segunda-feira, 2 de março de 2009

CANADA, TORONTO - REPENSANDO A INDÚSTRIA EXTRATIVA - Rethinking Extractive Industry: Regulation, Dispossession and Emerging Claims



Professora da UFPA, Maria Amélia Enríquez, participa na Conferência Internacional sobre Mineração: Maria Amélia R da S Enríquez, Economics Department, University Federal of Pará (UFPA) & University of Amazonia (UNAMA), Brazil Curse or blessing? The sustainable development dilemma of the mining regions in Brazil

Acesse a programação completa aqui: http://www.yorku.ca/cerlac/ei-organizers.html

A HORA DA LEITURA - DE ISABEL ALLENDE: Do "O SEXO E EU"


De El sexo y yo

Mi vida sexual comenzó temprano, más o menos a los cinco años, en el kindergarten de las monjas ursulinas, en Santiago de Chile. Supongo que hasta entonces había permanecido en el limbo de la inocencia, pero no tengo recuerdos de aquella prístina edad anterior al sexo. Mi primera experiencia consistió en tragarme casualmente una pequeña muñeca de plástico. -Te crecerá adentro, te pondrás redonda y después te nacerá un bebé -me explicó mi mejor amiga, que acababa de tener un hermanito. ¡Un hijo! Era lo último que deseaba. Siguieron días terribles, me dio fiebre, perdí el apetito, vomitaba. Mi amiga confirmó que los síntomas, eran iguales a los de su mamá. Por fin una monja me obligó a confesar la verdad.
-Estoy embarazada -admití hipando.
Me vi cogida de un brazo y llevada por el aire hasta la oficina de la Madre Superiora. Así comenzó mi horror por las muñecas Y mi curiosidad por ese asunto misterioso cuyo solo nombre era impronunciable: sexo. Las niñas de mi generación carecíamos de instinto sexual, eso lo inventaron Master y Johnson mucho después. Sólo los varones padecían de ese mal que podía conducirlos al infierno y que hacía de ellos unos faunos en potencia durante todas sus vidas. Cuando una hacía alguna pregunta escabrosa, había dos tipos de respuesta, según la madre que nos tocara en suerte. La explicación tradicional era la cigüeña que venía de París y la moderna era sobre flores y abejas. Mi madre era moderna, pero la relación entre el polen y la muñeca en mi barriga me resultaba poco clara.

A los siete años me prepararon para la Primera Comunión. Antes de recibir la hostia había que confesarse. Me llevaron a la iglesia, me arrodillé detrás de una cortina de felpa negra y traté de recordar mi lista de pecados, pero se me olvidaron todos. En medio de la oscuridad y el olor a incienso escuché una voz con acento de Galicia.
-¿Te has tocado el cuerpo con las manos?
-Sí, padre.
¿A menudo, hija?
-Todos los días...
-¡Todos los días! ¡Esa es una ofensa gravísima a los ojos de Dios, la pureza es la mayor virtud de una niña, debes prometer que no lo harás más!

Prometí, claro, aunque no imaginaba cómo podría lavarme la cara o cepillarme los dientes sin tocarme el cuerpo con las manos. (Este traumático episodio me sirvió para "Eva Luna", treinta y tantos años más tarde. Una nunca sabe para qué se está entrenando).

Nací al sur del mundo, durante la Segunda Guerra Mundial en el seno de una familia emancipada e intelectual en algunos aspectos y casi paleolítica en otros. Me crié en el hogar de mis abuelos, una casa estrafalaria donde deambulaban los fantasmas invocados por mi abuela con su mesa de tres patas. Vivían allí dos tíos solteros, un poco excéntricos, como casi todos los miembros de mi familia. Uno de ellos había viajado a la India y le quedó el gusto por los asuntos de los fakires, andaba apenas cubierto por un taparrabos recitando los 999 nombres de Dios en sánscrito.

El otro era un personaje adorable, peinado como Carlos Gardel y amante apasionado de la lectura. (Ambos sirvieron de modelos -algo exagerados, lo admito- para Jaime y Nicolás en "La casa de los espíritus"). La casa estaba llena de libros, se amontonaban por todas partes, crecían como una flora indomable, se reproducían ante nuestros ojos. Nadie censuraba o guiaba mis lecturas y así leí al Marqués de Sade, pero creo que era un texto muy avanzado para mi edad, el autor daba por sabidas cosas que yo ignoraba por completo, me faltaban referencias elementales. El único hombre que había visto desnudo era mi tío, el fakir, sentado en el patio contemplando la luna y me sentí algo defraudada por ese pequeño apéndice que cabía holgadamente en mi estuche de lápices de colores. ¿Tanto alboroto por eso?

Brasil, Amazônia - Pagamentos por serviços ambientais na Amazônia - Payments for environmental services in Amazonia

O Ministério do Meio Ambiente lança no dia 3 de março livro sobre "Pagamentos por serviços ambientais - perspectivas para a Amazônia Legal". O evento será aberto pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, às 8h30, no auditório do edifício Marie Prendi Cruz, na 505 Norte, Lote 2, Bloco B. A iniciativa é do Departamento de Articulação de Ações da Amazônia - DAAM/Secex, com apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ).

Veja livro na integra aqui: http://www.amazonia.org.br/arquivos/302089.pdf

Na solenidade, serão realizadas apresentações e debates sobre a temática do livro com a presença dos autores Sven Wunder e Jan Boner. O gerente de projeto do MMA, Shigeo Shiki, do Departamento de Economia e Meio Ambiente (Dema), irá apresentar os principais pontos da proposta do MMA que embasou o substitutivo do deputado federal Jorge Khoury (DEM/BA), que institui a Política Nacional de Serviços Ambientais e cria o Programa Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais.

O substitutivo estabelece como serviços ambientais "as funções imprescindíveis exercidas pelos ecossistemas naturais, propiciadas pela atuação humana, para a manutenção, a recuperação ou a melhoria das condições ambientais adequadas à vida, incluindo a humana". Altera vários projetos de lei que dispõem sobre serviços ambientais, dentre os quais o de nº 792/2007, do deputado Anselmo de Jesus (PT/RO), e o de nº 1.190/2007, de autoria de Antonio Palocci (PT/SP).

O livro editado pelo MMA pretende ser mais uma contribuição para o debate do tema, oferecendo subsídios para a instituição e aprimoramento da Política Nacional de Serviços Ambientais. O evento de lançamento se destina aos segmentos sociais envolvidos nessa discussão incluindo parlamentares, assessores, técnicos, gestores, dirigentes de órgãos públicos da administração federal, órgãos estaduais de meio ambiente e representantes de organizações da sociedade civil.

Meio Ambiente - Indústria de eletrônicos altera o clima com novo gás poluente -



Esforço para tornar indústria de semicondutores mais amistosa ao meio ambiente pode resultar em sérias mudanças climáticas.

