quinta-feira, 5 de março de 2009

Por que o Brasil está melhor preparado para enfrentar a crise econômica? - Why Brazil is better prepared to face the economic crisis?

Apesar de que a economia mundial se vê ameaçada por serios impactos negativos, o Brasil conta com uma serie de externalidades positivas respeito de outras economias emergentes.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (05/03), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em Brasília, que vê sinais de melhora, ainda que incipiente, do quadro econômico brasileiro após os resultados negativos do último trimestre. Segundo ele, o mercado de commodities está se estabilizando, após um cenário de alta volatilidade, com altas e baixa expressivas em 2008. Também apontou melhoria do índice Bovespa. “Após (atingir) o fundo do poço, a Bovespa voltou à casa dos 38 mil pontos”, disse o ministro durante apresentação sobre o novo ciclo de desenvolvimento e a crise mundial. Em novembro do ano passado o IBOVESPA chegou a pouco mais 29 mil pontos.

Veja a apresentação abaixo. Os indicadores que se encontram nos diversos círculos seriam, segundo o Ministro, os indicadores positivos da economia brasileira.

Começou em Brasília: Seminário Internacional sobre Desenvolvimento - AO VIVO

Seminário Internacional sobre Desenvolvimento. Assista ao vivo os debates

PROGRAMAÇÃO

Data: 05 e 06 de março de 2009.
Local: Brasília Alvorada Hotel (antigo Blue Tree) SHTN Trecho 1, Conj 1B, Bloco C - Brasília - DF
Transmissão ao vivo: NBR canal 13 (da Net Analógica) e NBR canal 5 (da Net Digital)
Transmissão on-line: Carta Maior http://www.cartamaior.com.br/ TV NBR

1º DIA - 05/03/2009
ABERTURA (09h00 às 10h00)
Ø Ministro José Múcio Monteiro - Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República

DISCURSO DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Ø Ø A Agenda de Desenvolvimento do CDES: Paulo Godoy - Conselheiro do CDES, Presidente da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (ABDIB)

NOVO PADRÃO DE DESENVOLVIMENTO: CRESCIMENTO, ESTABILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL (10h00 às 12h30)
Ø Coordenação: Ministro José Múcio Monteiro - Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República
Ø Palestrantes:
1. Ministra Dilma Rousseff – Ministra de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República
2. Ministro Paulo Bernardo – Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão
3. Ministro Guido Mantega – Ministro da Fazenda
4. Ministro Henrique Meirelles – Presidente do Banco Central

Intervalo - almoço (12h30 às 14h00)

Conferência
DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO (14h00 às 15h00)
Ø Maria da Conceição Tavares – Economista, foi Deputada Federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT-RJ)
Ø Relator: Germano Rigotto – Conselheiro do CDES, foi Deputado Federal e Governador do Estado do Rio Grande do Sul (PMDB-RS)

Mesas de Diálogo
O PAPEL DO ESTADO NO MUNDO PÓS-CRISE E OS DESAFIOS DO ESTADO BRASILEIRO (15h00 às 18h00)
· Debater o papel do Estado no contexto pós-crise e avaliar os desafios colocados para o Estado brasileiro para o planejamento e execução de políticas públicas em perspectivas de médio e longo prazo.
Ø Coordenação: Tânia Bacelar - Conselheira do CDES, Professora da Universidade Federal de Pernambuco
Ø Relator: Lincoln Fernandes - Conselheiro do CDES, Presidente do Conselho de Política Econômica e Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG)
Ø Palestrantes:
1. Luciano Coutinho – Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
2. Ignacy Sachs – Economista, referido como Ecossocioeconomista, dirige o Centro de Estudos sobre Brasil Contemporâneo na França
3. James Galbraith – Professor da The Lyndon B. Johnson School of Public Affairs, University of Texas
4. Jan Kregel - Consultor independente, foi Chefe da Área de Desenvolvimento e Análise de Políticas no Departamento de Economia e Assuntos Sociais da ONU
5. Márcio Pochmann – Presidente do Instituto de Pesquisa Econômica aplicada (IPEA)

O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO LATINOAMERICANA: POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO E OS EFEITOS DA CRISE FINANCEIRA INTERNACIONAL (18h30 às 20h30)
Ø Coordenação: José Carlos Bumlai - Conselheiro do CDES, Vice-presidente da ACRISSUL -Associação dos criadores do Mato grosso do Sul
Ø Relator: Sérgio Haddad - Conselheiro do CDES, Coordenador Geral da Ação Educativa e diretor presidente do Fundo Brasil de Direitos Humanos
Ø Palestrantes:
1. Jorge Beinstein – Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires, Argentina
3. Gerardo Caetano – Coordenador do Observatório Político (Udelar) e Observatório Acadêmico do Centro de Formação para a Integração Regional do Uruguai (CEFIR)
4. Marco Aurélio Garcia - Assessor Chefe da Assessoria Especial da Presidência da República, Brasil

A fusão de mente e máquina chegou - The fusion of mind and machine was


Os implantes tecnológicos já ajudam paralíticos e surdos. A possibilidade de que no futuro ampliem a capacidade cerebral reabre o debate éticoSe a história universal ou a mecânica quântica já cabem em um "pen drive", por que não podemos enfiar o pen drive diretamente em nosso cérebro? Assim poderíamos adquirir esses conhecimentos de forma instantânea. Com conexões diretas semelhantes, talvez pudéssemos nos enxertar uma espécie de Google na cabeça para buscar em nossa memória, ou ampliar nossa inteligência acoplando-a às modernas redes neurais e outros programas que aprendem com a experiência.

