder no setor dos recursos naturais, o que mostra que as motivações de Pequim se baseiam no pragmatismo e no sentido de seu interesse. Nada em comum, portanto, com Chávez, cujas provocações são de outros tempos, assim como sua política.

MEIO AMBIENTE - Proposta estratégica para salvar as florestas passou despercebida no G-20 - Strategic proposal to save the forests gone unnoticed

Passou praticamente despercebida uma decisão fundamental para o futuro das florestas. Num intervalo entre as reuniões do G-20 sobre como resgatar o mundo da crise econômica, os líderes acertaram, por consenso, que devem destinar de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões ao ano para preservar as florestas tropicais e que não é preciso esperar o novo acordo climático, previsto para o fim do ano, para montar esta arquitetura.
Um grupo de trabalho deve apresentar um rascunho de como fazer isso em julho, na próxima reunião do G-8. "Foi a mais importante reunião de alto nível sobre florestas da história", celebrava ontem, em Cuiabá, Tasso Azevedo, o chefe do Serviço Florestal Brasileiro do Ministério do Meio Ambiente, chegando diretamente de Londres para o encontro do Katoomba, a reunião de 1,2 mil cientistas, ambientalistas e políticos interessados em viabilizar o pagamento por serviços ambientais. Na reunião de Londres, que seguiu a proposta do grupo do príncipe Charles sobre proteção das florestas, estavam o chanceler Celso Amorim, Angela Merkel, Taro Aso, Hillary Clinton e Nicolas Sarkozy, entre outros.
Quando as negociações internacionais de clima fecharem, possivelmente em dezembro, no encontro de Copenhague, Azevedo acredita que existirá uma espécie de conta-carbono nacional, para cada país com florestas. É sobre este número que irão se basear doações a mecanismos como o Fundo Amazônia ou projetos de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). A regra sobre como estes recursos serão utilizados ficará a cargo de cada país.
A expectativa de Azevedo é que o Fundo Amazônia, que já conta com US$ 110 milhões da Noruega (com perspectiva de chegar a US$ 1 bilhão até 2015) possa ter US$ 300 milhões ao ano com o ingresso de mais "dois parceiros". Um deles, já se sabe, é a Alemanha. Há 25 consultas de REDD no BNDES neste momento, disse ele, que nos próximos dias assume o cargo de assessor especial do ministro Carlos Minc para REDD e Fundo Amazônia.

MANCHETES - Alguns jornais do sabado

11 de abril de 2009

O Globo

Manchete: Brasil não controla 54% das suas instalações radioativas

Auditoria do TCU diz que falta renovação de fiscais nas usinas de Angra

Relatório sobre a segurança do programa nuclear brasileiro feito por técnicos do Tribunal de Contas da União informa que 54% das instalações que contêm equipamentos radioativos, como hospitais e fábricas, funcionam de forma irregular, sem autorização para operar. Dos equipamentos usados em radioterapia de pacientes com câncer, 14% estão sem licença. E 45% das unidades não são fiscalizadas. O TCU também alerta para a falta de renovação no quadro de fiscais responsáveis pelos reatores das usinas de Angra e a desinformação sobre a população das áreas sujeitas a risco de contaminação. A Comissão Nacional de Energia Nuclear, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia que comanda o programa nuclear, rebate as críticas e diz que o TCU usa “números artificiais” no relatório. (págs. 1, 3 e 4)

Poderes farão pacto contra abuso policial


O presidente Lula e os presidentes do Supremo Tribunal Federal, da Câmara e do Senado assinam segunda-feira um pacto contra os abusos cometidos pela polícia. Será enviado projeto ao Congresso tornando crime o uso desnecessário de algemas em operações. (págs. 1 e 9)

‘Royalties’: PF investiga relatores


Dos 31 processos entre municípios e a consultoria Petrobonus no TCE-RJ, 17 foram relatados por José Nader e José Gomes Graciosa, indiciados na Operação Pasárgada da Polícia Federal. A Petrobonus é citada em dossiê sobre desvio de royalties. (págs. 1 e 15)