As emissões de um gás do efeito estufa, com capacidade 17 mil vezes superior ao dióxido de carbono em aquecer o planeta, estão pelo menos quatro vezes mais elevadas que o estimado. O trifluoreto de nitrogênio (NF3) é usado principalmente pela indústria de semicondutores para limpar as câmaras em que se são produzidos os chips de silício. No passado, a indústria estimava que a maior parte do gás era utilizada durante o processo de limpeza e somente cerca de 2% escapavam para o ar. Mas as primeiras medidas feitas dos níveis de NF3 na atmosfera, publicadas recentemente no Geophysical Research Letters, mostram que as emissões chegam a 16%.

Esses resultados podem não ter repercussões imediatas ─ atualmente, o NF3 contribui com 0,04% para o efeito do aquecimento global gerado pelo dióxido de carbono emitido por fontes como termelétricas à base de carvão e veículos.

Entretanto, à medida que aparelhos de TVs LCD se tornam mais comuns em todo o mundo e a emergente indústria de células solares fotovoltaicas se desenvolve, quantidade cada vez maiores desse gás são geradas, pois o NF3 é utilizado na limpeza dos dois produtos. A produção praticamente dobra a cada ano, observa Michael Prather, químico atmosférico da University of California, em Irvine, que previu, no começo deste ano, que as emissões provavelmente ultrapassariam a quantidade estimada pela indústria, de que somente 2% do gás são liberados para a atmosfera.

Apesar dos efeitos potenciais o gás não é controlado e não se exige das empresas de eletrônicos a manutenção de um histórico da quantidade utilizada ou emitida. “Ninguém realmente sabe quanto NF3 é utilizado, e não sabemos que quantidade está sendo produzida, nem se a taxa de emissão está correta,” argumenta Ray Weiss, geoquímico do Instituto Scripps de Oceanografia, da University of California, em San Diego, que conduz o novo trabalho.

Chamando o Tio Sam - da para acreditar? - Calling Uncle Sam - to believe in?


Thomas L. Friedman
Em Seul (Coreia do Sul)
Nos dias de hoje é muito útil vir à Ásia para ser lembrado da posição ocupada pelos Estados Unidos. Apesar de toda a conversa nos últimos anos a respeito do declínio inevitável dos Estados Unidos, os olhos não estão voltados neste momento para Tóquio, Pequim, Bruxelas ou Moscou - e tampouco para quaisquer dos pretendentes à coroa de peso pesado mundial.

Todos os olhos andam fixados em Washington, esperando que os norte-americanos tirem o mundo desta queda econômica em parafuso. Em nenhum momento nos últimos 50 anos nós nos sentimos mais fracos. E em momento algum nos últimos 50 anos o mundo nos considerou mais importantes do que agora.

Embora seja verdade que desde o fim da Guerra Fria os líderes e intelectuais globais reclamam com frequência de um mundo com um excesso de poder norte-americano, atualmente não se ouve muito essa reclamação, já que a maioria das pessoas reconhece que somente um Estados Unidos economicamente revitalizado tem o poder necessário para impedir que a economia mundial entre em uma depressão global. Sempre foi fácil reclamar de um mundo com excesso de poder norte-americano, contanto que não se tivesse que viver em um mundo com poder norte-americano insuficiente. E, neste momento, o perigo é esse: um mundo com insuficiente poder norte-americano.

O PAPÃO DA CURUZÚ O CEU POR LIMITE!!!


domingo, 1 de março de 2009

MOMENTO DA MÚSICA...........

APOIO ÀS PEQUENAS....

Acordo Apex-Brasil e Anprotec com apoios de R$ 6 milhões para as pequenas e microempresas de incubadoras e parques tecnológicos.

Objetivo é alavancar as exportações de empresas de incubadoras e parques tecnológicos, com o conceito de "incubadora de exportação" A Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) e a Apex-Brasil fecharam uma parceria que congrega recursos no valor de R$ 6 milhões para um período de dois anos.

O objetivo é apoiar as empresas de TICs que estão em incubadoras ou em Parques Tecnológicos de todo país. A meta do projeto é sair de exportações de US$ 100 mil em 2008 para US$ 1,4 milhão em 2009 e US$ 2,3 milhões em 2010. "É o primeiro passo para alavancar a capacidade de geração de negócios das micro e pequenas empresas com a troca de conhecimentos, investimentos, produtos e serviços, refletindo o conceito de uma 'Incubadora de Exportação'", comenta Alessandro Teixeira, presidente da Apex-Brasil.

Os mercados-alvo iniciais do projeto são Estados Unidos, México, França, Reino Unido, Alemanha, Portugal, Espanha e Colômbia. Além das ações de promoção comercial, como participação em feiras, missões empresariais, visitas de jornalistas especializados aos parques tecnológicos nacionais, o projeto apoiará o desenvolvimento da cultura exportador das empresas, por meio de um trabalho de diagnóstico, análise e consultoria que seguirá a metodologia EMM (Export Maturity Model) ou Modelo de Maturidade Exportadora. "A partir do momento em que as empresas passam a promover seus produtos, projetos ou serviços a novos mercados, aumentam as chances de novos negócios e parcerias na consolidação de seu crescimento, sucesso e sustentabilidade", avalia Mauricio Schneck, Assessor de Relações Internacionais da Anprotec.

Segundo dados da Anprotec, do universo de aproximadamente 6.300 empresas vinculadas às Incubadoras e Parques Tecnológicos brasileiros, cerca de 45% são de base tecnológica, representando aproximadamente 2.800 micro e pequenas empresas de TICs. Destas, 600 já atingiram um mínimo de atuação mercadológica e 250 encontram-se próximas à etapa de graduação ou graduadas por suas incubadoras. O projeto Apex-Brasil/Anprotec deve focar neste grupo que já se encontra próxima à graduação. "A bem-vinda parceria contribuirá para a construção da nova imagem do Brasil no exterior, um país que, além dos predicados naturais, é tecnologicamente vigoroso, empreendedor e inovador", conclui Guilherme Ary Plonski, presidente da Anprotec.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Anprotec

Para começar......

Uma pesquisa recém-concluída e inédita do Vox Populi cravou o piso da candidatura Dilma Rousseff em torno dos 30%. Esse total é a soma dos eleitores que votam no PT mais os que votam sem restrições em quem Lula indicar. Para crescer acima desses 30%, aí, sim, vão pesar a qualidade da campanha e a empatia da candidata, hoje com cerca de 14% das preferências. João Santana, marqueteiro de Lula e uma das cabeças por trás da modelagem da Dilma-candidata, tem dito no Planalto que o ideal é que sua subida nas pesquisas ocorra lentamente até o início do ano que vem. Se ela terminar o ano com uns 20%, estará de bom tamanho, segundo avalia.

FALA FHC - a oposição não tem discurso - novidade





Lula frequenta o gramado da política como palmeira solitária. Falta à oposição um discurso capaz de perfurar o escudo de superpopularidade que o reveste.