Esses casos concretos de interface mente-máquina ainda pertencem ao campo da ficção científica. Mas há outros que caminham entre nós e que já servem para examinar muitos dos problemas - técnicos e éticos - que previsivelmente decorrerão do futuro desenvolvimento dessas técnicas. Jens Clausen, do Instituto de Ética e História da Medicina da Universidade de Tübingen, Alemanha, analisa a questão na revista "Nature" e respondeu na semana passada às perguntas de El País.

"Discutir o acoplamento entre mente e máquina é tão velho quanto o filme 'Metropolis'", diz Clausen. "O novo é que a conexão de um cérebro humano com um computador através de microeletrodos implantáveis é hoje uma opção científica real."A forma mais difundida dessas interfaces diretas são os implantes de cóclea no ouvido interno, usados para ajudar as pessoas surdas. Um microfone capta os sons e os envia para um pequeno computador, que contém um sistema processador de fala. O sinal processado é enviado para um receptor na cóclea, no ouvido interno, que estimula diretamente os neurônios do nervo auditivo que se comunicam com o cérebro.

Se isso ainda não parece uma interface mente-máquina, começará a parecer em pouco tempo. "As pessoas que têm o nervo auditivo danificado não podem se beneficiar desse sistema", diz Clausen, "e já entraram em testes clínicos dispositivos semelhantes que, em vez da cóclea, são implantados diretamente nas áreas acusticamente relevantes do cérebro.

" No fundo, a diferença são alguns poucos centímetros.Outro caso são os integrantes de painéis de microeletrodos na retina dos cegos. Os sistemas que foram testados têm uma resolução muito parcial, mas mesmo assim bastam para que os pacientes evitem um galho de árvore quando andam pela rua, por exemplo, e também para distinguir entre um prato e um copo, ou para saber para onde estão se movendo os objetos à sua frente.


quarta-feira, 4 de março de 2009

O DIABO OS CRIA...........

Quem pariu Matheus que o embale......

A eleição do senador Fernando Collor (PTB-AL) para a presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado gerou mal-estar entre o PT e o PMDB na Casa. O líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), classificou de "aliança espúria" o acordo que levou Collor à presidência da Comissão.

Para ser eleito, Collor contou com a ajuda de Renan Calheiros (PMDB-AL).

A CHINA ESTÁ DE VOLTA.........我国是回.........

Brasil, totalmente dependente do mercado chinês agradece.

As ações da Vale se destacam em forte alta nesta quarta-feira, ampliando os ganhos da véspera, em meio a notícias e indicadores econômicos positivos vindos da China, principal mercado para o minério da companhia brasileira. Às 11h29, as ON da mineradora mostravam ganho de 6,40% e as ações PNA avançavam 6,09%, entre as maiores altas da Bolsa paulista.
Os papéis preferenciais da Bradespar, que tem participação no bloco de controle da Vale, acompanhavam o desempenho da mineradora e subiam 5,33%.

No mesmo horário, o Ibovespa ganhava 3,45%. De acordo com um analista que acompanha o setor, a expectativa de que a China venha a anunciar novas medidas de estímulo à economia, com a possível ampliação dos gastos previstos no pacote de atualmente US$ 585 bilhões, injetou ânimo nos investidores. "Além disso, há sinais de retomada da atividade no país, que é muito importante para os negócios da Vale", comentou. O dado mais recente que aponta para a possível recuperação da economia chinesa é o índice dos gerentes de compras (PMI, em inglês), divulgado hoje. O indicador da atividade nacional de manufatura subiu para 49 em Fevereiro, de 45,3 em Janeiro, de acordo com a Federação de Logística e Compras. "Essa notícia repercute desde cedo no mercado e está puxando as commodities metálicas", acrescentou.

Há pouco, o contrato de cobre com vencimento em maio exibia valorização de 4,21% na Comex eletrônica. Além disso, ainda influenciam os papéis da mineradora relatórios do Citigroup e do Goldman Sachs, divulgados ontem, acerca do desempenho da Vale. O Citigroup nomeou os ADRs da Vale e as ações da rival Rio Tinto como top pick entre as 5 grandes mineradoras globais, e manteve o preço-alvo do ADR da Vale em US$ 28,00, com recomendação de compra. O Goldman, por sua vez, manteve a recomendação de compra porém reduziu o preço-alvo em seis meses para os ADR ON da Vale de US$ 19 para US$ 18, e para os ADR PN da mineradora de US$ 17 para US$ 16.

Como a biotecnologia transformou à biodiversidade em um recurso estratégico? - How to become biodiversity biotechnology in a strategic resource?

Pode-se afirmar que a biotecnologia transformou a biodiversidade em um recurso estratégico? Alguns autores já discutem que essa é uma das novas tendências da biotecnologia: focar-se no material genético genéticos, da mesma forma como nas décadas passadas foi fundamental para o desenvolvimento das sementes e produtos transgênicos (SCHRAMM, 1996; ALBAGLI, 1998, p. 1; KLOPPENBURG, 1992, p. 39; RIFKIN, 1999, p. 19).