------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo

Manchete: Terceirizadas dão calote e deixam conta para governo

Controladoria cria grupo para investigar lic~itações e empresas

o governo federal é réu em cerca de 10 mil ações de cobrança de dívidas trabalhistas de empresas terceirizadas que depois quebraram ou desapareceram, deixando a dívida para a União, informa Alan Gripp. Ou seja, o governo paga a conta duas vezes: depois de arcar com parte dos contratos, tem que assumir salários atrasados e outros encargos. Apenas com os contratos, foram pagos R$ 2,1 bilhões em 2008. O problema é tão grave que obrigou a Controladoria Geral da União a criar um grupo só para seguir os passos dessas empresas, fornecedoras de faxineiros, garçons, ascensoristas, motoristas ou jornalistas. O grupo já tem indícios de licitações de cartas marcadas, empresas em nome de laranjas e outros crimes com o objetivo de simular concorrência que não existe e dificultar a localização dos responsáveis. (pág. 1 e Dinheiro)

Planalto quer aproximar Dilma dos sem-terra

O governo tenta amenizar a resistência de movimentos sociais à ministra Dilma Rousseff, principal nome petista à sucessão de 2010. A estratégia inclui uma reunião entre a ministra e líderes dos sem-terra, que a vêem como alinhada ao agronegócio. (págs. 1 e A4)

Advogados analisam se lei antifumo fere Constituição

A proibição do cigarro em ambientes coletivos públicos ou privados é uma agressão aberta ao direito de liberdade "e invade esfera de competência privativa da União", na visão de Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira. Para Luís Renato Vedovato, a lei aprovada pela Assembleia paulista é constitucional. "O Estado tem, por determinação constitucional, a competência para proteger a saúde -e não pode deixar de fazê-lo." (págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo pressiona e estatais gastam mais

Para evitar queda acentuada no PIB, empresas gastaram 49% a mais em janeiro e fevereiro; investimentos podem chegar a R$ 79 bilhões no ano

As estatais federais investiram R$ 8,8 bilhões nos primeiros dois meses do ano, 49% a mais do que os R$ 5,9 bilhões gastos em igual período de 2008. Esses números, divulgados pelo Ministério do Planejamento, refletem o empenho do governo federal para que as estatais acelerem gastos com o objetivo de evitar que 2009 termine com taxa negativa de variação do Produto Interno Bruto (PIB). No total, as 68 estatais federais podem investir este ano R$ 79,3 bilhões. (págs. 1 e B1)

PSB defende 2 candidatos contra Serra e lança Ciro

O PSB, que faz parte da base aliada do governo, vai promover um giro nacional para colocar em evidência o presidenciável Ciro Gomes. O partido acha necessário ter dois candidatos governistas para forçar um segundo turno na eleição presidencial de 2010, contra José Serra, do PSDB. “O governo não pode ficar só com a Dilma. É muito arriscado”, disse o senador Renato Casagrande (ES), da executiva do PSB. (págs. 1 e A4)

Brasil reduz índice de morte por doença cardiovascular

Estudo mostra que as doenças cardiovasculares se mantêm como principal causa de morte no País, mas o índice de óbitos cai graças ao avanço da medicina e à melhoria no atendimento em hospitais, em especial nas regiões mais ricas. (págs. 1 e A13)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Brasil

Manchete: Rombo na economia é recorde


Os Estados Unidos apresentaram déficit orçamentário recorde de US$ 956,8 bilhões entre outubro de 2008 e março de 2009 - a primeira metde do ano fiscal. Isso é mais que o triplo do exibido um ano atrás. O governo espera que o déficit do ano fique na casa de US$ 1,75 trilhão. Caso esse valor seja atingido, será quase quatro vezes superior ao recorde do último ano, que foi de R$ 454 bilhões. O resultado foi impulsionado pela necessidade de gastar quase US$ 300 bilhões para ajudar os bancos envolvidos na crise. (pág. 1, Economia e A15)

Internet vira um grande palanque para 2010


Simpatizantes dos possíveis concorrentes à Presidência - Dilma Rousseff, José Serra e Aécio Neves - têm nas comunidades virtuais um espaço cada vez maior para difundir as candidaturas. O lado ruim do novo palanque é que ele está à margem da lei eleitoral. (pág. 1, Tema do dia e págs. A2 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense

Manchete: O estranho caso da reforma dos imóveis funcionais


A Palma Engenharia venceu a licitação para reformar quatro blocos de apartamentos na SQN 302. todos pertencem à Câmara e, em fase, servem para abrigar deputados e suas famílias. A obra, orçada em R$ 30,2 milhões, deveria ser entregue em maio, mas o cronograma está atrasado porque a empreiteira ficou sem dinheiro para tocá-la. Motivo? A concorrência havia sido ganha com um preço baixíssimo. "Eles esperam mudar as especificações e conseguir aditivos fabulosos", diz o diretor de Engenharia da Casa, Reinaldo Brandão. Ou seja, a construtora queria inflar o contrato depois de assinado. Não conseguiu, teve problemas de caixa e acabou prejudicando os trabalhos. Fenômeno semelhante já foi detectado na segunda etapa de obras, que, em princípio, custará R$ 44 mihões por melhoria em 120 apartamentos. (págs. 1 e 4)