Em artigo veiculado neste domingo (1º), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como que desnuda o drama dos opositores de Lula.

FHC analisa os movimentos de Lula, reconhece o desnorteio da oposição e insinua que não será fácil erigir o discurso do contraponto. O presidente de honra do PSDB identifica um fenômeno novo: “O descolamento entre a política e a realidade das pessoas”.

Anota o obvio: “As oposições, além de articularem um discurso programático [...], deverão expressá-lo de forma a sensibilizar o eleitorado”.

Acha que, para se contrapor a Lula, já “não basta a crítica convencional e a discussão da política, tal como ela ocorre no Congresso, nos partidos e na mídia”.

Escreve que “é preciso buscar os temas da vida que interessem ao povo”. E expõe um dos dramas da oposição: a indefinição quanto ao candidato de 2010.

Sabe-se que FHC prefere José Serra a Aécio Neves. Mas, por razões obvias, ele evita explicitar sua predileção no artigo.

Limita-se a repisar a debilidade. Diz que “a comunicação emotiva [da plataforma oposicionista] requer ‘fulanizar’ a disputa”.

Por que? “Para atribuir ao candidato virtudes que despertem o entusiasmo e a crença” da platéia.

Na abertura do artigo, FHC ironiza Lula: “Andou na moda falar de decoupling para dizer, em simples português, descolamento entre a economia brasileira e a internacional...”

“...Os efeitos da crise em nossa economia fizeram o termo sair de moda. Foi substituído por expressão mais terna, marolinha”.

Para FHC, “o sistema financeiro central quebrou”. Mas, no Brasil, “o governo prefere passar em marcha batida sobre o que nos azucrina”.

Afirma que Lula “faz o decoupling à moda brasileira: descola a economia da política, precipita o debate eleitoral e, nele, vale o discurso vazio”.

Na sequência, faz uma analogia com a “campanha bolivariana pela reeleição perpétua, uma quase caricatura da política”.

“O significado da democracia se esboroou na ‘consulta popular’. Se o povo quer o bem-amado para sempre, pois que o tenha e, como disse nosso presidente Lula...”

“...Se a prática ainda não é boa para o Brasil é questão de tempo. Quando a cidadania amadurecer encontrará a fórmula de felicidade perpétua”.

FHC conta que assistiu pela TV, “por acasado”, ao último comício de Hugo Chávez. “Confesso, fascinei-me...”

“...Ele chegou, simpático como sempre, um pouco mais gordo que o habitual, vestindo camisa-de-meia vermelha, abraçando a toda gente, sorrindo...”

“...Foi direto ao ponto: ‘Hoje não falarei muito, vamos cantar!’. E entoou uma canção amorosa de melodia fácil, repetindo o refrão ‘amor, amor, amor...’

...Falou familiarmente com a plateia e finalizou: amor é votar sim no domingo! [...] Não pude deixar de reconhecer no estilo algo que nos é habitual: o modelo Chacrinha de animação de auditório. Funciona, e como!”

No dizer de FHC, o “descolamento entre a política e a realidade”, embora irracional, “liga o ator com a plateia e com a sociedade”.

FHC prossegue: “Há algo de encantatório no modo pelo qual a política do gesto sem palavras [...] funciona substituindo o discurso tradicional”.
Da Venezuela, FHC saltou para os EUA. Comparou a cerimônia de posse Barack Obama “como Imperador de todos os americanos [...]” a “uma grande cena romana”.

Mencionou o discurso feito por Obama na primeira visita dele ao Congresso. “O que foi dito sobre a crise econômica e sobre o futuro foi menos importante do que o reafirmar o ‘yes, we can’ [...]”

Acrescentou: “Mesmo que o castelo financeiro esteja desabando, a América vencerá, era a mensagem”.

Em vez do discurso à Chacrinha”, que atribuiu a CHávez, FHC anotou que, no caso de Obama, “o símile é outro:...”

“...A invocação do pastor, a reafirmação da fé, e não a troca simbólica de favores, do bacalhau, da bolsa família ou da canção de amor”.

De resto, FHC manifesta o receio de que o mesmo “possa vir a ocorrer no Brasil”. E reproduz a pergunta que embatuca a oposição: “Que discurso fazer?”

Identificou na entrevista de Jarbas Vasconcelos traços de um discurso “racional”, que expõe o “desmanche das instituições” e o “enlameamento cotidiano da política”.

Resolve? Acha que não. Bate no ouvido e volta. “É como nos computadores quando se envia um e-mail e surge o aviso: a caixa está cheia”.

O que fazer? A resposta de FHC revela mais dúvidas do que certezas: As legendas de oposição “precisam inventar uma maneira de comunicar a indignação e as críticas que toque na alma das pessoas. Este é o enigma da mensagem política”.

Como se vê, nem mesmo o luminar do tucanato, espécie de oráculo da oposição, sabe ao certo o que fazer para erigir um dicurso alternativo ao de Lula.

De concreto, apenas a convicção de que é preciso “fulanizar a disputa”, definindo o nome do adversário de Dilma Rousseff.

Alguém capaz de despertar o “entusiasmo” do bacalhau e a “crença” do pregador. Sem esses ingredientes, constata, “a caixa de entrada das mensagens da sociedade continuará a dar o sinal de estar cheia [...]”.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

BRASIL, PARÁ - Pedofilia - Conferência Nacional de Bispos mobiliza a sociedade contra impunidade -Pedophilia -

BRASIL, PARÁ - Pedofilia - Conferência Nacional de Bispos mobiliza a sociedade contra impunidade -Pedophilia - National Conference of Catholic Bishops to mobilize society against impunity

A Comissão de Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil Norte 2– Pará e Amapá, (CNBB-Norte2) vai fazer o que for possível para que crimes de violência sexual contra crianças e adolescentes no território paraense não fiquem sem respostas.
A idéia é mobilizar organizações nacionais e internacionais para que seja feita uma pressão popular e o poder público se sensibilize punindo os agressores.

As atenções estão voltadas, principalmente, para que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, instalada na Assembleia Legislativa do Estado, para apurar acusações contra o deputado estadual Luiz Afonso Sefer, responsabilize o parlamentar, suspeito de abusar sexualmente de uma criança de nove anos, atualmente entrando na fase da adolescência.
Segundo a coordenadora da Comissão de Justiça e Paz, irmã Henriqueta Cavalcante, uma reunião será realizada às 17h da próxima segunda-feira, na sede da CNBB-Norte2, para concluir a programação de uma série de manifestos que a organização pretende fazer, com o objetivo de mobilizar para que ninguém saia impune dos casos denunciados.

Irmã Henriqueta adiantou que enquanto a CPI da Pedofilia do Senado estiverem Belém, entre os dias 4 e 7, coletando depoimento de pessoas envolvidas no caso da pedofilia no Pará, organizações não-governamentais vão fazer vigília na Assembléia Legislativa.