Praticamente não existe campo que a biotecnologia não possa permear ou reestruturar. Pode-se vislumbrar uma época que trará mudanças muito importantes e que acarretará não necessariamente uma transformação no modo de produção atual, mas uma reestruturação, ao menos, do sistema internacional do trabalho, situação em que os países do centro serão os que proverão os investimentos e as ferramentas tecnológicas. Entretanto serão os países periféricos a abastecer de matérias-primas de qualidade e de “germoplasmas” ou recursos genéticos (SULE, 2005).

Esse acervo ou material genético se encontra nos países que contam com abundante biodiversidade – os seres vivos e os ecossistemas onde habitam. Essa biodiversidade e seus componentes se encontram ameaçados pela crise ecológica e o abuso do qual tem sido vítima, pelas necessidades do hegemônico modo de produção capitalista. Nesse sentido, as empresas e institutos de pesquisa de biotecnologia procuram formar bancos de dados genéticos que contenham a informação de todos os genes existentes no planeta, quer dizer, da diversidade biológica.

Segundo Bartra (2001), o sustento da revolução biotecnológica é a informática, e o monopólio do “germoplasma” adota cada vez mais a forma de bases de dados. Os bancos de “germoplasma” e a informação sobre os códigos genéticos formam a base da inédita indústria da vida.

Dessa forma, os recursos naturais evoluem da qualidade do necessário ao estratégico, já que deixam de ser parte da dotação de recursos e matérias para se constituir em um acervo genético, que se forma com a apropriação e uso de novas técnicas, junto com um sistema de patentes.

Essa revalorização dos recursos como reservas bióticas ocorre ao se converter em fontes adicionais do desenvolvimento tecnológico, na medida em que proporcionam códigos de informação e possibilidades de criação múltiplas.

As técnicas adquiridas desde o final do século XX permitem o desenvolvimento e aplicação de novas opções para manipular a matéria viva mediante a engenharia genética. Não é por acaso que atualmente a produção biótica seja uma indústria em expansão que no sistema econômico do mercado está ocupando espaços crescentes, e que atualmente representa cerca de 45% da economia mundial (BARTRA, 2001).

Assim, a biotecnologia passou a desempenhar um papel decisivo, como mecanismo para o domínio da biodiversidade e de seu uso comercial. Por intermédio da pesquisa científica, a procura de espécies que contenham possível valor econômico é um desafio das principais empresas do segmento. Como já foi dito, grande parte dos investimentos das empresas de biotecnologia são voltados à realização de pesquisas que possam trazer como resultado algum composto que abra caminho a um novo remédio, a uma nova droga ou a um novo cosmético ou algum produto que prolongue a vida humana.

Dessa perspectiva, é principalmente como matéria-prima das biotecnologias avançadas que a biodiversidade assume hoje um caráter estratégico, valorizando nem tanto a vida em si, mas a informação genética nela contida. A biodiversidade investe-se assim de um duplo significado: como elemento essencial de suporte à vida e como reserva de valor futuro.
Gonzalo ENRÍQUEZ, 2008.

FMI: Crise está atingindo países pobres - Crisis is reaching poor countries

O diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, alertou que os países mais pobres do mundo estão começando a sentir o impacto da crise econômica global.

Strauss-Kahn descreveu o fenômeno, que teria se iniciado no início deste ano, como uma "terceira onda" da crise.

"Depois de atingir primeiramente as economias avançadas e depois as emergentes, uma terceira onda da crise financeira global está atingindo os países mais pobres e mais vulneráveis", disse ele em um comunicado divulgado na terça-feira. De acordo com o FMI, esses países sentirão o impacto da crise principalmente através de uma retração no comércio e em quedas no investimento estrangeiros e nas remessas de dinheiro enviadas pelos cidadãos que moram e trabalham fora de seus países de origem. O FMI indica que cerca de 20 países pobres estariam especialmente vulneráveis aos efeitos da crise, metade deles na África subsaariana.

Além disso, o FMI alerta que "o número de países vulneráveis pode dobrar se as condições de crescimento global e financiamento continuarem a piorar". Strauss-Kahn afirmou que os países pobres precisarão de cerca de US$ 25 bilhões (R$60 bi) em empréstimos de emergência neste ano e pediu que os países mais ricos não cortem a ajuda em doações. Segundo ele, a continuidade do fluxo de ajuda financeira pode prevenir o que chamou de uma "crise humanitária" nos países mais pobres.

BRASIL - PEDOFILIA – Abusos a crianças durante o Carnaval

O senador Magno Malta, do Estado do Parná (PR) vai solicitar que as secretarias de segurança do País façam levantamento sobre o número de crianças vítimas de abusos durante o Carnaval.

“ Tenho informações de que o quadro é assustador, e as crianças sofrem abusos, sejam eles sexuais ou agressão física’’ aponta.

Considera ainda que a festa carnavalesca sempre deixa um saldo ruim de violência, crimes e acidentes. E que os pobres seguem aliados, pois não têm acesso aos camarotes e abadas dos blocos.

À frente da CPI da pedofilia, Malta destaca que ainda nesta semana vai a Catanduva, interior de São Paulo, onde há denúncias de mais de 50 crianças pobres violentadas por pessoas influentes.

Consumismo - Mudando de hábitos de consumo....

Não apenas os americanos estão mudando de hábitos de consumo. A raíz da crise todo mundo está consumiendo menos ou deveria de, só que a prática consumista que nasceu na economia Americana se propagou como um vírus.......