Alerta contra superbactérias


Proliferação de organismos extremamente resistentes a antibióticos preocupa a Anvisa, que prepara medidas preventivas. (págs. 1 e 10)
------------------------------------------------------------------------------------

quinta-feira, 9 de abril de 2009

AMAZÔNIA - CASO FREIRA DOROTHY - Pastoral da Terra denuncia que assassino pressiona ex-assentados - new complaints in the case of religious Dorothy

Durante os 11 meses em que esteve em liberdade, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de mandar matar a missionária Dorothy Stang, em 2005, voltou à região de Anapu (PA), onde negociou a compra de lotes de terra de ex-assentados da reforma agrária, segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra) e o Ministério Público Federal.

Anteontem, o Tribunal de Justiça paraense anulou o júri que o havia absolvido em maio, mandou prendê-lo e marcar novo julgamento. Até a conclusão da edição, ele não havia sido encontrado e é tido como foragido.

Para José Amaro, antigo aliado de Dorothy, padre de Anapu e representante da CPT na cidade, a atuação de Bida configura "pressão" sobre pequenos proprietários.Apesar de não serem ilegais, já que os donos das terras tinham os documentos, as negociações são demonstração de poder, disse Amaro. Segundo ele, ao fazer as aquisições Bida estava com Dezinho, conhecido como pistoleiro, e Délio Fernandes (PRP), vice-prefeito de Anapu e que chegou a ser citado pela PF como cúmplice, mas nunca foi acusado. A Folha não conseguiu localizá-lo.

Para Felício Pontes, procurador da República, Bida pode ser testa-de-ferro de Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, outro acusado de mandar matar a freira e que deve ser julgado neste semestre. Em 2008, Taradão foi preso sob a suspeita de tentar comprar ilegalmente lotes de assentados do projeto sustentável fundado pela freira. Ele está em liberdade.

A possibilidade de Bida ameaçar testemunhas foi um dos motivos alegados para sua prisão, na decisão de anteontem. Para anular a absolvição, eles consideraram que a principal prova em favor de Bida, um vídeo no qual outro acusado diz inocentar o fazendeiro, foi produzida sem autorização judicial, o que impediu contestações da Promotoria.

Eduardo Imbiriba, advogado de Bida, disse não ter detalhes da vida do cliente e chamou Amaro de "fanfarrão". Refutou a possibilidade de Bida ser testa-de-ferro de Taradão, cujo advogado, Jânio Siqueira, reafirmou a inocência de seu cliente.Ontem, a ONG Anistia Internacional comemorou a reabertura do caso, chamando-a de "rara oportunidade para se fazer Justiça" no Pará.
(JOÃO CARLOS MAGALHÃES, UOL)

AMAZÔNIA - DESMATAMENTO - Operação do Ibama apreende madeira ilegal que daria para encher 400 caminhões

Uma megaoperação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu hoje (8) grande quantidade de madeira ilegal que daria para encher 400 caminhões e destruiu 200 fornos para a produção de carvão. A ação ocorreu no município de Nova Esperança do Piriá, no Pará.

As equipes do Ibama constataram que as treze serrarias instaladas na região comprometeram 80 mil dos 250 mil hectares que compõem a área indígena, aterraram um rio e mantiveram trabalhadores em situação semelhante ao trabalho escravo.

Os proprietários da serrarias não foram localizados, mas os computadores e vários documentos com anotações foram apreendidos. Pelo menos dez pessoas poderão ser indiciadas e, de acordo com a análise do material apreendido, poderão responder por receptação de madeira ilegal.

Com 32 mil habitantes, o município tinha o crime ambiental como principal atividade econômica. A prefeitura estima que, com o fechamento das serrarias ilegais, 1.700 trabalhadores irão ficar sem empregos.

Uma parte da madeira apreendida vai ser leiloada e a outra será doada ao município para ser usada na construção de casas populares. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o dinheiro arrecadado com o leilão será aplicado em projetos de preservação ambiental.

A operação contou ainda com o apoio da Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar Ambiental, Fundação Nacional do Índio (Funai).
Agencia Brasil / 09/04/2009