Ela adiantou que estão previstas manifestações para chamar a atenção da sociedade paraense, para informar sobre as formas de violência sexual contra menores de 18 anos e como as pessoas podem contribuir para evitar a prática desse crime. (Belém/ PA – Diário do Pará)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Crescimento da economia mundial - os cenários pessimistas de dezembro são os otimista em fevereiro- scenarios of growth of world economy

A gráfica abaixo mostra os cenários do crescimento da economia mundial (2003-2009). Um cenário otimista de crescimento de aproximadamente 1,2% e um pessimista de crescimento negativo de -1.0%.

Hoje o cenário pessimista se torna o otimista e da passo a um cenário pessimista de crescimento negativo da economia mundial de mais ou menos -10% .
Dados UN/DESA. (bolinha, cenário positivo e quadrado, cenário negativo).

Amazônia - Implantada rede de Biocosméticos com investimentos iniciais de R$ 6,9 milhões - established network in biocosméticos

Em reunião realizada semana passada, na cidade de Belém (PA), representantes das Fundações de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), Pará (Fapespa), Maranhão (Fapema) e a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia de Tocantins oficializaram a criação da Rede Amazônica de Pesquisa em Desenvolvimento de Biocosméticos (RedeBio).

A implantação da Rede contou com o apio institucional do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE) instituição do MCT que, inicialmente financiou uma pesquisa para identificar as cadeias produtivas da biodiversidade mais consolidadas e as possibilidades de formação de uma rede de biocosméticos, a partir das cadeias selecionadas como as mais importantes.

Além dos diretores-presidentes das Faps e dos representantes de Tocantins, a reunião contou com a presença de diversos pesquisadores que juntos definiram o valor dos investimentos na RedeBio, como já está sendo chamada, para os próximos três anos: R$ 6,9 milhões, sendo: R$ 2,1 milhões de cada Fundação de Amparo à pesquisa (Amazonas, Pará e Maranhão) e R$ 600 mil da Secretaria de C&T de Tocantins.

Rede Amazônica de Pesquisa em Desenvolvimento de Biocosméticos (RedeBio) será desenvolvida em cima de quatro insumos básicos encontrados na região: andiroba, copaíba, castanha e babaçu

A idéia é que o aporte financeiro seja ampliado a partir da captação de recursos do Governo Federal e de entidades e instituições so setor privado. “A RedeBio vai proporcionar a realização de pesquisas voltadas para o desenvolvimento de produtos consolidando a cadeia produtiva de Biocosméticos”.

Além do valor a ser investido em pesquisas, foi decidido também que a rede será desenvolvida em cima de quatro insumos básicos encontrados na região (andiroba, copaíba, castanha e babaçu) com vistas a ampliar a grade de produtos elaborados a partir dessas matérias-primas.

Próximos passos
No próximo dia 20 de março acontece na cidade de São Luis (MA) uma nova reunião onde serão definidos os últimos ajustes no Termo de Referência e no Edital que tem previsão para ser lançado no dia 5 de maio próximo na cidade de Belém (PA) e ficará aberto por 60 dias à espera de propostas de pesquisadores e grupos de pesquisas que atuem na área.

Sena acredita que o lançamento da rede consolida mais um esforço das instituições de pesquisa da amazônia para o desenvolvimento de novas tecnologias e pesquisas a partir do potencial da biodiversidade.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Opportunities that are too good to miss Oportunidades que não se podem perder

Segundo Nicholas Stern, professor sênior de Economia e Governo na London School of Economics, estamos perante duas crises mundiais, uma económica e outra planetária (as mudanças climáticas). Não podemos dar ao luxo de escolher ou focar as ações em apenas uma. Podemos agir de forma eficaz e simultaneamente em ambas as frentes. Os governos podem, ao longo dos próximos meses, realizar investimentos públicos, tanto por estimular a recuperação económica e por lançar as bases para o crescimento sustentável centrado em baixa emissão de carbono. Estas são as grandes oportunidades de crescimento nos próximos dois ou três décadas. Eles são muito boas oportunidades para não ser aproveitadas. São os chamados investimentos verdes, a econmia verde.
Veja na figura abaixo como evoluiram os investimentos que estimulam a chamada economia verde. Stern sugere o limite de 20% de estúmulos fiscais para as economias que aproveitem em investimentos verdes. São propostas uma série de ações para aproveitar as possibilidades que a prórpia crise econômica e a crise global de mudança climática apresentam (redução de uso energético em edifícios públicos, carros, novos combistíveis, diminuição nas emissões de carbono, energia renovável, redução do desmatamento, etc). Clique na figura para melhor leitura.


Brasil, Pará - Pedofilia - Vamos arrancá-los de onde estão - Pedofilia - Wir reißen sie aus, wo sie sind


BRASÍLIA - A CPI da Pedofilia no Senado vai investigar os casos de abuso sexual relatados por crianças na cidade de Catanduva, interior paulista. Nesta quinta-feira, 19, o presidente da comissão, senador Magno Malta (PR-ES), avisou que os acusados de envolvimento nos crimes que chocaram o País serão chamados para depor no Congresso. "Nós vamos arrancá-los de onde vocês estiverem", disse, indignado. "Quarenta e sete crianças foram abusadas e prenderam o borracheiro da cidade. As crianças que sofrem abuso relataram que o lugar era bonito, que tinha piscina, hidromassagem..."
O presidente da CPI da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES), informou que, logo após o Carnaval, a comissão visitará localidades no interior do Pará, Amazonas e São Paulo para investigar denúncias.Em Marajó (PA), relatou, crianças estariam fazendo sexo em embarcações, com a anuência dos pais, em troca de dinheiro. Em Coari (AM), o prefeito está sendo acusado de abusar sexualmente de uma menina de 12 anos. E em Catanduva (SP), crianças de uma escola seriam vítimas de uma rede de pedofilia.

Governadora do Pará assina decretos e medidas para reduzir os impactos da crise internacional


No dia 19, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, assinou as ordens de serviço que garantem o início das obras de reestruturação e ampliação da infra-estrutura dos distritos industriais de Ananindeua e de Marabá.

Os projetos contemplam, além de obras de recuperação do sistema viário e de iluminação pública, a construção de centros de convivência que vão proporcionar atendimento médico, odontológico, de lazer e alimentação para os funcionários dos distritos.

O governo estadual investirá R$ 6,9 milhões na reestruturação do DI de Ananindeua. As obras, executadas pela empresa Terraplena, serão concluídas em 180 dias. A verba será aplicada na revitalização da área, que inclui a pavimentação de aproximadamente dez quilômetros de vias, construção de ciclovia, faixa de pedestre, quadra para esportes e um centro de convivência, que será destinado para o atendimento dos operários do DI. Hoje, Ananindeua possui 42 empresas em funcionamento.