Crime globalizado - Brasil, Bolívia, Paraguay e Portugal - globalized crime

As organizações criminosas brasileiras PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, e Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, aumentaram sua presença internacional, atuando em países como Bolívia, Paraguai e, "possivelmente", Portugal. A afirmação é do relatório anual do Departamento de Estado dos EUA que traça um painel da situação das drogas no mundo.
Segundo o texto, divulgado na sexta-feira (27), crescem também as ligações do PCC e do CV com traficantes colombianos e mexicanos. A renda da colaboração no exterior os ajudaria a comprar armas e a manter o controle de favelas em cidades como Rio e São Paulo. A conclusão vem a público num momento em que Portugal especula sobre a presença de dois supostos membros do PCC no país e a criação de uma facção local.

O relatório, que refere-se a 2008, é elaborado por ordem do Congresso dos EUA e foi feito ainda sob o governo do republicano George W. Bush. Autoridades brasileiras que investigam a internacionalização do PCC são céticas sobre a presença dos criminosos em Portugal.
O texto cita a imprensa portuguesa sobre o surgimento do que batizaram de "PCP (Primeiro Comando de Portugal)" --seria formado por imigrantes brasileiros e atuaria principalmente na Margem Sul do Tejo, na Grande Lisboa. Os jornais "Diário de Notícias" e "Correio da Manhã" citam fontes policiais para apontar a ligação de dois brasileiros ao "PCP".

Um seria Edivaldo Rodrigues, preso em 2008, acusado de ter matado um ourives em Setúbal, ao sul de Lisboa. O outro seria o foragido Moisés Teixeira da Silva, que segundo a Polícia Federal brasileira participou do furto de R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza, em 2005. Autoridades portuguesas não comentam a existência do "PCP" nem a ligação dos suspeitos.
No relatório da chancelaria norte-americana, Portugal é apontado como o porto de entrada para a Europa da cocaína traficada de países andinos via Brasil e Venezuela, com primeira escala em países do oeste da África.
Leia Reportagem completa: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u528750.shtml

Energia do futuro já nasceu com sua própria crise - ऊर्जा के भविष्य के अपने स्वयं के संकट से पैदा हुई थी

Índia redireciona biodiesel para o mercado interno

Produtores de biodiesel da Índia estão abandonando o status de "apenas para exportação" e se voltando para vendas locais, além de estarem cortando a produção e engavetando projetos de expansão devido a preocupações com perspectivas ruins para o mercado. As perspectivas para vendas externas e internas estão sendo arruinadas pelo colapso nos preços de diesel convencional, que agora estão mais baratos que o do biodiesel. "Atualmente não há apetite por parte dos investidores, teremos que esperar o mercado se estabilizar", afirmou C.S. Bhaskar, diretor-executivo da Natural BioEnergy, que teve que fechar sua fábrica no sul da Índia em outubro por não conseguir mais ter lucro nas exportações para a União Europeia.

A fábrica tinha capacidade anual de produção de 100 mil toneladas. "Teremos a opção de exportar sempre que o mercado se abrir", ponderou. "Os preços do biodiesel dependem do preço do diesel convencional. Se o petróleo subir acima de US$ 60 o barril, teremos novamente um mercado", disse Sanjiv Gupta, diretor gerente da Universal Biofuels. As informações são da Dow Jones. (Fonte: Estadão Online)

segunda-feira, 2 de março de 2009

CANADA, TORONTO - REPENSANDO A INDÚSTRIA EXTRATIVA - Rethinking Extractive Industry: Regulation, Dispossession and Emerging Claims



Professora da UFPA, Maria Amélia Enríquez, participa na Conferência Internacional sobre Mineração: Maria Amélia R da S Enríquez, Economics Department, University Federal of Pará (UFPA) & University of Amazonia (UNAMA), Brazil Curse or blessing? The sustainable development dilemma of the mining regions in Brazil

Acesse a programação completa aqui: http://www.yorku.ca/cerlac/ei-organizers.html

A HORA DA LEITURA - DE ISABEL ALLENDE: Do "O SEXO E EU"


De El sexo y yo

Mi vida sexual comenzó temprano, más o menos a los cinco años, en el kindergarten de las monjas ursulinas, en Santiago de Chile. Supongo que hasta entonces había permanecido en el limbo de la inocencia, pero no tengo recuerdos de aquella prístina edad anterior al sexo. Mi primera experiencia consistió en tragarme casualmente una pequeña muñeca de plástico. -Te crecerá adentro, te pondrás redonda y después te nacerá un bebé -me explicó mi mejor amiga, que acababa de tener un hermanito. ¡Un hijo! Era lo último que deseaba. Siguieron días terribles, me dio fiebre, perdí el apetito, vomitaba. Mi amiga confirmó que los síntomas, eran iguales a los de su mamá. Por fin una monja me obligó a confesar la verdad.
-Estoy embarazada -admití hipando.
Me vi cogida de un brazo y llevada por el aire hasta la oficina de la Madre Superiora. Así comenzó mi horror por las muñecas Y mi curiosidad por ese asunto misterioso cuyo solo nombre era impronunciable: sexo. Las niñas de mi generación carecíamos de instinto sexual, eso lo inventaron Master y Johnson mucho después. Sólo los varones padecían de ese mal que podía conducirlos al infierno y que hacía de ellos unos faunos en potencia durante todas sus vidas. Cuando una hacía alguna pregunta escabrosa, había dos tipos de respuesta, según la madre que nos tocara en suerte. La explicación tradicional era la cigüeña que venía de París y la moderna era sobre flores y abejas. Mi madre era moderna, pero la relación entre el polen y la muñeca en mi barriga me resultaba poco clara.

A los siete años me prepararon para la Primera Comunión. Antes de recibir la hostia había que confesarse. Me llevaron a la iglesia, me arrodillé detrás de una cortina de felpa negra y traté de recordar mi lista de pecados, pero se me olvidaron todos. En medio de la oscuridad y el olor a incienso escuché una voz con acento de Galicia.
-¿Te has tocado el cuerpo con las manos?
-Sí, padre.
¿A menudo, hija?
-Todos los días...
-¡Todos los días! ¡Esa es una ofensa gravísima a los ojos de Dios, la pureza es la mayor virtud de una niña, debes prometer que no lo harás más!

Prometí, claro, aunque no imaginaba cómo podría lavarme la cara o cepillarme los dientes sin tocarme el cuerpo con las manos. (Este traumático episodio me sirvió para "Eva Luna", treinta y tantos años más tarde. Una nunca sabe para qué se está entrenando).

Nací al sur del mundo, durante la Segunda Guerra Mundial en el seno de una familia emancipada e intelectual en algunos aspectos y casi paleolítica en otros. Me crié en el hogar de mis abuelos, una casa estrafalaria donde deambulaban los fantasmas invocados por mi abuela con su mesa de tres patas. Vivían allí dos tíos solteros, un poco excéntricos, como casi todos los miembros de mi familia. Uno de ellos había viajado a la India y le quedó el gusto por los asuntos de los fakires, andaba apenas cubierto por un taparrabos recitando los 999 nombres de Dios en sánscrito.

El otro era un personaje adorable, peinado como Carlos Gardel y amante apasionado de la lectura. (Ambos sirvieron de modelos -algo exagerados, lo admito- para Jaime y Nicolás en "La casa de los espíritus"). La casa estaba llena de libros, se amontonaban por todas partes, crecían como una flora indomable, se reproducían ante nuestros ojos. Nadie censuraba o guiaba mis lecturas y así leí al Marqués de Sade, pero creo que era un texto muy avanzado para mi edad, el autor daba por sabidas cosas que yo ignoraba por completo, me faltaban referencias elementales. El único hombre que había visto desnudo era mi tío, el fakir, sentado en el patio contemplando la luna y me sentí algo defraudada por ese pequeño apéndice que cabía holgadamente en mi estuche de lápices de colores. ¿Tanto alboroto por eso?

Brasil, Amazônia - Pagamentos por serviços ambientais na Amazônia - Payments for environmental services in Amazonia

O Ministério do Meio Ambiente lança no dia 3 de março livro sobre "Pagamentos por serviços ambientais - perspectivas para a Amazônia Legal". O evento será aberto pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, às 8h30, no auditório do edifício Marie Prendi Cruz, na 505 Norte, Lote 2, Bloco B. A iniciativa é do Departamento de Articulação de Ações da Amazônia - DAAM/Secex, com apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ).

Veja livro na integra aqui: http://www.amazonia.org.br/arquivos/302089.pdf

Na solenidade, serão realizadas apresentações e debates sobre a temática do livro com a presença dos autores Sven Wunder e Jan Boner. O gerente de projeto do MMA, Shigeo Shiki, do Departamento de Economia e Meio Ambiente (Dema), irá apresentar os principais pontos da proposta do MMA que embasou o substitutivo do deputado federal Jorge Khoury (DEM/BA), que institui a Política Nacional de Serviços Ambientais e cria o Programa Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais.

O substitutivo estabelece como serviços ambientais "as funções imprescindíveis exercidas pelos ecossistemas naturais, propiciadas pela atuação humana, para a manutenção, a recuperação ou a melhoria das condições ambientais adequadas à vida, incluindo a humana". Altera vários projetos de lei que dispõem sobre serviços ambientais, dentre os quais o de nº 792/2007, do deputado Anselmo de Jesus (PT/RO), e o de nº 1.190/2007, de autoria de Antonio Palocci (PT/SP).

O livro editado pelo MMA pretende ser mais uma contribuição para o debate do tema, oferecendo subsídios para a instituição e aprimoramento da Política Nacional de Serviços Ambientais. O evento de lançamento se destina aos segmentos sociais envolvidos nessa discussão incluindo parlamentares, assessores, técnicos, gestores, dirigentes de órgãos públicos da administração federal, órgãos estaduais de meio ambiente e representantes de organizações da sociedade civil.

Meio Ambiente - Indústria de eletrônicos altera o clima com novo gás poluente -



Esforço para tornar indústria de semicondutores mais amistosa ao meio ambiente pode resultar em sérias mudanças climáticas.

As emissões de um gás do efeito estufa, com capacidade 17 mil vezes superior ao dióxido de carbono em aquecer o planeta, estão pelo menos quatro vezes mais elevadas que o estimado. O trifluoreto de nitrogênio (NF3) é usado principalmente pela indústria de semicondutores para limpar as câmaras em que se são produzidos os chips de silício. No passado, a indústria estimava que a maior parte do gás era utilizada durante o processo de limpeza e somente cerca de 2% escapavam para o ar. Mas as primeiras medidas feitas dos níveis de NF3 na atmosfera, publicadas recentemente no Geophysical Research Letters, mostram que as emissões chegam a 16%.

Esses resultados podem não ter repercussões imediatas ─ atualmente, o NF3 contribui com 0,04% para o efeito do aquecimento global gerado pelo dióxido de carbono emitido por fontes como termelétricas à base de carvão e veículos.