A reestruturação do DI de Marabá contará com R$ 11,9 milhões e deve ser concluída em outubro deste ano. O plano de execução está a cargo da Construção Agricultura Mecanizada S/A (Construamec). A área total do empreendimento, na primeira fase, é de 1,7 mil hectares, e na segunda fase, 1,1 mil hectares.

De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará (Sedect), o distrito vai gerar novos empregos, ampliando a produção de ferro no município, estimada em 3,3 milhões de toneladas. A cidade de Marabá tem hoje 23 empreendimentos em atuação.

O Poder Executivo deverá investir um total de R$ 32 milhões na reestruturação dos distritos industriais de Marabá, Ananindeua e Icoaraci. O governo estadual também vai implantar os distritos industriais de Santarém e Barcarena. O secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará, Maurílio Monteiro, destaca que o objetivo é a integração dos distritos, por meio de hidrovias, que também vão fazer parte dos projetos de infra-estrutura do governo estadual. "Trabalhamos para que o Estado cresça muito e de modo articulado", disse. Os distritos atuam integrados a outras ações governamentais nas áreas da infra-estrutura viária, como a construção das eclusas de Tucuruí e da hidrovia do Tocantins, e estarão interligados por fibra óptica, por meio do Programa Navega Pará, uma rede pública de comunicação implementada pelo governo do Estado a partir da fibra óptica contida nos cabos de transmissão de energia da Eletronorte.

Os distritos também deverão se beneficiar de facilidades de transporte intermodal (terrestre a aquático, via rios Tocantins, Guamá, Maguari e outros) e se integrarão aos três parques de ciência e tecnologia que o governo constrói no Estado, como forma de dar suporte tecnológico ao desenvolvimento de novos produtos e à competitividade do Pará.

Fundação de Pesquisa do Pará (Fapespa) publica resultado de edital do Programa de Difusão Tecnológica às MPEs

No último dia 20, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa) divulgou, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect) em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae/PA) o resultado do Edital Programa de Difusão Tecnológica às Micro e Pequenas Empresas (MPE). Ao todo, foram selecionados oito projetos que estão disponíveis aqui: http://www.fapespa.pa.gov.br/?q=node/664.

O edital tem como objetivo incentivar projetos voltados à utilização racional dos recursos naturais vinculados aos setores produtivos prioritários para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas no Pará. Informações sobre as ações da Fapespa podem ser obtidas no site http://www.fapespa.pa.gov.br/.

Brasil - USA - Mais um caso que abala relações entre duas nações - More a case that shakes relations between two nations




Foto da criança com o pai antes de sair dos Estados Unidos e em um vídeo criado para dar a conhecer a situação.
Depois do conhecido caso da brasileira que, segundo tinha-se noticiado na imprensa internacional, foi agredida e violentada por membros do partido neo-nazi da suíça, agora saiu a luz pública mais um caso que foi a parar aos tribunais do Brasil e dos Estados Unidos.
O caso foi também para o site de relacionamento FACEBOOK, onde tem um destaque permanente.
O que chama a atenção que os dois governos e a imprensa, se preocuparam pela situação da criança "legalmente sequestrada". Quando centos de crianças brasileiras são sequestradas, levadas para outros países, para serem vendidas a traficantes internacionais de órgaõs ou simplesmente para introduzi-lhas na prostituição, a imprensa e menos a polícia da muito pouco destaque aos casos que abalam a centos de famílias. Que esta situação sirva de alerta para que os governos adoptem políticas mais fortes e rígidas que acabem com este genocídio silencioso contra as crianças.

Veja detalhes do caso aqui:

Batalha legal por uma criança abala laços entre duas nações

Quando a mulher de David Goldman, Bruna, e seu filho de quatro anos, Sean, embarcaram em um avião no Aeroporto Internacional de Newark Liberty em junho de 2004, David Goldman planejava unir-se a eles uma semana depois, no Rio de Janeiro. Vários dias depois, Bruna Goldman ligou e disse que queria o divórcio.

Ela estava no Brasil, seu país natal, assim como o menino, segundo ela.Com o telefonema, a família de Goldman entrou em um caso notório de sequestro internacional e custódia que continua em tribunais americanos e brasileiros e agora chegou ao seu mais alto nível no governo Obama.

Desde que o menino entrou naquele avião, David Goldman só viu seu filho, hoje com 8 anos, uma vez em um rápido encontro no Rio neste mês. E nunca mais viu sua mulher, que morreu de complicações do parto da filha de seu segundo marido, o advogado que a representou contra David Goldman.

O caso tornou-se um ponto delicado no relacionamento entre os Estados Unidos e o Brasil e pode estar na agenda da secretária de Estado Hillary Rodham Clinton quando reunir-se com Celson Amorim, ministro de relações exteriores do Brasil, preparar o encontro marcado para o próximo mês entre o presidente Barack Obama e o presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva, dizem antigos e atuais membros do Departamento de Estado.

O centro do problema diplomático está na forma como Brasil lidou com o caso, previsto por um tratado internacional que trata de sequestro de crianças. "Se esta fosse uma disputa sobre a recuperação de um artefato ou de um documento da história dos EUA, então seria infeliz, mas aceitável permitir que anos se passassem enquanto o caso fosse julgado em cortes locais. Mas se você está lidando com uma criança que foi privada do contato com o pai por quatro anos e meio, o tempo é o inimigo", disse Bernard W. Aronson, ex-subsecretário de Estado para assuntos interamericanos que vem aconselhando Goldman.
Leias reportagem completa aqui: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/02/26/ult574u9188.jhtm

Brasil, Amazônia-O meganegócio dos fármacos com insumos da biodiversidade- The meganegócio of drugs with inputs of biodiversity-生物多様性の入力と薬のmeganegocio

O mercado dos medicamentos que utilizam como insumos produtos da biodiversidade, na virada do milênio, representava US$ 600 bilhões e era liderado pelos Estados Unidos, com 30% do mercado, além de Reino Unido, França e Alemanha, que juntos representam 18%; Japão, Austrália e Taiwan com 16% e, México e Canadá com 6%.

Em 2010, estima-se que esse mercado poderá atingir cerca de US$ 1,5 trilhão e que o mercado mundial de medicamentos movimente anualmente US$ 320 bilhões. Também se estima que 30% dos remédios comercializados são direta e indiretamente de origem vegetal e 10% de origem animal, mineral e de microorganismos. Em todos os medicamentos comercializados, inclusive os fitoterápicos que são consumidos por cerca de quatro bilhões de pessoas no mundo, são utilizadas aproximadamente 25.000 espécies de plantas.
O mercado mundial de produtos farmacêuticos apresenta um movimento anual de US$ 250 bilhões e o de cosméticos, US$ 120 bilhões, totalizando US$ 370 bilhões. Estima-se que o consumo de matérias-primas representa 10% desse valor. O mercado de agroquímicos, de US$ 25 bilhões, praticamente não se distingue dos produtos finais, o que elevaria o total de matérias-primas para aproximadamente US$ 62 bilhões. O mercado mundial de fitofarmacêuticos alcança US$ 16 bilhões/ano (6,4 % do mercado total).