Entretanto, à medida que aparelhos de TVs LCD se tornam mais comuns em todo o mundo e a emergente indústria de células solares fotovoltaicas se desenvolve, quantidade cada vez maiores desse gás são geradas, pois o NF3 é utilizado na limpeza dos dois produtos. A produção praticamente dobra a cada ano, observa Michael Prather, químico atmosférico da University of California, em Irvine, que previu, no começo deste ano, que as emissões provavelmente ultrapassariam a quantidade estimada pela indústria, de que somente 2% do gás são liberados para a atmosfera.

Apesar dos efeitos potenciais o gás não é controlado e não se exige das empresas de eletrônicos a manutenção de um histórico da quantidade utilizada ou emitida. “Ninguém realmente sabe quanto NF3 é utilizado, e não sabemos que quantidade está sendo produzida, nem se a taxa de emissão está correta,” argumenta Ray Weiss, geoquímico do Instituto Scripps de Oceanografia, da University of California, em San Diego, que conduz o novo trabalho.

Chamando o Tio Sam - da para acreditar? - Calling Uncle Sam - to believe in?


Thomas L. Friedman
Em Seul (Coreia do Sul)
Nos dias de hoje é muito útil vir à Ásia para ser lembrado da posição ocupada pelos Estados Unidos. Apesar de toda a conversa nos últimos anos a respeito do declínio inevitável dos Estados Unidos, os olhos não estão voltados neste momento para Tóquio, Pequim, Bruxelas ou Moscou - e tampouco para quaisquer dos pretendentes à coroa de peso pesado mundial.

Todos os olhos andam fixados em Washington, esperando que os norte-americanos tirem o mundo desta queda econômica em parafuso. Em nenhum momento nos últimos 50 anos nós nos sentimos mais fracos. E em momento algum nos últimos 50 anos o mundo nos considerou mais importantes do que agora.

Embora seja verdade que desde o fim da Guerra Fria os líderes e intelectuais globais reclamam com frequência de um mundo com um excesso de poder norte-americano, atualmente não se ouve muito essa reclamação, já que a maioria das pessoas reconhece que somente um Estados Unidos economicamente revitalizado tem o poder necessário para impedir que a economia mundial entre em uma depressão global. Sempre foi fácil reclamar de um mundo com excesso de poder norte-americano, contanto que não se tivesse que viver em um mundo com poder norte-americano insuficiente. E, neste momento, o perigo é esse: um mundo com insuficiente poder norte-americano.

O PAPÃO DA CURUZÚ O CEU POR LIMITE!!!


domingo, 1 de março de 2009

MOMENTO DA MÚSICA...........

APOIO ÀS PEQUENAS....

Acordo Apex-Brasil e Anprotec com apoios de R$ 6 milhões para as pequenas e microempresas de incubadoras e parques tecnológicos.

Objetivo é alavancar as exportações de empresas de incubadoras e parques tecnológicos, com o conceito de "incubadora de exportação" A Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) e a Apex-Brasil fecharam uma parceria que congrega recursos no valor de R$ 6 milhões para um período de dois anos.

O objetivo é apoiar as empresas de TICs que estão em incubadoras ou em Parques Tecnológicos de todo país. A meta do projeto é sair de exportações de US$ 100 mil em 2008 para US$ 1,4 milhão em 2009 e US$ 2,3 milhões em 2010. "É o primeiro passo para alavancar a capacidade de geração de negócios das micro e pequenas empresas com a troca de conhecimentos, investimentos, produtos e serviços, refletindo o conceito de uma 'Incubadora de Exportação'", comenta Alessandro Teixeira, presidente da Apex-Brasil.

Os mercados-alvo iniciais do projeto são Estados Unidos, México, França, Reino Unido, Alemanha, Portugal, Espanha e Colômbia. Além das ações de promoção comercial, como participação em feiras, missões empresariais, visitas de jornalistas especializados aos parques tecnológicos nacionais, o projeto apoiará o desenvolvimento da cultura exportador das empresas, por meio de um trabalho de diagnóstico, análise e consultoria que seguirá a metodologia EMM (Export Maturity Model) ou Modelo de Maturidade Exportadora. "A partir do momento em que as empresas passam a promover seus produtos, projetos ou serviços a novos mercados, aumentam as chances de novos negócios e parcerias na consolidação de seu crescimento, sucesso e sustentabilidade", avalia Mauricio Schneck, Assessor de Relações Internacionais da Anprotec.

Segundo dados da Anprotec, do universo de aproximadamente 6.300 empresas vinculadas às Incubadoras e Parques Tecnológicos brasileiros, cerca de 45% são de base tecnológica, representando aproximadamente 2.800 micro e pequenas empresas de TICs. Destas, 600 já atingiram um mínimo de atuação mercadológica e 250 encontram-se próximas à etapa de graduação ou graduadas por suas incubadoras. O projeto Apex-Brasil/Anprotec deve focar neste grupo que já se encontra próxima à graduação. "A bem-vinda parceria contribuirá para a construção da nova imagem do Brasil no exterior, um país que, além dos predicados naturais, é tecnologicamente vigoroso, empreendedor e inovador", conclui Guilherme Ary Plonski, presidente da Anprotec.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Anprotec

Para começar......

Uma pesquisa recém-concluída e inédita do Vox Populi cravou o piso da candidatura Dilma Rousseff em torno dos 30%. Esse total é a soma dos eleitores que votam no PT mais os que votam sem restrições em quem Lula indicar. Para crescer acima desses 30%, aí, sim, vão pesar a qualidade da campanha e a empatia da candidata, hoje com cerca de 14% das preferências. João Santana, marqueteiro de Lula e uma das cabeças por trás da modelagem da Dilma-candidata, tem dito no Planalto que o ideal é que sua subida nas pesquisas ocorra lentamente até o início do ano que vem. Se ela terminar o ano com uns 20%, estará de bom tamanho, segundo avalia.

FALA FHC - a oposição não tem discurso - novidade





Lula frequenta o gramado da política como palmeira solitária. Falta à oposição um discurso capaz de perfurar o escudo de superpopularidade que o reveste.

Em artigo veiculado neste domingo (1º), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como que desnuda o drama dos opositores de Lula.

FHC analisa os movimentos de Lula, reconhece o desnorteio da oposição e insinua que não será fácil erigir o discurso do contraponto. O presidente de honra do PSDB identifica um fenômeno novo: “O descolamento entre a política e a realidade das pessoas”.

Anota o obvio: “As oposições, além de articularem um discurso programático [...], deverão expressá-lo de forma a sensibilizar o eleitorado”.

Acha que, para se contrapor a Lula, já “não basta a crítica convencional e a discussão da política, tal como ela ocorre no Congresso, nos partidos e na mídia”.

Escreve que “é preciso buscar os temas da vida que interessem ao povo”. E expõe um dos dramas da oposição: a indefinição quanto ao candidato de 2010.

Sabe-se que FHC prefere José Serra a Aécio Neves. Mas, por razões obvias, ele evita explicitar sua predileção no artigo.

Limita-se a repisar a debilidade. Diz que “a comunicação emotiva [da plataforma oposicionista] requer ‘fulanizar’ a disputa”.

Por que? “Para atribuir ao candidato virtudes que despertem o entusiasmo e a crença” da platéia.

Na abertura do artigo, FHC ironiza Lula: “Andou na moda falar de decoupling para dizer, em simples português, descolamento entre a economia brasileira e a internacional...”

“...Os efeitos da crise em nossa economia fizeram o termo sair de moda. Foi substituído por expressão mais terna, marolinha”.

Para FHC, “o sistema financeiro central quebrou”. Mas, no Brasil, “o governo prefere passar em marcha batida sobre o que nos azucrina”.

Afirma que Lula “faz o decoupling à moda brasileira: descola a economia da política, precipita o debate eleitoral e, nele, vale o discurso vazio”.

Na sequência, faz uma analogia com a “campanha bolivariana pela reeleição perpétua, uma quase caricatura da política”.

“O significado da democracia se esboroou na ‘consulta popular’. Se o povo quer o bem-amado para sempre, pois que o tenha e, como disse nosso presidente Lula...”

“...Se a prática ainda não é boa para o Brasil é questão de tempo. Quando a cidadania amadurecer encontrará a fórmula de felicidade perpétua”.

FHC conta que assistiu pela TV, “por acasado”, ao último comício de Hugo Chávez. “Confesso, fascinei-me...”

“...Ele chegou, simpático como sempre, um pouco mais gordo que o habitual, vestindo camisa-de-meia vermelha, abraçando a toda gente, sorrindo...”

“...Foi direto ao ponto: ‘Hoje não falarei muito, vamos cantar!’. E entoou uma canção amorosa de melodia fácil, repetindo o refrão ‘amor, amor, amor...’

...Falou familiarmente com a plateia e finalizou: amor é votar sim no domingo! [...] Não pude deixar de reconhecer no estilo algo que nos é habitual: o modelo Chacrinha de animação de auditório. Funciona, e como!”

No dizer de FHC, o “descolamento entre a política e a realidade”, embora irracional, “liga o ator com a plateia e com a sociedade”.

FHC prossegue: “Há algo de encantatório no modo pelo qual a política do gesto sem palavras [...] funciona substituindo o discurso tradicional”.
Da Venezuela, FHC saltou para os EUA. Comparou a cerimônia de posse Barack Obama “como Imperador de todos os americanos [...]” a “uma grande cena romana”.

Mencionou o discurso feito por Obama na primeira visita dele ao Congresso. “O que foi dito sobre a crise econômica e sobre o futuro foi menos importante do que o reafirmar o ‘yes, we can’ [...]”

Acrescentou: “Mesmo que o castelo financeiro esteja desabando, a América vencerá, era a mensagem”.

Em vez do discurso à Chacrinha”, que atribuiu a CHávez, FHC anotou que, no caso de Obama, “o símile é outro:...”

“...A invocação do pastor, a reafirmação da fé, e não a troca simbólica de favores, do bacalhau, da bolsa família ou da canção de amor”.

De resto, FHC manifesta o receio de que o mesmo “possa vir a ocorrer no Brasil”. E reproduz a pergunta que embatuca a oposição: “Que discurso fazer?”

Identificou na entrevista de Jarbas Vasconcelos traços de um discurso “racional”, que expõe o “desmanche das instituições” e o “enlameamento cotidiano da política”.

Resolve? Acha que não. Bate no ouvido e volta. “É como nos computadores quando se envia um e-mail e surge o aviso: a caixa está cheia”.

O que fazer? A resposta de FHC revela mais dúvidas do que certezas: As legendas de oposição “precisam inventar uma maneira de comunicar a indignação e as críticas que toque na alma das pessoas. Este é o enigma da mensagem política”.