Considerando-se, ainda, a expansão mundial que os mercados de produtos derivados de plantas (fitoterápicos, suplementos alimentares, cosméticos, repelentes de insetos, corantes, etc.) vêm conquistando, e que 25% dos fármacos empregados atualmente nos países industrializados advêm, direta ou indiretamente, de produtos naturais, se conclui que os países detentores de grande biodiversidade têm a oportunidade de entrar em mercados bilionários, como o mercado farmacêutico, que movimenta US$ 320 bilhões por ano, e o mercado de suplementos alimentares, que movimenta cerca de US$ 31 bilhões.
Entre 1990 e 1997, o uso de remédios à base de ervas cresceu 380% nos Estados Unidos, enquanto estudos realizados com a população alemã mostram que 70% das pessoas declaram recorrer à “medicina natural“ como primeira escolha no tratamento de doenças menos graves ou pequenas disfunções.
No Brasil, 20% da população é responsável por 63% do consumo dos medicamentos disponíveis, o restante encontra nos produtos de origem natural, especialmente nas plantas medicinais, a única fonte de recursos terapêuticos. Essa alternativa é utilizada tanto dentro de um contexto cultural, na medicina popular, quanto na forma de fitoterápicos.
Isso se deve à escassa inovação tecnológica em pesquisa e exploração de produtos naturais, que é uma das características marcantes de países em desenvolvimento. No Brasil, as inovações têm sido de baixa ou média intensidade, sendo que os fitoterápicos mais vendidos no mercado brasileiro são produzidos a partir de espécies estrangeiras. Por outro lado, grandes empresas sediadas em países industrializados, como Alemanha, França, Estados Unidos e Japão, vêm aplicando competências científicas e tecnológicas no desenvolvimento de produtos derivados de plantas medicinais oriundas dos países em desenvolvimento que são utilizadas de forma tradicional, e se consolidando como líderes nesse crescente e promissor mercado. Cabe destacar que, na maioria das vezes, não há uma partilha de benefícios com o país de origem da matéria-prima ou com as comunidades tradicionais que lhes indicaram as aplicações das plantas convertidas em um produto final.
O mercado brasileiro de medicamentos e cosméticos está avaliado em US$ 25 bilhões, com 25% dos produtos fabricados a partir de princípios ativos naturais. O mercado brasileiro ultrapassará a faixa de 50 bilhões de dólares com a participação mais intensiva dos produtos fabricados à base de princípios ativos naturais.
O mercado produtor e/ou distribuidor de plantas medicinais e afins na Amazônia está basicamente circunscrito a lojas de produtos naturais, ambulantes, feirantes, fabricantes de remédios caseiros, empresas familiares de empacotamento de plantas in natura e alguns laboratórios e/ou farmácias de manipulação de atuação localizada. Estima-se que 70% das plantas medicinais comercializadas na região são adquiridas de pequenos agricultores ou extratores. Os 30% restantes são comprados em laboratórios e lojas de produtos naturais. No mercado, o número de espécies aumenta anualmente, segundo informações de fregueses e viajantes.
Assim, percebe-se que os países detentores da biodiversidade, via de regra, não estão aptos para enfrentar os desafios de desenvolver esse ramo, tanto em magnitude dos capitais quanto em pesquisa tecnológica. No Brasil, é notória a fragilidade e o atual nível de capitalização das empresas para serem parceiras desse processo, especialmente as empresas amazônicas. Nesse sentido, o Brasil ainda precisa construir uma engenharia “político-financeira” para possibilitar a inserção da Amazônia nesse meganegócio.
G. ENRÍQUEZ, 2008.

PASSADO E PRESENTE A HISTORIA SE REPETE

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Demanda de madeira, soja e etanol elimina indígenas da América Latina - Demand for wood, soybeans and ethanol eliminates indigenous Latin America


Francisco Peregil
Em Madri
Eles sobreviveram à chegada de Colombo, às doenças da Europa, aos ditadores, à United Fruit Company e à febre da borracha. Mas as prospecções petrolíferas, as empresas madeireiras e as plantações de soja não só espantaram sua caça como a eles próprios: populações inteiras de nativos são obrigadas a viver cada vez mais longe de onde sempre estiveram.
Ainda restam na América Latina cerca de 500 povos indígenas (para eles, a palavra "tribos" soa pejorativa), com 43 milhões de membros que representam 7,6% da população do continente. Várias dezenas desses grupos nunca ouviram falar de Cristo, nem de Mozart, nem da penicilina, nem das Torres Gêmeas... A ONG Survival [Sobrevivência] calcula que existam 40 desses grupos com os quais ninguém fez contato no Brasil, cerca de 15 no Peru e um no Paraguai. É nessas comunidades de escassa ou nenhuma relação com o resto da sociedade que se podem apreciar de forma mais crua os estragos do consumismo disfarçado de progresso.
Para ajudar os indígenas em uma batalha em que eles têm toda a probabilidade de perder, pesquisadores como Almudena Hernando, arqueóloga da Universidade Complutense de Madri, conviveram na Amazônia brasileira com povos como os awás, também conhecidos como guajás.
"Quando os funcionários brasileiros da Fundação Nacional do Índio (Funai) detectam um awá perdido na selva, o transferem para uma área legalmente demarcada para os indígenas, onde ninguém pode entrar. Mas os madeireiros acabam entrando. Fazem um desmatamento muito seletivo, que não pode ser detectado por fotos aéreas, porque cortam as árvores mais velhas e deixam as jovens, que não têm valor de mercado. E atrás deles vêm um exército de agricultores sem terra, que também não têm nada para subsistir. A forma que temos no Ocidente de combater esses abusos é pedir certificados de origem da madeira que se compra.""No último verão", continua Hernando, "os madeireiros se aproximaram a apenas 3 quilômetros da área protegida. E quando chegar a temporada seca, em agosto, certamente se aproximarão cada vez mais.
Quando caçávamos junto com os awás, eles, que têm um ouvido muito apurado, paravam ao escutar as serras mecânicas. Elas espantam a caça, que é sua única forma de vida. Em 2006 a Funai levou para lá o exército e expulsou os madeireiros, mas no ano seguinte eles voltaram.""A teoria no Brasil é muito boa. A lei protege os grupos isolados, mas as invasões são constantes e não se faz nada para detê-las", indica Fiona Watson, diretora da ONG Survival.

MÉXICO - CIUDAD JUÁREZ - O NARCOTRÁFICO DOMINA A FRONTEIRA MEXICANA - drug trafficking dominates the Mexican border

Pablo Ordaz Na Cidade do México

O que diziam os cartazes era muito claro:
"Se o chefe de polícia de Ciudad Juárez não renunciar a seu cargo, mataremos um agente a cada 48 horas". Isso foi na quarta-feira. Na sexta apareceram os dois primeiros mortos, um guarda municipal de 25 anos - atingido por armas de grosso calibre na porta de sua casa - e um guarda penitenciário. Junto deles, vários cartazes que não deixavam margem para dúvidas. Eram os primeiros. Haveria mais.