Como se vê, nem mesmo o luminar do tucanato, espécie de oráculo da oposição, sabe ao certo o que fazer para erigir um dicurso alternativo ao de Lula.

De concreto, apenas a convicção de que é preciso “fulanizar a disputa”, definindo o nome do adversário de Dilma Rousseff.

Alguém capaz de despertar o “entusiasmo” do bacalhau e a “crença” do pregador. Sem esses ingredientes, constata, “a caixa de entrada das mensagens da sociedade continuará a dar o sinal de estar cheia [...]”.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

BRASIL, PARÁ - Pedofilia - Conferência Nacional de Bispos mobiliza a sociedade contra impunidade -Pedophilia -

BRASIL, PARÁ - Pedofilia - Conferência Nacional de Bispos mobiliza a sociedade contra impunidade -Pedophilia - National Conference of Catholic Bishops to mobilize society against impunity

A Comissão de Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil Norte 2– Pará e Amapá, (CNBB-Norte2) vai fazer o que for possível para que crimes de violência sexual contra crianças e adolescentes no território paraense não fiquem sem respostas.
A idéia é mobilizar organizações nacionais e internacionais para que seja feita uma pressão popular e o poder público se sensibilize punindo os agressores.

As atenções estão voltadas, principalmente, para que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, instalada na Assembleia Legislativa do Estado, para apurar acusações contra o deputado estadual Luiz Afonso Sefer, responsabilize o parlamentar, suspeito de abusar sexualmente de uma criança de nove anos, atualmente entrando na fase da adolescência.
Segundo a coordenadora da Comissão de Justiça e Paz, irmã Henriqueta Cavalcante, uma reunião será realizada às 17h da próxima segunda-feira, na sede da CNBB-Norte2, para concluir a programação de uma série de manifestos que a organização pretende fazer, com o objetivo de mobilizar para que ninguém saia impune dos casos denunciados.

Irmã Henriqueta adiantou que enquanto a CPI da Pedofilia do Senado estiverem Belém, entre os dias 4 e 7, coletando depoimento de pessoas envolvidas no caso da pedofilia no Pará, organizações não-governamentais vão fazer vigília na Assembléia Legislativa.

Ela adiantou que estão previstas manifestações para chamar a atenção da sociedade paraense, para informar sobre as formas de violência sexual contra menores de 18 anos e como as pessoas podem contribuir para evitar a prática desse crime. (Belém/ PA – Diário do Pará)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Crescimento da economia mundial - os cenários pessimistas de dezembro são os otimista em fevereiro- scenarios of growth of world economy

A gráfica abaixo mostra os cenários do crescimento da economia mundial (2003-2009). Um cenário otimista de crescimento de aproximadamente 1,2% e um pessimista de crescimento negativo de -1.0%.

Hoje o cenário pessimista se torna o otimista e da passo a um cenário pessimista de crescimento negativo da economia mundial de mais ou menos -10% .
Dados UN/DESA. (bolinha, cenário positivo e quadrado, cenário negativo).

Amazônia - Implantada rede de Biocosméticos com investimentos iniciais de R$ 6,9 milhões - established network in biocosméticos

Em reunião realizada semana passada, na cidade de Belém (PA), representantes das Fundações de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), Pará (Fapespa), Maranhão (Fapema) e a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia de Tocantins oficializaram a criação da Rede Amazônica de Pesquisa em Desenvolvimento de Biocosméticos (RedeBio).

A implantação da Rede contou com o apio institucional do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE) instituição do MCT que, inicialmente financiou uma pesquisa para identificar as cadeias produtivas da biodiversidade mais consolidadas e as possibilidades de formação de uma rede de biocosméticos, a partir das cadeias selecionadas como as mais importantes.

Além dos diretores-presidentes das Faps e dos representantes de Tocantins, a reunião contou com a presença de diversos pesquisadores que juntos definiram o valor dos investimentos na RedeBio, como já está sendo chamada, para os próximos três anos: R$ 6,9 milhões, sendo: R$ 2,1 milhões de cada Fundação de Amparo à pesquisa (Amazonas, Pará e Maranhão) e R$ 600 mil da Secretaria de C&T de Tocantins.

Rede Amazônica de Pesquisa em Desenvolvimento de Biocosméticos (RedeBio) será desenvolvida em cima de quatro insumos básicos encontrados na região: andiroba, copaíba, castanha e babaçu

A idéia é que o aporte financeiro seja ampliado a partir da captação de recursos do Governo Federal e de entidades e instituições so setor privado. “A RedeBio vai proporcionar a realização de pesquisas voltadas para o desenvolvimento de produtos consolidando a cadeia produtiva de Biocosméticos”.

Além do valor a ser investido em pesquisas, foi decidido também que a rede será desenvolvida em cima de quatro insumos básicos encontrados na região (andiroba, copaíba, castanha e babaçu) com vistas a ampliar a grade de produtos elaborados a partir dessas matérias-primas.

Próximos passos
No próximo dia 20 de março acontece na cidade de São Luis (MA) uma nova reunião onde serão definidos os últimos ajustes no Termo de Referência e no Edital que tem previsão para ser lançado no dia 5 de maio próximo na cidade de Belém (PA) e ficará aberto por 60 dias à espera de propostas de pesquisadores e grupos de pesquisas que atuem na área.

Sena acredita que o lançamento da rede consolida mais um esforço das instituições de pesquisa da amazônia para o desenvolvimento de novas tecnologias e pesquisas a partir do potencial da biodiversidade.