Não foi preciso. Algumas horas depois, o responsável municipal pela segurança pública, um major aposentado chamado Roberto Orduña Cruz, se dobrou às ameaças do narcotráfico e se demitiu. Segundo afirmou em uma carta dirigida ao prefeito, fez isso para salvar a vida de seus agentes. O prefeito se apressou a nomear um substituto e a declarar solenemente: "O crime organizado pretende controlar a polícia, mas não vamos permitir isso". Talvez não tenha se lembrado nesse momento de que Orduña é o segundo chefe de polícia de Ciudad Juárez que deixa o cargo em menos de um ano por motivo idêntico: não ser do gosto dos bandidos.

Não é fácil ser policial no México, e muito menos em Ciudad Juárez. Os policiais honestos são mortos. Os corruptos também. Só este ano 19 agentes foram assassinados pelo narcotráfico na cidade de fronteira com os EUA, e nem mesmo depois do enterro se sabe se foram executados por ser escravos da lei ou de um bando rival. Quase todos levam para o túmulo a mesma suspeita que os acompanhou em vida. Na quarta-feira, enquanto apareciam as mensagens pedindo a demissão e tachando de corrupto o major Orduña, outro chefe policial da cidade foi assassinado, junto com seus dois guarda-costas, em uma avenida movimentada em plena luz do dia, da maneira tradicional. Um grupo de bandidos descarregou sobre eles mais de cem tiros que atravessaram os vidros e a carroceria do veículo oficial. Depois foram embora. Nem o exército nem a polícia federal - que patrulha a cidade dia e noite - sabem quem foram nem por que fizeram isso. Por ser honestos? Ou corruptos?
Leia na integra: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2009/02/24/ult581u3066.jhtm

A FRENTE PARLAMENTAR AMBIENTALISTA E O QUE DEVE E NÃO DEVE SER FEITO PARA A SUSTENTABILIDADE DA AMAZÔNIA

A Frente Parlamentar Ambientalista lançou, no mês de Novembro, um relatório com 75 recomendações para a implementação efetiva do Pacto Nacional pelo Desmatamento Zero na Amazônia. documento completo: http://www.greenpeace.org.
Proposto em 2007 por organizações não-governamentais ambientalistas, o documento é resultado de debates e sugestões apresentadas por integrantes da frente e por representantes dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, de governos estaduais da Amazônia, de ONGs ambientalistas, de universidades, de associações de produtores e de entidades empresariais.
Segundo o relator do documento, para conter a devastação da floresta, é preciso ir além dos instrumentos de repressão aos desmatadores ilegais. Os diferentes atores governamentais e sociais na Amazônia, inclusive produtores rurais e madeireiros, devem se mobilizar e ter acesso a condições que permitam o crescimento econômico da região sem derrubar novas árvores.
ERRADO! para alcançar o "crescimento econômico" tal como é entendido hoje, a destruição da floresta é o preço a se pagar. Daí que deva se promover um outro modelo para a sustentabilidade da Amazônia, que poucos na frente parlamentar discutem. Eles nem conhecem a Amazônia, como muito conhecem o bioma da catinga e do "Planalto", do resto só os aeroportos de Belém, Manaus, e quando não é época de chuvas, os de rio Branco ou Rondônia.
"Definimos como consenso, em primeiro lugar, o cadastramento e a regularização fundiária das propriedades da Amazônia, porque para qualquer política de pagamento de serviços ambientais ou de qualquer outro benefício é necessário que o governo conheça a verdadeira situação dessas propriedades rurais."Propostas Entre as principais propostas do documento, também está a necessidade de o governo federal apoiar financeiramente os estados amazônicos para que todos possam concluir seus zoneamentos ecológicos-econômicos (ZEE) até 2009, indicando onde e como se pode produzir na Amazônia.
O relatório também enfatiza a importância dos investimentos em pesquisa na região, principalmente para que se possa otimizar o uso da terra e utilizar áreas degradadas. De acordo com o texto, se a produtividade média da pecuária fosse aumentada em 50% em todo o País, seriam disponibilizados mais de 40 milhões de hectares para a agricultura sem necessidade de desmatar nenhum bioma. Hoje, a produção média brasileira é de 1,2 cabeça de gado por hectare e, na Amazônia, o índice é inferior a uma cabeça por hectare.
INVESTIR EM PESQUISA PARA AUMENTAR A PECUÁRIA? Aí sim que a floresta é desmatada mesmo!. O que deve ser realizado como política pública é investir na fronteira verde da Amazônia, já que as áreas degradadas não são passiveis de re-utilizar em pecuária, elas já foram utilizadas, já estão acabadas, podem sim ser reflorestadas.
Assessor jurídico do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e consultor da frente, André Lima, reconhece que algumas propostas são ambiciosas, mas acredita que todas são factíveis. "Há várias propostas avançadas, ousadas, mas que vêm de iniciativas que já estão acontecendo. Todas que foram colocadas são propostas viáveis. O que se necessita são recursos." O consultor citou como exemplo a proposta de aumentar o volume de recursos para manejo florestal madeireiro e não-madeireiro na região. "Se 85% da Amazônia é floresta hoje, é preciso dar economicidade a essa região. É importante fazer investimentos na atividade econômica florestal.
Diálogo com produtores e madeireiros?.
O documento propõe um diálogo com os produtores rurais que não conseguem atingir os 80% de reserva legal na Amazônia, como manda o Código Florestal Brasileiro (Lei 4.771/65). Uma das propostas é que se modifique de Dezembro de 1998 para Julho de 2006 a data limite para compensação das áreas que devem ser mantidas com vegetação nativa. A medida, segundo o relatório, permitiria a regularização de cerca de 15 milhões de hectares. As propostas da Frente Ambientalista serão encaminhadas ao governo federal e aos governadores da Amazônia. A expectativa é que o documento subsidie as discussões para a modernização da legislação florestal e finalização do Plano Nacional de Combate às Mudanças Climáticas.
Esse dialogo com produtores, proposto pelos consultores ambientalistas e assumido pela Frente Parlamentar, é como dialogar com bandido para decidir o futuro das vitimas.
Com quem primeiro se deve dialogar é com as comunidades que ainda permanecem cuidando a floresta e protegendo os recursos florestais. Investir no aproveitamento econômico da biodiversidade, quanto antes, já que, continuar financiando aos desmatadores para que não desmatem trará como consequência o aumento do desmatamento, por enquanto os consultores das ONGs escrevem soluções para a Amazônia, o desmatemento continua avançando e quando diminui não é pelas políticas públicas e sim pelas condições da economia mundial de resessão.
Um bom exemplo de uma política correta para contribuir com a sustentabilidade da amazônia e diminuir o desmatamento, é a iniciativa do Governo do Estado do Pará de implantar a REDE DE BIOCOSMÉTICOS DA AMAZÔNIA (REDEBIO) que tem como propóssito precissamente aproveitar comercialmente os produtos da biodiversidade e dar sustentabilidade à amazônia, incluindo a suas comunidades, empresas de cosméticos e instituições de pesquisa, que serão os atores principais desse processo.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

ACREDITE SE QUIZER - ATÉ O GOVERNO OBAMA APROVOU - Believe me if you want - until the government approved of Obama

Na semana passada, em meio ao turbilhão de acontecimentos que são vividos diariamente em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado aprovou em termos inequívocos o referendo realizado no domingo anterior na Venezuela.

"O referendo ocorreu dentro de um processo totalmente democrático... Foi um processo plenamente consistente com as práticas democráticas", declarou Gordon Duguid.Diante da insistência de alguns jornalistas sobre se a permanência indefinida de Chávez no poder poderia ser considerada de acordo com as práticas democráticas, o porta-voz disse que não tinha opinião a respeito, mas deu a impressão de não opor demasiada objeção.
"Nós, nos EUA, temos limites para os mandatos, mas essa é a nossa prática", declarou.A prioridade urgente de outros assuntos fez que essa declaração, que representa uma virada de 180 graus na política que os EUA mantinham até o momento em relação à Venezuela, fosse ignorada pela mídia americana. Mas não pelas autoridades venezuelanas, que se vangloriaram de seu enorme sucesso diplomático, nem por alguns colunistas conservadores, que a tomaram como exemplo dos desastres que nos dará a política externa de Obama.
Leia reportagem completa: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2009/02/24/ult581u3064.jhtm

TRÊS ÚLTIMOS DESEJOS........

Alexandre, o Grande, um dos maiores conquistadores da história da humanidade, quando à beira da morte, convocou seus generais e relatou seus três últimos desejos:

1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2 - Que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados: prata, ouro e pedras preciosas;

3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.Um de seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões.Alexandre explicou:

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles não têm o poder de cura perante a morte;

2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3 -Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Alexandre, o Grande, filho do imperador Fellipe II da Macedônia, nasceu em 20 de julho de 356 a.C. na Babilônia.

Durante sua infância teve como professor o filósofo grego Aristóteles. Sempre apresentou vocação para governar e, aos 2o anos, após a perda do pai, assassinado, assumiu o trono onde ampliou seu domínio através de conquistas e acordos.

Alexandre morreu na Babilônia, a 13 de junho de 323 a.C. com a idade de 32 anos. O império que com tanto esforço edificou e que produziu a união do Oriente e do Ocidente, começou, então, a desmoronar.

Poupar ou gastar, essa é a questão - Save or spend, this is the question - 保存するかを過ごす、これは問題:日本からの教訓である

A lição do Japão: quando os consumidores não gastam. quem está certo? O apelo ao mercado interno.

Hiroko Tabuchi Em Tóquio
Enquanto os americanos preocupados com a recessão estão se adaptando a uma nova frugalidade, o Japão oferece um vislumbre de como o hábito de economizar pode tomar conta de uma sociedade de consumo, surtindo um efeito desastroso.

O mal-estar econômico que afligiu o Japão dos anos 90 até o começo dos 2000 trouxe redução de salários e queda no preço das ações, transformando em sovinas os consumidores que gastavam à revelia e fazendo deles um peso morto na economia do Japão.

Hoje, anos depois da recuperação, mesmo os lares japoneses mais abastados usam a água do banho para lavar roupas, uma forma comum de economizar nas contas domésticas. As vendas de uísque, bebida preferida dos moradores endinheirados de Tóquio durante a bonança dos anos 80, caíram para um quinto do seu ápice. E o país está perdendo o interesse em carros; as vendas caíram pela metade desde 1990.
Leia mais em: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/02/22/ult574u9178.jhtm

DINHEIRO PARA IDIOTAS - money for idiots - l'argent pour des idiots - Geld für Idioten


Nosso sistema moral e econômico é baseado na responsabilidade individual. É baseado na ideia de que as pessoas têm de arcar com as consequências de suas decisões. Isso as torna mais cuidadosas ao tomar decisões. E isso significa que a sociedade tende à justiça - na medida do possível, as pessoas recebem aquilo que merecem.
Nos últimos meses, discutimos muito tudo isso. Os governos de Bush e Obama estão recompensando a leviandade e a irresponsabilidade. A ajuda financeira presenteia os banqueiros que assumiram riscos insanos. A ajuda à indústria automobilística subsidia companhias e sindicatos que há algumas décadas tomaram decisões que levaram o setor ao chão.
O pacote de estímulo oferece dezenas de bilhões de dólares para Estados que esbanjaram dinheiro durante os anos de prosperidade. O plano imobiliário de Obama obrigará as pessoas que compraram casas modestas a pagarem pelos empréstimos de outras que compraram casas que não podiam pagar. Quase certamente obrigará as pessoas que foram honestas em seus formulários de empréstimo a pagar pelas que foram desonestas.
Essas injustiças estão alimentando a revolta em todo o país, vigorosamente expressa por Rick Santelli na CNBC na manhã de quinta-feira (dia 19). "O governo está promovendo o mau comportamento",Santelli gritava enquanto operadores de mercado de Chicago o aplaudiam. "O presidente... deveria criar um site? para as pessoas votarem... para saber se elas querem pagar os empréstimos dos falidos".
Bem, em alguns casos, talvez até queiramos. Isto é porque, essencialmente, o negócio do governo não é o Juízo Final, certificando-se de que todos cumpram penitência por seus pecados. Em épocas como esta, o negócio do governo é principalmente estabilizar o sistema econômico como um todo.
Deixe-me explicar de outra forma: os psicólogos têm um ditado que fala que quando um casal chega para fazer terapia, há três pacientes na sala - o marido, a mulher e o próprio casamento. O casamento é a história viva de todas as coisas que aconteceram entre marido e mulher. Uma vez que os padrões são determinados, o próprio casamento começa a dar forma ao comportamento dos indivíduos. Apesar de existir espaço entre eles, o casamento tem uma influência própria.

Da mesma forma, uma economia tem uma cultura econômica. A partir de bilhões de decisões individuais, surge uma paisagem econômica comum, que molda e influencia as decisões de todos.Nesse momento, a paisagem econômica parece aquele filme sobre a ponte de Tacoma Narrows que você deve ter assistido na aula de ciências. Ela começou a balançar um pouco com o vento e as oscilações foram aumentando até que a coisa toda parecia estar viva e o piso ficou parecendo a superfície de um líquido.

Leia mais no: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/02/23/ult574u9172.jhtm
David Brooks
Colunista do The New York Times